Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Prof. Cosme Sérgio 1 A EMPRESA E SEUS RECURSOS 2 EMPRESA NATUREZA-CAPITAL-TRABALHO RECURSOS • NATUREZA -fornece insumos necessários à produção • CAPITAL -fornece o dinheiro necessário para adquirir insumos e pagar pessoal • TRABALHO -mão de obra que processa e transforma os insumos em produtos e/ou serviços • EMPRESA –é o fator integrador que aglutina os outros três fatores 3 RECURSOS MATERIAIS São também denominados recursos físicos e englobam todos os aspectos materiais e físicos que a empresa utiliza para produzir: Prédios Instalações Ferramentas Materiais Matérias-primas Máquinas Equipamentos 4 A EMPRESA COMO SISTEMA 5 PROCESSAMENTO ENTRADA SAÍDA RETROAÇÃO AMBIENTE 6 ENTRADA E FORNECEDORES ALMOXARIFADO DE MATÉRIAS PRIMAS PRODUÇÃO DEPÓSITO DE PRODUTOS ACABADOS SAÍDAS CLIENTES SISTEMA DE PRODUÇÃO INTERDEPENDÊNCIA ENTRE OS SUBSISTEMAS DO SIST. DE PRODUÇÃO SISTEMA DE PRODUÇÃO 7 É A MANEIRA PELA QUAL A EMPRESA ORGANIZA SEUS ÓRGÃOS E REALIZA SUAS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO. (Chiavenato) 8 INTERDEPENDÊNCIA ENTRE OS TRÊS SUBSISTEMAS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SUBSISTEMAS: ALMOXARIFADO DE MATÉRIA PRIMA - Recebe e estoca as matérias primas e as fornece à produção. PRODUÇÃO – Transforma as matérias primas em produtos acabados. DEPÓSITO DE PRODUTOS ACABADOS – Estoca os produtos acabados e os fornece aos clientes. FLUXO DE MATERIAIS 9 ALMOX. PREPARA- ÇÃO INJEÇÃO PRÉ- MONT. MONT. DEPÓSITO MATÉRIAS PRIMAS PRODUTOS ACABADOSMATERIAIS EM PROCESSAMENTO MATERIAIS SEMI-ACABADOS MATERIAIS ACABADOS(COMPONENTES) PROCESSO PRODUTIVO Tipos de Almoxarifados 1) Almoxarifados de matérias-primas: - Materiais diretos: são aqueles que entram diretamente na elaboração e transformação dos produtos, ou seja, todos os materiais que se agregam ao produto, fazendo parte integrante de seu estado. Podem também ser itens comprados prontos ou já processados por outra unidade ou empresa.Ex. borracha (composição do pneu) - Materiais indiretos (auxiliares) : são aqueles que ajudam na elaboração, execução e transformação do produto, porém diferenciam dos anteriores pois não se agregam ao produto, mas são imprescindíveis no processo de fabricação. Ex. estopa usada na limpeza do molde que fará o pneu. 10 Tipos de Almoxarifados 2) Almoxarifados de produtos em processos (intermediários) : são os itens que entraram no processo produtivo, mas ainda não são produtos acabados. Nota: Os estoques de produtos acabados matérias-primas e material em processo não podem ser vistos como independentes. Quaisquer que forem as decisões sobre um dos tipos de estoque, elas terão influência sobre os outros tipos de estoques. Esta regra às vezes é esquecida nas estruturas de organização mais tradicionais e conservadoras. 11 Tipos de Almoxarifados 3) Almoxarifado de manutenção: é o local onde estão as peças de reposição, apoio e manutenção dos equipamentos e edifícios ou ainda os materiais de escritório “papel e caneta” usados na empresa. 12 DEFINIÇÃO A Administração de Materiais é definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas unidades, com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições. Administração de Materiais 13 OUTRA DEFINIÇÃO Em outras palavras: “A Administração de Materiais visa à garantia de existência contínua de um estoque, organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento total”. O grande objetivo da administração de materiais é poder determinar qual a quantidade ideal de material em estoque que permita satisfazer a demanda, mantendo o nível de serviço ofertado ao cliente e, ao mesmo tempo, minimize os custos de estoque e otimize o giro de estoque. 14 Na Administração Pública: Determinar o método e grau de controles a serem adotados para cada item; Manter os instrumentos de registros de entradas e saídas atualizados ; Promover consistências periódicas entre os registros efetuados no Setor de Controle de Estoques com os dos depósitos (fichas de prateleira) - e a consequente existência física do material na quantidade registrada; Na Administração Pública: Identificar o intervalo de aquisição para cada item e a quantidade de ressuprimento; Emitir os pedidos de compra do material rotineiramente adquirido e estocável; Manter os itens de material estocados em níveis compatíveis com a política traçada pelo órgão ou Entidade; Identificar e recomendar ao Setor de Almoxarifado a retirada física dos itens inativos devido a obsolescência, danificação ou a perda das características normais de uso e comprovadamente inservíveis, dos depósitos subordinados a esse setor. Atividades: Programação de materiais, Compras, Recepção, Armazenamento no almoxarifado, Controle de estoques, Classificação, Movimentação, transporte e distribuição. Tipos de Bens Móveis, imóveis, intangíveis e semoventes Bens móveis são todos os bens que por sua própria natureza, características de duração e valor, devam ser controlados fisicamente e incorporados ao patrimônio da Instituição. Estão divididos em: Permanente e Consumo. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/88. Material de Consumo: aquele que em razão do seu uso corrente e segundo a Lei 4320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua duração limitada a dois anos ou, ainda quando o custo do controle seja superior ao risco da perda. Bens Permanentes: não ser Bem de Consumo; não ser peça de reposição; ter prazo de duração superior a 02 (dois) anos (Art. 15 § 2º, Lei nº 4320/64); devem ser tombados através de plaquetas metálicas. Ex: Móveis e Utensílios, Equipamentos, Livros, Máquinas, Mapas, Veículos etc. