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Universidade Paulista (UNIP)
Metodologia do Trabalho Acadêmico
Profº MSc. Vladimir Camelo
São Paulo, 2015
Pesquisa bibliográfica
O que é Pesquisa Bibliográfica?
É o levantamento de um determinado tema, processado em bases de dados nacionais e internacionais que contêm artigos de revistas, livros, teses e outros documentos. Como resultado obtém-se uma lista com as referências e resumos dos documentos que foram localizados nas bases de dados.
Realizar uma pesquisa bibliográfica faz parte do cotidiano de todos os estudantes e pesquisadores. É uma das tarefas que mais impulsionam nosso aprendizado e amadurecimento na área de estudo. Atualmente, as bibliotecas digitais têm facilitado e simplificado muito essa tarefa, pois trazem recursos de busca e cruzamento de informações que facilita a vida de todos.
Antes de iniciar uma pesquisa bibliográfica, é preciso ter muito claro qual o objetivo da pesquisa. Uma pesquisa bibliográfica pode ser feita em abrangência, ou em profundidade. Mas o mais importante é que se defina, desde o início, o que se pretende com ela.
As pesquisas são feitas segundo contextos específicos, ou seja: por assunto, autores, veículos, período de tempo, e por combinações entre eles. Por isso, embora a pesquisa seja feita usando ferramentas da Web, a busca por bibliografias em geral não usa ferramentas de busca genéricas, como Google ou Yahoo!, mas ferramentas específicas para busca bibliográfica.
Para fazer uma boa pesquisa, devem-se criar listas de palavras-chave, uma para cada contexto: assunto, autores, veículos, nomes de técnicas, algoritmos e ferramentas, etc. Tendo uma lista de palavras-chave, uma pesquisa por abrangência é feita procurando por todas elas de uma vez, ou seja, executam-se diversas buscas, procurando por artigos que tenham essas palavras, antes de analisar detalhadamente o conteúdo dos artigos. Quando estiver satisfeito, passe para o passo de análise, avaliando cada artigo obtido e fazendo novas listas de palavras para procurar. Quando acabar de analisar todos, se ainda precisar de mais material, repita o processo com as novas listas de palavras. Fazer uma busca em profundidade significa primeiro escolher uma palavra-chave, daí buscar o que puder com ela, estudar os artigos obtidos, e atualizar sua lista de palavras, recomeçando então o processo com a nova lista. É uma boa ideia sempre contar em quantos artigos cada palavra é mencionada: num artigo só, em poucos, ou em muitos.
O que eu quero pesquisar?
A pergunta de pesquisa é essencial para determinar o foco e obrigatoriamente inclui um problema.
Onde procurar?
As bases de dados bibliográficas são as mais indicadas, pois são fontes secundárias que remetem para identificação de fontes primárias, geralmente elas armazenam grande quantidade de informação estruturada de forma que possa ser consultada rapidamente.
Como montar a estratégia de busca?
Para montar a estratégia de busca é necessário: 
Conhecer os recursos utilizados para combinar os termos (palavras de busca) como, expressões booleanas e outros recursos.
Conhecer palavras e expressões que devem ser evitadas.
Usar a terminologia correta.
Características da pesquisa
Deve ser realizado o levantamento bibliográfico de fontes primárias, sendo este dividido em quatro tipos específicos:
Documento ou documentação: são materiais de conhecimento suscetíveis a serem utilizados para consulta, estudo ou prova. Por vezes, denomina-se também referência, em sentido genérico.
Bibliografias: são relações de documentos (conjunto) impressos reunidos com a finalidade de servirem de fonte de informação.
Apontamentos: são quaisquer anotações colhidas em documentos. Ex.: citações, resumos, esboços, sinopses.
Referência bibliográfica: é o conjunto de indicações precisas e minuciosas que permitem a identificação de publicações, no todo ou em partes (nome do autor, título da obra, notas tipográficas e bibliográficas).
