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21
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
A mediação como meio extrajudicial de conflitos trabalhistas.
1.2 Problema
De que forma, essa nova proposta, pode reduzir o volume de demandas trabalhistas?
1.3 Hipóteses
a) É perfeitamente aplicável, no âmbito trabalhista, a mediação como tentativa de solução pacífica dos conflitos entre as partes.
b) A mediação, por propiciar o diálogo, permite que os sentimentos subjacentes, sejam expostos, facilitando a comunicação entre as partes.
c) Por meio do diálogo cada uma das partes poderá vislumbrar a pauta de justiça que orienta as decisões e condutas da outra. 
1.4 Objetivo
Apresentar como a mediação pode ser aplicada como forma eficaz na resolução de conflitos na esfera trabalhista.
Objetivos específicos
a) Realizar uma pesquisa histórica acerca do surgimento da mediação.
b) Trazer e exibir conceitos doutrinários sobre o tema.
c) Expor e explicitar as espécies de formas de autocomposição frente aos conflitos trabalhistas.
d) Fazer parâmetros com a mediação no âmbito internacional, e comparar com o modelo brasileiro.
 
1.5 Justificativa
Escolhi este tema pelo fato de está diretamente relacionado com as minhas experiências profissionais. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO	
2.1 A Conceituação e a Delimitação de Mediação de Conflitos
Mediação procede do latim mediare, que significa mediar, dividir ao meio ou intervir. Estes termos expressam o entendimento do vocábulo mediação, que se revela um procedimento pacífico de solução de conflitos. A mediação apresenta-se como uma forma amigável e colaborativa de solução das controvérsias que busca a melhor solução pelas próprias partes. É um procedimento em que através do qual uma terceira pessoa age no sentido de encorajar e facilitar a resolução de uma disputa, evitando antagonismos, porém sem prescrever a solução. As partes são as responsáveis pela decisão que atribuirá fim ao conflito. A mediação, quando oferece liberdade às partes de solucionar seus conflitos, agindo como meio facilitador para tal, passa não somente a ajudar na solução de conflitos, como também a preveni-los. É um mecanismo de resolução de controvérsias pelas próprias partes, construindo estas uma decisão ponderada, eficaz e satisfatória para ambas. Essa decisão construída possui o mediador como facilitador dessa construção por meio do restabelecimento do diálogo pacífico. As partes, no processo de mediação, detêm a gestão de seus conflitos e, conseqüentemente, o poder de decidir, tendo o mediador como auxiliar, diferentemente da jurisdição estatal em que o poder de decidir cabe ao estado.
Nos ensinamentos de Adolfo Braga Neto,
Mediação é uma técnica não-adversarial de resolução de conflitos, por intermédio da qual duas ou mais pessoas (físicas, jurídicas, públicas, etc.) recorrem a um especialista neutro, capacitado, que realiza reuniões conjuntas e/ou separadas, com o intuito de estimulá-las a obter uma solução consensual e satisfatória, salvaguardando o relacionamento entre elas. (2004, p. 24).
E nas palavras de Maria de Nazareth Serpa,
[...] a mediação apresenta-se muito mais como um procedimento do que como uma estrutura. O direito é uma estrutura, a lei é uma estrutura. O objeto da mediação é conduzir a disputa à criação de uma estrutura própria mediante a construção de normas relevantes para as partes, e não apenas adequar a disputa em uma estrutura legal preestabelecida. (2004, p. 24).
Dessa forma a mediação é considerada um processo complexo que transcende o conflito a ser resolvido. Ela não apenas enquadra o conflito nas normas de direito preexistentes, mas também orienta as partes para a criação de normas relevantes e adequadas (para os indivíduos) que se encontram no conflito. O conflito pode ser transformado, ou seja, o mediador, por intermédio de sua competência, poderá conseguir modificar o entendimento das partes sobre o problema. De algo negativo, o conflito passa a compreender o caminho para o entendimento, para a harmonia entre as partes. Assim o conflito é entendido de maneira positiva e a sua solução torna-se mais simples.
