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Perfuração e Completação I Prof. Elmar MourãoProf. Elmar Mourão Perfuração e Completação I CLASSIFICAÇÃO DOS POÇOS: a) QUANTO A FINALIDADE b) QUANTO A PROFUNDIDADE Exploração Médios (entre 1500 m e 2500 m) (1) Pioneiro, (2) Estratigráfico, (3) Extensão, (4) Pioneiro Adjacente, (5) Jazida mais Rasa, (6) Jazida mais Profunda Rasos (< 1500 m) Explotação Profundos (> 2500 m) No Brasil encontram-se em perfuração poços com até 7000m de profundidade (Bacia de Santos, poços exploratórios). (7) Desenvolvimento, (8) Injeção e (9) Especial 1 Perfuração e Completação I Prof. Elmar MourãoProf. Elmar Mourão Perfuração e Completação I c) QUANTO A GEOMETRIA 2 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão DEFINIÇÕES BÁSICAS a)Afastamento; b) Trajetória Direcional; c) Profundidade Vertical e Profundidade Medida; d) Objetivo, Alvo e Raio de tolerância; e) Inclinação; f) Direção Base do poço, Azimute e Rumo; g) Orientação Tool face; 3 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Afastamento Um poço é caracterizado como direcional quando a linha vertical para se atingir o objetivo se distância horizontalmente da cabeça do poço, isto é o afastamento. 4 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Trajetória Direcional Basicamente é o caminho percorrido pela broca desde a cabeça do poço até o objetivo. 5 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Profundidade Vertical A distância vertical medida da mesa rotativa ao poço, PV ou TVD (true vertical depth). Profundidade Medida A distância percorrida pela broca para atingir esta profundidade, PM ou MD (measured depth). 6 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Objetivo, Alvo e Raio de tolerância Objetivo é um ponto onde a trajetória deve atingir, este é determinado pelo Geólogo. Alvo é a área definida como aceitável para se atingir o objetivo. Raio de tolerância varia de acordo com as incertezas geológicas. Geralmente nos poços exploratórios 100m e nos de desenvolvimento de 5 a 50m. 7 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Inclinação É definida como sendo o ângulo entre o vetor local gravitacional em relação ao eixo do poço. Por convenção 0° para poço vertical e 90° para poço horizontal. 3° 45° 8 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Direção Base do poço, Azimute e Rumo É definida como o ângulo formado entre a projeção horizontal da cabeça do poço até objetivo e o norte verdadeiro. 9 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Azimute varia de 0° a 360°, medindo sempre no sentido horário. 0° 90° 180° 270° Direção Base do poço, 10 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão O 0° está Norte e no Sul e cresce no sentido horário até 90° nos quadrantes NE, SW e no sentido anti-horário nos quadrantes SE e NW. Rumo varia de 0° a 90°, utilizando os quadrantes NE, SE, SW, NW, conforme tabela ao lado. Direção Base do poço, 11 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Exercício: Transformar de Azimute para Quadrante ou vice-versa: • A = 115° • Q = N30ºW • Q = S40ºE • A = 295° • Q = N25°E • A = 220º >> S65°E >> 330° >> 140° >> N65°W >> 25° >> S40°W 12 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Orientação Tool Face Varia de 0° a 360º e é definida pelo ângulo (y) formado pelo eixo gravitacional da seção da coluna e a face da ferramenta direcional, no sentido horário (visada de entrada da coluna). 13 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS KOP – Kickoff point, é o ponto de início do ganho de ângulo; ESTAÇÃO – É um ponto de medição para profundidade, inclinação e direção durante a execução do poço; α – É o ângulo obtido em cada Estação, relativo a Inclinação do poço; θ – Ângulo máximo do trecho reto, é obtido no final de uma seção, que pode ser de ganho ou perda; BUILDUP – É a seção onde acontece o ganho de ângulo α; EOB - End-of-Buildup, é onde termina este trecho reto; 14 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão SLANT – Seção tangente, é onde a inclinação é mantida até atingir o objetivo ou que haja uma nova seção de ganho ou perda; DROP OFF – É a profundidade onde o poço começa a perder ângulo, caso seja necessário; SEÇÃO de DROP OFF – É o trecho onde ocorre a perda de ângulo, expresso por um BUR negativo; ß - DOGLEG – É o ângulo formado por dois vetores tangentes à trajetória do poço; DLS – Dogleg Severity - É o resultado do ß dividido pelo comprimento perfurado ou a ser perfurado; 15 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão R – RAIO DE CURVATURA – É o raio dos arcos de circunferência usados nos cálculos dos trechos de buildup e drop off; BIT WALK – GIRO DA BROCA - É a tendência natural da broca desviar na direção lateral, ocorrendo normalmente para a direita; LEAD ANGLE – ÂNGULO GUIA – É o ângulo entre a direção do objetivo e a direção para qual a Tool face está apontando no início do intervalo de ganho do angulo; 16 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão BUR – Buildup rate, é chamado a taxa de ganho, pode ser expressa de duas formas: • em graus / 30 metros; • em graus / 100 pés; pela seguinte fórmula BUR = K (α2 – α1)_ (PM2 – PM1) K = 30 para BUR (metros) e 100 para BUR (pés); α2 = Inclinação do poço 2; α1 = Inclinação do poço 1; PM2 = Profundidade medida do poço na Estação 2; PM1 = Profundidade medida do poço na Estação 1; 17 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS O grau de severidade de cada poço pode ser classificado em relação as seguintes varáveis: • Quanto ao Raio de Curvatura; • Quanto ao afastamento do objetivo; • Quanto ao giro. 18 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Quanto ao Raio de Curvatura Os poços podem ser classificados como raio longo, médio, intermediário e curto. Os mais comuns são os de raio longo, cujos BUR variam de 2 a 4 graus/30m. Serão calculados pela seguintes fórmula: R = __360_x_K__ para metros K=30 e BUR em graus/30 2 x ¶ x BUR para pés K=100 e BUR em pés/100 19 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Devemos utilizar a tabela abaixo para a classificação Classificação Buildup rate (BUR) em (graus / 30metros) Raio (m) Raio Longo 2 – 8 215 - 859 Raio Médio 8 - 30 57 - 215 Raio Intermediário 30 - 60 29 - 57 Raio Curto 60 - 200 9 - 29 20 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Quanto ao Afastamento do Objetivo Os poços podem ser classificados como convencional, de grande afastamento (ERW – extended reach well) ou de afastamento severo (S-ERW – severe extended reach well). É o resultado da razão entre o afastamento e o PV (Profundidade Vertical) descontado a LA (lamina d'água) em poços offshore. 21 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Devemos utilizar a tabela abaixo para a classificação Tipo de poço Afastamento / (PV-LA) Convencional < 2 De grande afastamento (ERW) 2 - 3 De afastamento severo (S-ERW) > 3 22 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão COMPLETAÇÃO I É o conjunto de operações realizadas após a conclusão da perfuração de um poço, afim de deixá-lo em condições seguras e econômicas de operação. Completação destina-se a equipar o poço para produção de óleo ou gás, ou ainda, para as atividades de injeção de fluidos. 23 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão24 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão25 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Tipos de completação > Quanto ao posicionamento da cabeçado poço; > Quanto ao revestimento de produção; > Quanto ao número de zonas explotadas; 26 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão �Quanto ao posicionamento da cabeça do poço Em se tratando de poço onshore a cabeça do poço fica na superfície. Já em poço offshore, o posicionamento da cabeça de poço dependerá da lâmina d’água. No caso de águas rasas é possível trazer a cabeça de poço para a superfície, instalando os respectivos equipamentos na plataforma. Em águas profundas (acima de 1.000 metros de lâmina d’água), os equipamentos de cabeça de poço são posicionados no fundo do mar, em sistemas chamados de Árvore de Natal Molhada (ANM), instalados quando se realiza uma completação molhada. Tipos de completação 27 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Equipamentos de cabeça de poço onshore Equipamentos de cabeça de poço offshore em plataforma instalada em águas rasas. Árvore de Natal Seca Completação molhada Equipamentos de cabeça de poço offshore em plataforma instalada em águas profundas 28 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão �Quanto ao revestimento de produção A completação pode ser a poço aberto, com liner canhoneado ou rasgado e/ou com revestimento canhoneado, na forma abaixo: 29 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão • A Poço Aberto (a) ���� Quando o poço é colocado em produção com as zonas produtoras abertas. O revestimento é colocado até a fase anterior das zonas produtoras. Utilizada somente em formações muito bem consolidadas, com pouco risco de desmoronamentos. As principais vantagens são a maior área aberta ao fluxo e a redução dos custos de revestimento e do canhoneio. A principal desvantagem é a falta de seletividade, que impede futuras correções quando há produção de fluidos indesejáveis (água, gás etc). 