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/88. Material - Designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades das organizações públicas federais, independente de qualquer fator, bem como, aquele oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamentos, embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis. Classificação dos Bens: Ativo: Todo o material em uso. Inativo ou Inservível: aqueles não movimentados em um certo período, comprovadamente desnecessários para utilização (ocioso, recuperável, antieconômico, irrecuperável). Bem ocioso – embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado; Bem recuperável – a recuperação for possível e o orçamento for inferior a cinquenta por cento de seu valor de mercado; Classificação dos Bens: Bem antieconômico – a manutenção onerosa, ou rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsolescência; Bem irrecuperável – não puder ser utilizado por perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de recuperação. Patrimônio • Conceito: A concepção econômica de patrimônio sob o aspecto científico, observando que os bens econômicos ou riquezas conjuntas constituem todo Patrimônio pertencente às pessoas naturais, às Entidades Públicas, Sociedades, Empresas Privadas, com ou sem personalidade jurídica, e constituem os Patrimônios particulares. 23 • Em outras palavras: É o conjunto das riquezas, dos bens econômicos de uma pessoa, Entidade Pública, Sociedade, Empresa, etc. Podemos dizer também que o Patrimônio de uma pessoa ou Entidade é um complexo de bens econômicos de que podem, de fato ou de direito, dispor em seu próprio interesse. Não podemos esquecer que o Capital é entendido com a fonte do Patrimônio 24 CONSTITUIÇÃO DO PATRIMÔNIO Fazem parte dos bens patrimoniais: • terras; • imóveis; • mobiliários; • máquinas, motores e aparelhos; • veículos ; • Ações; • bens de natureza industrial e comercial; • Semoventes; • Aeronaves; • Equipamentos diversos; 25 DA MOVIMENTAÇÃO E CONTROLE (TOMBAMENTO) Cumpre ao Departamento de Administração de material da Empresa ou Órgão Público, no que concerne ao material Permanente em uso, cuidar da localização, recolhimento, manutenção e redistribuição desse material, assim como da emissão de Termos de Responsabilidade, que conterão os elementos necessários à perfeita caracterização do bem. 26 • Para efeito de identificação e inventário, os materiais permanentes receberão números seqüências de registro patrimonial: a) É o seu registro em livros próprios ou informatização, ou seja, o tombamento do bem; b) O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, em número seqüencial para cada unidade, mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada, fixada em parte mais visível do bem. 27 c) Termo de responsabilidade (documento que consolida a carga patrimonial e efetiva a responsabilidade pela guarda e uso do material pelo consignatário; d) Controle físico (Lançamento em sistema próprio (Manual ou Eletrônico) das características própria do bem) – Identificação. 28 No inventário Constará: Descrição padronizada; Número de registro; Valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação); Estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável); Outros elementos julgados necessários. O bem móvel cujo valor for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado. 30 • Nota!!!! Para equipamentos sensíveis e de pequeno porte não é fixado a plaqueta, mas tem o mesmo número seqüencial controlado pelo Setor de Patrimônio, gravado no bem (instrumental cirúrgico, odontológico, etc). 31 32 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Diagrama seqüencial 33 COMPRAS PROGRAMAÇÃO RECEPÇÃO ALMOXARIFADO MOVIMENTAÇÃO E TRÁFEGO DEPÓSITO DE PRODUTOS ACABADOS SUPRIMENTOS 34 Serve para designar todas as atividades que visam ao abastecimento ou fornecimento de materiais à produção. PROGRAMAÇÃO COMPRAS RECEPÇÃO ALMOXARIFADO MOVIMENTAÇÃO E TRÁFEGO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT - SCM Conceito: é uma ferramenta que utilizando a tecnologia de informação possibilita a empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência. O sistema inclui processos de logística que abrangem desde a entrada de pedidos de clientes até a entrega do produto no seu destino final , envolvendo aí o relacionamento entre documentos , matérias-primas, equipamentos, informações, insumos, pessoas, meios de transporte, organizações, tempo etc. vantagens • O SCM permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade. • Fiscalizar alguns indicadores de performance fundamentais para o controle do resultado, como por ex: a qualidade e a inovação dos produtos e serviços, velocidade da execução dos processos, tempo de chegada ao mercado e aos consumidores, nível de serviço adequado às necessidades de cada cliente e custos compatíveis com a percepção de valor da demanda. • Possibilitar à empresa usuária cumprir rigorosas condições de entrega e qualidade para os relacionamentos de longo prazo com clientes que se baseiam na produtividade. • Integrar os fluxos de informações para as programações de envio e recebimento com os outros processos. Lead time ou tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término. A definição mais convencional para