[...] o conflito em si é potencialmente transformativo: ou seja, a argúcia oferece aos indivíduos a oportunidade de desenvolver e integrar suas capacidades de força individual e empatia pelos outros (...) os processos de intervenção como a mediação podem ser elaborados de modo a captar o potencial transformativo de conflito (...) (2004, p. 25).
De acordo com Luís Alberto Warat, mediação pode ser considerada,
[...] em uma primeira abordagem, como um procedimento indisciplinado de auto-eco-composição assistida (ou terceirizada) dos vínculos conflitivos com o outro em suas diversas modalidades. Indisciplinado por sua heteroxia já que do mediador se requer a sabedoria necessária para poder se mover, sem a obrigação de defender teorias consagradas, um feudo intelectual ou a ortodoxia de uma capela de classes ou do saber. A autocomposição dos procedimentos de mediação é assistida ou terceirizada, porquanto se requer sempre a presença de um terceiro imparcial, porém implicado, que ajude as partes em seu processo de assumir os riscos de sua auto-decisão transformadora do conflito. (2004, p. 25).
Ainda conforme o autor:
[...] a mediação é um procedimento de intervenção sobre todo tipo de conflito. Para falar de mediação temos que introduzir uma teoria do conflito mais psicológica que jurídica. Quando os juristas falam de conflito, o reduzem à figura do litígio, o que não é a mesma coisa. Quando se decide judicialmente, por meio de um litígio, considera-se normativamente os efeitos (principalmente sobre os interesses em disputa); desse modo o conflito pode ficar hibernando, retornando agravado em qualquer momento futuro. (2004, p. 25).
Por meio da mediação, buscam-se laços entre as partes que possam vir a amenizar a discórdia e facilitar a comunicação. Muitas vezes as pessoas (antagonistas) estão de tal modo ressentidas que não conseguem visualizar nada de bom entre elas. Nas palavras de Jean-François Six, “a mediação consiste em estabelecer ligações onde elas ainda não foram feitas, suscitar o agir comunicacional onde não existe.” Na mediação, portanto, faz-se a comunicação, elabora-se uma corrente entre as partes em busca da harmonia. O Centro Nacional de Mediação, associação criada em França com sede em Paris, referida em Jean-François Six, reúne mediadores qualificados, pesquisa e desenvolve o conceito de mediação, explicando-o em um documento intitulado Carta de Mediação, no qual se estabelece a mediação como vontade de abrir caminhos, de construir pontes, de prevenir impasses.
Nas palavras de Ana Célia Roland Guedes Pinto, a mediação:
[...] é um processo de construção e de maturidade e não é imediatista. (...) E apresenta como objetivo básico que os indivíduos desenvolvam um novo modelo de interrelação que os capacite a resolver ou discutir qualquer situação em que haja a possibilidade de conflito. (2004, p. 26).
Quanto à forma pela qual a mediação se expressa, não há uniformidade, variando de acordo com o lugar, a cultura e o tipo de conflito. Existem países, como a Argentina, onde a mediação é obrigatória por lei, para alguns casos, e facultativa para outros, e segue um rito específico; há outros nos quais o exercício da mediação é crescente, mas ainda não é regulamentada em lei, como o Brasil (excepcionando a mediação na área trabalhista em que já existe regulamentação da mediação nas negociações individuais e coletivas de trabalho); existem países, como os Estados Unidos, onde a mediação é vastamente utilizada, sendo facultativa em alguns estados, e obrigatória em outros, dependendo da natureza dos conflitos e da legislação local. Enfim, dependendo da cultura local e do mediador, o processo de mediação apresentará ritos diferentes.