30 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Com Revestimento Canhoneado (c) ���� É o tipo de completação mais utilizado atualmente. O poço é perfurado até a profundidade final e, em seguida, é descido o revestimento de produção até o fundo do poço, sendo posteriormente cimentado o espaço anular entre os tubos de revestimento e a parede do poço. Finalmente, o revestimento é canhoneado defronte dos intervalos de interesse. Com Liner Rasgado ou Canhoneado (b) ���� O liner pode ser descido rasgado, posicionando o tubo rasgado em frente às zonas produtoras, ou então cimentado e posteriormente canhoneado nas zonas de interesse. As principais vantagens e desvantagens da completação com liner rasgado são similares às do poço aberto. 31 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Quanto ao número de zonas explotadas • Completação Simples (a) ���� Realizada quando uma única tubulação metálica é descida no interior do revestimento de produção, da superfície até próximo à formação produtora. • Completação Seletiva (b) ���� Há apenas uma coluna de produção, equipada para permitir a produção de duas zonas ou uma das duas alternadamente. •Completação Múltipla (c) ���� Usada quando deseja-se produzir ao mesmo tempo duas ou mais zonas ou reservatórios diferentes, através de uma ou mais colunas de produção descidas no poço. 32 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão33 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Condicionamento do poço ���� Nesta fase é descida uma coluna com broca e raspador, para deixar o interior do revestimento de produção gabaritado e em condições de receber os equipamentos necessários. A broca é utilizada para cortar os tampões de cimento e tampões mecânicos do interior do poço, bem como os restos da operação de cimentação. Após o condicionamento do revestimento de produção, a estanqueidade é testada com o fluido de completação sob pressão e feitas correções, se houver vazamentos. 34 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão O prosseguimento das operações no poço sem a observação deste requisito pode gerar os seguintes problemas: � Produção de fluídos indesejáveis � Testes de avaliação das formações incorretos. � Prejuízo no controle dos reservatórios e estimulações mal sucedidas > Avaliação da qualidade da cimentação ���� São utilizados perfis acústicos, que medem a aderência do cimento ao revestimento e do cimento à formação. Essa atividade é realizada com uma ferramenta de Perfilagem Ultra-Sônica USIT. 35 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão O sistema usado para perfilagem acústica é composto basicamente por um emissor e dois receptores, além de um circuito eletrônico para o processamento do sinal. O emissor é acionado por energia elétrica, emitindo pulsos sonoros de curta duração que se propagam através do revestimento, cimento e formação, antes de atingir dois receptores: um a três pés, e outro a cinco pés do emissor. Aí são reconvertidos em impulsos elétricos e enviados para a superfície, através de cabos condutores. 36 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Falha de cimentação Sensores e transmissores ultra-sônicos 37 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Canhoneio ���� Perfuração do revestimento na área de interesse, realizada com a utilização de cargas explosivas moldadas para esta operação. A explosão gera jatos de alta energia que atravessam o revestimento, o cimento e a formação, criando os canais de fluxo. Os canhões são cilindros de aço com furos nos quais se alojam as cargas. Estando o canhão posicionado em frente do intervalo desejado, um mecanismo de disparo é acionado para detonar as cargas. 38 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão39 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Instalação da coluna de produção ���� Constituída basicamente por tubos metálicos, onde são conectados os demais componentes, com as seguintes finalidades básicas: � Conduzir os fluidos produzidos até a superfície � Permitir a instalação de equipamentos para elevação artificial. � Possibilitar a circulação de fluidos para o amortecimento do poço > Colocação do poço em produção ���� A surgência dos fluidos na superfície pode ser induzida por válvulas de gas-lift. Esse método trabalha com a gaseificação do fluido do interior da coluna como forma de reduzir sua pressão hidrostática. O gás é injetado inicialmente no espaço anular, passando posteriormente para o interior da coluna, de forma controlada, através de válvulas especiais (válvulas de gas-lift). 