lead time em Supply Chain Management (SCM) é o tempo entre o momento de entrada do material até à sua saída do inventário. Catalogação de material: • Catalogação de material: é a função responsável pela identificação, classificação, codificação, cadastramento e catalogação propriamente dita de todos os itens necessários à produção, venda, consumo ou movimentação dos bens. 40 IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS É o primeiro e o mais importante passo para a classificação dos materiais e consiste na análise e no registro dos principais dados individualizadores que caracterizam e particularizam um material em relação ao demais materiais existentes na empresa. Nome básico: é a denominação mais simples do material. Nome modificador: é a denominação do nome básico e destina-se estabelecer a individualização de cada um dos itens portadores do mesmo nome básico. 41 CLASSIFICAR MATERIAIS SIGNIFICA: Ordenar segundo critérios pré-estabelecidos, agrupando-os conforme as suas características ou em função de sua aplicação, sem contudo causar confusão ou dispersão no espaço e/ou alteração da qualidade, em virtude de aproximação ou contatos com outros materiais de fácil combustão, decomposição, deterioração, etc. 42 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS GRUPO DESCRIÇÃO F Normas fundamentais 0 Metais Ferrosos 1 Metais não ferrosos 2 Elementos roscados 3 Componentes mecânicos 4 Componentes elétricos 5 Ferramentas 6 Material de escritório 7 Materiais de manutenção 43 CODIFICAÇÃO Consiste na atribuição de um código representativo dos elementos identificadores do item, que simboliza a identidade do material. 44 REQUISITOS DOS SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO Identificar e classificar todos os itens existentes no presente. Ser Expandido para identificar e classificar todos os itens que forem necessário no futuro. ser Breve e impessoal. permitir um certo grau de Memorização. Unicidade, não possibilitar que dois itens diferentes tenham o mesmo código. 45 CADASTRAMENTO E CATALOGAÇÃO CADASTRAMENTO: é o registro de todos os itens de uso normal dentro da organização, produtivos ou não produtivos; em ordem alfabética e por código. CATALOGAÇÃO: é a criação de catálogos onde devem constar todos os itens de uso normal na organização. uso normal = itens padronizados 46 PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS É a análise dos materiais facilitando o seu intercâmbio, o seu multiuso, sua multiaplicação, favorecendo a compra de lotes mais significativos, reduzindo a estocagem com relação a diversificação, aumentando o seu giro de estoque. PADRONIZAÇÃO PODE SER: método, processo, tipos, dimensões, qualidade, desempenho etc. 47 I) CLASSIFICAÇÃO ABC /Princípio de Pareto /Gráfico 80-20 48 Vilfredo Pareto, um economista italiano, definiu o princípio de que os valores majoritários (80%) do seu valor) de um determinado grupo são decorrentes de uma parcela relativamente pequena de alguns de seus componentes (20% do seu número). 49 CLASSIFICAÇÃO ABC /Princípio de Pareto /Gráfico 80-20 Dica: Na prática, o se princípio recebeu o nome de regra de 80 por 20. Para ele, 80% do volume de problemas é constituído por apenas 20% de eventos causadores. O Princípio de Pareto é um meio de comparação que permite analisar grupos de dados ou de problemas e verificar onde estão os mais importantes e prioritários. 50 CLASSIFICAÇÃO ABC /Princípio de Pareto /Gráfico 80- 20 COMPRAS - OBJETIVOS: 1. Permitir continuidade de suprimentos para o perfeito fluxo do processo de transformação. 2. Coordenar os fluxos com o mínimo de investimentos em estoques e adequado cumprimento dos programas. 3. Comprar materiais e produtos aos mais baixos custos, dentro das especificações predeterminadas em qualidade, prazos e preços; 4. Evitar desperdícios e obsolescência de materiais por meio de avaliação e percepção das necessidades. 51 A FUNÇÃO COMPRAS A função de comprar implica na aquisição de materiais na qualidade certa, na época certa, ao preço certo, na quantidade certa e da fonte certa. No Setor Público: Os processos de compras/contratações no setor público têm como objetivos a redução de custos e a melhoria da qualidade das compras de materiais e dos serviços contratados, além de ampliar a transparência e o controle social. 52 Processo de Aquisição O processo de aquisição compreende as seguintes etapas: • pesquisas • estudo do mercado; • estudo dos materiais; • análise dos custos; • investigação das fontes de fornecedores; • inspeção das fábricas dos fornecedores; • desenvolvimento de fontes de fornecimento; • desenvolvimento de fontes de materiais alternativos. 53 Aquisição • conferência de requisições; • análise das cotações; • decidir comprar por meio de contratos ou no mercado aberto; • entrevistar vendedores; • negociar contratos; • efetuar as encomendas de compras; • acompanhar o recebimento de materiais. 54 Autoridades envolvidas no processo • Chefes de compras, • Comprador de materiais diversos, • Comprador Técnico, • Comprador de matéria-prima, • Auxiliar de Compras e Acompanhador de compras 55 • O comprador é um elemento experiente cuja função é reconhecida como uma das mais importantes na empresa. Deve ter ótimas qualificações e deve demonstrar amplos conhecimentos das características dos produtos, processos e fases de produção do produto. • Saber negociar é uma das habilidades mais exigidas do comprador. Uma boa negociação não é somente aquela boa para a empresa e sim para ambas as partes (comprador e vendedor). 