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Fisioterapia Aplicada a Pediatria 20170824T163530Z 001

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Fisioterapia Aplicada a Pediatria/Quebra de Padroes.pdf
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1 
Aula Prática 
Manuseios 
 
 
Fisioterapia Aplicada a Pediatria 
Manuseio Correto 
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2 
Manuseio Incorreto 
Manuseio Correto 
06/11/2012 
3 
Manuseio Correto 
Manuseio Correto 
06/11/2012 
4 
Manuseio Incorreto Manuseio Correto 
Manuseio Incorreto 
06/11/2012 
5 
Manuseio Correto 
Manuseio Incorreto Manuseio Correto 
06/11/2012 
6 
Manuseio Incorreto 
Manuseio Correto Manuseios Corretos 
06/11/2012 
7 
Manuseios Corretos 
Manuseios Corretos Manuseios Corretos 
06/11/2012 
8 
Manuseio Correto 
Carregar Incorreto Carregar Correto 
06/11/2012 
9 
Carregar Incorreto Carregar Correto 
Carregar Incorreto – Criança pesada 
Carregar Correto – Criança 
pesada 
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10 
Carregar Correto Carregar Incorreto – Tônus baixo 
Carregar Correto – Tônus baixo Carregar Correto 
06/11/2012 
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Carregador de bebês Wilkinet Disposição do quarto - ???? 
Comprometimento do lado Esquerdo 
Comprometimento do lado Esquerdo 
Disposição do quarto - ???? Disposição do quarto - ???? 
Comprometimento do lado Esquerdo 
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12 
Dormir – Crianças Espásticas Dormir – Crianças Hipotônicas 
Dormir –Crianças Com 
Espasticidade Severa 
Fisioterapia Aplicada a Pediatria/Manuseios.pdf
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Fisioterapia Aplicada em Pediatria 
Postura e Movimento Normal 
 
O movimento normal requer sempre uma postura 
inicial adequada e este movimento ocorre numa 
seqüência determinada com pequenas variações. 
 
Postura e movimento primitivo 
 
É definido como aquele que pertence a 
estágios muito precoces do desenvolvimento 
normal de crianças que vão do nascimento 
aos 3 ou 4 meses de idade. 
 
 Postura e movimento anormal ou patológico 
 
O movimento anormal pode ser definido 
como aquele não visto em nenhum estágio 
do desenvolvimento de um bebê normal. 
Posicionamento das mãos 
Não existem pontos-chave específicos 
Movimentos constantes das mãos: feedback 
desorganizado (a criança tem que sentir, saber para 
onde vão as mãos) 
 
 Pressão 
De moderada a profunda 
Deve ser previsível 
 
 Propriocepção 
Tomada de peso e transferência 
 
 
Velocidade do movimento 
Lento: inibitório/calmante 
Veloz: excitatório 
 
Ritmo do movimento 
Movimentos previsíveis repetitivos promovem 
organização 
 
Corpo do terapeuta 
Coordenação com movimentos da criança 
Ajustes posturais 
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É o processo em que as mãos e o corpo do 
terapeuta promovem alinhamento e direção 
do movimento do paciente. 
 
São técnicas usadas para ajudar o paciente 
a se mover com menor esforço possível. 
 
Ela requer do terapeuta, um bom 
conhecimento de movimento normal e do 
desenvolvimento sensório-motor normal. 
 
O aprendizado ocorre através da sensação – 
receptores na pele e grandes articulações. 
 Controle 
cervical 
 Extensão de 
tronco 
 Rolamento em 
bloco 
 Rolamento 
dissociado 
 Sentar (long 
sitting, side 
sitting) 
 Arrasta 
 4 apoios 
 Engatinha 
 Ajoelhado 
 Semi-
ajoelhado 
 De pé 
 Marcha 
Lateral 
 Marcha para 
frente 
São pontos através dos quais se podem 
influenciar o tônus e a postura do corpo 
ou segmento corporal 
 
Através deles realizamos os manuseios 
para ajudar a criança a conseguir 
movimentos normais. 
 
Pontos-chaves 
Cabeça, pescoço e a coluna 
Cinturas escapular e pélvica 
Cabeça 
 Extensão (facilita a extensão do corpo) 
 
Flexão (inibe espasticidade extensora e 
facilita o controle da cabeça) 
 
 Lateralização (em casos de hemiplegia, 
facilita a extensão do lado acometido) 
 Membros superiores 
 Rotação Interna (inibe extensão e facilita flexão) 
Rotação Externa (inibe flexão e facilita extensão) 
Abdução horizontal (inibe espasticidade extensora 
dos flexores do pescoço e músculos peitorais) 
Elevação combinada (inibe espasticidade flexora) 
Extensão em diagonal (inibe espasticidade flexora e 
facilita abdução horizontal) 
Abdução do polegar com antebraço em supinação 
(inibe a pronação e flexão do punho e mão) 
 Dissociação de cinturas (facilita o rolamento) 
Membros inferiores 
Flexão do quadril (facilita abdução, rotação lateral e 
DF) 
 
Rotação lateral com extensão (facilita abdução e DF) 
 
DF dos 3º e 4º dedos (inibe espasticidade em 
extensão) 
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Quando a criança está sob nossas mãos, 
devemos ter a sensibilidade para 
percebermos as variadas mudanças de 
tônus muscular sob nossas mãos. 
 
Devemos usar nossas mãos efetivamente 
e economicamente. 
 
Além dos pontos-chaves, a ênfase é na 
simetria. 
Bebê normal: 
 O controle da cabeça é a base para todos os 
movimentos e atividades. 
 Qualquer que seja o movimento, a posição da cabeça 
é ajustada, mantendo-a firme na linha média do corpo. 
 
 Bebê com alteração: 
 O controle da cabeça está atrasado e inadequado. 
 Os padrões anormais do corpo provêm da cabeça, do 
pescoço e da coluna. 
Bebê com alteração: 
 
Em razão da presença de tônus postural anormal, 
seus movimentos são iniciados de uma postura 
assimétrica, instável, que perturba o alinhamento da 
cabeça, do pescoço e do tronco, resultando em 
distribuição do peso irregular. 
 
Reações posturais automáticas, tais como equilíbrio, 
podem ser ausentes, retardadas ou exageradas. 
 
 
Objetivo: 
cessar qualquer atividade indesejada e estabelecer 
tônus postural mais normal, 
facilitar reações posturais mais normais e 
movimentos voluntários guiados, levando à 
participação ativa da própria criança. 
 
 
 O manuseio de uma criança nesses “pontos- chaves” 
será baseado na avaliação do tônus postural, padrões 
posturais e de movimento e habilidades funcionais em 
relação à idade. 
Hipertonia 
Inibir as reações anormais a partir dos “pontos-
chaves”, ajudando a criança a ajustar as mudanças na 
postura. 
Facilitar os padrões de movimento mais normais e 
reações posturais automáticas. 
 
 Hipotonia 
Estabilizaremos os pontos-chaves, dando à criança 
um ponto de estabilidade (fixação), permitindo que 
ela mantenha sua postura contra a gravidade e 
organize, gradue e melhore a qualidade de seus 
movimentos 
 Conhecer as razões das dificuldades da criança p/ 
mover-se e como elas variam 
 Verificar como seus padrões de postura e de mov. 
Anormais afetam todo o corpo e quais técnicas de 
manuseios podem minimizar ou mudar essas 
reações 
 Ser sensível às mudanças no tônus 
 Permitir à criança que pratique qualquer habilidade 
nova adquirida 
 Lembrar-se de que habilidades físicas, de 
comunicação e intelectuais não podem ser 
consideradas isoladamente. 
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Neuromotor 
• Tratar dinamicamente a criança como um todo 
• Usar grandes amplitudes de movimento e 
aumentar a mobilidade geral 
• Trabalhar com estabilidade para o controle 
gradual nas tomadas de peso. 
• Guiar o movimento inicial para reduzir o esforço
inicial 
• Ajudar a criança a ter controle sobre seus 
movimentos 
• Utilizar a rotação de tronco para reduzir o tônus 
Estrutura/alinhamento/ amplitude 
• Trabalhar para simetria 
• Atividades para alongar e fortalecer músculos 
 
Tônus muscular 
• Usar o manuseio para inibir ou diminuir o tônus e 
simultaneamente facilitar o controle ativo 
• Usar técnicas de propriocepção com balanceio, 
vibração e tração para reduzir tônus 
 
Sensorial 
• Dar oportunidade à criança para fazer transições de 
movimento dentro de seu ambiente 
Neuromotor 
• Tratar a criança como um todo 
• Trabalhar atividades de jogos funcionais para 
desenvolver controle em rotação 
• Ênfase em melhorar controle de tronco para 
desenvolver reações posturais e aumentar a 
dissociação das diferentes partes do corpo 
• Acentuar as tomadas de peso lateral e diagonal e 
componentes de movimento nas transições 
funcionais 
 
Tônus muscular 
• Mesmo das quadriplegias 
 
Neuromotor 
• Tratar a criança como um todo: propriocepção e 
tátil, compressão, pressão profunda, 
aproximação articular 
• Ensinar a criança a se manter na linha média e 
graduar os movimentos fora dela, 
primeiramente em planos sem rotação e depois 
introduzindo rotação 
• Use fixações distais, apoiando numa mesa, 
segurando um objeto, etc, para ajudar na 
sustentação da atividade muscular 
• Usar posturas altas: sentada ou em pé. 
Tônus Muscular 
• Compressão , pressão profunda e manuseio firme 
• Dar estímulo proprioceptivo e tátil para ajudar o 
bebê a manter a atividade muscular e estabilidade 
postural 
 
Biomecânica/ Muscular/ Esqueleto 
• Desenvolver controle na linha média 
• Acrescentar a rotação depois de obter o controle na 
linha média 
• Melhorar o alinhamento biomecânico 
• Estabilidade da cintura escapular e pélvica 
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Sensorial 
• Graduar o input sensorial e observar os 
resultados 
• Não mudar mãos constantemente, manter uma 
pressão firme e profunda 
• Movimento inicialmente deverá ser fora dos 
seus padrões conhecidos de movimento. 
Neuromotor 
• Tratar a criança como um todo 
• Melhorar habilidades na linha média 
• Trabalhar para controle do lado mais envolvido. 
Ênfase para melhorar base de apoio e descarga 
de peso 
• Trabalhar com atividades de tomada de peso 
com o corpo sobre os membros para melhorar 
controle proximal e função distal. 
• Há risco de desenvolver escoliose secundária 
aos movimentos assimétricos 
 
Sensorial 
• Trabalhar estímulos proprioceptivos e táteis 
variados 
 
 
O tratamento precisa ser realizado com 
bastante suporte emocional, para ajudar a 
criança a perder o medo de se movimentar. 
 