2.2 Os objetos da mediação
No momento em que se entende a mediação como criadora de comunicação entre as partes e ainda apresentando-as como responsáveis pela solução do conflito, percebe-se que a mediaçãoapresenta grande complexidade, sendo difícil delimitar seus objetivos principais. Através da atividade da mediação, podem ser percebidos mais evidentemente quatro objetivos: solução dos problemas (pela visão positiva de conflito e da participação ativa das partes via diálogo, configurando a responsabilidade pela solução), prevenção de conflitos, inclusão social (conscientização de direitos, acesso à justiça) e paz social.
2.3 A solução de conflitos
A solução de conflitos é o objetivo mais claro da mediação. A solução se dá por meio do diálogo, no qual as partes interagem em busca de um acordo satisfatório para ambas, possibilitando uma boa administração da situação vivida. A comunicação e a conseqüente participação dos indivíduos na resolução das controvérsias são imprescindíveis para o alcance do acordo adequado. Confirmam Stella Breitman e Alice Costa Porto que “a comunicação é a base da negociação e da mediação.” Como informa Maria de Nazareth Serpa, “o objetivo principal da mediação é o acordo entre as partes, ou seja, a produção de um plano de ação para as futuras relações de pessoas envolvidas num conflito.” Vale ressaltar que quando se fala em acordo, faz-se referência a um acordo justo, fruto da boa administração do impasse e não apenas a uma avença que evite a demanda judicial. O acordo é conseqüência do diálogo honesto e a mediação é o instrumento que possibilita essa comunicação. 
Como explica João Baptista de Mello e Souza Neto, “uma das grandes inverdades que se apregoa no meio forense é a máxima segundo a qual mais vale um mau acordo que uma boa demanda. Esse conceito deve ser urgentemente revisto.” Esse procedimento de solução de conflitos é complexo e demanda várias etapas a serem seguidas. Em primeiro lugar, devem-se minimizar as diferenças entre as partes, amenizando o sentimento negativo e buscando a comunicação entre elas. Para que haja esta comunicação, é necessário que se aborde a controvérsia de maneira positiva, ou seja, como meio de melhorar a vida, visto que todo o crescimento, todo o conhecimento e toda evolução estão vinculados a impasses. 
O diálogo pode ser facilitado quando se transforma a visão que se tem sobre o conflito. Este deixa de ser algo eminentemente mau para ser algo comum na vida de qualquer ser humano que vive em sociedade. É fruto da convivência, e sempre ocorrerá sob diferentes aspectos. Quando se percebe que um impasse pode ser um momento de reflexão e daí de transformação, torna-se algo de positivo. Sobre os conflitos, assinala Milard Zhaf Alves Lehmkuhl:
[...] os conflitos interpessoais devem ser vistos de forma positiva, como uma transição aprimoradora, como um ciclo de reciclagem, pelo qual as pessoas estão se renovando constantemente, através da adequação pessoal com o meio coletivo em que vivem, fato este que traria uma maior satisfação social, posto que, mesmo tendo que passar pelos citados conflitos, através de sua visão não negativa destes, as pessoas compreenderiam o caráter transitório e necessário dos mesmos, vindo por fim aceitá-los e compreendê-los, facilitando desde modo a sua resolução. (2004, p. 28).
Em segundo lugar, há de se esclarecer as possibilidades de satisfação de interesses de ambas as partes por meio da mediação. Explica-se a finalidade de pacificação do conflito pelo encontro entre os interesses das partes, ou seja, que na mediação não existem ganhadores e perdedores, pois ambas as partes ganham. E somente as partes têm o poder de solucionar as divergências, já que a mediação é o meio, o catalisador. Basta que compreendam a importância da comunicação entre elas mesmas para que se alcance a paz. Existe uma grande dificuldade para os profissionais da área jurídica e para as pessoas em conflito compreenderem a relação “ganha-ganha” do processo de mediação. Na cultura do povo brasileiro, o contexto dos conflitos é expresso sempre com a ideia de ganhadores e perdedores, vencedores e vencidos. Essa concepção prejudica a mediação. Nas palavras de Dora Fried Schnitman,
[...] nossa cultura privilegiou o paradigma ganhar-perder, que funciona como uma lógica determinista binária, na qual a disjunção e a simplificação limitam as opções possíveis. A discussão e o litígio – como métodos para resolver diferenças – dão origem a disputas nas quais usualmente uma parte termina ganhadora, e outra, perdedora. Essa forma de colocar as diferenças empobrece o espectro de soluções possíveis, dificulta a relação entre as pessoas envolvidas e gera custos econômicos, afetivos e relacionais. (2004, p. 29).