56 Documento escrito Possibilita o exame de cada fase da negociação, permitindo a revisão por estar sempre disponível junto ao processo de compra. Solicitação de compras Documento que autoriza o comprador a executar uma compra. É o documento que informa o que se deve comprar, a quantidade, o prazo e o local de entrega. 57 Pedido de compra Contrato formal entre a empresa e o fornecedor. Deve representar fielmente as condições em que foi feita a negociação. Prazos Os prazos são gerados por um programa de produção resultante de uma previsão de vendas. O órgão responsável definirá as quantidades a comprar e a que prazos estes materiais deverão estar disponíveis dentro da empresa, além de coletar e analisar informações de outros departamentos para estabelecer os prazos para as compras. 58 Frete O transporte do fornecedor até a fábrica representa uma parcela significativa no preço do produto, por isso merece uma análise por parte do comprador. Dentro dessa análise é interessante verificar a modalidade de transporte que o fornecedor está utilizando para saber se há alternativas mais viáveis. 59 Embalagens • O tipo de embalagem também merece análise, pois além de interferir no preço, influencia na qualidade do produto, isto é, pode acarretar perdas futuras devido ao acondicionamento. • Das categorias de embalagens deverão ser consideradas as embalagens retornáveis e as não retornáveis. 60 Seleção e avaliação de fornecedores • Selecionar fornecedores é reunir um grupo do maior tamanho possível, que preencha todos os requisitos básicos e suficientes dentro de normas e padrões preestabelecidos. O objetivo é conseguir fornecedores que possam fornecer o produto sob as melhores condições tanto técnicas quanto financeiras. 61 Alguns parâmetros de avaliação devem ser observados: • Quanto ao preço, à qualidade, às condições de pagamento, às condições de embalagem e transporte. • Após a aprovação e preenchimento dos quesitos, dá-se o fornecimento normal. 62 Conflitos Interdepartamentais Matéria – Prima ou produtos acabados ( Alto - estoque ) DEPTO. DE COMPRAS Desconto sobre as quantidades a serem compradas ou menor custo unitário quando se adquire lotes maiores de matérias- primas da indústria (economia de escala) DEPTO. FINANCEIRO Capital investido Perda Financeira Matéria - Prima ( Alto - estoque ) DEPTO. PRODUÇÃO Nenhum risco de falta de material, produção de lotes de produção maiores para que o custo unitário seja menor. DEPTO. FINANCEIRO Maior custo de armazenagem e perdas por obsolescência Produtos Acabados ( Alto - estoque ) DEPTO. VENDAS Entregas rápidas, boa imagem, melhores vendas, não perder negócios; DEPTO. FINANCEIRO Capital investido Maior custo de armazenagem 63 Centralização X Descentralização de Compras: Vantagens da Centralização: Centralizar implica em um único preço de mercado para os itens, isso, independentemente de sua localização geográfica, uniformizando ações. A adoção de um procedimento padrão para todas as compras; Atendimento mais eficiente em caso de falta de algum item em qualquer unidade de negócios; Apresenta uma melhor gestão dos estoques, com uma maior eficiência no controle. 64 Centralização X Descentralização de Compras: Vantagens da descentralização: • As compras são feitas com maior rapidez; • A proximidade dos negócios cria maior afinidade entre os profissionais de compras e os solicitantes; • Oferece maior autonomia e responsabilidade ao administrador local. 65 Compras no Setor Público - Licitação Conceito: Licitação é o procedimento administrativo que se destina a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração. Vinculação ao instrumento convocatório: A Administração não deve obediência apenas à lei, mas também ao instrumento convocatório em regra, é o edital. Nota Importante!!! Porém, o instrumento convocatório pode ser modificado no curso do procedimento, conforme explica Diógenes Gasparini: “Se, em razão do interesse público, alguma alteração for necessária, essa poderá ser promovida através do processo de retificação do ato convocatório. O objeto da licitação são compras, os serviços, as obras, alienações e permissões da Administração Pública. Dimensionamento dos Níveis de Estoques Nível estoque Consumo Lote De Compra Estoque Máximo Estoque Mínimo Ponto de Pedido Tempo (T)TR 68 1. Se determinado material apresenta consumo de 28 peças por mês, seu tempo de reposição é de dois meses e meio e o estoque mínimo é de um mês, então, é correto inferir que o ponto de pedido é? 69 2. Considere as informações: - Estoque de segurança = 80 unidades - Demanda = 500 unidades por mês - Tempo de atendimento do fornecedor = 5 dias - Mês = 20 dias úteis O ponto de pedido ou reposição é igual a: (A) 100 unidades (B) 116 unidades (C) 205 unidades (D) 225 unidades (E) 305 unidades 70 Estoques de Antecipação: Estoques criados antecipando-se uma demanda futura Exemplos: estoques criados antes de picos de vendas, de promoções, das ferias coletivas, ou antes de uma ameaça de greve Objetivo: auxiliar a nivelar a produção Inventário Físico • O inventário físico é geralmente efetuado de dois modos: periódico ou rotativo. • O Inventário é periódico (ou geral) quando em determinados períodos –normalmente no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano –faz-se a contagem física de todos os itens de estoque. Ex. A empresa "x" determina a parada de todo o processo operacional da empresa (recebimento, produção e despacho) por um ou dois dias e reúne toda sua equipe para contagem física de todos os itens do estoque, sem sofrer qualquer interferência e sem erros. 