Saber esperar a criança responder ao input 
recebido, se adaptar e dar resposta 
 
Ajudar a criança a desenvolver sequência 
de movimento através da repetição 
 
Fazer atividades para aumentar a 
consciência corporal 
 Input de sustentação ajuda a criança a sentir a 
base de suporte e reduz a flutuação corporal. 
Pressão profunda ajuda a criança a definir a 
propriocepção corporal 
 
 Sustentar a compressão articular, através de 
tomada de peso na base de apoio 
 
 Trabalhar em superfícies móveis,ajuda a ampliar 
as reações de balanço 
 
 Movimentos em grandes arcos de movimento 
 
Fisioterapia Aplicada a Pediatria/Shantala.pdf
1 
Shantala 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFOU E 
PEDIU QUE 
O ENSINASSE 
PRÁTICA COMUM 
NO PAÍS 
MULHER 
 MASSAGEANDO 
SEU FILHO 
VIAGEM 
À íNDIA 
Fréderick 
 Leboier 
SHANTALA 
Aspectos Importantes 
• Serve de estímulo 
• Observar o horário da alimentação 
• Ritmo lento: deslizamento, bracelete 
• Duração: em média 20 minutos 
• É evitada qdo: febre, resfriado, 
disenteria, infecções, doenças de pele 
que impeçam o toque, nas crises, com 
frio, fome ou dormindo 
Preparativos 
• Produto emoliente 
– Infantil e dermatologicamente testado 
– Não deve ser aplicado no rosto e nas mãos 
• Toalha para apoiar o bebê 
• Fralda para remover o excesso de óleo 
• Bebê despido 
• Quarto aquecido 
• Silêncio ou música suave 
• Posição confortável 
• Aquecer as mãos 
Benefícios 
• Protege contra infecções, reduzindo a 
qdade de cortisol 
• Ajuda na absorção alimentar 
• Elimina e evita a formação de gases 
• Desenvolve a coordenação motora 
• Elimina tensões 
• Facilita o sono 
tranqüilo 
 
2 
Técnica 
• Tocando o rosto (3 passos) 
– estimula a musculatura, preparando o bebê para 
expressar melhor seus sentimentos. 
– O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebê, 
por isso o toque tem que ser especialmente suave. 
• Relaxando o peito (2 passos) 
– ajudam a eliminar a tensão na caixa 
torácica e a ampliar a respiração. 
• Trabalhando braços/mãos e pernas/pés 
(3 passos) 
– fortalece os músculos e articulações 
– ativa a circulação e o SNC, preparando o 
bebê para engatinhar e andar 
3 
• Ativando a barriga (3 passos) 
– facilitam o funcionamento dos intestinos e a 
eliminação dos gases, trazendo alívio para 
as cólicas. 
– A direção da massagem é sempre do peito 
para baixo 
– nos movimentos circulares, o sentido é 
horário, acompanhando o caminho das fezes 
e gases no intestino 
• Tocando as costas (3 passos) 
– A massagem nas costas e na coluna traz equilíbrio, 
eixo e sentido de harmonia para o bebê. 
– Vire o bebê de costas (sobre suas pernas ou sobre 
o colchão à sua frente) posicionando o corpinho 
dele perpendicularmente ao seu tronco e com a 
cabeça virada para o seu lado esquerdo. 
• Exercícios Finais (3 passos) 
– Esses exercícios completam o relaxamento 
e podem ser feitos no final, antes ou 
independente da massagem. 
– São importantes para aliviar a tensão nas 
articulações. 
Banho 
Fisioterapia Aplicada a Pediatria/Desenvolvimento Motor.pdf
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1 
DESENVOLVIMENTO 
NEUROPSICOMOTOR 
Fisioterapia Aplicada a 
Pediatria 
Neonato - 0 a 10 dias 
• Flexão Fisiológica em supino e prono 
• Prono 
 Flexão do quadril 
 transferência de peso para frente sobre a face do 
bebê virada para a E ou D 
esimulação proprioceptiva 
 Capaz de levantar a cabeça (extensão contra 
gravidade) e virar lado oposto (rotação) 
A elevação da cabeça 
 desenvolvimento da extensão contra gravidade 
A transferência de peso 
 alonga flexores antes da flexão contra gravidade 
 
Neonato - 0 a 10 dias 
• Supino 
Demonstra flexão fisiológica das extremidades 
Ausência do controle da flexão do pescoço 
não mantém a cabeça na linha média – rodada p/ o 
lado mão a boca 
 Puxado para sentado a cabeça cai para trás 
• Sentado 
Ausência de controle de tronco (cifose) 
Às vezes consegue levantar a cabeça / desaba 
• De pé 
Marcha automática 
 
Primeiro mês 
• Posição dorsal (supino) 
Postura em flexão, cabeça fora da linha média, 
não possue flexão de cabeça contra a gravidade 
 
Primeiro mês anormal 
 
Primeiro mês 
• Posição ventral (prono) 
 Levanta a cabeça e roda (reflexos e espasticidade) 
 
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2 
Primeiro mês anormal 
 
Primeiro mês 
• Puxado para sentar 
 Cotovelos em flexão, 
cabeça cai 
 Braços em flexão 
 Cabeça pende para trás 
 Vertical – cabeça cai p/ 
diante e oscila de uma lado 
p/ outro
Primeiro mês anormal 
 
Primeiro mês 
• De pé 
 Se mantém erguida por alguns segundos 
Depois cai, fletindo os joelhos 
Primeiro mês anormal Primeiro mês 
Tônus muscular 
 Predomínio do tônus flexor 
 Resistência clara contra a extensão 
 As extremidades voltam, quando se larga 
Reações posturais 
 Escassa capacidade de colocar a cabeça no espaço 
Reações de equilíbrio 
 Ausentes – horizontal e vertical 
Simetria 
 Deficiente – cabeça voltada para um lado predileto 
Reflexos e Reações 
 Todos os reflexos e reações são fáceis de se produzirem nesta idade 
 RTCA 
 
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3 
Primeiro mês anormal Primeiro mês 
• Motricidade fina 
Objetos que se movem na linha visual são 
percebidos e fixados – pouco tempo 
Olhos acompanham junto com a cabeça 
Reage efeitos luminosos ou acústicos com 
enrugamento da testa, choro, reação de Moro, 
 atividade 
 
Segundo mês 
Posição dorsal 
Predomínio da flexão, porém já 
mostra sinais de extensão / 
bebê mais estendido 
Esperneia alternadamente 
Cabeça para o lado – predileto 
Braços formam um ângulo 
junto ao corpo e às vezes são 
levantados (não chegam na 
linha média) 
 
Segundo mês anormal 
Segundo mês 
 Posição ventral 
 Predomínio do tônus flexor, porém já mostra sinais de extensão 
 Quadril + estendido que no primeiro mês 
 Cabeça levanta-se por curtos intervalos, ainda oscilando cabeça 
não se mantém na linha média durante a extensão 
 Ombros retraídos 
Segundo mês anormal 
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4 
Segundo mês 
 Puxado para sentar 
 Cabeça começa a acompanhar (tenta ajudar c/ cabeça, mas não 
consegue 
 Vertical – cabeça cai e oscila 
 Tronco ainda instável 
 
Segundo mês anormal 
Segundo mês 
• De pé 
 Ergue-se por alguns segundos mais estável 
 Flete os joelhos suavemente 
 
• Tônus Muscular 
 Tônus flexor diminuiu 
 Já não existe grande resistência 
 Extremidade estendida quando largada volta à posição 
inicial 
 
Segundo mês anormal 
Segundo mês 
• Reações Posturais 
Cabeça coloca-se no espaço, ainda oscilante 
DV a cabeça é elevada pelo RPL 
• Reações de Equilíbrio 
Mais estável em DD e DV 
• Simetria 
Começa a ganhar simetria 
Pode ser visto assimetria – dominância cerebral, 
tônus postural, padrões tônicos posturais 
 
Segundo mês 
Reflexos e Reações 
Têm menor intensidade 
RTCA 
RTL 
RTCS 
Motricidade Fina 
Objetos que se movem são percebidos e fixados na linha 
visual 
Olhar alcança linha média 
Preensão 
Mãos predominantemente fechadas 
Frequente: mão inteira ou polegar na boca 
Reflexo de preensão palmar 
 
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5 
Segundo mês anormal Terceiro mês 
Posição dorsal 
 Caracterizado pelo começo da 
simetria e maior ganho de 
extensão 
 Vira-se para os lados 
 Atitudes assimétricas – 
influência do RTCA 
Mãos trazidas à linha média 
 Brinca com as mãos 
 Segura um chocalho e tenta 
trazé-lo à boca 
Não o larga – Reflexo de 
preensão palmar 
 