Em terceiro lugar, deve-se esclarecer para as partes, no processo de mediação, que o acordo realizado deve ser cumprido, já que elas resolveram conjuntamente, conscientes dos atos. Todas as conseqüências advindas do acordo também devem ser aceitas e observadas, como forma de garantir a sua efetividade.
2.4 A prevenção de conflitos
O segundo objetivo da mediação é a prevenção de conflitos. A mediação como um meio para facilitar a solução de controvérsias, deve ser entendida, em todo o seu procedimento, como prevenção, já que evita a má administração do problema e procura o tratamento dos conflitos, ou seja, durante o processo de mediação, o mediador, com sua visão de terceiro imparcial, deve aprofundar-se no problema exposto, possibilitando o encontro e a solução real do conflito.
Para Jean-François Six, ressaltando a importância da mediação como prevenção de conflitos,
[...] a mediação não é mais primeiramente questão de solução de conflito, mas trabalho de regulação constante entre uns e outros; isso não esquecendo jamais a semelhança fundamental. Trata-se, então, na mediação, de estabelecer constantemente novas ligações entre uns e outros, numa verdadeira criatividade; ou ainda de reparar os laços que se distenderam ou foram submetidos a qualquer dano; ou ainda gerenciar rupturas de ligações, desavenças. (2004, p. 31).
A mediação preventiva é, portanto, a mediação transformadora, que ultrapassa o objetivo do acordo entre as partes para modificar a relação entre elas, passando da relação de uma disputa para uma relação de colaboração, estabelecendo comunicação harmônica, mitigando os conflitos futuros.
2.5 A inclusão social
O terceiro objetivo da mediação é a inclusão social. Sendo a mediação um processo no qual as partes, por sim mesmas, com o auxílio do mediador, encontram solução para seus problemas, possibilita maior reflexão dos direitos e deveres, e daí a maior participação dos indivíduos nas questões sociais. A mediação ensina a importância da consciência dos direitos e deveres para se alcançar sua efetivação. Ensina ainda que as pessoas, mesmo as mais pobres, possuem o direito de escolher e decidir qual o melhor caminho a ser tomado, tendo consciência de que essa escolha deve produzir um bem-estar para as partes.
2.6 A paz social
A mediação existe para resolver conflitos e preveni-los, incluindo os indivíduos na participação política do Estado, possibilitando o alcance da paz social. Por esse motivo é que não se pode entender a mediação de maneira tão imediatista. Determinadas mediações levam poucas horas para serem realizadas, outras, porém, podem durar dias. Deve haver todo um cuidado no ato de realizar a mediação, pois cada mediação é única. No entendimento de Marcial Barreto Casabona, “a mediação é uma atividade que brota naturalmente do meio em busca da harmonia e paz social. Também como ideal de justiça”. É o princípio da solidariedade que rege a relação entre os cidadãos na mediação de conflitos em busca do interesse comum, ensejando a efetivação da paz social.
