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EMPREGABILIDADE COMO A NOVA REALIDADE DO MERCADO DE TRABALHO
O presente artigo tem como objetivo abordar as transformações e as novas exigências que o mercado de trabalho. Atualmente o conhecimento adquirido ao término do ensino médio, cursos técnicos e universitários não são o bastante para garantir a colocação de um profissional em determinada empresa e muito menos sua permanência durante anos. A atualização do conhecimento vem sendo exigida cada vez mais, uma vez que a tecnologia avança de maneira muito rápida exigindo dos profissionais habilidades para dominar esses avanços. A globalização do mercado gerou uma necessidade constante nas empresas em projetar e moldar seu futuro, em função de sistemas de qualidade e produtividade competitivas, reestruturando-se em virtude desta tendência, valorizando assim, o capital humano intelectual e provocando uma revolução no cenário empregatício. A exigência por perfis que atendam a características como a dedicação às atividades, o desenvolvimento de competências profissionais e a capacidade de inovação, acarreta a junção de diferenciais que agregam valor à sua sustentabilidade no mercado. O profissional moderno deve ter o poder de percepção das oportunidades existentes à sua volta, posicionando-se um passo a frente dos possíveis concorrentes, enxergando nas entrelinhas do mercado uma maneira de manter-se reconhecido e com remuneração constante. 
886714245166 INTRODUÇÃO
Devido as constantes mudanças ocorridas no mundo, como os avanços tecnológicos e a globalização, observa-se a necessidade das pessoas se reestruturarem diariamente para se adaptarem a nova realidade. O emprego já representou segurança profissional para muitos trabalhadores em tempos anteriores, em que ás pessoas ingressavam em uma determinada empresa e saía da mesma aposentada, como observa Minarelli (1995, p. 17). Eles não viam necessidade de qualificação diferente da função que eles atuavam, pois, o seu tempo de permanência na empresa era longo e não imaginavam que pudessem ser demitidos. Os profissionais confiavam o seu futuro nas mãos do empregador e cabia a ele o treinamento e desenvolvimento da sua mão de obra. Isso tornava os profissionais acomodados, visto que não buscavam outros meios para se desenvolverem profissionalmente, pois, não se preocupavam com uma possível demissão. Com o advento da inovação tecnológica, em que as máquinas passaram a ocupar o espaço de inúmeros trabalhadores, observa-se que o emprego tomou nova dimensão, exigindo uma reestruturação organizacional para as empresas. As máquinas por seu alto potencial de produção começaram a competir diretamente com os trabalhadores. E aqueles que não se posicionaram diante de todo esse desenvolvimento, se viram perdidos, pois, os mesmos até então não haviam observado as novas tendências do mercado e foram pegos de surpresa. As suas funções antes braçais e até mesmo repetitivas, quase foram extintas, dando espaço a um novo conceito: o de planejar, desenvolver, controlar e elaborar ações para tornar os processos industriais cada vez mais eficazes. Percebe-se que os profissionais não devem se qualificar visando trabalhar em apenas uma única organização, sua carreira profissional deve ser fundamentada em bagagens de conhecimentos e experiências que possam ser aplicados em outras empresas tornando-o competitivo no mercado. Segundo Minarelli (1995, p. 22), “uma carreira profissional é de responsabilidade de quem a desenvolve, isto é, do seu proprietário, e não do tomador de serviços ou do empregador”. Sendo assim, cada indivíduo deve procurar se qualificar independente da atividade que esteja realizando. Não pode esperar somente do seu empregador algum treinamento para o seu desenvolvimento profissional, mesmo porque, se o empregador lhe oferecer alguma qualificação, esta só irá abranger a área de seu interesse, ou seja, algo que esteja relacionado às atividades desenvolvidas por este profissional dentro desta empresa. O profissional deve visar mercado, como um todo ele deve se qualificar com o intuito de ser absorvido em outras empresas.. Este trabalho tem como objetivos específicos conceituar através de pesquisa bibliográfica os meios para se ter empregabilidade; verificar através de pesquisa de campo a percepção dos acadêmicos em relação ao desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para se ter a empregabilidade; analisar se os mesmos buscam acompanhar as tendências do mercado no mundo do trabalho e procuram se desenvolverem profissionalmente para se tornar empregável.