Terceiro mês anormal Terceiro mês 
• Posição Ventral 
Ganho de simetria 
Cabeça ergue até 45º 
Extensão da cabeça é acompanhada pela 
extensão do tronco superior (puppy baixo) 
 
Terceiro mês anormal Terceiro mês 
 Sentado 
 Já colabora p/ a mudança 
postural 
 Controle da cabeça ainda 
instável 
 cabeça já não cai 
descontrolada 
 Pernas já vão para frente – 
joelhos fletidos 
 Se inclinar a criança p/ o lado 
 cabeça já se coloca de novo 
no espaço 
 Posição ereta 
Maior estabilidade de tronco 
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6 
Terceiro mês anormal Terceiro mês 
• De pé 
 Se apóia por curto tempo, porém mais estável 
 Pernas mostram contração 
Melhor controle de cabeça 
• Tônus muscular 
 Tônus flexor já não predomina 
 Padrão Extensor 
 Ao exame passivo 
 tônus normal ou flácido 
 extremidades passivamente estendidas já não se voltam 
 
Terceiro mês 
NORMAL ANORMAL 
Terceiro mês 
• Reações Posturais 
Cabeça já se coloca bastante bem em todas as 
posições 
• Reações de Equilíbrio 
 Torna-se mais estável em todas as posições 
 Posição dorsal 
 Posição ventral 
 Posição ereta 
Na perda de equilíbrio tentativa de 
adaptação, com resultado não satisfatório 
 
Terceiro mês 
• Simetria 
Ganho notável de simetria 
• Refexos e Reações 
Nitidez 
RTCA 
RTL 
RTCS 
Preensão plantar 
Diminuição 
Preensão palmar 
Terceiro mês 
Motricidade fina 
Percebem-se objetos na linha média e mesmo além dela 
para ambos os lados 
Acompanha objeto a mais de 180º 
Movimentos simultâneos e coordenados dos olhos e 
cabeça 
Polegar é colocado na boca 
Preensão 
Segura o chocalho descoordenadamente 
Ainda há muita preensão palmar 
O chocalho é agarrado e movido 
Chocalho é largado sem intenção 
Observa e repete movimentos 
Trazer mãos na linha média 
 
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7 
3 meses – Indicação de possíveis 
distúrbios 
• Forte assimetria 
• Inabilidade de assumir e manter a cabeça na 
linha média (observar torcicolo) 
• Incapacidade de trazer as mãos na linha média 
• Pobre controle visual (podem desencadear 
mal desenvolvimento do controle de cabeça) 
• Dificuldade de suporte de peso nos 
antebraços 
Quarto mês 
• Posição dorsal 
Posição simétrica 
Capaz de virar para os dois lados 
Escassas influências do RTCA 
Traz mãos à linha média 
Maior coordenação: mãos, cabeça e corpo 
Brinca c/ as mãos 
Capaz de segurar objetos 
Traz o objeto à boca 
Larga o objeto casualmente 
 
Quarto mês 
NORMAL 
ANORMAL 
Quarto mês 
• Posição ventral 
Cabeça é erguida a quase 90º 
Extensão do tronco e quadril já progrediu 
Movimentos de rastejamento 
Boa capacidade de extensão 
 
Quarto mês anormal Quarto mês 
• Puxada para sentar 
Colabora com bom controle da cabeça 
Cabeça mantém-se na linha média ao tronco 
Sentada tronco ainda instável 
 Inclinar para o lado cabeça no espaço 
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8 
Quarto mês anormal Quarto mês 
• De pé 
Estende as pernas 
Controle de cabeça estável 
Inclinação p/ o lado: 
cabeça coloca-se no 
espaço 
Quarto mês anormal Quinto mês 
• Posição dorsal 
Vira de um lado p/ outro atinge o DV 
Pés agarrados e levados à boca 
Cabeça é erguida 
Objetos são levados à boca 
Tronco alinhado com a cabeça 
Movimentos mais coordenados 
Quinto mês 
 Posição ventral 
 Posição simétrica 
 Cabeça ergue-se bem até 90º 
 Bom apoio de antebraço (puppy alto) 
 Deslocamento de peso para libertar um braço e estendê-lo para diante 
 Cabeça gira D e E 
 Olhos fixam objetos 
 
Quinto mês 
• Puxado para sentado 
Boa colaboração bom controle de cabeça 
Gira p/ D e E 
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9 
Quinto mês 
• Sentar 
Pequena estabilidade do 
tronco (braços para frente 
para apoiar-se) 
 
Dorso curvado 
 
Boa colocação da cabeça no 
espaço 
 
Quinto mês 
• De pé 
Estende as pernas 
contra a base 
 
Maior flexibilidade no 
joelho 
 
Começa a balançar 
Quinto mês 
• Tônus
muscular 
Normal 
Já possue capacidade de regular o tônus p/ 
determinadas atividades motoras 
 
• Reações posturais 
Cabeça coloca-se bem no espaço 
Reação de Landau 
Disposição para o salto 
 
 
 
Quinto mês 
• Reações de equilíbrio 
Mais estável em DD e DV 
Sentada há instabilidade do tronco 
Bom apoio com sustentação de peso 
Braços ainda não podem ser trazidos p/ diante 
de forma suficientemente boa 
 
 
Quinto mês 
 
• Motricidade fina 
 Pega objetos com as 2 mãos 
 Brinquedo é levado de uma mão p/ a outra 
 Brinca com seus artelhos, apalpa seu corpo e leva 
os pés na boca 
 Procura pegar objetos que estão fora do seu 
alcance 
 Resista a retirada de brinquedos 
 Brinca de esconder 
 Come sozinha um biscoito que lhe dá na mão 
 
 
 
Sexto mês 
• Posição dorsal 
Estende os braços p/ diante e arqueia a cabeça 
Pode fazer uma ponte 
Tronco na linha média 
Movimentos coordenados 
DD: não é preferido 
06/11/2012 
10 
Sexto mês 
Posição Ventral 
Cabeça eleva-se muito bem 
Tronco estendido 
Bom apoio sobre os antebraços (puppy alto) 
Deslocamento do peso p/ um braço a fim de 
pegar um objeto 
 
Sexto mês 
• Puxado para sentar 
Boa colaboração 
Quer ficar na posição 
ortostática 
Difícil da posição sentada, fazê-
la voltar ao DD 
Bom controle de cabeça 
 
Sexto mês 
• Sentar-se 
Controle moderado de tronco 
Reação de proteção para a frente 
Pode-se tirar as mãos por curto 
período 
Dorso curvo 
Apoio p/ o lado insuficiente 
 
 
Sexto mês 
• Levantar p/ pôr-se em pé 
Boa simetria da postura ao ser puxada p/ cima 
Ainda não se mantém em pé 
independentemente 
Joelhos não estão firmemente estendidos 
Criança oscila 
Bom controle de cabeça 
Tronco estendido 
 Inclinação mov. compensatórios 
Cabeça coloca-se no espaço 
 
Sexto mês 
• Tônus muscular 
Normal 
Manutenção da atitude torna-se mais estável 
• Reações Posturais 
Boa colocação da cabeça no espaço 
Reação postural da cabeça sobre o corpo 
Reação postural do corpo sobre a cabeça 
Perde o equilíbrio: recupera 
 
 
 
Sexto mês 
• Reações de equilíbrio 
Bom nos DD e DV 
Deficiente: posição ortostática 
Sentada: ainda há instabilidade do tronco 
Reação de proteção p/ frente 
 
• Preensão 
Predileção por uma das mãos 
 
 
06/11/2012 
11 
Sexto mês 
• Motricidade fina 
 Transferem brinquedos de uma mão p/ outra 
 Ainda levam objetos à boca 
 Segue c/ os olhos objetos que caem 
 Apanha objetos com as 2 mãos 
 Pega objetos c/ dedos em pinça 
 Come biscoitos, brinca de esconder e resiste à tomada de 
brinquedos 
 
 
 
 
 
Sétimo mês 
• Posição dorsal 
Já não fica nesta posição 
Pode estender os dois braços, erguendo a 
cabeça 
Se alguém a pega: ela se ergue quase 
sozinha 
Sétimo mês 
• Posição ventral 
Cabeça é bem levantada 
Vira ao redor do seu eixo 
Estende um braço a fim de pegar um 
objeto 
 
Sétimo mês 
• Sentar-se 
Tornou-se estável 
Bom equilíbrio p/ frente 
Inclinada p/ o lado: braços e 
mãos estendem-se, sem que 
haja uma rotação muito boa 
Dorso é curvado, com 
possibilidade de extensão 
Pernas em abdução, fletidas 
Sétimo mês 
• Rolar, rastejar, engatinhar 
Posição quadrúpede ainda instável – Arrasta 
Pode ser vista muita extensão 
Pernas embaixo do abdômen 
Sétimo mês 
• Levantar segurando pelas axilas 
Tenta equilibrar 
Oscila p/ cima e p/ baixo 
06/11/2012 
12 
Sétimo mês 
• Tônus muscular 
Normal 
Manutenção da atitude: + 
estável 
 
• Reações posturais 
Perda do equilíbrio: boas 
reações posturais 
 
 
Sétimo mês 
Simetria 
Lentamente desenvolve –se uma mão dominante 
 
Motricidade fina 
Agarra objetos 
Objetos agarrados com a palma da mão 
Ainda existe preensão em garra 
Apanhar objetos c/ as 2 mãos 
Identifica 2 objetos diferentes 
Objetos são passados de uma mão p/ outra 
Objetos + finos são apanhados c/ o polegar e 
indicador 
 