2.8 Mediação x Conciliação
Mediação é forma de solução dos conflitos por meio da qual o mediador se insere entre as partes, procurando aproximá-las para que elas próprias cheguem a uma solução consensual do conflito. Como destaca Amauri Mascaro Nascimento, “o mediador adota não o método impositivo, mas o persuasivo. Com o que a mediação contém em sua estrutura um componente autocompositivo, que é da sua substância e do qual não se pode afastarsem se descaracterizar. Pode ser combinada, como se viu, com a arbitragem, em proveito para o procedimento de composição, e, nesse caso, não será mediação e terá fisionomia híbrida de mediação-arbitragem. Originariamente, é uma técnica intermediária entre a conciliação e arbitragem. É mais do que conciliação, na opinião predominante, porque permite uma perspectiva maior de iniciativas. É menos do que a arbitragem, porque não autoriza atos decisórios”. A conciliação é forma de solução do conflito trabalhista, mediante o ingresso do conciliador entre as partes, o qual as aproximará buscando a solução dos conflitos mediante concessões recíprocas. 
Segundo a doutrina, a atividade do mediador é mais intensa que a do conciliador, pois toma mais iniciativas que o conciliador, não só realizando propostas de conciliação, mas persuadindo as partes para que cheguem a uma solução do conflito. Não obstante, o mediador, ao contrário do árbitro e do Juiz, não tem poder de decisão. No nosso sentir, a mediação e a conciliação estão entre a autocomposição e a heterocomposição. Para alguns, são modalidades de autocomposição, pois o mediador aproxima as partes para uma solução consensual, e o conciliador faz propostas de solução do conflito que podem ou não ser aceitas pelas partes, mas tanto um quanto o outro não tem poderes para impor a solução do conflito às partes, e nem estas são obrigadas a aceitar as sugestões deles. Para outros são modalidades de heterocomposição, pois, ainda que não possam impor a solução do conflito, inegavelmente, o conciliador e o mediador contribuem para a solução do conflito. Do ponto de vista científico, a tipologia proposta no presente estudo (isto é, jurisdição, arbitragem, conciliação e também, de certo modo, a mediação como modalidades de heterocomposição). É que a diferenciação essencial entre os métodos de solução de conflitos encontra-se, como visto, nos sujeitos envolvidos e na sistemática operacional do processo utilizado. Na autocomposição, apenas os sujeitos originais em confronto é que se relacionam na busca da extinção do conflito, conferindo origem a uma sistemática de análise e solução da controvérsia autogerida pelas próprias partes. 
Já na heterocomposição, ao contrário, dá-se a intervenção de um agente exterior aos sujeitos originais na dinâmica de solução do conflito, transferindo, como já exposto, em maior ou menor grau, para este agente exterior a direção dessa própria dinâmica. Isso significa que a sistemática de análise e solução da controvérsia deixa de ser exclusivamente gerida pelas partes, transferindo-se em alguma extensão para a entidade interveniente. No nosso sentir, tanto a mediação como a conciliação são modalidades de autocomposição, pois tanto o mediador como o conciliador não têm poderes para decidir o conflito e nem impor a decisão. Além disso, cumpre às partes a faculdade de aceitar, ou não, as propostas do mediador e conciliador. Na mediação, um terceiro irá resolver o conflito entre as partes, aproximando-as e fazendo propostas. O mediador pode ser qualquer pessoa, bastando ser de confiança das partes e conhecer do assunto. A lei nº 10.101 prevê a mediação para solucionar conflitos relativos à participação nos lucros ou resultados (art. 4º, I). A Lei nº10.192, que trata da desindexação da economia no Plano Real, menciona que a mediação pode ser utilizada para solucionar dissídios coletivos (art. 11).
2.9 Aplicação da mediação na Justiça do Trabalho
A busca por mudanças na esfera laboral fez com que emergisse no homem o desejo de ter algum direito quando não possuísse mais seu emprego para que a sua situação frente ao empregador não fosse de total desigualdade, o que na época que surgiram as primeiras leis sobre o assunto muito acontecia, isto gerou a busca de resguardar o que a desigualdade natural das partes na relação empregatícia deixava descoberta. Assim, o Direito do Trabalho evoluiu juntamente com o passar dos anos e juntamente com as transformações que ocorreram na esfera global. Hodiernamente, comenta-se muito sobre a resolução de conflitos na esfera privada, ou seja, através de meios alternativos as pessoas encontram entendimento e resolvem suas controvérsias ou na pública sem a necessidade do tramite processual através de um acordo, onde apenas o juiz ou conciliador homologa. 