1.EMPREGABILIDADE: Empregabilidade tem como definição às novas realidades. Novos empregos surgiram, exigindo qualificações dos trabalhadores diferentes das que existiam até então. A grande demanda por profissionais com conhecimentos mais específicos elevou o número de desemprego, uma vez que os profissionais disponíveis no mercado, não atendiam as necessidades reais dos novos empregos. Segundo Pedro Carlos de Carvalho (2006), durante o século XX as empresas sofreram mudanças constantes, resultantes de influencias externas que afetaram e ainda interferem em seu planejamento, métodos, processos e estratégias, fazendo com que elas determinem novas exigências e requisitos para contratação de profissionais capacitados e devidamente preparados que contribua decisivamente para as suas respectivas operações. Ele ainda ressalta que elas estão se reestruturando rapidamente e sempre com o mesmo objetivo de se tornarem mais empreendedoras, competitivas e em condições de buscar a adoção de novas tecnologias, para se aproximar cada vez mais dos seus clientes e esperam que as decisões necessárias para esse sucesso, sejam tomadas por profissionais que tenham acesso à informação e que apresentem muito mais agilidade em seus movimentos e em seus desempenhos. Portanto, as empresas estão sempre à procura de profissionais que se diferenciam por suas qualidades humanas e pela agilidade de ampliar seus recursos e capacidades potencias sempre. Os profissionais precisam olhar sua carreira com olhos mais críticos, tomando essa responsabilidade para si, pois, afinal ele é o “proprietário” deste conhecimento e não as organizações. Logo, segurança profissional, hoje, significa conseguir trabalho e remuneração, independente de vínculo empregatício. (MINARELI, 1995). Minarelli (2005) reafirma que os profissionais devem encarar o mercado de trabalho não como oportunidades de empregos a serem ocupados, mas como favorecimento a quem detecta problemas e disponibiliza-se a resolução dos mesmos, agregando assim, valor verdadeiro às necessidades das organizações. Em consequência obterá trabalho, dinheiro e reconhecimento profissional. Hoje, a inovação tornou-se referência para que as organizações consigam ser competitivas, desencadeando uma série de mudanças no âmbito empresarial e profissional. As empresas dispõem de alta tecnologia e exigem que os seus produtos sejam de ótima qualidade com baixo custo de produção. Em virtude destas transformações o mercado de trabalho contemporâneo, gera uma demanda por trabalhadores que apresentem uma melhor qualificação, construindo assim, uma nova classe de profissionais liberais; causando um desequilíbrio entre a oferta e a procura de emprego, obrigando de forma lenta, mas, consciente os empregados efetivos, a se preocuparem com a obtenção de novos conhecimentos e detenção de novas atribuições e responsabilidades e em contrapartida outros profissionais, procurando uma oportunidade para demonstrar suas habilidades e desenvolver novas formas e diferenciais para se manterem empregados. Com essa evolução, os profissionais que contemplam cargos ou querem mantê-los, devem desenvolver características e cabedais de conhecimentos, que condizem com a atual situação do mercado, onde o mesmo procura constantemente perfis moldados pela auto competência. Tantas mudanças transformam definitivamente o conceito de segurança, hoje. Este conceito está ligado á atratividade do prestador do serviço. Para Minarelli (1995, p. 41), “o melhor negócio é pararde pensar como empregado e começar a pensar como alguém que presta serviços e pode ser solicitado para cumprir determinada tarefa”. As empresas querem profissionais com habilidades técnicas, mas com diferenciais que saibam inovar e criar alternativas que contribuam para o progresso das organizações, atuando na solução de seus problemas, tendo não apenas a capacidade de relacionar-se com pessoas, mas também a aptidão de modificar para melhor o ambiente ao qual está inserido. Malschitzky (2004) enfatiza que novo mercado de trabalho prolifera-se a solicitação de trabalhos temporários, prestadores de serviços autônomos, trabalhadores por dia e por hora, liberando os profissionais para conciliarem diversos tipos de trabalhos e interesses profissionais. Em meio a estas transformações oriundas da abertura do mercado mundial, cria-se uma propensão nas organizações por terceirização e consultorias, facilitando assim, a atuação dos profissionais liberais que, por conveniência, prestam serviços para diversos clientes, gerenciando dessa maneira o seu empreendimento intelectual e a sua rede de relacionamentos, que lhe propicia sempre vantagens competitivas em uma alta concorrência. Diante do apresentado, um profissional deve apresentar um conjunto de habilidades e potencialidades para se manter em evidência no mercado de trabalho. Muitas destas habilidades podem ser aprendidas e outras desenvolvidas. Ele deve apresentar, dentre outras, a disponibilidade para se adequar aos novos tempos. As portas para o mercado de trabalho somente se fecharão para os indivíduos que “virarem as costas” para os novos caminhos que se abrem. Portanto, a ocupação de um trabalhador no meio empregatício se dá na administração de sua própria carreira, empreendendo as suas habilidades e competências, transformando-as em um produto que gere pré-disposição nas organizações em obtê-las, associando esse conjunto de referências a um diferencial competitivo em relação ao mercado saturado pela concorrência. 