72 Inventário Físico • O inventário é rotativo quando permanentemente se contam os itens em estoque. Neste caso faz-se um programa de trabalho de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal (normalmente de um ano). Uma de suas principais características é o aprimoramento contínuo da confiabilidade. No inventário rotativo não precisa que seja feita nenhuma parada no processo operacional, pois ele concentra-se em cada grupo de itens em determinados períodos. 73 • Nota!!! Este procedimento é mais vantajoso e mais econômico em razão de não haver necessidade de paralisação da fábrica, de permitir melhores condições e tempo para análise de problemas ou causas de ajustes, bem como por aperfeiçoar o sistema de controle. 74 Ex. A empresa "y" possui 50 tipos de materiais diferentes em estoque. Adotando o inventário rotativo, ela conta em janeiro a quantidade existente de um grupo de 20 de seus itens, em maio conta um grupo de mais 10, em setembro mais 15 e em novembro mais 5. Essa divisão de meses e quantidades é feita de acordo com o que seja mais conveniente para cada empresa, que realizará seu planejamento conforme suas necessidades. Se essa mesma empresa "Y" adotasse o modelo de inventário periódico, esses 50 itens seriam todos contados nos últimos dias de dezembro, de uma só vez. 75 GESTÃO DE ESTOQUES 76 O ARMAZENAMENTO Movimentação e Armazenagem de Materiais Atributos da armazenagem e movimentação física dos materiais: Recebimento, conferência e aceitação dos materiais; Identificação dos materiais; Transporte e movimentação física dos materiais para as áreas de armazenagem; Armazenamento dos materiais; Controle de localização física dos materiais; Fornecimento dos materiais; 77 Três fatores influem na produtividade dos almoxarifados • Eficácia na utilização dos equipamentos de movimentação e transporte; • Utilização de pessoal qualificado e treinado para realizar as operações internas; • Maximização do uso do espaço cúbico disponível. 78 Otimização da operação de um armazém - características operacionais: • Acessibilidade; • Equipamentos de movimentação e armazenamento; • Tipos de embalagem utilizadas no armazenamento. 79 Princípios do transporte e da movimentação: • Reduzir custos; • Aumentar a produtividade; • Aumentar a capacidade de utilização do armazém; • Melhorar a segurança com a redução dos riscos de acidentes e utilização de critérios de ergonomia com a finalidade de reduzir a fadiga dos trabalhadores; • Melhorar o fluxo dos materiais no armazém, envolvendo o recebimento, a movimentação e a expedição. 80 O ARMAZENAMENTO Na definição do local adequado para o armazenamento devemos considerar: • Volume das mercadorias / espaço disponível; • Resistência / tipo das mercadorias (itens de fino acabamento); • Número de itens; • Temperatura, umidade, incidência de sol, chuva, etc; • Manutenção das embalagens originais / tipos de embalagens; • Velocidade necessária no atendimento; 81 Arranjo Físico (Layout) • O espaço físico organizacional influi no trabalho desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa 82 Arranjo Físico (Layout) • Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, equipamentos e pessoas • Maior economia e produtividade • Pode influir na motivação 83 • posição relativa das Áreas de Trabalho • posição das Máquinas • posição dos Pontos de Armazenamento • posição do Trabalho Manual ou Intelectual • posição dos Meios de Suprimento • posição dos Acessos às áreas de armazenamento e de serviços tudo dentro do fluxo do trabalho LAYOUT 84 Layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços existentes na organização e envolve: a) preocupação de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho segundo a natureza da atividade desempenhada; b) arrumação dos móveis, máquinas, equipamentos, matéria-prima. LAYOUT 85 O sistema de estocagem • O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas imprescindíveis na Adm. de Materiais. As principais técnicas de estocagem são: a) Carga unitária: carga constituída de embalagens de transporte que arranjam o acondicionam uma certa quantidade de material para possibilitar o seu manuseio, transporte e armazenamento como se fosse uma unidade. A formação de carga unitária se através de pallets. 86 87 • Pallets é um estrado de madeira padronizado, de diversas dimensões. Suas medidas convencionais básicas são 1.100mm x 1.100mm, como padrão internacional para se adequar aos diversos meios de transportes e armazenagem; 88 89 b) Caixas ou Gavetas: É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas, e alguns materiais de escritório; materiais em processamento, semi acabados ou acabados. Os tamanhos e materiais utilizados na sua construção serão os mais variados em função das necessidades específicas de cada atividade. 90 c) Prateleiras: É uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos diversos e para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. Também como as caixas poderão ser construídas de diversos materiais conforme a conveniência da atividade. As prateleiras constitui o meio de estocagem mais simples e econômico. 