Neste âmbito, surgem as formas alternativas que são a Mediação, a Conciliação e Arbitragem. Assim, no Brasil tem-se utilizado as formas supra na área trabalhista, pois estes meios alternativos são mais céleres e ao se resolver o problema através da mediação, conciliação ou arbitragem evita-se que as partes se socorram do judiciário trabalhista, e por conseqüência há a diminuição das demandas de cunho laboral. Neste contexto, a mediação e a conciliação são formas autocompositivas de resolução de litígios extrajudicial enquanto que a arbitragem e a jurisdição são formas heterocompositivas. Na autocomposição as partes entram em consenso criando suas próprias normas em concessões mútuas ou com a ajuda de um terceiro que tem a exclusiva função de auxílio e aconselhamento das partes. 
É o que infere Bezerra Leite “nas formas autocompositivas, as normas coletivas que irão solucionar o conflito são criadas pelos próprios atores sociais interessados, como nos casos de convenção ou acordo coletivo, ou com o auxílio de um terceiro cuja tarefa é apenas aconselhar as partes para a solução do impasse.” (2003, p. 713). Na heterocomposição as partes podem eleger um árbitro com a finalidade de decidir e por término a um litígio extrajudicialmente, esta é a Arbitragem. Ou as partes podem solucionar conflitos na forma judicial ou jurisdicional, com a provocação do Estado através do juiz togado. Entende-se que a mediação ocorre quando em um litígio entre as partes há a intervenção de um terceiro, denominado mediador que deve apenas auxiliar as partes a encontrarem uma maneira de colocar fim ao litígio, de maneira satisfatória para as mesmas.
Além disto, o mediador tem o papel árduo de convencer as partes a resolver os conflitos mostrando os pontos favoráveis da mediação. Nas palavras de Santos:
[...] ao mediador cabe demonstrar e convencer as partes das vantagens da mediação, assim como empregar esforços necessários para permitir que os litigantes possam avaliar as suas necessidades e interesses, ajudando-os a construir uma resposta satisfatória para o problema e que esteja de acordo com os seus padrões de justiça. (2004, p.18)
A mediação pode ser definida como “técnica de composição dos conflitos caracterizada pela participação de um terceiro, suprapartes, o mediador, cuja função é ouvir as partes e formular propostas”. (NASCIMENTO. 1999, p.13). Assim entende-se que impera a vontade das partes o mediador apenas auxilia, não podendo interferir na vontade dos participantes, estes ajustam suas vontades de forma a fazer um acordo para a benesse de ambos. Neste viés, o autor destaca características da mediação que é desconhecida por muitos como o saber técnico e a necessidade das partes por fim a um litígio sem que um terceiro decida por eles próprios. Acrescenta Augusto Cesar Ramos (2001, sp) os seguintes pontos marcantes da mediação: rapidez e eficácia de resultados; a redução do desgaste emocional e do custo financeiro; garantia de privacidade e sigilo; redução da duração e reincidência de litígios; facilitação da comunicação etc. Dessa maneira, o mediador não só tem incumbência técnica destacada no Decreto, mas também possui a virtude de condução do diálogo. Para tanto, ele deve ser imparcial, tratando ambas as partes com respeito e cordialidade, sem publicidade, nem demora, mas sempre as tratando de modo igual.