O processo de pesquisa envolve ainda o conhecimento do acervo bibliográfico que será utilizado, conhecimento dos matérias disponíveis pela biblioteca (documentação). Os documentos bibliográficos podem ser compostos de tratados completos, ensaios e estudos, artigos escritos ou de conferências pronunciadas, monografias, dissertações ou teses. Se para o estudo for necessário um tratado completo deve-se procurar um livro; se for um estudo atualizado ou recente deve-se procurar um artigo em revista; se forem necessários conhecimentos gerais e básicos deve-se utilizar dicionários ou enciclopédias; se por fim, forem necessários notícias, crônicas ou comentários breves de fatos ou acontecimentos diários devem-se procurar jornais.
Os documentos podem referir-se a fatos, pessoas ou coisas, apresentando dados, isto é, informações ou afirmações. As informações dão a conhecer a realidade sem emitir qualquer julgamento. As afirmações ou proposições explicam a realidade, emitindo juízos ou opiniões. Quanto ao estilo, a redação dos documentos pode ser literária ou científica. A científica preocupa-se com a objetividade e a exatidão para comunicar racionalmente informações e julgamentos, já a literária preocupa-se com a subjetividade e a elegância.
Quanto à sua natureza, os documentos podem ser primários e secundários. Em se tratando de pesquisa bibliográfica, entende-se por documento primário a própria fonte original. Chama-se simplesmente fonte, isto é, todo e qualquer documento ligado diretamente ao objeto estudado. Os documentos secundários são os que trazem informações que eles mesmos colheram em fontes. Chamam-se trabalhos, ou seja, todo e qualquer estudo científico elaborado a partir das fontes.
Livros
Para fins de catalogação, um livro é qualquer publicação independente, tratado e catalogado como uma unidade autônoma. Com referência ao conteúdo, um livro distingue-se por duas características:
A extensão do livro permite-lhe abordar o tema de maneira a esgotar o assunto
O enfoque é geralmente mais conservador, mais meditado e com uma perspectiva mais clara das matérias importantes que se relacionam entre si.
Um livro é uma publicação independente que trata em profundidade e em extensão de um tema bem meditado e de todos os aspectos que a ele se relacionam. O livro distingue-se do folheto, mas a distinção consiste apenas no número de páginas. Nas bibliotecas brasileiras folheto é a publicação que contém até cem páginas, mas a Unesco propôs o limite de 48 páginas de conteúdo propriamente dito. Há livros das mais variadas categorias com base no modo de usar, sendo estas:
Livros de leitura corrente: compreendem, além das obras literárias (romance, poesia, teatro, etc...), as obras de divulgação que objetivam fazer chegar ao conhecimento do público informações científicas e técnicas. As obras de divulgação, por sua vez dividem-se em obras científicas ou técnicas e em obras de vulgarização.
Obras científicas: são publicações sistemática e metódica dos princípios e leis, causas e efeitos de um determinado campo do saber. Empregam a linguagem própria da ciência, entendida somente pelos iniciados. Expõem os resultados de pesquisas, seguindo rigorosamente as normas estabelecidas para divulgação científica.
Obras de vulgarização: destinam-se a um público não especializado com linguagem acessível e comum. A maioria dos livros que propõem a ciência e a técnica ao alcance do grande público, com bibliotecas públicas, enquadra-se entre as obras de vulgarização. Estas obras dividem-se ainda em:
Obras de vulgarização didáticas: dirigem-se ao público escolar e obedecem aos programas oficiais de estudo (governamentais) e ao nível dos cursos (fundamental, médio, superior, pós, etc) a que querem servir. Os principais livros didáticos são os manuais.
Obras de vulgarização populares: destinam-se ao público em geral, pois apresentam o conhecimento num conjunto sistemático, dando uma visão completa de uma ciência ou assunto, em linguagem menos técnica do que as obras científicas e mais livre e informal do os manuaisna forma de tratados.