40 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Principais componentes de uma coluna de produção > Tubo de produção ���� É o componente de maior consumo e custo em uma coluna de produção. Usado para conduzir a produção desde à formação até à superfície ou para o gas-lift no sentido contrário. > Válvula de segurança de subsuperfície (DHSV) ���� Equipamento posicionado cerca de 30 m abaixo da superfície, ou fundo do mar, que tem a função de fechar o poço em casos de emergência. > Redução ���� Conexão usada para permitir o acoplamento entre componentes de diâmetro diferentes. > Mandril de gas-lift���� Equipamento para alojar a válvula que permitirá a circulação do gás do espaço anular para a coluna de produção. > Liner ���� Tubulação de revestimento externo que protege a coluna de produção das paredes do furo do poço. 41 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Junta telescopia (TSR) ���� Equipamento que absorve a expansão ou contração da coluna, causadas pelas variações de temperatura. > Packer hidráulico ou de produção ���� Promove o fechamento do espaço anular entre o tubo de revestimento e a coluna de produção, numa determinada profundidade, com os seguintes objetivos: � Proteger o revestimento contra pressões de fluidos corrosivos � Possibilitar a injeção controladade gás, pelo espaço anular (gas-lift). � Permitir a produção seletiva de várias zonas por uma única coluna. > Niple ���� Instalado no fundo da coluna de produção com o objetivo de alojar o tampão mecânico (shear-out), válvula de retenção > Shear-out ���� Equipamento instalado no fundo da coluna de produção, com o objetivo de realizar o tamponamento temporário desta coluna, quando necessário. 42 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão43 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Equipamentos de superfície São os equipamentos responsáveis pelas seguintes atividades: � Ancoragem da coluna de produção � Vedação entre a coluna e o revestimento de produção � Controle do fluxo de fluidos na superfície > Cabeça de produção ���� Carretel com dois flanges e duas saídas laterais. O flange inferior fica apoiado na cabeça do revestimento de produção e o superior recebe a árvore de natal. Em uma das saídas laterais geralmente é conectada a linha de injeção de gás (em poços equipados com gas-lift) e na outra a linha de matar (kill line), para um eventual amortecimento do poço. 44 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Árvore de natal convencional (ANC) ���� Equipamento de superfície constituído por um conjunto de válvulas tipo gaveta, com a finalidade de permitir, de forma controlada, o fluxo de óleo do poço. Normalmente a ANM é equipada com duas válvulas mestras (uma inferior manual e uma superior com acionamento hidráulico), duas laterais (uma normal e outra com acionamento pneumático), além de uma válvula manual de pistoneio. As válvulas mestras têm a função de fechamento do poço. As laterais, de controlar o fluxo do poço direcionando a produção para a linha de surgência. Já a válvula de pistoneio tem a função de, quando aberta, permitir a descida de ferramentas dentro da coluna de produção. 45 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Árvore de natal molhada (ANM) ���� Instalada no fundo do mar, constituída por um conjunto de válvulas tipo gaveta, um conjunto de linhas de fluxo e um sistema de controle, interligados a um painel de controle na plataforma. 46 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão > Manifold submarino ���� Equipamento que recebe a produção da árvore de natal molhada (proveniente do poço) por meio das linhas de produção de fluxo, e direciona esta produção para a plataforma via raiser. Quando se trata de injeção de fluidos no poço, o fluxo segue no sentido contrário. 47 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Intervenções em poços Durante a vida produtiva de um poço é necessário realizar intervenções abaixo, visando manter ou melhorar a produtividade do poço. > Avaliação���� Visa diagnosticar as causas da queda de produtividade do poço, ou mesmo avaliar as zonas que não se encontram em produção. > Recompletação ���� Visa substituir as zonas que não estão mais em produção por outras que têm potencial. > Restauração ���� Atividades que visam restabelecer as condições normais de fluxo do reservatório para o poço, além de eliminar falhas mecânicas no revestimento ou na cimentação. > Limpeza ���� Atividades executadas no interior do revestimento de produção visando limpar o fundo do poço ou substituir equipamentos de subsuperfície , objetivando um maior rendimento. > Estimulação ���� Objetiva aumentar o índice de produtividade ou injetividade do poço. 48 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão49 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão50 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão51 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão SHEAR-OUT (sub de pressurização) Equipamento instalado na extremidade inferior da coluna de produção, sua função é permitir o tamponamento temporário do poço. Composto de três sedes, duas superiores com diâmetros diferentes e uma inferior tamponada. Ao se lançar a coluna e quando da colocação do Packers, aumenta-se a pressão da coluna e os parafusos cisalham, fazendo o conjunto cair e liberar o fluxo. O acabamento é biselado para facilitar a reentrada de ferramentas na coluna de produção. 