91 92 d) Raques: Ao raques são construídos para acomodar peças longas e estreitas como tubos, barras, tiras, etc. 93 e) Empilhamento: Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitamento do espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros, obedecendo a uma distribuição equitativa de cargas. 94 f) Container Flexível: È uma das técnicas mais recentes de estocagem, é uma espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno conforme o uso.(ex. grãos e pó) 95 Previsão de Estoques • Está baseado em previsões de consumo de material. Esta previsão de demanda estabelece estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa. 96 Algumas características da previsão: • Ponto de partida de todo planejamento de estoques; • Eficácia dos métodos empregados; • Qualidade das hipóteses que se utilizou no raciocínio. 97 As informações básicas que permitem decidir quais serão as dimensões e a distribuição no tempo da demanda dos produtos acabados podem ser classificadas em qualitativas e quantitativas: 98 Quantitativas Evolução das vendas no passado; Variáveis com evolução e explicação baseada nas vendas. Como exemplo: criação e vendas de produtos infantis; Variáveis de fácil previsão, também relacionadas as vendas (população, renda, PIB); Influência da propaganda. Qualitativas •Opinião dos gerentes; •Opinião dos vendedores; •Opinião dos compradores; •Pesquisas de mercado QUESTÃO BASE Na situação hipotética de consumo a seguir, com base no método da média móvel pra n=4, a previsão para o período seguinte é de 210 unidades. Consumo de material Mês unidade Janeiro 180 Fevereiro 240 Março 210 Abril 190 Maio 210 Junho 230 Técnicas quantitativas para calcular a previsão de consumo Método do último período: • É um método simples e sem embasamento matemático. Consiste em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. 100 Método da média móvel • Neste método, a previsão para o próximo período é obtida calculando-se a média dos valores de consumo nos “n” períodos anteriores. A escolha do número de períodos é arbitrária e experimental. 101 Método da Média Móvel Desvantagens: As médias móveis podem gerar movimentos cíclicos, ou de outra natureza não existente nos dados originais; As médias móveis são afetadas pelos valores extremos; isso pode ser superado utilizando-se a média móvel ponderada com pesos apropriados; As observações mais antigas têm o mesmo peso que as atuais; Exige a manutenção de um número muito grande de dados. Vantagens: Simplicidade e facilidade de implantação; Admite processamento manual. 102 Método da média móvel ponderada • Este método é uma variação do modelo anterior, em que os valores dos períodos mais próximos recebem peso maior que os valores correspondentes aos períodos menos atuais. 103 Método da média com ponderação exponencial Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de valorizar os dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas. Apenas três fatores são necessários para gerar a previsão para o próximo período: • A previsão do último período; • O consumo ocorrido no último período; • Uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais recentes. 104 Meses de 2007 unidades janeiro 300 fevereiro 370 março 420 abril 460 maio 480 junho 490 julho 510 agosto 560 setembro 580 outubro 580 novembro 570 dezembro 560 Acerca dessa situação hipotética e de aspectos relativos à gestão de estoques, julgue os itens seguintes. 1. Se, em junho de 2007, a empresa citada tivesse utilizado o método do último período para a previsão de consumo para julho de 2007, essa previsão teria sido inferior a 510 unidades. 2. Caso, em 2008, essa empresa utilizasse o método da média móvel ponderada para a previsão de consumo do referido material, os dados de janeiro, fevereiro e março entrariam nesse cálculo com pesos menores que os dados de outubro, novembro e dezembro. 3. Caso o método da média móvel para 5 períodos tivesse sido utilizado para a previsão de consumo dessa empresa para janeiro de 2008, essa previsão teria sido inferior a 560 unidades, devido à tendência decrescente de consumo. 4. Caso essa empresa tivesse empregado o método da média móvel com ponderação exponencial para previsão do seu consumo em janeiro de 2008, os dados de janeiro a dezembro de 2007 teriam sido utilizados nesse cálculo. mês unidades janeiro 250 fevereiro 280 março 320 abril 290 maio 300 junho 310 5. Nessa situação, a previsão de consumo para julho será superior a 310 unidades, se for empregado o método do último período para previsão do consumo. 6. Predileção é um grupo de técnicas de previsão de consumo que tem como base a premissa de que o futuro será a repetição do passado. Custos de estoque Custos relevantes (custos que são importantes para determinar a política de estoques). Três classes de custos são importantes para determinar a política de estoques: custos de pedido, custos de armazenagem e custos de falta de estoque. 110 Custos de Pedido Os custos associados com a aquisição de mercadorias para o reabastecimento de estoques são, em geral, uma força econômica significativa que determina as quantidades de reposição. Quando um pedido de reabastecimento de estoque é colocado, incorre em custos relacionados ao processamento, ao ajuste, á transmissão, ao manuseio e ao pedido de compra. Em resumo, os custos de obtenção podem incluir: • O preço ou o custo de manufatura do produto para vários tamanhos de pedidos; • O custo de ajustar o processo de produção; 111 Custos de Pedido • O custo de processar um pedido internamente; • O custo de transmitir o pedido para os pontos de suprimento; • O custo para transportar o pedido; • O custo de manuseio dos materiais no ponto de recebimento. 