8 meses 
• Posição dorsal 
Não permanece nesta posição 
8 meses anormal 
8 meses 
• Posição ventral 
Passa para posição de engatinhar 
Vira-se em círculo em torno do próprio eixo 
Passa de DV p/ sentado, virando-se de lado 
Ainda arrasta com freqüência 
 
8 meses anormal 
06/11/2012 
13 
8 meses 
• Sentar 
Reação de proteção p/ frente e para os lados 
Dorso reto 
Vira-se em torno do seu próprio eixo 
Todos os movimentos já se mostram coordenados 
8 meses anormal 
8 meses anormal 8 meses 
• Engatinhar 
Coloca-se na posição 
Engatinha, com rotação ainda deficiente 
Adora se mover nesta posição 
8 meses 
• Posição de pé 
Fica em pé somente c/ alguém segurando-a 
Qdo apoiada, caminha c/ passos vacilantes 
Qdo largada: senta-se e tenta erguer-se 
novamente 
8 meses 
• Tônus muscular 
Normal - fisiológico 
Não demora a alcançar a estabilidade para ficar de 
pé 
 
• Reações Posturais 
Boas reações posturais na 
 perda do equilíbrio 
06/11/2012 
14 
8 meses 
Simetria 
Predileção clara por uma das mãos 
Trabalha c/ as 2 mãos 
Motricidade fina 
Pega c/ uma mão em 2 cubos 
Pega em todos os brinquedos que estão a sua volta 
Bate c/ as mãos 
Qdo estimulada, faz tchau 
Larga propositalmente objetos e já os pega c/ o 
polegar e indicador 
Tenta descobrir o que acontece qdo desloca ou joga p/ 
baixo alguma coisa 
9 meses 
• Posição dorsal e ventral 
Quase não assume estas posturas 
Vira para a lateral e senta-se 
Às vezes: 
ventral 4 apoios vira de lado sentada 
 
 
9 meses 
• Sentar-se 
Reage ao desequilíbrio com 
contramovimentos do corpo 
Apoia-se para frente e para 
 os lados 
Boa rotação de tronco 
Gira em torno do eixo 
Desliza p/ frente 
9 meses 
• Levantar-se p/ ficar em pé 
Levanta-se segurando em objetos 
Fica em pé c/ bastante estabilidade 
Dá os primeiros passos com apoio 
Prefere o engatinhar: rapidez de locomoção 
 
9 meses 
• Engatinhar 
Pode locomover-se com rapidez 
Necessidade de cuidados especiais 
9 meses 
• Tônus muscular 
Normal 
Articulações móveis e preparadas p/ a posição 
ereta 
 
• Reações posturais 
Boa posição da cabeça no espaço 
Bom esquema corporal 
Perde o equilíbrio, coloca-se no espaço (instável) 
06/11/2012 
15 
9 meses 
• Motricidade fina 
Pode atirar o brinquedo 
Realiza a “preensão em pinça” 
Bate palmas 
Interesse por estímulos mais finos (tique-taque do 
relógio, o ruído telefônico) 
Indica figuras c/ o dedo 
Tenta segurar uma xícara c/ as 2 mãos 
• Posição dorsal e ventral 
Utiliza estas posturas p/ dormir 
Passa p/ sentada 
Passa p/ 4 apoios 
10 meses 
 Levantar-se p/ sentar 
 Atinge esta postura mesmo sem ajuda 
10 meses 
• Sentar-se 
Realiza sozinha, com 
bom equilíbrio 
 
Apoia-se para frente, 
para os lados e para trás 
 
Boa rotação
10 meses 
• Levantar-se p/ ficar em pé 
Ergue-se segurando em objetos ou até mesmo 
sozinha 
Segurada: fica em pé com bastante estabilidade 
Anda ao longo de objetos 
10 meses 
• Engatinhar 
Rapidez e boa rotação 
Passa de sentada e em pé para a posição de 4 
apoios 
10 meses 
• Reações posturais 
Boas 
 
• Reações de equilíbrio 
Ainda não há na posição em pé 
Boas reações qdo se perde o equilíbrio 
 
 
06/11/2012 
16 
10 meses 
• Motricidade fina 
Já alcança um brinquedo mais distante 
Atira um brinquedo p/ baixo e espera que o adulto 
o levante p/ recomeçar a brincadeira 
Tira os objetos de uma caixa e torna a colocá-los 
Brinca c/ o telefone 
Bebe c/ xícara e pega-a qdo lhe é apresentada 
12 meses 
• Posições dorsal e ventral 
Mantidas durante o sono 
• Levantar-se p/ sentar-se 
Levanta-se sem ajuda 
Faz meia-volta p/ sentar 
• Sentar-se 
Bom equilíbrio 
Apoio para todos 
 os lados 
12 meses 
Levantar-se para ficar em pé 
Pode ficar em pé sem que a 
segurem 
Às vezes passa pela posição de 
urso 
Pode mover-se p/ diante 
(poucos passos) 
Andam ao longo dos móveis 
(rapidez) 
Passa p/ a posição de engatinhar 
(maior facilidade) 
Posição de Urso 
12 meses 
• Engatinhar 
Rotação e equilíbrio 
Preferência por esta locomoção 
Desta postura sentar 
 em pé 
 
12 meses 
• Ficar em pé e andar 
Fica em pé livremente (sem equilíbrio) 
Às vezes, dá alguns passos inseguros 
06/11/2012 
17 
12 meses 
• Reações de equilíbrio 
DD 
DV Bons 
Sentada 
Engatinhamento 
Em pé Insegurança 
Boas reações qdo se perde o equilíbrio 
Bom apoio 
12 meses 
• Motricidade fina 
Tira e guarda brinquedos em uma caixa 
Pega brinquedos que estão longe 
Acha brinquedos escondidos 
Pega uma moeda em “preensão em pinça” 
 
Décimo quinto mês 
• Posição Dorsal e Ventral 
Já não gosta de permanecer nestas 
 
Vira para os 2 lados 
 
Passa para sentado (inclinando-se p/ o lado) e 
para 4 apoios 
Décimo quinto mês 
• Sentar-se 
Bom equilíbrio 
Atitudes simétricas 
Apoia-se para todos os lados 
Permanece na posição por longos períodos 
Quadril fletido 
Dorso estendido 
Boa rotação sobre seu eixo 
 
Décimo quinto mês 
• Engatinhar 
Já não é o recurso mais usado para locomover 
 
Porém pode ainda ser utilizado 
 
Movimentos bem coordenados 
Décimo quinto mês 
• Posição em pé 
Fica em pé independente 
 
Passa para outras posições 
 
Desloca seu peso 
 
Adapta-se bem a modificação da sua posição no 
espaço 
06/11/2012 
18 
Décimo quinto mês 
• Marcha 
Pode caminhar livremente, porém com equilíbrio 
ainda deficitário 
 
Seguram um objeto na mão (ou nas 2 mãos) 
 
Estendem os braços p/ agarrar alguma coisa 
 
Às vezes, ainda caminham com pernas abertas e 
em RI 
 
Décimo quinto mês 
• Tônus muscular 
 Normal 
 
• Reações posturais 
 Boa em todas as posições 
 
• Reações de equilíbrio 
 Deitada, sentada e em pé: bom 
Caminhar: ainda instável 
 
 
 
 
Décimo quinto mês 
• Motricidade fina 
 Aproxima-se dos objetos e os pega (caminhar) 
Come sozinho com a colher, mas derruba o 
alimento 
Despe algumas peças de vestuário 
Rabisca quando lhe dão o lápis 
Constrói torre com 2 cubos 
Põe brinquedos na caixa e tira-os 
Bom desenvolvimento da preensão em pinça 
Bebe na xícara 
 
Décimo oitavo mês 
Equilíbrio bastante adequado em todas as 
posições 
DD: vira-se para os 2 lados e p/ DV 
Fica na posição de 4 apoios e volta a sentar 
Bom controle de cabeça e tronco 
Boa rotação 
Sentada: boa flexão de quadril 
De pé: boa extensão de quadril 
Marcha: pé-plano-valgo (fisiológico) 
Pernas em RI devido a rotação deficiente do 
quadril 
Décimo oitavo mês 
• Boa motilidade das articulações 
• Caminhar: pode segurar um objeto em cada 
mão 
• Pode ficar na posição de cócoras e erguer do 
chão um objeto 
• Pode caminhar para trás e jogar futebol 
• Em pé, atira uma bola com firmeza 
• Consegue subir escada com ajuda 
• Quando caminha, consegue frear bem 
Décimo oitavo mês 
• Reações de equilíbrio 
Bastante estável em todas as posições 
 
Deficiente posição em pé 
 no salto sob uma perna 
 na marcha 
 
Está sempre se colocando em situações que 
promovem adaptação 
 
06/11/2012 
19 
Décimo oitavo mês 
Motricidade fina 
Agarra objetos e transporta-os 
Imita trabalhos domésticos 
Come sozinha c/ a colher, mas ainda a segura em 
pronação 
Despe peças de roupas 
Bebe sozinha da xícara 
Rabisca 
Constróis torre com 4 cubos 
Põe brinquedos na caixa e torna a tirá-los 
Organiza objetos em ordem 
Desembrulha 
Atira objetos para longe 
Usa o indicador isoladamente 
Brinca concentrada e fantasiosamente 
2 anos 
• Sobe nos móveis 
• Puxa brinquedos de rodas por uma corda 
• Sobe e desce escadas apoiando-se, 2 pés por degrau 
• Marcha: base mais estreita, braços em posição de 
proteção média ou baixa 
• Anda, corre e pára sozinho 
• Evita obstáculos enquanto corre ou anda 
• Arremessa bola sem boa pontaria e c/ esforço excessivo 
 