Livros de referência: são os livros utilizados para consulta (atualização) sobre determinados assuntos. Os livros de consulta podem ser classificados em dois tipos principais:
Referência informativa: que contêm a informação que se busca (dicionários, enciclopédias, anuários e almanaques);
Referência remissiva: que remetem a outras fontes (Catálogos). As mais importantes espécies de catálogo são: sistemático ou metódico, no qual os livros estão dispostos segundo as relações científicas e lógicas de seu conteúdo:
Alfabético por autores;
Alfabético por assunto e dicionário, que é uma combinação de todos os catálogos alfabéticos.
Periódicos
Segundo a norma NBR 6023/2002, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, um periódico científico é definido como “uma publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e destinadas a ser continuada indefinidamente”. Os periódicos científicos publicam, prioritariamente, resultados de pesquisas científicas, sendo compostos, em sua maior parte, por artigos originais.
Jornal
Publicação periódica destinada às notícias de interesse público. Os jornais são documentações essenciais, já que muitos fatos só são acessíveis pela imprensa jornalística. Eles são divididos em seções e narram o desenrolar dos fatos. Os jornais distinguem-se em gerais e especializados. Na imprensa geral estão os jornais, diários ou não que visam público geral, pode ser divida em três categorias principais: imprensa nacional e imprensa local; imprensa de opinião e imprensa de informação e imprensa diária, semanal, mensal. A imprensa especializada pode ser de público especializado ou de objetivo especializado.
Revistas
As revistas científicas são publicações periódicas e recentes que tem por objetivo promover a ciência, por meio de informação constante e regular para tudo o que se relaciona ao campo científico. Atualmente as revistas se diversificaram para atender aos diversos interesses e leitores. Nas revistas predominam os artigos, mas também são incluídos estudos críticos, recensões, boletins, crônicas, etc.
Artigo: estudo menos extenso que um livro, é o meio mais indicado na descrição de investigações em curso e apresentação de seus resultados, para propor uma teoria, provocar uma troca de impressões, etc.
Recensão: anuncia uma obra recentemente aparecida, com indicação de seu conteúdo e importância, acompanhada de uma motivada apreciação. Às vezes toma a forma de estudos críticos nos quais se analisa o conteúdo da obra apresentada.
Boletim: passa os principais trabalhos realizados em determinado ramo da ciência durante os últimos meses.
Crônica: assinala os acontecimentos da vida científica corrente.
Leitura da bibliografia
Existem dois tipos básicos de leituras que podem ser realizadas: Diagonal e Profunda
Leitura Diagonal: Nesse tipo de leitura rápida recomenda-se o seguinte procedimento:
Leia o titulo e verifique se o que esta escrito tem relevância em relação ao que o leitor esta procurando encontrar.
Leia a introdução
Leia os cabeçalhos das seções
Dê uma olhada nas tabelas e gráficos para ver o que eles dizem e leia as legendas 
Leia as definições e teoremas
Leia as conclusões
Pondere sobre a credibilidade do artigo:
Quem escreveu aquilo? Os autores são bem conhecidos?
Onde eles trabalham? Que parcialidades eles poderiam ter, em decorrência de seu ambiente?
Onde o artigo foi publicado? Qual é a reputação da revista? A revista foi revisada? Quando foi escrito? Pode estar obsoleto ou substituído por um mais recente?
(Em geral um autor (ou grupo) que tem um histórico bom de publicações não publicará pesquisas de baixa qualidade no futuro).
Veja rapidamente a bibliografia:
Quão extensa é?
Os autores são bem informados do trabalho corrente?
Referenciam os artigos clássicos da área?
Você já leu os artigos que são referenciados?
Você sabe de pesquisa relevante que não é citada?
