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1 As Membranas Celulares Peroxissome Compartimentos ou Estruturas Celulares que Possuem Membrana O Núcleo e as mitocôndrias apresentam membrana dupla Faces das Membranas Celulares A face citosólica está voltada para o citoplasma, enquanto que a face exoplásmica está voltada para o lúmen da organela ou, no caso da membrana plasmática, para espaço extracelular. As membranas nuclear e mitocondrial são duplas, sendo a face exoplásmica voltada, portanto, para o espaço entre membranas. • Permite a modificação da forma e do tamanho da célula ou organela: Flexibilidade Funções das Membranas Celulares • Define os limites da célula ou organela celular • Separa o conteúdo intracelular do meio extracelular ou do lúmen da organela • Seleciona as moléculas polares que possam entrar na célula ou organela: Permeabilidade Seletiva Componentes das Membranas Celulares Proteínas Lipídios Proteínas Proteínas • Fosfoglicerídeos – fosfatidilcolina, fosfatiditilserina entre outros); •Esfingolipideios; •Colesterol Lipídios � Moléculas longas; � Extremidade hidrofílica (solúvel em água); � Uma cadeia hidrofóbica (insolúvel em água), porém solúvel em lipídios (anfipáticas). 2 � Fosfolipídios - Contêm radical fosfato – fosfoglicerídios e esfingolipídios. � Glicolipídios - Todos os lipídios que contêm hidrato de carbono com ou sem radical fosfato. - Mais abundante: glicoesfingolipídios – receptores de superfície celular. Função dos Lipídios: � formam a estrutura das membranas biológicas; � atuam como sinais para direcionar proteínas para a membrana; � armazenam energia; � carregam informações na forma de hormônios extracelulares; � atuam como segundo mensageiro intracelular na transdução de sinais. Possuem: •álcool = glicerol •2 ácidos graxos •ácido fosfórico •outro grupo = composto nitrogenado ou poliálcool Os fosfoglicerídios Ácido graxo Ácido graxo P Outro Grupo Lipídios A Estrutura Fundamental é o Ácido Fosfatídico Os fosfoglicerídios Lipídios Glicerol Ácido Graxo Ácido Graxo Ácido Graxo Ácido Fosfórico Devido à sua propriedade tensoativa a fosfatidilcolina (dipalmitoil- lecitina) impede a oclusão dos alvéolos durante a expiração expiração inspiração atelectasia Alvéolo totalmente expandido no final da inspiração Alvéolo parcialmente vazio no final da expiração normal Alvéolo colabado por falta de surfactante Os fosfoglicerídios Lipídios � Correlação Clínica Os Éter Glicerolipídios Ácido graxo P Outro Grupo Possuem: •álcool = glicerol •ácido graxo •ácido fosfórico •outro grupo = composto nitrogenado Lipídios 3 Fator Ativador Plaquetário (PAF) Os Éter Glicerolipídios Lipídios PAF: • estimula a agregação plaquetária • estimula a liberação de serotonina (vasoconstritor) pelas plaquetas • mediador da hipersensibilidade • mediador de reações inflamatórias • mediador da resposta alérgica Funções dos Éter Gicerolipídios Plasmalogênio: • constitui a bainha de mielina • constitui as membranas do músculo cardíaco Os Éter Glicerolipídios Lipídios � Correlação Clínica Plasmalogênio Os Esfingolipídios Os Esfingofosfolipídios possuem: •álcool = esfingosina •ácido graxo • ácido fosfórico • colina Ácido graxo Ácido graxo P Glicídio colina Os Glicolipídios possuem: •álcool = esfingosina •ácido graxo • glicídio Lipídios Esfingomielina = ceramida + fosfocolina Esfingofosfolipídio Os Esfingolipídios Lipídios A esfingomielina forma a baínha de mielina, que circunda os axônios nas células nervosas. Na Esclerose Múltipla a perda da baínha de mielina leva à lentidão ou à interrupção da transmissão nervosa Formação da Baínha de Mielina Os Esfingolipídios Lipídios A célula de Schwann envolve o axônio do neurônio. O contínuo crescimento da membrana plasmática da célula de Schwann para dentro de seu citoplasma, em conjunto com a rotação do axônio, resulta na espiral de duplas membranas ao redor do mesmo. Lipídios Glicolipídios 3 tipos e glicolipídios: � esfingolipídios (forma predominante); � glicerol; � glicosilfosfatidilinositóis (GPI). 