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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE FLORIANO-PI LIVENYZIA PEREIRA ALMEIDA, brasileira, solteira, comerciante, portadora do CPF 046.169.483-21, endereçada na rua sete de setembro, n° 1510 bairro São Cristovão, CEP 64800-000, nesta cidade e comarca, vêm a presença de V. Exa. Propor á presente: AÇÃO DE COBRANÇA Em face de IROMAR ARAUJO DA SILVA , brasileira, casada, residente e domiciliada na Rua sete de setembro , n° 1506, bairro São Cristovão nesta cidade, pelos fatos e fundamentos jurídicos impostos: I – DOS FATOS A ré efetuou junto a requerente um contrato de mútuo, juntamente com ELANE RODRIGUES BARROS, onde foi feito um empréstimo no valor de R$ 10.032,32(dez mil e trinta e dois reais e trinta e dois centavos), junto a empresa FINSOL, incorporada ao grupo FLOR DE LIS, contrato de n°:00190430-000, ocorre que ficou acordado que o valor total do empréstimo ficaria dividido em parcelas iguais para as três pessoas, sendo que foram divididas em 15(quinze) prestações sendo que tanto a LYVENYZIA PEREIRA ALMEIDA quanto a ELANE RODRIGUES BARROS estão cumprindo com os seus deveres de pagar a quota parte que foi dividida a cada uma, ocorre que IROMAR ARAUJO DA SILVA não efetuou o pagamento das parcelas vincendas, estando já então acumuladas cinco parcelas no valor de R$ 338.24(trezentos e trinta e oito reais e vinte e quatro centavos), sendo essas mesmas parcelas sendo pagas por as outras duas pessoas que também estão vinculadas ao contrato. Ocorre que a ré não efetuou o pagamento referente ao empréstimo no valor de R$ 1.691,20 (um mil e seiscentos e noventa e um reais e vinte centavos), portanto descumprindo contrato de mútuo realizada pelas partes. A ré, embora tenha sido instada a tal, por meio de cobrança amigável, não logrou êxito. Assim, não restando outra saída a autora que não fosse ajuizar a presente ação. II – DO DIREITO Considerando que houve um negócio jurídico entre as partes, e a Autora cumpriu sua obrigação ao entregar a coisa ao Réu no ato da compra, nada mais justo do que este pagar o valor devido ao Requerente. Os títulos executivos extrajudiciais inclusos preenchem todos os requisitos exigidos pela lei cambial, sendo líquido, certo e exigível, ensejando cobrança. No presente caso, faz-se necessário a atualização do débito do réu para com a autora, visto que ocorreu efetivamente o atraso no pagamento do valor devido. O art. 406 do Código Civil, assim traz: Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. (grifo nosso). Quanto à atualização do débito, há incidência de juros moratórios, ainda que não tenha sido pactuado pelas partes por ocasião das compras. Vejamos o que diz o Enunciado 20 da I Jornada de Direito Civil: Enunciado 20 – CJF ‘Art. 406: a taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 é a do art. 161, § 1º, do Código Tributário Nacional, ou seja, um por cento ao mês (se a Lei não dispuser de modo diverso - grifo nosso). A utilização da taxa SELIC como índice de apuração dos juros legais não é juridicamente segura, porque impede o prévio conhecimento dos juros; não é operacional, porque seu uso será inviável sempre que se calcularem somente juros ou somente correção monetária; é incompatível com a regra do art. 591 do novo Código Civil, que permite apenas a capitalização anual dos juros, e pode ser incompatível com o art. 192, § 3º, da Constituição Federal, se resultarem juros reais superiores a doze por cento ao ano’. (grifo nosso). III – DO PEDIDO Diante do exposto, vem á presença de Vossa Excelência para requerer: a) seja determinada a citação da ré IROMAR ARAÚJO DA SILVA para querendo comparecer a audiência de conciliação, instrução e julgamento e nela apresentar resposta sob pena de sofrer os efeitos da revelia, nos termos do artigo 20 da lei 9.099/95. b) Seja julgado procedente o pedido para condenar a ré ao pagamento do débito junto a autora, no valor total de R$ 1.691,20 (um mil e seiscentos e noventa e um reais e vinte centavos). Protesta provar o alegado por todos os meios em provas admitidos, especialmente pelos documentos colacionados, e se necessário pela produção de prova oral, sem prejuízo dos demais que se fizerem necessários, no curso da instrução processual, o que fica desde logo requerido. Dá-se a causa o valor de R$ 1.691,20(um mil e seiscentos e noventa e um reais e vinte centavos). Nestes Termos Pede Deferimento Floriano-PI, 08 de Abril de 2015. ________________________________________ LIVENYZIA PEREIRA DA SILVA Autora Estagiários NPJ/FAESF: Nádya Karolline dos Santos Sousa/ Matricula:11104085 Marcos Macyel Nunes de Oliveira/ Matricula:11104007
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