Ao folhear o artigo, primeiro pode-se aprender o que os autores fizeram e desenvolver um quadro de entendimento das partes do artigo. Desenvolver esse quadro contribui para o seu entendimento geral da área, e constrói uma base para entender e estudar o artigo. Ao compreender a que conclusões eles chegaram, podem-se observar mais facilmente os argumentos. Saber onde eles querem chegar pode ajudar a seguir o caminho e apresentar uma chance de achar “atalhos” ou lugares onde eles perderam o rumo.
Uma vez folheado o artigo, tem-se uma ideia geral do que eles fizeram. Agora, pode-se decidir se é necessário maior conhecimento sobre o assunto ou não. Se você está interessado em como eles fizeram isso, então leia o corpo do artigo detalhadamente. Se não, arquive o que aprendeu.
Leitura Profunda: Nesse tipo de leitura, devem-se repetir os passos da leitura rápida e em seguida realizar o seguinte procedimento:
Examine as suposições:
Os resultados se baseiam em algumas suposições sobre tendências ou sobre o ambiente?
As suposições/hipoteseis são aceitáveis?
Examine os métodos:
Eles avaliam o que eles afirmam?
Quais as limitações da metodologia utilizada?
Eles podem explicar o que eles observaram?
Eles seguiram controles adequados?
Eles realizaram testes de forma padronizada?
Examine as estatísticas:
Os testes estatísticos apropriados foram aplicados de forma correta?
Eles fizeram a análise de erros correta?
Os resultados são estatisticamente significativos?
Examine as conclusões:
As conclusões foram conduzidas logicamente a partir das observações?
Que outras explicações existem para os efeitos observados?
Que outras conclusões ou correlações existem
Ao ler um artigo detalhadamente, aborde-o com ceticismo científico. Tente destruir os argumentos. Ao questionar o que você lê, você vai entender melhor o que o autor está dizendo e por que ele diz aquilo. Você pode ser capaz de decidir se as evidências suportam as conclusões e delinear suas próprias conclusões a partir dos dados do artigo. Uma vez entendido o artigo, pergunte-se a si mesmo como pode aplicar a abordagem do artigo no seu próprio trabalho.
Salvador (1986) orienta que sejam realizadas leituras sucessivas do material para obter as informações e/ou dados necessários em cada momento da pesquisa, identificando-as como:
Leitura de reconhecimento do material bibliográfico – consiste em uma leitura rápida que objetiva localizar e selecionar o material que pode apresentar informações e/ou dados referentes ao tema. Momento de incursão em bibliotecas e bases de dados computadorizadas para a localização de obras relacionadas ao tema.
Leitura exploratória – também se constitui em uma leitura rápida cujo objetivo é verificar se as informações e/ou dados selecionados interessam de fato para o estudo; requer conhecimento sobre o tema, domínio da terminologia e habilidade no manuseio das publicações científicas. Momento de leitura dos sumários e de manuseio das obras, para comprovar de fato a existência das informações que respondem aos objetivos propostos.
Leitura seletiva – procura determinar o material que de fato interessa, relacionando-o diretamente aos objetivos da pesquisa. Momento de seleção das informações e/ou dados pertinentes e relevantes, quando são identificadas e descartadas as informações e/ou dados secundários.
Leitura reflexiva ou crítica – estudo crítico do material orientado por critérios determinados a partir do ponto de vista do autor da obra, tendo como finalidade ordenar e sumarizar as informações ali contidas. É realizada nos textos escolhidos como definitivos e busca responder aos objetivos da pesquisa. Momento de compreensão das afirmações do autor e do por que dessas afirmações.
Leitura interpretativa – é o momento mais complexo e tem por objetivo relacionar as idéias expressas na obra com o problema para o qual se busca resposta. Implica na interpretação das ideias do autor, acompanhada de uma inter-relação destas com o propósitodo pesquisador. Requer um exercício de associação de ideias, transferência de situações, comparação de propósitos, liberdade de pensar e capacidade de criar. O critério norteador nesse momento é o propósito do pesquisador.