112 Custos de armazenagem Custos de armazenagem: é encontrado pelo somatório de: custos de capital + custos com edificação + custos com manutenção + custos com pessoal + custos de despesas diversas. Observe o que representa cada um desses custos: • Custo de capital - juros, depreciação. • Custo com edificação - aluguel, impostos, água, luz, conservação, etc. • Custo com manutenção - deterioração, obsolescência, equipamentos, etc. • Custo com pessoal - salário, encargos sociais, vale transporte, etc. 113 Custos de armazenagem Existem duas variáveis que oneram ainda mais esses custos: • Quantidade - grandes quantidades exigem maior número de pessoal e equipamentos, aumentando em geral, o custo; (veja que essa não é a única variável que caracteriza a ocorrência dos custos de armazenagem). • Tempo - o tempo de armazenamento de um produto pode pesar muito sobre o custo, pois aumenta o gasto com pessoal e aluguel. 114 Custos de falta de estoques • Resultam quando a solicitação de um pedido ao almoxarifado não pode ser atendida, portanto tendo que recorrer a outras fontes de fornecimento acarretando maior custo de aquisição. • Os custos de falta de estoques ocorrem quando um pedido é colocado mas não pode ser atendido pelo estoque ao qual o pedido foi alocado. Nessa situação, é necessário que se atenda a requisição utilizando outras fontes, o que, certamente, apresentará maior despesa. 115 Kanban. (*) Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”. É um conceito relacionado com a utilização de cartões (post-it e outros) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”. A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. Kanban SISTEMA DE PRODUÇÃO É A MANEIRA PELA QUAL A EMPRESA ORGANIZA SEUS ÓRGÃOS E REALIZA SUAS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO. (Chiavenato) 119 ENTRADA E FORNECEDORES ALMOXARIFADO DE MATÉRIAS PRIMAS PRODUÇÃO DEPÓSITO DE PRODUTOS ACABADOS SAÍDAS CLIENTES SISTEMA DE PRODUÇÃO INTERDEPENDÊNCIA ENTRE OS SUBSISTEMAS DO SIST. DE PRODUÇÃO INTERDEPENDÊNCIA ENTRE OS TRÊS SUBSISTEMAS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SUBSISTEMAS: ALMOXARIFADO DE MATÉRIA PRIMA - Recebe e estoca as matérias primas e as fornece à produção. PRODUÇÃO – Transforma as matérias primas em produtos acabados. DEPÓSITO DE PRODUTOS ACABADOS – Estoca os produtos acabados e os fornece aos clientes. Diagrama seqüencial 121 COMPRAS PROGRAMAÇÃO RECEPÇÃO ALMOXARIFADO MOVIMENTAÇÃO E TRÁFEGO DEPÓSITO DE PRODUTOS ACABADOS TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO PRODUÇÃO PRODUÇÃO POR EM ENCOMENDA LOTES CONTÍNUA SISTEMA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA - empresas que produzem um determinado produto por um longo período, sem modificar - ritmo de produção acelerado sem interrupções ou mudanças no PLANO DE PRODUÇÃO Longo prazo (um ano com subdivisões mensais) Máxima eficiência e eficácia do processo produtivo Pouca modificação no processo Exemplos: papel, alguns tipos de automóveis. HENRY FORD(1863-1947) • Henry Ford foi um dos principais responsáveis pela produção em massa na indústria automóvel. Construiu o seu primeiro carro em 1896 — o modelo A — e, percebendo o seu potencial comercial, formou uma empresa em 1903. • Após um ano, as vendas mensais atingiram os 600 carros. Em 1908 nasceu o modelo T, de que foram produzidas 15 milhões de unidades entre 1908 e 1927. Os primeiros investimentos no exterior foram em França (1908) e no Reino Unido (1911). 124 HENRY FORD(1863-1947) • Ford desenvolveu a produção em massa porque ela permitia que se produzisse carros a preços que as pessoas suportassem. • Mas fixou-se rigidamente nessa política, manteve o estilo simples e inalterável do modelo T, tornou-se dependente dele e acabou por perder terreno. 125 • No início do século XX, Henry Ford tornou-se rico e famoso por fabricar automóveis em uma linha de montagem. Cada um de seus funcionários recebia uma tarefa específica e repetitiva. • Ford foi capaz de produzir um carro em poucos minutos, ainda que empregando trabalhadores com habilidades relativamente limitadas. • Ford demonstrou que o trabalho pode ser realizado mais eficientemente se os funcionários forem especializados em cada tarefa. 126 SISTEMA DE PRODUÇÃO POR ENCOMENDA - só produz após a encomenda Serve de base p/elaboração do PLANO DE PRODUÇÃO Relação de matérias primas necessárias à produção Relação da mão de obra necessária à execução dos trabalhos Processo de execução da encomenda, detalhando a sequência operacional Exemplos: navios, aviões, geradores, locomotivas. SISTEMA DE PRODUÇÃO POR LOTES - produção em quantidade limitada de um tipo de produto -cada lote é dimensionado p/atender um determinado volume de vendas - cada lote exige um PLANO DE PRODUÇÃO Antecipado em relação às vendas Colocado à disposição da área de vendas Exemplos: produção de têxteis, eletrodomésticos, motores elétricos, cerâmicas. Importante Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa variedade), a programação detalhada é orientada por regras mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Kanban. Por outro lado, em empresas de produção intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de programação pode ser apoiada em software específicos de programação da produção. O PCP - Planejamento e Controle da Produção (em inglês, Production Planning