2.NOVA REALIDADE DO MERCADO DE TRABALHO
Com a globalização, muitos setores da economia sofreram fortes pressões para se adaptarem às novas realidades. Novos empregos surgiram, exigindo qualificações dos trabalhadores diferentes das que existiam até então. A grande demanda por profissionais com conhecimentos mais específicos elevou o número de desemprego, uma vez que os profissionais disponíveis no mercado, não atendiam as necessidades reais dos novos empregos. O tema empregabilidade, expõe várias visões de diferentes autores, onde abordam requisitos que precisam ser desenvolvidos pelos profissionais, para se manterem empregáveis no mercado de trabalho. O mercado de trabalho cada vez mais se trava em concorrência e diante disso, para conseguir se sobressair em meio a essa concorrência é preciso que o profissional desenvolva conhecimentos e habilidades diferenciadas, para tornar-se competitivo no mercado. A empregabilidade equivale, nos Estados Unidos, a employability ou condição de dar emprego ao que se sabe habilidade de ter emprego (MINARELLI, 1995). O termo tem ampliado sua abrangência, atingindo, de forma geral, profissionais de todos os níveis, no sentido de que cada um é responsável pelo seu auto desenvolvimento. Um dos primeiros autores a abordar o tema foi (Minarelli 1995, p11) que entende a empregabilidade como sendo: A condição de ser empregáveis, isto é, de dar e conseguir emprego para os seus conhecimentos, habilidades e atitudes intencionalmente desenvolvidas por meio de educação e treinamentos sintonizados com as necessidades do mercado de trabalho. Ele enfatiza aspectos como a segurança profissional que não advém exclusivamente da capacitação técnica, mas do conjunto de fatores profissionais, humanos e sociais sendo preciso, investir na autogestão da carreira e construção de bases próprias, em seis pilares: adequação vocacional, competência profissional, idoneidade, saúde física e mental, reserva financeira, fontes alternativas e relacionamentos. Carvalho define empregabilidade como: Um conceito no qual se estabelece para os profissionais, empregados ou não, a obrigatória preocupação no sentido maior de se manterem permanentemente atualizados e empregáveis, diante das exigências de formação, em face das habilidades, especializações e talentos que o mercado de trabalho requer (CARVALHO, 2006, p.57). O mesmo relata que muitos desempregados podem ter dificuldade para encontrar um emprego devido à falta de treinamento, formação, educação e o desejo de ter melhores empregos e que, nos negócios e na indústria, trabalhadores são contratados para dar retornos superiores, ao valor que recebem por seus serviços porque se não for assim, a empresa poderá falir. O autor propõe alternativas necessárias exigidas, pelo mercado de trabalho, para o posicionamento dos profissionais em face de critérios, posturas, atitudes e comportamentos que devem ser analisadas com o objetivo fundamental de servirem como base para uma reflexão pessoal. Estas alternativas contribuíram para a formação e para a socialização profissional, que são adquiridas através de relacionamentos com os seus semelhantes; com colaboradores e com a hierarquia; com veteranos e novatos; com o processo técnico e com o processo administrativo; com produtos e com serviços prestados pela empresa; com as regras sociais e valores; com a identidade da empresa, com a sua história, seu presente e seu futuro; com clientes, fornecedores e com a situação financeira da empresa; com a conjuntura social e cultural e com a cidade. A sua formação e socialização, advém destes relacionamentos mantidos com diversos tipos de pessoas que estejam a sua volta. É através deste convívio que o profissional amplia a sua bagagem de conhecimentos e experiências e transmite a suas potencialidades para o mercado.
O treinamento é a preparação do profissional para exercer corretamente uma função ou tarefa dentro da organização, caracterizando-se assim como uma função prioritária da empresa. E completa: “sem educação, formação e treinamento, pode haver emprego, mas os profissionais não terão empregabilidade” (Apud CASALI, 1997, p.12).
Com essa visão os profissionais terão mais chances de permanecerem no mercado de trabalho cada vez mais competitivo e em constante mudança, seja através de vínculos formais, assalariados ou atuando em diferentes organizações mantendo uma demanda frequente e, com isso, remuneração permanente, pois dispõem de conhecimentos, habilidades e experiências que os tornarão competitivos e aptos a atuar no mercado (SARSUR, 1999).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho enfocou a empregabilidade, onde se procurou conceituar o tema e abordar os requisitos necessários que o profissional deve buscar desenvolver para se promover a fim de se qualificar e poder ser absorvido pelo mercado de trabalho. O profissional deve ter olhos críticos para observar o mercado, analisando a evolução e as tendências do mesmo, procurando se antecipar aos fatos com o intuito de acompanhar as mudanças que surgem, podendo assim dominar as novas tecnologias e atender as exigências solicitadas. As organizações buscam selecionar de forma bastante criteriosa os profissionais que contribuíram para o seu desenvolvimento. Estes devem possuir qualidades extremas, ter diferenciais competitivos em relação aos seus concorrentes, podendo assim ser reconhecido por suas habilidades e consequentemente, desperte o interesse dos empregadores em obter os seus serviços. O desenvolvimento da empregabilidade é de extrema importância pois visa manter o profissional apto para ser absorvido pelo mercado de trabalho. Mas, para se desenvolver o indivíduo precisa estar em constante busca por conhecimento e experiências que lhes servirão de bagagens para concorrer em meio as exigências do mercado.

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