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Resumo Contabilidade Criativa

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CONTABILIDADE CRIATIVA FAZ GOVERNO CUMPRIR META FISCAL
CONTABILIDADE CRIATIVA E A DESMORALIZAÇÃO DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
 MARINA IZIDRO DE BRITO
Trabalho da disciplina Contabilidade
Prof. : Abdias Queiroz
RIO DE JANEIRO
2018
CONTABILIDADE CRIATIVA
O termo “Contabilidade Criativa” resulta da tradução da expressão inglesa “Creative Accounting” e o seu aparecimento ocorreu na década de 80. Outras expressões também surgiram porem menos utilizadas como “Contabilidade Imaginativa”, “Contabilidade de Intenção” e “Contabilidade de Conveniência”. Quando se associa criativa a contabilidade, presume-se que a contabilidade possuí a aptidão de criar ou inventar a informação.
Pode até parecer que o termo contabilidade criativa nos remeta a um jeito novo de fazer contabilidade, mas na verdade, o termo nos remete à uma prática que tem como origem a necessidade de muitas empresas mostrarem de uma forma diferente seus resultados, baseado na forma como se pode interpretar as normas contábeis.
Em outras palavras a contabilidade criativa é uma forma de manipular a realidade patrimonial de uma entidade, onde é possível utilizar-se das flexibilidades e omissões existentes nas normas contábeis, para alterar propositalmente o processo de elaboração das demonstrações contábeis. Trata-se de “maquiar” os resultados, com o fim de favorecer os interesses de uma entidade.
Embora o termo se refira á contabilidade, essa é uma postura que não parte do contador, e sim do cliente. Existem algumas situações em que “maquiar” os resultados pode ajudar o cliente, como a majoração de ativos da empresa em bolsa de valores, no qual ele teria um prejuízo se fossem apresentados resultados ruins, por exemplo. 
QUAL O PERIGO DA CONTABILIDADE CRIATIVA?
Usar criatividade para atender às necessidades do cliente não é crime, mas existe um ponto de atenção, pois existe o perigo da contabilidade criativa se tornar crime ou simplesmente se tornar ineficaz. Quando o empreendedor acredita na ideia de que vale a pena omitir ou ajustar informações contábeis, com o fim de pagar menos tributos ao governo, nesse caso quando foge da lei, a empresa passa a sonegar impostos, prática conhecida como evasão fiscal, crime previsto na Lei Federal nº 4.729 de 1965.
Outro ponto a se observar é quando se torna ineficaz, pois se for considerar o valor de uma multa exigida no crime de sonegação fiscal, já existem motivos suficientes para convencer o cliente da ineficácia da contabilidade criativa.
CONTABILIDADE CRIATIVA FAZ GOVERNO CUMPRIR META FISCAL
Com dificuldades para alcançar a meta de economia fiscal, o governo decidiu em 2013 alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e retirar a obrigação do Tesouro de cobrir o que Estados e municípios deixaram de poupar no chamado superávit primário. A novidade foi incorporada também ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014, na prática, isso liberta o governo de mais uma obrigação fiscal.
Assim, oficialmente, a meta de 2013 para o setor público como um todo continuou em R$ 155,9 bilhões, mas os R$ 47,8 bilhões de Estados e municípios não estavam garantidos. O governo fixou em R$ 167,4 bilhões a meta de superávit para 2014, sendo R$ 51,2 bilhões para governadores e prefeitos.
O governo teve resistência em alterar a meta, em 3,1% do PIB ao ano, mas ao mesmo tempo criou mecanismos que, na prática, permitiram um valor mais baixo. Para o ano, o Tesouro pode abater da meta até R$ 65 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de renúncia fiscal com novas desonerações tributárias. Para 2014, esse valor sobe para R$ 67 bilhões.
Usado pelo governo para pagamento dos juros da dívida pública, o superávit primário representa também o compromisso do governo com uma política responsável dos gastos públicos.
CONTABILIDADE CRIATIVA E A DESMORALIZAÇÃO DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
O orçamento federal brasileiro é composto por três leis : o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA. As três leis orçamentárias foram aprovadas semana de trabalho parlamentar de 2015, em apenas dois dias, o Congresso Nacional aprovou o PPA, a LDO e a LOA.. A contabilidade criativa – conjunto de práticas que prejudicaram a obtenção dos resultados fiscais – desmoralizou todo o processo orçamentário. De acordo com especialistas, a LDO deveria estabelecer metas fiscais. Mas isso não funciona quando o governo começa a deturpar as estatísticas oficiais através da contabilidade criativa, produz um falso resultado. A meta do superávit primário colocada pela LDO vira ficção. Além disso, uma consequência péssima de aprovar a LDO junto com a LOA diz respeito à estimativa de receitas. Em tempos de crise econômica, é um número que varia bastante. A LDO define uma receita relativamente superestimada, sobretudo por conta do otimismo com relação ao crescimento do país. 
Referências REVISTA EPOCA. REVISTA VEJA.
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