and Control) Consiste em um processo utilizado no gerenciamento das atividades de produção. Sistema de gerenciamento dos recursos operacionais de produção de uma empresa, com funções envolvendo planejamento (o que e quando será produzido), programação (recursos utilizados para a operação, com ínicio e término de todo o fluxo de trabalho) e controle (monitoramento e correção de desvios da produção), bem como a determinação das quantidades que serão produzidas, qual o layout da planta para melhor aproveitamento do fluxo de insumos, quais as etapas de cada processo de manufatura e designação de mão de obra, seja ela humana ou mecânica, para a transformação das matérias primas passo a passo. O PCP - Planejamento e Controle da Produção (em inglês, Production Planning and Control) Com a consolidação de todos estes dados, será criada a carta mapa da produção, o chamado PMP – Plano Mestre da Produção, nas quais estão expostas as diretrizes do processo em geral. Nos dias atuais existem departamentos especializados apenas no PCP, sendo estes dedicados as atividades mais operacionais do cotidiano de produção. Importante!!! Quem não planeja, programa e controla o que produz, provavelmente terá dificuldades em alcançar os índices de produtividade e qualidade que o mercado exige, logo está fadado ao desaparecimento. Para que isto não ocorra, o empresário deve buscar gerenciar sua empresa de maneira mais objetiva, dinâmica e eficaz. Portanto é necessário decidir uma forma de garantir que a sua empresa atinja o objetivo de produzir com qualidade e produtividade Importante!!! A garantia de bons resultados está ligada ao bom planejamento, programação e controle de todo o processo de produção. Desse modo, torna-se possível atuar corretamente quando ocorrerem desvios, falhas do processo, ou agir em metas traçadas de melhoria de seu produto, para que ele seja bem aceito. Essa prática também possibilita a diminuição de seus custos operacionais. Logística Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos. Objetivos Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para entregar os produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. Para isso, os especialistas em logística estudam rotas de circulação, meios de transportes, locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores que influenciam na área. Outro Conceito: A Logística é a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Logística é o conjunto de Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas desde a Produção até a Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a consequente satisfação dos clientes. Logística – Histórico: A palavra Logística vem do Francês "logistique", que deriva de "loger" (colocar, alojar, habitar). Este termo originalmente sigificava o transporte, abastecimento e alojamento de tropas. Está relacionada com a palavra "lodge" (que é uma palavra mais antiga em inglês, mas tem a mesma origem latina). "Logistics" apareceu na língua ingles pela primeira vez no século 17. Logística – Histórico: O conceito de logística evoluiu da necessidade militar de abastecer tropas que se movem da sua base para uma posição avançada. Nos antigos impérios Grego, Romano e Bizantino, existam oficiais militares com o título de 'Logistikas', responsáveis pelos assuntos de finanças e distribuição de suprimentos. O dicionário Oxford define logística como "o braço da ciência militar relacionado com a procura, manutenção e transporte de materiais, pessoal e recursos. Logística – Atualmente A atual de logística nos negócios se desenvolveu na década de 1950. Isto foi devido principalmente à crescente complexidade encontrada nos negócios na gestão de materiais e entregas de produtos em uma cadeia de suprimentos cada vez mais global, que requeria profissionais especializadas. Logística: O Council of Supply Chain Management Professionals define a logística como a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Logística: Todas as atividades envolvidas na movimentação de bens para o lugar certo no momento certo podem ser ser descritas dentro dos termos gerais "logística" ou "distribuição". O ato de supervisar ou gerenciar esta atividade é conhecida como "gestão logística". Logística: Os componentes de um sistema de logística típico são: atendimento ao cliente, previsão da demanda, comunicação da distribuição, controle de inventário, gestão de materiais, processamento de ordens e partes, suporte de serviço, seleção de planta e armazém, compras, embalagem, gestão de bens devolvidos, disposição de sobras e rejeitos, transporte e tráfego, e armazenagem. Uma posição em uma empresa pequena pode envolver todas estas atividades, enquanto o trabalho em uma grande corporação pode significar estar envolvido com uma única ou algumas poucas áreas. Em algumas organizações, o gerente de logística pode ter responsabilidades além das descritas acima. Logística Importância Com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a partir da Revolução Industrial, a logística tornou-se cada vez mais importante para as empresas num mercado competitivo. Isto ocorreu, pois a quantidade de mercadorias produzidas e consumidas aumentou muito, assim como o comércio mundial. Importante!!! Nos dias de hoje, com a globalização da economia, os conhecimentos de logística são de fundamental importância para as empresas. Gestão da Cadeia de Suprimentos: A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais
Compartilhar