4 Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas, por interações de van der waals Colesterol Lipídios Lipídios Colesterol � contribuem para a fluidez das membranas; � quanto maior a concentração de esteróis, menor a fluidez da membrana; � vital para o metabolismo: síntese de hormônios esteróides, vitamina D, e sais biliares secretados pelo fígado. Lipídios Triglicerídios � Glicerol - ácido graxo esterificado nos 3 carbonos; � não possuem um grupo cabeça – polar ----- não são incorporados nas bicamadas das membranas; � formam grandes gotas gordurosas no citoplasma – forma conveniente de armazenar ác. Graxos como reserva de energia metabólica. � mitocôndrias oxidam ác. graxos convertendo a ATP a energia contida em suas ligações covalentes. A Bicamada Lipídica Lipídios Assimetria da Bicamada Lipídica: as composições interna e externa são diferentes Lipídios Ácidos Graxos Saturados Mistura de Ácidos Graxos Saturados e Inasturados Os pontos de fusão e ebulição dos ácidos graxos determinam a fluidez das membranas celular Maior interação entre as moléculas Menor interação entre as moléculas Lipídios 5 Porção Altamente Fluida da Membrana: as dobras das cadeias insaturadas evitam o empacotamento nas caudas de hidrocarboneto Lipídios Composição Lipídica de Diversas Membranas Celulares Lipídios Sob a influência do calor a membrana torna-se mais desordenada. A transição acontece na temperatura tm Lipídios As Proteínas Proteínas integrais ou intrínsecas � associadas aos lipídios; � proteínas transmembranas e transmembrana de passagem múltipla. � enzimas; �Proteínas responsáveis pelos grupos sanguíneos/ � proteínas transportadoras; � receptoras; � canais iônicos; � bombas; � carreadores de soluto. Proteínas periféricas ou extrínsecas � livres de lipídios; �Concentradas na face citoplasmática da membrana �reações enzimáticas; � reações de sinalização; � formam esqueleto associado à membrana na superfície citoplasmática. 6 Proteínas de Membrana Celulares Além de receptores e carreadores, as proteínas de membrana podem funcionar na interação célula-célula e adesão celular. GLICOCÁLICE � Composição varia de um tipo celular para o outro e na mesma célula; varia com a região da membrana e conforme a atividade funcional. Modelo do Mosaico Fluido Como as substâncias atravessam a membrana? • Existe na célula, a chamada Permeabilidade Seletiva. • Água, gás carbônico, oxigênio, uréia e glicerol atravessam com facilidade a parte lipídica da membrana. • Glicose, aminoácidos, nucleotídios e sais minerais atravessam pelas proteínas. • Esse transporte se dá por: – Transporte passivo – Transporte ativo Difusão 7 Transporte Passivo por Difusão • Transporte por difusão que ocorre através da membrana plasmática, da região de maior para a de menor concentração. • Exemplo: troca gasosa de O2 e CO2. • Difusão simples: Aquela que ocorre sem gasto de energia, de um lado para outro da membrana, através da região lipídica. • Difusão facilitada: Aquela que ocorre sem gasto de energia, de um lado para outro da membrana, através das proteínas. Difusão Passiva - Muitas substâncias penetram nas células ou delas saem por difusão passiva, isto é, como a distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto penetra na célula quando sua concentraçãoé menor no interior celular do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário. Neste processo não há consumo de energia. Ocorre a favor do gradiente. Difusão Passiva Difusão Facilitada - Algumas substâncias, como a glicose, galactose e alguns aminoácidos têm tamanho superior a 8 Angstrons, o que impede a sua passagem através dos poros. São, ainda, substâncias não solúveis em lipídios, o que também impede a sua difusão pela matriz lipídica da membrana. No entanto, estas substâncias passam através da matriz, por transporte passivo, contando, para isto, com o trabalho de proteínas carregadoras (proteínas transportadoras). Os transportadores formam um grupo de proteínas integrais, que movem substâncias para dentro ou para forma da célula. A. Difusão facilitada por canais iônicos: proteínas integrais permitindo a passagem de íons. Ex. Na+, K+, Cl- e Ca2+. B,C e D. Difusão facilitada por meio de proteínas carreadoras: carboidratos e aa atravessam a membrana ligados através de uma proteína da membrana. Osmose � Passagem de água de uma região de menor concentração para uma de maior concentração. � Diferença entre difusão e osmose: � Na difusão: o soluto passa da região mais concentrada para a menos concentrada. � Na osmose: o solvente (água) passa da região mais concentrada para a menos concentrada. � A pressão que rege o fenômeno da osmose é a Pressão Osmótica. � Mais alta: Solução Hipertônica � Mais baixa: Solução Hipotônica � Igual: Solução isotônica. 