 
2 anos 
Quando solicitada a pegar uma bola, os braços 
se abrem 
Caminha em direção à uma bola para tentar 
chutar 
Inicia o andar na ponta dos pés 
Inicia o saltar com os dois pés juntos 
Inicia o pedalar triciclo 
De pé: tenta manter num pé só 
Joga bola para os outros 
Alterna os pés ao subir e descer escadas 
2 anos 
• Inicia a marcha calcanhar-dedos 
• Salta com os pés juntos 
• Agarra bola com ambos os braços 
• Caminha lateralmente 
• Caminha para trás 
• Vira folhas uma a uma 
• Compreende instruções simples 
• É capaz de vestir roupas simples 
 
3 anos 
Corre com bom equilíbrio 
Sobe e desce escada facilmente 
Caminha sobre uma linha reta 
Arremessa bola com boa direção 
Pedala triciclo sem dificuldade 
Agarra bola com a mão em concha 
Caminha sobre um círculo 
Caminha em linhas curvas 
Fica de pé sobre uma perna 
Caminha com dissociação de cinturas 
4 anos 
• Salta para frente 
• Salta para os lados 
• Salta para trás 
• Caminha sobre uma plataforma 
• Salta em um pé só com dificuldade 
• Agarra bola pequena com as mãos separadas 
06/11/2012 
20 
5 anos 
Pula corda 
Salta agilmente 
Salta em um pé só 
Agarra bola grande e pequena corretamente 
Chuta bola com direção determinada 
Pula obstáculos com facilidade 
Pula de uma altura de 30 cm e cai na ponta dos 
pés 
Arremessa bola (avançado) 
Salta em um pé só, alternadamente, de olhos 
fechados 
Fisioterapia Aplicada a Pediatria/Bobath.pdf
06/11/2012 
1 
Método Bobath 
Fisioterapia Aplicada a 
Pediatria 
Definição do Conceito Bobath 
• É uma técnica de reabilitação neuromuscular 
que utiliza os reflexos e os estímulos sensitivos 
para inibir ou provocar uma resposta
motora. 
 
 
• Propõe levar o paciente à experiência 
sensório-motora normal dos movimentos de 
base, solicitando uma resposta ativa do 
paciente para que o mesmo possa aprender a 
sensação do movimento. 
 
Definição do Conceito Bobath 
• Ensina ao paciente: 
– A sensação do movimento tornando-o independente 
– Reações automáticas de proteção 
– Reações automáticas de endireitamento 
– Reações automáticas de equilíbrio 
 
• Inibe padrões anormais para que normais se estabeleçam 
 
 
 
 O termo Tratamento Neuroevolutivo (NDT) pode ser usado 
como 
 sinônimo de Conceito Bobath 
História do Método 
• Karel Bobath Neurologista 
• Berta Bobath Fisioterapeuta 
 Anos 70: desenvolveram uma filosofia inovadora 
direcionada a reduzir a espasticidade 
 
• Berta Bobath: trabalhava com crianças com lesões 
neurológicas desenvolvendo protocolos e técnicas 
 
• Karel Bobath: estudava a literatura para estabelecer 
bases teóricas dos resultados de sua esposa 
História do Método 
• Iniciaram um trabalho, tendo como base o 
controle motor e os modelos de 
neurociências disponíveis na época 
 
• Propulseram: 
 Alterações musculares reflexos 
posturais 
 Tratamento precoce 
 
 
Conceito de Vida 
Conceito Bobath 
 
 
• O conceito Neuroevolutivo Bobath é uma abordagem 
terapêutica de solução de problemas para a avaliação e 
tratamento de indivíduos com distúrbios de função, do 
movimento e tônus muscular causados por uma lesão do 
S.N.C.. 
 
• O tratamento é caracterizado por procurar soluções para 
aspectos motores, que interferem na execução de uma 
atividade. Para isso há a necessidade da participação ativa do 
indivíduo. 
06/11/2012 
2 
Afirmações Teóricas Chaves 
• Organização do Comportamento Motor 
 Comportamento motor humano 
 Indivíduo 
 Meio ambiente 
 Tarefas a serem executadas 
 
• Focalizar mais o objetivo principal do que os 
componentes de movimento usados para realizar a 
tarefa. 
– Exemplo: Marcha 
 
• O aprendizado e a adaptação das habilidades 
motoras envolvem um processo associado à prática 
e experiência. 
 
 
Afirmações Teóricas Chaves 
• Disfunção do movimento 
 Indivíduos com problemas de controle motor 
resultantes de patologia do S.N.C. 
diferentes mudanças na estrutura e função corporal, 
podendo limitar a habilidade funcional. 
 
A inabilidade da função e a adoção de estratégias 
de adaptação incorretas ou comportamento 
impróprios 
Mudanças secundárias 
Diminuição da função 
Afirmações Teóricas Chaves 
• Intervenção 
 Inicia com a avaliação da performance funcional do 
indivíduo 
 
 O envolvimento ativo do indivíduo é essencial para 
determinar suas necessidades e expectativas. 
 
 Ao assistir o indivíduo a readquirir suas habilidades 
motoras funcionais, os terapeutas que seguem o 
Conceito Bobath focalizam os componentes de 
movimento para realizar a tarefa e a atividade 
funcional em si, de maneira a atingir seus objetivos. 
Objetivos do Conceito Bobath 
• Edificar reações posturais normais e tônus postural 
normal para manter a posição ereta contra a 
gravidade e permitir o controle dos movimentos. 
 
• Opor-se ao desenvolvimento de reações posturais 
erradas e de tônus postural anormal. 
 
• Dar à criança o sentimento de manipulação e jogo e 
ajustar os padrões funcionais de que ela precisa 
para alimentar-se, lavar-se, vestir-se, etc, a fim de 
tornar-se independente. 
 
• Impedir contraturas e deformidades 
Conceito Bobath 
Espasticidade alta o suficiente para: 
 
 
 
 
 Não tão alta que: 
 
Suportar o peso Mover contra a 
gravidade 
Impeça o movimento 
Indicações do Método 
• Variar posturas 
• Aumentar o controle sobre determinadas posturas 
• Simetria do corpo 
• Alongamento 
• Propriocepção 
• Aumentar ou diminuir tônus muscular 
• Estimular reação de proteção e equilíbrio 
• Estimular extensão/flexão de cabeça, tronco e quadril 
• Suporte de peso para as mãos 
• Trabalhar as rotações do tronco 
• Trabalhar transferências de peso adequada 
• Trabalhar a dissociação de cintura pélvica e escapular, 
facilitando a marcha 
06/11/2012 
3 
Tratamento 
• Anamnese 
 Controle motor do indivíduo 
 Qualidade do tônus muscular 
 Funcionalidade de seus músculos 
 
• Tratamento baseia-se no conhecimento do 
movimento normal e a anatomia humana, utilizando 
todos os recursos possíveis para facilitar os 
movimentos e as posturas corretas que venham a 
aumentar a qualidade da função 
 
Tratamento 
 Caso o terapeuta tenha 
um conhecimento bem 
formado de quais 
padrões de movimento 
deveriam ser facilitados 
Novos padrões anormais 
 se formariam 
 Sra Bobath, percebeu: 
 Se os padrões anormais 
de movimento não fossem 
interrompidos 
Era possível atingir 
um padrão normal 
Tratamento 
• O paciente é deslocado e mantido por pontos precisos de modo a 
reagir ativamente como se deseja. 
 
• É um método ativo e requer participação ativa do paciente 
 Só o movimento ativo proporcionará sensações essenciais para a 
aprendizagem dos movimentos voluntários. 
 
• O terapeuta deve usar um manuseio específico e graduá-lo de 
acordo com a resposta do paciente, tendo como objetivo sua 
independência. 
 
 
 
