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politicas publicas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fichamento de Estudo de Caso
NILO ECCARD MANHÃES
Trabalho da Disciplina Políticas Públicas,
 Tutor: Prof. Antonio Luiz Draque Penso
Campos dos Goytacazes
2017
FICHAMENTO
CASO: “HIV/AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde".
TEXTO: 
	A experiência brasileira no combate à AIDS é considerada internacionalmente um sucesso. Em 1996, o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a oferecer tratamento anti-retroviral pago pelo governo. 
Em 2009, o Brasil era o 5º país do mundo em população, sendo 53,7% brancos, 38,5% mestiços entre brancos e negros, 6,2% negros e 1,6% outros. As regiões sudeste e sul eram as mais ricas e populosas e as regiões norte e nordeste, pobres e subdesenvolvidas. Havia uma das maiores diferenças de renda entre os mais ricos e os mais pobres. 
Em 1988 a Constituição Federal determinou o acesso universal à saúde através do SUS (sistema único de saúde). O sistema de saúde se dividiu em dois: o financiado pelo governo (SUS) e o sistema privado suplementar. Após a criação do SUS, o setor público mudou o modelo de tratamento hospitalar para ambulatorial.
Ainda assim, hospitais públicos eram procurados, mesmo por possuidores de planos desaúde, para tratar as doenças mais complexas como câncer e AIDS. Em 1995 o governo criou o PSF ( Programa de Saúde da Família) levar serviço básico diretamente ao usuário, e atenuar a visão hospitalocêntrica.
No inicio da década de 1990, eram previstos 1,2 milhões de brasileiros infectados pelo HIV em 2000, mas neste ano haviam 630.000 infectados, metade do previsto inicialmente.
Em 1983, São Paulo criou o 1º grupo de programa de controle de AIDS, o Ministério de Saúde criou seu programa em 1985, e neste ano, 11 dos 26 estudos já tinham seus próprios programas. Em 1995, houve 15.150 óbitos e somente em São Paulo fornecia medicação anti-retroviral. Após campanhas e processos judiciais, o governo federal passou a fornecer todo atendimento e tratamento para AIDS, e continuou buscando alternativas para o fornecimento de medicamentos mais modernos como a quebra de patente, feita em 2007 (efavirenz).
Como meta de descentralização o Programa Nacional de AIDS (PNA), transferiu 10% do seu orçamento total para todos os Estados e Distrito Federal e 480 cidades quês possuíam 60% da população e 90% dos infectados no Brasil. 
Em 2009 o PNA virou Departamento Nacional de DST, AIDS e Hepatites virais e criou metas para evitar HIV em três grupos: mulheres homens gays e índios. O orçamento representava 2,5% do Ministérioda saúde 75% cuidado e tratamento da AIDS, 13% vigilância e prevenção e 11% transferido para os Estados. 
Principalmente meta para conter a disseminação do HIV foi promover o uso de preservativos. A política de controle descentralizado tinha grandes problemas, como as variações do uso dos recursos como se viu em São Paulo versus Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e, por isso, as ONG’s preferiam que se retornasse para o sistema centralizado de distribuições dos recursos. 
Progresso: em 2009, 97% dos brasileiros sabiam que o HIV era transmissível sexualmente e que os preservativos podiam prevenir a transmissão; 46% usavam preservativos em relações sexuais, um aumento de 9% em relação a 1989. 
Metade dos profissionais do sexo usavam preservativos em todas as relações, metade dos usuários de drogas injetáveis não compartilharam agulha nos últimos 12 meses e 62% das gestantes realizaram teste de HIV no pré-natal 2006. Entre 1997 e 2007 o acesso as medicações anti-AIDS preveniu 1,3 milhões de internações. 
Avaliando o acima exposto, e os dados e números, nota-se a evolução da prevenção e tratamento da AIDS no Brasil, que mesmo assim, necessita manter as conquistas e buscar melhorias contínuas tais como: redução da transmissão mãe-filho, acesso ao teste de HIV, tratamento e cuidados, entre outros.
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