8 Osmose - (osmos= empurrar) É um fenômeno de difusão em presença de uma membrana semipermeável. Nele, duas soluções de concentrações diferentes estão separadas por uma membrana que é permeável ao solvente e praticamente insolúvel ao soluto. Há, então, passagem do solvente de onde está em maior quantidade (solução hipotônica) para onde está em menor quantidade (solução hipertônica). Solução Hipotônica Solução Hipertônica Osmose Osmose nas células • Célula em um meio hipotônico: – Passagem de água para dentro da célula • Célula em um meio isotônico: – Nada ocorre. • Célula em um meio hipertônico: – Passagem de água para fora da célula. Osmose nas células animais e vegetais A célula vegetal é vulnerável aos ambientes hipertônicos. A saída da água contida no seu vacúolo, provoca uma diminuição do volume celular e, consequentemente, o afastamento da membrana plasmática relativamente à parece celular. Este fenômeno designa-se comumente por plasmólise. Transporte Ativo � Passagem de substâncias de um meio menos concentrado para um mais concentrado. � Para isso, deve haver gasto de energia (proveniente das moléculas de ATP) � Exemplo importante: bomba de sódio e potássio (Na, K, ATPase). � Sódio sai: 3 moléculas. � Potássio entra: 2 moléculas. � Função: manter o gradiente elétrico da célula (negativo dentro e positivo fora), importante para o metabolismo da célula. • É a passagem de uma substância de um meio menos concentrado para um meio mais concentrado ( contra o gradiente), que ocorre com gasto de energia. 9 • Bomba de NA+ e K+ Este tipo de transporte se dá, quando íons como o sódio (Na+) e o potássio (K+), tem que atravessar a membrana contra um gradiente de concentração. •Encontramos concentrações diferentes, dentro e fora da célula, para o sódio e o potássio. •Na maioria das células dos organismos superiores a concentração do sódio (Na+) é bem mais baixa dentro da célula do que fora desta. •O potássio (K+), apresenta situação inversa, a sua concentração émais alta dentro da célula do que fora desta. •Juntos esses dois receberam o nome de bomba de sódio e potássio. •Todo este mecanismo de transporte ativo que mantém tais distribuições iônicas é de suma importância para a transmissão do impulso nervoso. E como se dá o transporte de grandes partículas? • Endocitose – Fagocitose: a célula emite pseudópodos (falsos pés) que envolvem uma partícula grande e o colocam em uma cavidade no interior da célula. É usada como alimentação de seres menos evoluídos e como defesa contra corpos estranhos de seres mais evoluídos. – Pinocitose: Captura de macromoléculas dissolvidas em água através de invaginações na membrana. Fagocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à formação de pseudópodos, engloba, no seu citoplasma, partículas sólidas. A fagocitose é um processo seletivo, conforme pode ser observado no exemplo da fagocitose de paramécios pelas amebas. Nos mamíferos, a fagocitose é feita por células especializadas na defesa do organismo, como os macrófagos. Pinocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à delgadas expansões do citoplasma, engloba gotículas de líquido. Formam-se assim vacúolos contendo líquido. Muitas células exibem esse fenômeno, como os macrófagos e as dos capilares sangüíneos. Fagocitose Pinocitose E como se dá o transporte de moléculas grandes? • Exocitose – Corresponde a um evento inverso da endocitose, onde a célula joga fora os resíduos de seu metabolismo. 10 Partículas sólidas Partículas líquidas