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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Fichamento de Estudo de Caso Beatriz Neves Èrica Monike Erika Ramiro Rodrigo Marques Rosimere Nunes Trabalho da Disciplina: Fundamentos de Matemática Financeira e Estatística Aplicada Professor: Andre Brown Rio de Janeiro 2018 TÍTULO: Fundamentos de Matemática Financeira e Estatística Aplicada CASO: Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital. REFERÊNCIA: TIMOTHY LUEHRMAN; JOEL HEILPRIN. Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital. Harvard Business School, 1998 TEXTO: O caso da empresa Blaine Kitchenware Inc., baseia-se em uma análise da estrutura de capital. Empresa de médio porte, criada em 1927 produz ia produtos eletrodomésticos pequenos, usados principalmente em cozinhas residenciais. Havia pouco menos de 10% do mercado, mas apresentava um crescimento gradativo durante os anos que se passavam. Com os preços baixos que os mercados praticavam e a grande força da concorrência de importados baratos decidiu incluir em seu portfólio eletrodomésticos com mais tecnologia e estilo mais elegante, com a intenção de concorrer em faixas de preços mais altas e tendo como alvo consumidores da classe alta. As vendas atingiam um pico sazonal de acordo com datas comemorativas como natal, dia das mães e no verão. A Blaine era uma empresa de capital aberto, conservadora, a maioria de suas ações pertencia a familiares de fundadores. Era proprietária e operava em a pequena fábrica em Minnesota que produzia peças de ferros para alguns de seus utensílios para cozinha, mas sua produção era terceirizada como boa parte do setor das empresas. Foi necessário pegar empréstimos duas vezes e logo foi quitado. Seu maior uso de caixa era para pagamento de dividendos aos acionistas e compromissos de aquisições, seu balanço patrimonial era muitíssimo forte, livre de dividas e muita liquidez. O índice payout das ações preocupava seu principal gestor, Victor Dubinski, bisneto de um dos fundadores, engenheiro, foi eleito pelo conselho de administração em 1988 e tornou-se CEO em 1992. Dubinski resolveu reavaliar a política financeira já que a liquidez não era o problema pensava em recompra de ações para aumentar a alavancagem da empresa. Só seria possível após uma análise da estrutura de capital, estrutura societária, política de dividendos e planos de aquisição. Aplicou uma estratégia com foco no aumento da oferta de produtos através da aquisição de pequenos fabricantes independentes e linhas de utensílios de cozinha de grandes fabricantes, feitas com o caixa ou ações da empresa. A política de recompra de ações por um lado daria mais flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, os membros da família manteriam suas ações como antes e mexeria no payout. Por outro lado essa recompra trazia uma preocupação com relação a endividamento, descontinuidade de aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa. LOCAL: Biblioteca Universidade Estácio de Sá
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