Fisioterapia Aplicada a Pediatria/(Artigo) Avaliaçao Respiratoria do Neonato.pdf
AAAAAvaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediato
Evaluación de la función respiratória del recien-nacido en el periodo neonatal inmediato
Assessment of the newborn respiratory function in the immediate neonatal period
Amélia FAmélia FAmélia FAmélia FAmélia Fumikumikumikumikumiko Kimurao Kimurao Kimurao Kimurao KimuraIIIII, Ana Paula Moracci Y, Ana Paula Moracci Y, Ana Paula Moracci Y, Ana Paula Moracci Y, Ana Paula Moracci YoshitakoshitakoshitakoshitakoshitakeeeeeIIIIIIIIII, Mariana Bueno, Mariana Bueno, Mariana Bueno, Mariana Bueno, Mariana BuenoIIIII, Maria Aparecida de Jesus Belli, Maria Aparecida de Jesus Belli, Maria Aparecida de Jesus Belli, Maria Aparecida de Jesus Belli, Maria Aparecida de Jesus BelliIIIIIIIIIIIIIII
RESUMORESUMORESUMORESUMORESUMO
O objetivo do estudo foi Identificar os fatores preditivos e os sinais de taquipnéia transitória neonatal valorizados por enfermeiras de
unidade neonatal e alojamento conjunto ao avaliar a função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediato. Estudo transversal
realizado em duas instituições hospitalares públicas da cidade de São Paulo. Participaram do estudo 28 enfermeiras que responderam um
questionário estruturado relacionado às práticas de avaliar a função respiratória do neonato. As enfermeiras consideram relevantes conhecer
a evolução do trabalho de parto, parto e o Apgar ao avaliar a função respiratória do neonato. Com relação aos sinais clínicos valorizam o
monitoramento da freqüência respiratória, ausculta pulmonar, avaliação do nível de desconforto respiratório utilizando o Índice de Silverman-
Andersen, além desses, as enfermeiras
de unidade neonatal valorizaram o monitoramento da saturação de oxigênio.
DescritoresDescritoresDescritoresDescritoresDescritores: Enfermagem neonatal; Exame físico; Medição de risco.
ABSTRACTABSTRACTABSTRACTABSTRACTABSTRACT
The aim of the study was to identify the predictive factors and the signals of transient tachypnea of the newborn valued by the nurses who
work at neonatal ward and rooming-in when they assess the newborn respiratory function during the immediate neonatal period in the first
six hours after birth. A cross sectional study carried out at two public hospitals of São Paulo city. The sample consisted of 28 nurses who
replied a structured questionnaire about the newborn respiratory function assessment practices. Data showed they valuated to know the
evaluation of labor, delivery and Apgar score when they evaluate the newborn respiratory function. About the signals of respiratory distress
they valued to evaluate the respiratory rate and auscultation, evaluation of the respiratory distress using the Silverman-Andersen Index
besides, the neonatal nurses valued to evaluate de oxygen saturation.
Descriptors:Descriptors:Descriptors:Descriptors:Descriptors: Neonatal nursing; Physical examination; Risk assessment.
RESUMENRESUMENRESUMENRESUMENRESUMEN
El objectivo del estudio fue identificar los factores predictivos y los señales de tachypea transitoria del niño valorado por las enfermeras de
unidad neonatal y alojamiento conjunto al evaluar la función respiratoria del recién-nascido en el período de neonatal inmediato. Estudio
transversal conducido en dos hospitales públicos de la ciudad de São Paulo. Participaran del estúdio 28 enfermeras que responderan un
cuestionario estructurado sobre la práctica de evaluar la función respiratorio del niño. Las enfermeras consideran relevante conocer la
evolución del trabajo del parto, parto y el escore de Apgar del recién-nacido. Con relación a los señales clinicos, las enfermeras valoraram
el monitoramiento de la frecuencia respiratoria, ausculta pulmonar y evaluación de disfunción respiratoria utilizando el Index de Silverman-
Andersen. Las enfermeras neonatales también valoraram el monitoramiento de la saturación de oxígeno.
Descriptores:Descriptores:Descriptores:Descriptores:Descriptores: Enfermería neonatal; Exame fisico; Medición de riesgo.
Submissão: Submissão: Submissão: Submissão: Submissão: 07/08/2008 AprAprAprAprAprovação:ovação:ovação:ovação:ovação: 19/11/2009
PESQUISAPESQUISAPESQUISAPESQUISAPESQUISA
Revista
Brasileira
de Enfermagem
REBEn
850850850850850 Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-deznov-deznov-deznov-deznov-dez; 6; 6; 6; 6; 622222(((((66666): ): ): ): ): 850-5850-5850-5850-5850-5.....
IUniversidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica. São Paulo, SP
IIHospital Municipal Márcia Braido. São Caetano do Sul, SP
IIIUniversidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Curso de Obstétrica. São Paulo, SP
CorCorCorCorCorrespondência:respondência:respondência:respondência:respondência: Amélia Fumiko Kimura. Escola de Enfermagem da USP – Depto ENP - Av. Dr Enéas Carvalho de Aguiar, 419.
Cerqueira César. CEP: 05403-000. São Paulo, SP.
AAAAAvaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediato
851851851851851RevRevRevRevRev Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-dez;nov-dez;nov-dez;nov-dez;nov-dez; 6 6 6 6 622222(((((66666): ): ): ): ): 850-5850-5850-5850-5850-5.....
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
As primeiras 24 horas de vida do recém-nascido (RN) são
marcadas por uma série de modificações e adaptações de diversos
órgãos e sistemas, necessários para uma adequada transição da
vida intra-uterina para a extra-uterina. Na maioria dos neonatos
considerados saudáveis ou de baixo risco, tais modificações e
adaptações, principalmente dos sistemas respiratório e cardiovas-
cular, ocorrem sem intercorrências.
No entanto, a taquipnéia transitória neonatal (TTN) é uma
dificuldade adaptativa comum em neonatos de termo nas primeiras
horas de vida. Trata-se de um distúrbio benigno que acomete de 1% a 2%
dos RN vivos(1,2). Caracteriza-se por desconforto respiratório precoce
com taquipnéia, gemido expiratório, leve retração subcostal e
intercostal, dilatação nasal ou batimento de asa de nariz e cianose(1-3).
Embora seja caracterizada como um evento benigno, a TTN
prolonga o período de internação do RN e está associada ao
desenvolvimento de asma durante a infância(3,4), o que acentua a
importância da prevenção, detecção precoce e tratamento
adequado.
Atualmente, dois modelos de atendimento ao RN são adotados
pelas maternidades públicas no Brasil, a primeira é a internação do
neonato em unidade neonatal no qual mãe e filho permanecem
separados e se encontram apenas nos períodos das mamadas e o
outro, denominado Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC),
no qual ambos permanecem juntos durante o período de internação
na maternidade. Em ambos os modelos, os neonatos devem ser
monitorados em suas condições clínicas, cabendo à equipe de
enfermagem esta atribuição. Um número crescente de hospitais e
maternidades do Brasil vem adotando a IHAC hegemonicamente
quando se trata de RN a termo que nascem em boas condições
clínicas, uma vez que este modelo foi instituído pelo Ministério da
Saúde do Brasil em 1992, visando humanizar a assistência e
incentivar o aleitamento materno(5): A finalidade de se adotar este
modelo de atendimento como uma política pública do Programa
de Saúde da Criança do Ministério da Saúde era a redução das
taxas de morbidade e mortalidade infantil, em especial da morbidade
e mortalidade neonatal por meio do incentivo ao aleitamento
materno.
Ambos os modelos apresentam vantagens e limitações.
Entretanto, a atribuição de avaliar e monitorar as condições clínicas
do RN cabe à equipe de enfermagem devendo assim, estar
capacitada para detectar e intervir adequadamente frente as
intercorrências que acometem os neonatos no período neonatal
precoce. O fato de a maioria dos RN a terno nascerem em boas
condições de vitalidade e serem considerados saudáveis
clinicamente, não dispensa os profissionais de avaliá-los e
acompanhá-los no período imediato ao parto.
Considerando que a IHAC é uma proposta do Ministério da
Saúde que vem sendo paulatinamente adotada pela maioria das as
maternidades públicas do Brasil e este modelo recomenda a
permanência dos RN a termo permanecerem em alojamento
conjunto contínuo, é necessário analisar o conhecimento e a
capacitação dos profissionais de enfermagem no que diz respeito à
avaliação e condutas adotadas frente às intercorrências mais comuns
que acometem os neonatos no período de transição neonatal, visto
que é atribuição da equipe de enfermagem monitorar e favorecer a
rápida adaptação do neonato nas primeiras horas de vida.
Levantamento realizado nas bases bibliográficas eletrônicas
Medline e SciELO constatou-se escassez de publicações acerca de
estudos relacionados aos fatores preditivos e abordagem assistencial
na detecção e intervenção com neonatos que apresentam dificuldade
na adaptação da função respiratória quando utilizado o descritor
taquipnéia transitória neonatal (TTN). Assim, este estudo visa obter
subsídios para contribuir na capacitação de enfermeiros no
que diz
respeito à avaliação da função respiratória de recém-nascidos a termo
no período transitivo neonatal.
O objetivo do presente estudo foi o de identificar os fatores
preditivos e os sinais de TTN valorizados por enfermeiras na
avaliação da função respiratória de RN no período neonatal
imediato.
MÉTODOMÉTODOMÉTODOMÉTODOMÉTODO
Tratou-se de um estudo transversal. O estudo foi realizado em
duas instituições hospitalares públicas, uma delas (H1), trata-se de
um hospital de ensino, de atendimento secundário, situado na região
oeste da cidade de São Paulo que atende a uma média de 370
partos mensais, em fase de implantação do Programa IHAC e conta
com unidade de Alojamento Conjunto (AC), Berçário e Unidade
de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal. A outra instituição (H2),
é uma maternidade filantrópica, com média de atendimento mensal
de 900 partos, campo de capacitação de profissionais de saúde
em atendimento ao parto normal, localizada na zona sudeste da
cidade de São Paulo, conta com leitos de AC para puérperas e RN
em condições clínicas estáveis e berçário para internação de
neonatos com intercorrências clínicas.
Participaram do estudo os enfermeiros das unidades de AC e
berçário (UN) com tempo de experiência profissional em
atendimento neonatal por no mínimo três meses que consentiram
sua participação no estudo. Não foram convidados a participar do
estudo os enfermeiros que estavam de férias ou afastados por licença
médica no período da coleta de dados.
O período da coleta de dados se deu no período de julho a
novembro de 2006. Elaborou-se um questionário composto por
duas partes, a primeira destinada ao registro de dados de
caracterização dos sujeitos da pesquisa como idade, tempo de
atuação e formação profissional. A segunda parte constitui-se de
enunciados relacionados a fatores de risco obstétricos e perinatais
preditivos de ocorrência de TTN e indicadores utilizados para avaliar
a função respiratória do RN nas primeiras seis horas de vida. Abaixo
de cada enunciado declarativo cinco atributos, a saber: Totalmente
relevante, Relevante, Indiferente, Parcialmente relevante e Não
relevante.
Anexo ao questionário foi distribuído um lembrete contendo
instruções de preenchimento do questionário orientando as
participantes a assinalarem somente uma alternativa por enunciado,
aquela que estivesse em acordo com a sua conduta assistencial ao
avaliar a função respiratória do RN no período transitivo neonatal
(primeiras seis horas de vida do RN). Os enunciados declarativos
foram elaborados com base nos fatores preditivos de ocorrência
de TTN e nos sinais clínicos descritos na literatura(6-8).
O prazo concedido para o preenchimento do questionário foi
de duas semanas e os questionários respondidos foram
852852852852852 Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-deznov-deznov-deznov-deznov-dez; 6; 6; 6; 6; 622222(((((66666): ): ): ): ): 850-5850-5850-5850-5850-5.....
Kimura AFKimura AFKimura AFKimura AFKimura AF, et al., et al., et al., et al., et al.
acondicionados separadamente dos Termos de consentimento Livre
e Esclarecido, a fim de se preservar o anonimato da identidade dos
participantes.
Os dados obtidos com os questionários foram armazenados e
tabulados eletronicamente e, em seguida, realizou-se análise
estatística descritiva.
O projeto de pesquisa obteve autorização da diretoria clínica
das instituições envolvidas, foi analisado e aprovado pelos Comitês
de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade
de São Paulo (Processo 550/2006/CEP-EEUSP) e do Hospital
Universitário da Universidade de São Paulo (Processo 665/06 CEP-
HUUSP). A coleta de dados teve início após a emissão da carta de
aprovação nas duas instituições envolvidas.....
RESULRESULRESULRESULRESULTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS
Considerando a totalidade de enfermeiras que atuavam nas
unidades AC e UN das duas instituições hospitalares, 28 enfermeiras
constituíram a população do estudo, das quais 22 eram enfermeiras
do H1 e seis do H2. Participaram do estudo 24 (85,7%) enfermeiras,
21 (87,5%) profissionais do H1 e três (12,5%) do H2. Das 21
enfermeiras do H1, 12 (57,1%) atuavam no AC e nove (42,8%) na
UN. Das três enfermeiras do H2 que participaram do estudo, uma
(33,3%) atuava no AC e duas (66,7%) na UN. Das 13 enfermeiras
que trabalham nas unidades de AC, oito (61,5%) atuavam há pelo
menos 15 anos na área e das 11 enfermeiras de UN, oito (72,7%)
trabalhavam na área há, no mínimo há 10 anos.
A Tabela 1 apresenta dos dados referentes ao valor atribuído
por enfermeiras de AC e UN aos fatores preditores de ocorrência
da TTN, relacionados à saúde materna e ao nascimento, ao avaliar
a função respiratória do RN no período neonatal imediato.
Conforme mostram os dados da Tabela 1, diferente da maioria
das enfermeiras de UN que consideram a condição clínica materna
como totalmente relevante e relevante (n=5), a maioria das
Tabela 1. Fatores maternos e perinatais valorizados por enfermeiras de AC e UN na avaliação respiratória do RN. São 
Paulo, 2006. 
 
