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Caso Concreto Aula 5

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Faculdade Estácio de Sá. 
Curso: Direito. 
2° Período 
Noturno. 
Aluna: Adriano Carneiro dos Santos. 
RA: 20130738985-6 
Matéria: Sociologia Jurídica e Judiciária. 
Professora: Gislaine. 
 
Caso Concreto 05. 
 
Caso 1. 
Um dos grandes males do Poder Judiciário é serem os Ministros dos Tribunais 
Superiores indicados e escolhidos pelo Presidente da República (...) em caráter 
político, isto é, por pressão da politicagem que, sabe-se, normalmente só atende aos 
seus interesses, movidos pelo vício da gula em regra antiética da maior parte das 
caudas interesseiras(...). 
http://www.criticaforense.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=191 
a) As mesmas críticas relativas ao sistema de escolha dos magistrados que 
compõem a Corte suprema do país (STF), também pode ser percebida na 
escolha dos magistrados de 1ª instância? 
 RESPOSTA: Não, pois os magistrados de 1ª instância são concursados. 
 
b) Analise de forma crítica o sistema de seleção dos Magistrados das referidas 
instâncias em nosso País. 
 RESPOSTA: Magistrados de 1ª instâncias são aprovados mediante 
concurso público de provas e títulos, enquanto os Magistrados de 2ª instância 
são escolhidos conforme o artigo 94, caput, § Único da CF/88. 
 
Caso 2. 
 A Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco condenou à prisão e 
exonerou o juiz de direito Luiz Eduardo de Souza Neto, da Comarca de Araripina, 
interior de Pernambuco, por estelionato. O magistrado concedia liminares fraudulentas 
em ações cautelares de substituição de garantia de bens móveis e imóveis por títulos 
pobres, tendo causado grande prejuízo ao Banco do Brasil S/A, que figurava como 
parte nos processos. 
Com base no noticiado, analise de forma crítica a função social das garantias da 
Magistratura, mencionando o significado de cada uma delas. 
RESPOSTA: A nossa Constituição prevê expressamente as garantias de 
vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios dos magistrados. 
 Vitaliciedade significa que o magistrado, depois de transcorrido o período 
de dois anos desde sua assunção ao cargo com o correspondente exercício, 
somente o perderá em decorrência de sentença judicial transitada em julgado, 
em processo adequado onde lhe seja assegurado o direito de ampla defesa e de 
contraditório. A vitaliciedade não se confunde com a estabilidade comum do 
servidor público. A estabilidade do funcionário público, diferentemente da do 
juiz, é no serviço, e não no cargo. 
 Inamovibilidade consiste em não poder o magistrado ser removido de sua 
sede de atividade para outra sem o seu prévio consentimento, salvo em 
decorrência de incontestável interesse público, mediante voto de dois terços do 
tribunal, e de igual modo assegurada ampla defesa. Tal garantia abrange, 
inclusive, a possibilidade de recusar promoção na carreira, quando referida 
benesse camuflar uma manobra contra o juiz. Ou seja, uma vez titular do 
respectivo cargo, o juiz somente poderá ser removido ou promovido por 
iniciativa própria, nunca ex officio de qualquer outra autoridade. 
 Irredutibilidade de subsídios é a terceira garantia que a Constituição 
oferece ao magistrado. Com efeito, a mera hipótese de o magistrado sofrer 
redução em seu salário em decorrência de algum ato judicial implicaria em 
motivo de inibição no exercício de sua magistratura. Dessa forma, garante-se ao 
juiz o livre exercício de suas atribuições, sem ser alvo de pressões alheias.

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