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ERISEPELA

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erisipela
 A erisipela é uma doença infecciosa e não contagiosa, caracterizada por feridas avermelhadas, inflamadas e dolorosas na pele, especialmente nos membros inferiores como pernas e pés.
Se não tratada corretamente, a erisipela pode avançar, tornando-se uma erisipela bolhosa, causando bolhas que possuem cerca de 10cm de comprimento e que contém um líquido que pode ser transparente, amarelo ou marrom. Se ocorrer surtos repetidos da doença, ela pode evoluir para elefantíase nostra. Normalmente, a doença é causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes, do grupo A, Elas penetram em nossa pele através de pequenos ferimentos que eventualmente tenhamos, como frieiras e unhas encravadas, e se dissemina através de nossos vasos linfáticos. É praticamente impossível nos prevenir contra essas bactérias, pois elas podem estar presentes em qualquer lugar, inclusive em nossa pele.
Úlceras na pele;
Incisões cirúrgicas;
Picadas de insetos;
Algumas doenças de pele, como a psoríase;
Aplicação de drogas ilegais, como a heroína;
Pernas inchadas devido a algum problema de saúde, como a diabetes.
A doença se desenvolve, na maioria dos casos, nos membros inferiores, como pernas e pés (75% das vezes), mas há casos também de desenvolvimento no rosto, que está ligada diretamente com a dermatite seborreica.
Quais são os grupos de maior risco para contrair a doença?
As pessoas mais propensas a contraírem a erisipela são:
Crianças com idade entre 2 e 6 anos;
Adultos com mais de 60 anos;
Pessoas com excesso de peso;
Portadores de diabetes não compensado;
Pessoas que apresentam diminuição no número de linfáticos, como portadores de linfedema ou recém saídos de mastectomia;
Pessoas com insuficiência venosa nos membros inferiores;
Pessoas cardiopatas e nefropatas com inchaço nas pernas;
Pessoas imunossuprimidas ou com doenças crônicas debilitantes.
Os sintomas da Erisipela
Além das feridas avermelhadas que citamos no começo do texto, outros principais sintomas da doença são:
Pequenas bolhas na pele;
Febre;
Náuseas e vômito;
Calafrios.
 O diagnóstico da Erisipela
O diagnóstico da doença é sempre feito por um dermatologista, que assim como para as outras dermatoses, saberá te indicar corretamente qual o tipo de tratamento para o seu caso.
Tratamentos da Erisipela
Os tratamentos para a erisipela podem ser divididos em 3 categorias e duram cerca de 14 dias. Confira quais são abaixo.
Tratamento caseiro
Ao constatar a doença, você deve:
Repousar na maior parte do dia com o local da infecção em uma posição mais elevada do que o seu corpo;
Revezar com o repouso algumas caminhadas pela casa;
Beber bastante líquido;
Fazer compressas com água gelada sobre as feridas.
Medicamentos
Os medicamentos prescritos pelo seu dermatologista normalmente são para uma semana, mais ou menos. Entre eles estão:
Penicilina (o mais utilizado em casos de erisipela);
Ampicilina;
Cefalexina;
Amoxicilina;
Cefradina;
Ciprofloxacino.
Diagnósticos:
Conforto prejudicado, definido pela presença de sensação desconfortável no individuo, relacionado à dor. 
Mobilidade física prejudicada, definida por limitação na amplitude de movimentos, relacionado à presença de edema (líquido sinovial aumentado) e lesões dolorosas no MID.
 Padrão de sono perturbado, definido pela dificuldade de adormecer, relacionado 
à ansiedade.  
Integridade da pele prejudicada, definida por rupturas do tecido epidérmico incluindo-se eritema em torno da região inflamada, quente ou morna ao toque, relacionado à inflamação das junções dermo-epidérmicas secundária a infecção bacteriana (Erisipela).
Intervenções: Avaliar o tamanho, as bordas, a quantidade de exudato, cor da pele ao redor, a presença de edema do tecido periférico, endurecimento, tipo de epitelização;
Elevar a extremidade afetada. Evitar colocar travesseiros sob os joelhos, pois a elevação facilita o retorno venoso;
Reduzir a entrada de organismo nos indivíduos lavando as mãos, mantendo uma técnica asséptica, não realizar procedimentos diagnósticos ou terapêuticos desnecessários;  Manter a extremidade edemaciada elevada acima do nível do coração sempre que possível (exceto se houver contraindicação por insuficiência cardíaca);Investigar a ingestão alimentar e os hábitos que podem contribuir para a retenção de líquidos (p.ex., ingestão de sal);Realizar mobilização progressiva nos limites impostos pela condição da cliente (mobilidade no leito para mobilidade na cadeira e, por fim, deambulação), para manter o tônus muscular e evitar as complicações da imobilidade; Executar exercícios de amplitude dos movimentos articulares, a menos que haja contraindicação, pelo menos uma vez a cada turno de trabalho, progredir com exercícios passivos para os ativos de acordo com a tolerância evitando a atrofia muscular;

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