Este roteiro de leitura e seus respectivos campos podem ser ampliados ou reduzidos, conforme o pesquisador sinta necessidade, ou dependendo da quantidade de informações que o objeto de pesquisa demande, como por exemplo, citam 3 campos para a investigação das informações, sendo estas:
Identificação da obra
Referencia bibliográfica completa;
Localização da obra – local onde pode ser encontrada (bibliotecas, bancos de dados eletrônicos, etc.), facilita a busca pelas informações.
Caracterização da Obra
Tema central – destaca o principal tema abordado;
Objetivo da obra – permite verificar se o objetivo proposto na obra corresponde ao tema central;
Conceitos utilizados – permitem identificar as referências conceituais presentes na obra e se são pertinentes ao objeto de estudo proposto;
Paradigma teórico;
Referencial teórico – permite verificar o referencial utilizado pelo autor e a conexão das suas proposições, observando o paradigma assumido.
Contribuições da obra para o estudo proposto
Consistem no registro das reflexões, dos questionamentos e encaminhamentos suscitados pela leitura da obra, bem como na indicação de como podem ser utilizados na elaboração do texto final.
Seleção de termos para a elaboração da estratégia de pesquisa
Ao se realizar uma pesquisa em bases de dados científicas devem-se utilizar critérios de pesquisa consistentes (estratégia de busca), com um conjunto de procedimentos e mecanismos tecnológicos existentes para localização de informação. A maioria das bases de dados possui formulários simples e avançados de buscas. Os formulários avançados possibilitam a busca por todos os campos da base de dados ou por campos específicos tais como: título do documento, resumo do documento, autor, assunto do documento, periódico no qual o documento foi publicado, data de publicação, etc.
Além das possibilidades apresentadas, algumas bases de dados possibilitam ainda a busca de documentos baseados no número de citações que tiveram, ou seja, pelo nível de relevância que estes possuem; busca de documentos por semelhança, isto é, uma vez que se localizou um documento de interesse, é possível recuperar outros textos com conteúdo próximo; e busca por navegação, diante de um registro bibliográfico pode-se navegar na base de dados procurando documentos do mesmo autor, com assuntos semelhantes ou que foram publicados em um mesmo periódico.
O critério de pesquisa é importante para a realização das buscas quando não se tem muito conhecimento sobre quais são os autores importantes em uma área ou em uma temática; quando não se tem ideia dos títulos de documentos que se busca; e quando é preciso encontrar documentos com precisão. É uma forma, portanto, de se explorar o desconhecido, porque o campo assunto de uma base de dados carrega muito conhecimento. Para afirmar que um documento aborda determinado assunto, o documento foi lido, analisado e classificado por um profissional da informação. Significa dizer que por trás de grandes bases de dados existem pessoas lendo e analisando informações para poupar o tempo do usuário da informação.
Para empregar estratégias de busca baseadas nos assuntos dos documentos, uma etapa de grande importância é a consulta a terminologias especializadas ou a tesauros existentes e disponíveis nas bases de dados bibliográficos de melhor qualidade. Esta consulta é necessária a fim de que o pesquisador traduza o tema de pesquisa delimitado para termos e conceitos padronizados, ou seja, adotados pela maioria dos integrantes de uma ciência e adotados pela base.
Análise de conteúdo
Analisar um artigo é um processo pessoal e cada pessoal muitas vezes tem seus próprios métodos de avaliação, mas de forma geral primeiro avalie o título, caso esteja dentro do que procura, ou se estiver incerto, leia o resumo. Esta simples e rápida leitura pode dar uma ideia de se o artigo tem algo que lhe interessa. Se não tiver, descarte-o.