Interessante o pensamento de Vezzulla (apud Lorentz. 2002, p. 34) o qual mostra a importância da comunicação a linguagem do mediador comunga da idéia o IMAB-Instituto de Mediação e Arbitragem Brasileiro, através da comunicação é que o mediador repele a personificação do problema da pessoa, o mediador nunca impõe sentença, pois se presta a impor regras de comunicação.Aqui há que se comentar também as técnicas cordiais e a imparcialidade dispensada quanto as partes, bem como o princípio da igualdade, estas qualidades também estão presentes nos outros métodos extrajudiciais. Neste âmbito cabe comentar sobre a existência do Decreto 1.572/95 que regulamenta a mediação na negociação coletiva de natureza trabalhista. Tal dispositivo é composto por oito artigos que referem em síntese que as partes envolvidas (patrões e empregados) podem escolher um mediador de comum acordo, conforme o art. 2º do Decreto. E ainda se não possuírem um mediador art. 2º §1º ou se sentirem em desigualdade na relação podem solicitar ao Ministério do Trabalho que faça a escolha do profissional habilitado no órgão para mediar a composição do dissídio art. 2º §3º. 
Por sua vez, no art. 3º inciso I e II é da competência do Delegado Regional do Trabalho em âmbito local ou regional encontrar um mediador quando as partes não possuírem. E em caso, de uma parte se sentir em desequilíbrio na relação é competente o Secretário das Relações do Ministério do Trabalho. O art. 4º do Decreto em comento traz à baila que o Ministério do Trabalho possui um cadastro dos mediadores para melhor incentivo das partes. Mister reforçar, que os mediadores são pessoas qualificadas para a função, pois devem comprovar experiência na composição de litígios trabalhistas e também o saber técnico sobre as questões de natureza laboral, conforme o §1º do art. 4º. Sendo estes os requisitos para que o interessado em mediar conflitos possa efetuar seu credenciamento ao Órgão do Ministério do Trabalho. A questão não encerra somente nos termos descritos, isto porque após a inscrição preenchidos os requisitos conforme o §2º do art. 4º deve-se esperar que o Delegado Regional do Trabalho expeça ato declaratório a ser publicado pelo Diário Oficial da União. 
O §3º do art. 4º trata da validade do credenciamento que é de 3 anos após sua publicação no Diário Oficial da União, e que cabe ao Delegado Regional seu cancelamento em qualquer tempo desde que tenha fundamentação. Já o §4º do referido artigo proíbe o credenciamento de servidores público ativos. Refere o art. 5º do Decreto 1.572 que o mediador tem o prazo máximo de 30 dias para encerrar a negociação podendo ser prorrogado somente a pedido das partes interessadas. O parágrafo único do artigo dispõe que se houver questões de ordem pública o Delegado Regional do Trabalho pode solicitar a redução no prazo da negociação. Já no art. 6º do decreto em análise tem-se que se não logrado êxito na negociação deverão ser feita uma ata descrevendo: inciso I- as causas motivadoras do conflito e inciso II- as reivindicações de natureza econômica. Encerra-se o referido Decreto com o art. 7º que atenta para a participação do Ministro de Estado na expedição de instruções necessárias para que se cumpra com o decreto e o art. 8º que menciona que o dispositivo entrou em vigor na data de sua publicação em 28 de Julho de 1.995. Nota-se que o Instituto da Mediação é dotado de seriedade, os interessados em mediar devem ser credenciados ao Ministério do trabalho possuindo os requisitos para tal intento já supra comentados, para após aguardar ato declaratório do Delegado Regional com publicação no Diário Oficial da União e somente a partir destas providências poderá ser mediador. 
Além disto, os mediadores devem guardar sigilo passar confiança aos litigantes, tratá-los de maneira igual e proporcional corroborando para um entendimento mútuo apresentando sugestões sem explanar qualquer decisão, pois na mediação as partes que resolvem o litígio. E ao contrário do que comenta alguns autores como Patrícia Toledo (2005, p. 34) que a mediação não está adequadamente desenvolvida no Brasil. Desmente tal afirmação outros juristas como Franco Filho e Fiuza (apud Lorentz 2002, p. 36) argüindo que o que ocorre é a falta de uso da Mediação. Contribui para esta compreensão a existência do Decreto que trata sobre o Tema, pois tem um aparato legal vigente, que apenas não está sendo muito utilizado, o que não significa que não está completamente desenvolvido. Talvez o que existe na realidade brasileira é por em prática o que aquele refere em razão do preconceito de alguns juristas e também desconhecimento ou pela própria desconfiança das partes em relação a este tipo de solução de controvérsia laboral e as demais como a conciliação e arbitragem que são tão eficazes quanto a jurisdição se forem bem utilizados. 
