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Atividade Antropologia

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A ideia central da a ntropologia Evolucionista é que a família humana passaria pelos mesmos estágios evolutivos partindo da selvageria passando pela barbárie até atingir seu estágio máximo de evolução, que seria a civilização. No entanto, esta evolução se daria em ritmo desigual nas diferentes so ciedades. As principais críticas feitas ao Evolucionismo foram: - Medir o atraso das outras sociedades que devem chegar ao estágio mais avançado por critérios do ocidente; - O pesquisador toma por objeto empírico sociedades não ocidentalizadas e aponta as vantagens da civilização. Isso torna o e volucionismo uma justificação teórica para o colonialismo. Mais ou menos assim: se todas as sociedades passarão pelos mesmos estágios até chegar à civilização, quando uma Nação evoluída está colonizando outra estará levando elementos de civilização ao atra so e auxiliará na ace leração da evolução; - A antro pologia evolucionista lança com a rrogância julgamentos de valor sobre as chamadas sociedades primitivas, sem contesta ção possível; - Esta teoria tem por objetivo extrair de documentos leis gerais do de senv olvimento da humanidade. Na verdade, tinham uma tese pronta e os dados que chegavam das colônias apenas ilustravam esta tese. 
A observação participante é considerada o método po r excelência da antropologia. Consiste em o pesquisador se inserir, ser aceito e participar dos eventos do grupo que está estudando para assim entender a lógica que move essa comunidade. Para Bronislaw Malinowski, pai da observação participante , observar e participar para entender é melhor do que simplesmente perguntar, as respostas veem com o tempo, junto com a observação e a p articipação. 
Etnocentrismo - é um conceito antropológico que ocorre quando um determinado individuo ou grupo de pessoas, que têm os mesmos hábitos e caráter social, d iscrimina outro, julgando -se melhor o u pior, seja por causa de sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou até me smo pela sua cu ltura. Laraia afirma que o etnocentrismo é universal e se u ponto de referência n ão é a humanidade, mas o grupo. Normalmente acredita-se que o próprio grupo se ja o centro da h umanidade e até mesmo a única forma p erfeita de sua expressão. Desta forma as pessoas de uma determinada cultura reagem com estranheza diante do di ferente, que é visto neste caso como verdadeiro inimigo. Isso depois é usado como p retexto para a prática da intolerância, da discriminação e para justificar o uso da violência contra quem é diferente. O Det erminismo Biológico - Para La raia, são velhas e persistentes as teorias que atribuem capacidades e specíficas inatas a raças ou a o utros grupos humanos. Enfatiza L araia, o comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de u m processo que chamamos de endoculturação. Um menino e uma menina agem diferen temente não em função de seus hormônios, mas em decorrência de uma educação diferenciada. O Determinismo Geográfico - O determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural. Laraia diz que não é possível admitir a ideia do de terminismo geográfico, ou se ja, a admissão da "ação mecânica das forças naturais sobre uma humanidade puramente receptiva". A posição da m oderna a ntropologia é que a "cultura a ge seletivamente", e não casualmente, sobre seu meio ambiente, "explorando determinadas possibilidades e limites ao desenvolvimen to, para o qual as forças decisivas estão na própria cu ltura e na histó ria da cultura". Continua Laraia, as diferenças existentes entre os homens não podem ser explicadas em termos das limitações que lhes são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu me io ambiente. A grande qualidade da espécie humana foi a d e romper com suas próprias limitações.
Jussara Ramos. RA: 1717200991

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