Até esse ponto não é preciso o texto completo, pois o título, autores e resumo são, em geral, disponibilizados pelas bibliotecas digitais. Se o artigo for interessante, ou você ainda estiver incerto disso, obtenha então o texto completo, e dê uma folheada rápida, vendo as seções, figuras e tabelas que contém. E leia as conclusões. Agora é possível ter uma ideia sobre o artigo e se este é interessante ou não. Daqueles que interessam leia a introdução, e se suas expectativas se confirmarem, salve o arquivo, faça anotações de porque você se interessou e estude o artigo. Quando estiver acostumado com o processo, analisar um artigo não deve tomar mais do que três ou quatro minutos, quinze minutos se você chegar a ler a introdução. Mas quando um artigo interessar, invista nele o tempo que precisar.
tabulações realizada pela Folha a partir da base aberta de dados Scimago (alimentada pela plataforma Scopus, da editora de revistas científicas Elsevier).
Brasil cresce em produção científica, mas índice de qualidade cai. (Sabine Righetti - São Paulo, 22/04/2013)
Disponível em: 
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/04/1266521-brasil-cresce-em-producao-cientifica-mas-indice-de-qualidade-cai.shtml
 
Revista Eletrônica em Iniciação Científica
http://seer.ufrgs.br/reic - REVISTA ELETRÔNICA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Revistas Científicas em Arquitetura e Urbanismo
http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum - Oculum Ensaios
http://periodicos.pucminas.br/index.php/Arquiteturaeurbanismo/search/advancedResults - Cadernos de Arquitetura e Urbanismo
http://www.ufrgs.br/propar/arqtexto/index.htm - ARQTEXTO
http://revistas.unisinos.br/index.php/arquitetura/index - Arquitetura Revista
http://au.pini.com.br/index.aspx - AU (Arquitetura e Urbanismo)
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/index - Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/index - Revista Eletrônica do CIEC (Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas
http://www.revistas.usp.br/risco/index - Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online)
http://cadernos.proarq.fau.ufrj.br/pt/home - Cadernos PROARQ
http://www.usp.br/fau/public/pos/35/index.html - FAUUSP
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/rua/index - Revista de Urbanismo e Arquitetura
IEEE Computer Society (Institute of Electrical and Electronics Engineers) http://www.computer.org/ - http://www2.computer.org/portal/web/csdl 
Revistas Científicas Tecnologia da Informação
http://dl.acm.org/ - Association for Computing Machinery
http://www.sbc.org.br/ - Sociedade Brasileira de Computação
http://www.springer.com/computer/journal/13173 - Journal of the Brazilian Computer Society
http://www2.sbc.org.br/ceacpad/ijcae/ - International Journal of Computer Architecture Education
http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/index - Revista Brasileira de Informática na Educação
https://seer.lcc.ufmg.br/index.php/jidm - JOURNAL OF INFORMATION AND DATA MANAGEMENT
http://seer.ufrgs.br/jis/index - SBC Journal on Interactive Systems
http://www.scielo.br/?lng=pt - scielo
http://www.scielo.br/?lng=pt - PubMed
http://cbtms.com.br/ - Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde
http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=399 - JISTEM (International Journal on Information Systems and Technology Management) - Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação
http://www5.usp.br/servicos/revista-de-gestao-da-tecnologia-e-sistemas-de-informacao/ - Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação
http://www.aisti.eu/risti/ - Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação
Bibliografia
Agma Juci Machado Traina; Caetano Traina Jr. Como fazer pesquisa bibliográfica. http://www.univasf.edu.br/~ricardo.aramos/comoFazerPesquisasBibliograficas.pdf- Acessado em: 28 de Fevereiro de 2015
Telma Cristiane Sasso de Lima; Regina Célia Tamaso Mioto. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rk/v10nspe/a0410spe. Acessado em: 28 de Fevereiro de 2015.
SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina, 1986.
Maria Cristiane Barbosa Galvão. O levantamento bibliográfico e a pesquisa científica. EERP - USP (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo) Disponível em: http://www2.eerp.usp.br/Nepien/DisponibilizarArquivos/Levantamento_bibliografico_CristianeGalv.pdf. Acessado em: 28 de Fevereiro de 2015.

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