 
Tabela 2. Sinais de desconforto respiratório valorizados por enfermeiras de AC e UN na avaliação da função 
respiratória do RN. São Paulo, 2006. 
 
Atributo Batimento de aletas nasais 
Retração 
esternal 
Retração 
intercostal 
Gemido 
expiratório 
Cianose 
external Cianose central 
Enfermeiras de AC (n=13) n n n n n n 
Totalmente relevante 9 9 9 9 6 8 
Relevante 4 4 4 4 6 5 
Indiferente - - - - - - 
Parcialmente relevante - - - - 1 - 
Não relevante - - - - - - 
Enfermeiras de UN (n=11) 
Totalmente relevante 9 9 9 9 6 10 
Relevante 1 2 2 1 5 1 
Indiferente - - - - - - 
Parcialmente relevante - - - - - - 
Não relevante 1 - - 1 - - 
Atributo Condição clínica Materna 
Evolução do TP e tipo
de parto 
Drogas usadas no TP 
e parto APGAR 
Enfermeiras de AC (n= 13) n n n n 
Totalmente relevante 2 4 6 5 
Relevante 3 8 7 7 
Indiferente 4 - - - 
Parcialmente relevante 3 1 - 1 
Não relevante 1 - - - 
Enfermeiras de UN (n=11) 
Totalmente relevante 3 6 7 7 
Relevante 5 4 3 3 
Indiferente - - - - 
Parcialmente relevante 2 - - 1 
Não relevante 1 1 1 - 
853853853853853RevRevRevRevRev Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-dez;nov-dez;nov-dez;nov-dez;nov-dez; 6 6 6 6 622222(((((66666): ): ): ): ): 850-5850-5850-5850-5850-5.....
AAAAAvaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediato
Tabela 3. Métodos de aferição de sinais vitais e uso de instrumentos de avaliação de disfunção respiratória, (BSA),
valorizados por enfermeiras na avaliação da função respiratória do RN. São Paulo, 2006. 
 