52 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão53 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão HYDRO-TRIP Equipamento instalado na em qualquer da coluna de produção, sua função também é permitir o tamponamento temporário do poço. Sua montagem é semelhante a Shear-out e também ocorre o cisalhamento dos parafusos, fazendo o conjunto encaixar na coluna. Sua vedação também é realizada com esferas lançadas da superfície. Tem como desvantagem não permitir a passagem plena da coluna. 54 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão55 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão NIPPLES de Assentamento Servem para alojar tampões mecânicos, válvulas de retenção ou registradores. Normalmente instalados no final da cauda da coluna, porem podem ser instalados, tantos quanto necessários. F > Seletivo, podem ser instalados vários. R > Não-Seletivo, utilizado quando a coluna irá possuir somente um. 56 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão SLIDING SLEEVE (Camisa deslizante) Possui uma camisa interna que pode ser aberta ou fechada quando necessário, permitindo a comunicação com o espaço anular. É operado por cabo ou arame (slick line). 57 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão SLIDING SLEEVE (Camisa deslizante) Também utilizado em completações seletivas. 58 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão CHECK VALVE Válvula utilizada para impedir o fluxo no sentido descendente (válvula de retenção). Quando a pressão de baixo é maior ela se abre. 59 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Holdown – evita que o packer seja jogado para cima. Packer – elementos para vedação. Cunha – evita que o packer escorregue para baixo, devido ao peso da coluna ou pressão no escopo no espaço anular do poço. PACKER de PRODUÇÃO 60 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão TSR (TUBING SEAL RECEPTACLE) – Junta Telescópia É utilizada para absorver a expansão ou contração da coluna de produção. Permite ainda a retirada da coluna sem necessidade de remover o Packer e a Cauda. Possui basicamente duas partes independentes: • A camisa externa; • O mandril. 61 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão62 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão MGL (Mandril de Gás-lift) Componentes que servem para alojar as válvulas que permitiram a circulação de gás no espaço anular. VGL (Válvula de Gás-lift) 63 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão DHSV (Down Hole Safety Valve) A válvula se segurança de subsuperfície, DHSV, é um componente da coluna de produção, tendo a função de barreira mecânica de segurança para evitar erupções ou fluxos descontrolados do poço no caso de falhas dos equipamentos de segurança de superfície. Normalmente a DHSV está na posição fechada. Para produzir o poço, a DHSV deve ficar na posição aberta. Qualquer que seja a posição da válvula (aberta ou fechada), a mesma permite injeção de fluido para o interior do poço. 64 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão • Enroscada na coluna: As enroscadas na coluna, ou tubing mounted (TM), são conectadas diretamente na coluna de produção, são mais confiáveis, apresentam menor restrição ao fluxo e são mais caras que as insertáveis. A principal desvantagem reside no caso de mau funcionamento, ou problema que necessite remove-la, ter-se que retirar a árvore de natal e coluna de produção. • Insertáveis: As insertáveis na coluna, ou wireline retrievable são instaladas com operação de cabo, permitem a substituição sem a necessidade da retirada da coluna.65 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão DHSV Em poços satélites é instalada 10 m abaixo do mud line. Em poços de plataformas fixas é instalada 30 m abaixo do mud line. Quando o poço for isolado, pode ser dispensada. 66 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Utilizada em laminas d´água profundas. 67 Perfuração e Completação I Prof. Elmar Mourão Escoamento da Produção O principal desafio desta área é prevenir e corrigir a deposição de materiais indesejáveis que são produzidos, dentre eles parafina, hidrato, areia e borra. A deposição destes materiais nas linhas causa os seguintes efeitos não desejados: � Perda de produção de óleo � Aumento da perda de carga � Riscos operacionais � Perdas de equipamentos � Perda da eficiência de tratamento � Riscos ambientais Destes materiais, os dois mais críticos são a parafina (que causa a parafinação) e os hidratos (que causam a “solidificação dos gases”). 68 Perfuração e Completação I Prof. Elmar MourãoProf. Elmar Mourão Perfuração e Completação I 69 MUITO OBRIGADO !!!
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