Atributo FR FR em intervalosregulares 
Monitorar 
SatO2 
FR, FC e SatO2 Ausculta BSA 
Enfermeiras de AC (n=13) n n n n n n 
Totalmente relevante 7 4 - 1 4 3 
Relevante 3 3 3 5 6 6 
Indiferente - - 2 1 - 1 
Parcialmente relevante 1 4 5 5 2 2 
Não relevante 2 2 3 1 1 1 
Enfermeiras de UN (n= 11) 
Totalmente relevante 5 2 3 4 5 6 
Relevante 4 7 4 6 4 4 
Indiferente - - 1 1 - 1 
Parcialmente relevante 2 2 2 - - - 
Não relevante - - 1 - 1 - 
Sem resposta - - - - 1 - 
Siglas: (FR) - freqüência respiratória, (FC) - freqüência cardíaca, (SatO2) - saturação de oxigênio, (BSA) - Boletim de Silverman-Andersen. 
enfermeiras de AC considera
essa variável como relevante, indiferente
e parcialmente relevante (n=3). No que se refere à evolução do
trabalho de parto e o tipo de parto, o uso de drogas durante o trabalho
de parto e o índice de Apgar, as respostas foram concordantes entre
os dois grupos de enfermeiras.
Com relação aos sinais clínicos a serem observados no RN
durante o período neonatal precoce, os dados obtidos a partir dos
questionários estão apresentados na Tabela 2.
Para a maioria das profissionais entrevistadas, tanto atuantes
em AC quanto em UN, a observação da ocorrência de batimento
de asa de nariz, retração de esterno e intercostal, gemido expiratório
e cianose periférica e central é considerada como relevante ou
totalmente relevante.
Na Tabela 3 os dados apresentados demonstram a relevância
apontada pelos enfermeiros de AC e UN, respectivamente, para
diversos métodos de avaliação da adaptação da função respiratória
do RN nas primeiras horas de vida.
A maioria das enfermeiras considera a verificação de freqüência
respiratória, a avaliação do parâmetro em intervalos regulares, a
verificação de saturação de oxigênio, freqüência respiratória e
cardíaca, ausculta pulmonar e uso do BSA como relevantes ou
totalmente relevantes na avaliação da função respiratória neonatal,
durante as primeiras seis horas de vida.
DISCUSSÃODISCUSSÃODISCUSSÃODISCUSSÃODISCUSSÃO
A TTN é um distúrbio pulmonar autolimitado resultado do
retardo da reabsorção e clearence do fluido fetal pulmonar cuja
resolução do quadro ocorre nas primeiras 24 a 72 horas de vida(9).
Caracteriza-se por taquipnéia leve ou moderada de início precoce
(até as primeiras seis horas após o nascimento) e involução rápida,
entre o segundo e quinto dia de vida(3) e é uma das dificuldades
adaptativas mais comumente observadas no período de transição(10).
Durante a vida intra-uterina, os pulmões do feto são preenchidos
por líquido, secretado pelo próprio epitélio pulmonar, rico em
cloreto e pobre em bicarbonato e proteínas. No decorrer do trabalho
de parto e nascimento, parte do líquido é expelida (durante as
compressões torácicas que ocorrem, principalmente, na passagem
do feto pelo canal vaginal, durante o parto normal) e parte é
reabsorvida, uma vez que ocorre dilatação dos vasos linfáticos
pulmonares (por ação de prostaglandinas específicas), bem como
o aumento da circulação sangüínea pulmonar ao nascimento(10,11).
Ademais, o início da respiração depende da estimulação do centro
respiratório, que ocorre como resultado de uma combinação de
estímulos químicos, térmicos e sensoriais, além de estimulação
mecânica dos pulmões(10). Somente após o nascimento, portanto, os
pulmões passam a ser preenchidos por ar e a desempenhar sua função
de trocas gasosas.
Na vigência da TTN, a eliminação e a reabsorção do líquido
pulmonar são lentificadas ou incompletas, causando aumento da
resistência de vias aéreas e redução na complacência pulmonar,
com conseqüente aumento do trabalho respiratório(1,3). O acúmulo
de fluido ocasiona dificuldade ventilatória e prejudica as trocas
gasosas.
Não há causa estabelecida para a TTN. Contudo, diversos são
os fatores favorecem sua ocorrência: tais fatores podem estar
associados a causas maternas, ao trabalho de parto e à condição
clínica do neonato ao nascimento.
Asma, diabete materno, parto cesárea eletiva e parto pélvico,
trabalho de parto prolongado, retardo na ligadura do cordão
umbilical, uso de drogas durante a gestação e uso de sedativos de
modo excessivo na mãe durante o trabalho de parto, asfixia perinatal,
macrossomia fetal e baixo peso ao nascer podem ser considerados
como condições associadas à TTN(3,6,11). A ocorrência desses
eventos durante a gestação, o trabalho de parto e nascimento pode
acarretar atraso ou dificuldade na absorção e excreção do fluido
pulmonar durante o parto e ao nascimento (o que ocorre, por
exemplo, na realização de cesárea eletiva), ou ainda dificultam o
início das incursões respiratórias pelo neonato, prejudicando o
estabelecimento da função ventilatória, necessária à vida extra-uterina,
854854854854854 Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-deznov-deznov-deznov-deznov-dez; 6; 6; 6; 6; 622222(((((66666): ): ): ): ): 850-5850-5850-5850-5850-5.....
Kimura AFKimura AFKimura AFKimura AFKimura AF, et al., et al., et al., et al., et al.
que pode ser observado mediante o uso de sedativos em excesso
durante o trabalho de parto e também na asfixia perinatal.
A maioria das profissionais entrevistadas considerou as variáveis
relacionadas à mãe, ao trabalho de parto e nascimento como
totalmente relevantes ou relevantes, exceto pelas enfermeiras de
AC, já que a maioria considerou a condição clínica materna como
relevante, indiferente ou parcialmente relevante. Conhecer esses
fatores parece ser medida necessária, uma vez que possibilita o
estabelecimento plano de cuidados de enfermagem adequado e
individualizado ao neonato susceptível ao desenvolvimento da TTN,
favorecendo, por esse motivo, a detecção e a intervenção precoces.
Revisão de literatura realizada com nove estudos analisou a
relação entre o parto cesárea eletiva e a morbidade respiratória em
RN de termo e pré-termos limítrofes, conclui haver um aumento
no risco de morbidade respiratória em todos os estudos analisados
e a magnitude desta relação parece apresentar dependência com a
idade gestacional, havendo uma diminuição da morbidade com
idade gestacional maior que 37 semanas(12). Estudo de caso controle
com 67 (casos) neonatos com TTN e 167 (controles) neonatos
que não tiveram diagnóstico de TTN apresentou conclusão
semelhante. Análise multivariada revelou que apenas a idade
gestacional (menor que 38 semanas e maior ou igual a 38 semanas)
e o tipo de parto, independentemente e significantemente mostraram
associação com risco para desenvolver TTN(9).
Sexo do RN (masculino), prematuridade e parto cesárea sem
ter tido trabalho de parto foram os maiores fatores de risco
apontados em estudo retrospectivo realizado em um hospital da
Turquia com 95 RNs com diagnóstico de TTN. Embora os sintomas
usualmente regridam nas primeiras 48 horas, em alguns neonatos,
a TTN pode se prolongar até o quinto dia de vida. Os autores
recomendam a avaliação da freqüência respiratória nas primeiras
36 horas por se tratar de uma medida útil para predizer a evolução
da TTN, uma vez que pode evoluir para um quadro de maior
severidade requerendo suporte ventilatório visto que o diagnóstico
da TTN pode se confundir com a pneumonia congênita(12).
No exame físico do neonato com distúrbio ventilatório os sinais que
caracterizam este quadro são a apnéia, taquipnéia e cianose(11) sendo
fundamental na identificação da TTN. Embora essa patologia apresente,
na maioria das vezes, uma evolução benigna, sua ocorrência não deve
ser subestimada, visto que neonatos podem evoluir para um quadro
de hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca(2).
Além da taquipnéia, que é sua principal manifestação(13), são
considerados como sinais característicos da TTN: batimento de
asa de nariz ou dilatação nasal, retrações esternais, retrações
intercostais, presença de gemido expiratório e cianose(2,3,11,14).
Corroborando com os sinais clínicos descritos na literatura, a maioria
das profissionais entrevistadas considerou como relevante e
totalmente relevante a avaliação da presença desses eventos no
RN, durante o período neonatal precoce. Assim, tanto as
profissionais de AC quanto de UN parecem conhecer os sinais
clínicos da patologia, além de considerar importante sua observação.
Somente uma profissional, atuante em AC, considerou como
parcialmente relevante a observação de cianose de extremidades.
Isso se explica, possivelmente, porque no período neonatal precoce
esse achado está também relacionado
à vasoconstrição periférica
resultante de hipotermia, não sendo, portanto, específico para
caracterização da TTN. No entanto, a despeito de ser considerado
como sinal específico de distúrbios respiratórios no RN(3), a presença
de gemido expiratório foi considerada não relevante por uma
enfermeira de UN.
Pelo exposto, pode-se inferir que a maioria das enfermeiras
entrevistadas considera importante a avaliação física na abordagem
ao neonato portador de TTN. Essa avaliação permite detectar
precocemente a ocorrência de TTN e deve ser preocupação da
equipe de enfermagem no que tange os cuidados prestados ao
neonato durante o período transitivo neonatal precoce.
Monitorizar parâmetros vitais torna-se medida relevante e deve
ser prescrita no plano assistencial de enfermagem. Essa
monitorização pode ser realizada periodicamente, a cada 30 ou
60 minutos, de acordo com a apresentação clínica do RN,
objetivando acompanhar a evolução da patologia. A maioria das
profissionais que participaram do estudo considerou relevante ou
totalmente relevante a verificação de freqüência respiratória e sua
aferição a intervalos regulares. Já a monitorização de saturação de
oxigênio também foi considerada como relevante e totalmente
relevante pela maior parte das enfermeiras de UN.
A necessidade de oferta de oxigênio suplementar ao neonato
portador de TTN baseia-se no grau de desconforto respiratório,
mensurado por intermédio do BSA(2). A aplicação deste escore,
por sua vez, requer avaliação clínica acurada de parâmetros já
discutidos anteriormente: retração intercostal (superior e inferior),
retração esternal, batimento de asa de nariz e gemido expiratório
(audível com ou sem estetoscópio). Assim, além da avaliação clínica,
a monitorização de parâmetros vitais, a ausculta pulmonar e a
aplicação do BSA foram pontos considerados importantes pelas
enfermeiras que participaram do estudo. A maioria das enfermeiras
considerou o uso do BSA e a ausculta pulmonar como medidas
importantes na avaliação do neonato nas primeiras horas de vida.
A assistência ao RN no período de transição requer equipe
adequadamente treinada e apta a identificar quaisquer sinais de
desconforto respiratório, destacando-se, nesse estudo, os relacionados
à TTN. As enfermeiras devem empregar critérios sistematizados para
avaliar as necessidades do neonato que apresenta distúrbio ventilatório
e desenvolver diagnósticos de enfermagem de acordo com as demandas
das necessidades identificadas(15).
Ao se considerar a assistência ao RN com quadro de desconforto
respiratório, os diagnósticos de enfermagem mais apropriados
parecem ser “Padrão respiratório ineficaz” e “Troca de gases
prejudicada”(15). Para ambos, destacam-se as seguintes intervenções
de enfermagem, que podem ser implementadas a neonatos:
identificação de fatores de risco ou fatores associados, ausculta
pulmonar, avaliação do padrão ventilatório, monitorização de sinais
vitais, avaliação de resultados laboratoriais e radiológicos, oferta
de oxigênio suplementar, adequação de posicionamento no leito.
Os resultados esperados incluem o restabelecimento de
ventilação pulmonar eficaz, melhora na oxigenação, com oferta
adequada aos tecidos, além de ausência de sintomas de sofrimento
respiratório(16).
Com relação aos problemas colaborativos associados ao
diagnóstico médico da TTN esses não estão incluídos no diagnóstico
de enfermagem(16), entretanto, na prática clínica, a assistência
ventilatória e a monitoração contínua da função respiratória
constituem-se em intervenções de enfermagem(17).
Assim, a atuação do enfermeiro deve permear a elaboração de
855855855855855RevRevRevRevRev Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 200Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-dez;nov-dez;nov-dez;nov-dez;nov-dez; 6 6 6 6 622222(((((66666): ): ): ): ): 850-5850-5850-5850-5850-5.....
AAAAAvaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediatovaliação da função respiratória do recém-nascido no período neonatal imediato
plano de cuidados individualizado, apropriado para a condição
clínica do neonato, capaz de direcionar a assistência. A identificação
de neonatos com risco para desenvolvimento da TTN, bem como
a identificação precoce da condição é uma medida relevante que
pode favorecer a assistência neonatal durante o período adaptativo.
A elaboração de protocolos de avaliação e monitoração da função
respiratória do RN nas primeiras horas de vida é de suma
importância, tendo em vista que é freqüente a ocorrência distúrbios
respiratórios durante o período adaptativo neonatal, em especial a
TTN. Protocolos de atendimento podem atuar como um
instrumento definidor e unificador das ações dos profissionais da
equipe enfermagem e contribuir para a sistematização da assistência,
repercutindo na melhora qualidade do atendimento prestado e na
redução tempo de internação dos RN.
CONCLCONCLCONCLCONCLCONCLUSÃOUSÃOUSÃOUSÃOUSÃO
A maioria das enfermeiras atuantes em AC considera como
relevante e totalmente relevante a evolução do trabalho de parto,
tipo de parto, uso de drogas durante o trabalho de parto, índice de
APGAR, observação de sinais clínicos, verificação de FR (inclusive
em intervalos regulares), ausculta pulmonar e aplicação do Boletim
de Silverman-Andersen. Já as enfermeiras de UN, além dos dados
considerados como relevantes e totalmente relevantes pelas
enfermeiras atuantes em AC, consideram ainda a condição clínica
materna e a verificação não somente de FR, mas também de
saturação de O2 e FC.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
As publicações de enfermagem referentes ao tema são escassas,
embora esses profissionais sejam responsáveis por grande parte da
assistência ao neonato que apresenta TTN. Entretanto, os
profissionais conhecem os fatores associados à ocorrência da
patologia, bem como os sinais clínicos e as formas de avaliação do
RN, conforme descrito no presente estudo.
O desenvolvimento de protocolos de atenção, com base não
somente em dados consagrados da literatura, mas também
considerando aspectos observados na prática clínica podem
favorecer a prática de enfermagem, no que se refere à identificação
precoce da patologia, na monitorização e no acompanhamento
clínico adequados. Dessa forma, a equipe de enfermagem ofereceria
melhor atendimento ao RN que desenvolve TTN durante suas
primeiras horas de vida.
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cfm?idtxt=24229
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materno-infantil: planos de cuidados. Rio de Janeiro:

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