Para Márcio Yoshida, no Brasil deve haver uma radical mudança de paradigma, assim “é preciso privilegiar os meios de autocomposição, favorecendo o instituto da transação extrajudicial no âmbito trabalhista e propiciar a solução dos conflitos através da iniciativa dos parceiros sociais [...].” (1999, p. 97). Portanto, deve-se pensar nas vantagens que o uso de meios extrajudiciais trazem para as partes não apenas no desafogamento do judiciário. O benefício dos envolvidos em um litígio trabalhista solucionado pelos meios alternativos evita uma série de desconfortos como o desgaste que gera um processo judicial, a sua morosidade até a decisão na espera de pagamentos de direitos do trabalhador e tantos outros problemas. A mudança de paradigmas da ordem judicial para a extrajudicial deve ser bem vista e bem instruída com o intuito de que as partes achem a melhor maneira de resolverem seu problema.
2.10 Mediação no Brasil
Partindo-se para uma análise da mediação no Brasil, ela seguiu uma trajetória semelhante ao ocorrido nos EUA, naturalmente em escala bem reduzida. No entanto, observa-se que falta uma lei regulamentando a mediação, estipulando regras para seu funcionamento, visa dar uma ideia de como se pretende regulamentar este método no país, analisando-se para tanto o Projeto de Lei da Câmara nº 94 de 2002 (nº 4827 de 1998, na Casa de origem), que até o primeiro semestre de 2008 não havia sido aprovado, mas assim mesmo vale a pena estudá-lo a fim de que se possa perceber como tal método pode ser regulado. Com base no Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Congresso Nacional a mediação poderá incidir em toda matéria que a lei civil ou penal admita conciliação, reconciliação ou transação. Podem ser mediadores tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, que, nos termos de seu objeto social, se dediquem ao exercício da mediação. O exercício da mediação poderá ser nas modalidades prévia ou incidental e judicial ou extrajudicial (art. 3º), assentando que ela será sempre sigilosa, salvo convenção das partes (art. 6º), e que o termo de transação lavrado pelo mediador e assinado por ele e pelos interessados poderá ser homologado pelo juiz e consistirá em título executivo judicial. (art. 7º).
Quanto à qualificação dos mediadores, o projeto e o parecer discriminam quem pode ser mediador judicial (art. 10) e extrajudicial (art. 11) e co-mediador (art. 15), outorgando atribuições à Ordem dos Advogados do Brasil, aos Tribunais de Justiça dos Estados e às instituições especializadas previamente credenciadas pelos Tribunais de Justiça o treinamento e seleção dos candidatos à função de mediador (art. 14). Curioso notar que o Projeto equipara os mediadores, quando no exercício de suas atribuições, aos funcionários públicos para fins penais (art. 12, in fine), e aos auxiliares da justiça, para todos os fins (art. 12), impondo-lhes os deveres de imparcialidade, independência, aptidão, diligência e confidencialidade (art. 13). O registro dos mediadores será mantido pelos Tribunais de Justiça (art. 16), a quem caberá normatizar o processo de inscrição dos mediadores que atuarão no âmbito de sua jurisdição (art. 16, § 1º). Ademais, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania inseriu disposição que impõe aos Tribunais de Justiça a sistematização dos dados dos mediadores e a sua publicação para fins estatísticos (art. 16, § 4º). Tais atos objetivam o efetivo controle do trabalho dos mediadores, de modo a assegurar aos que optarem pela prevenção ou solução de seus conflitos por esta ADR, que o terceiro escolhidopara condução dos trabalhos gozará dos atributos que a lei exige. 
Tal providência será útil, ainda, para que haja rigoroso controle estatístico. Isto também servirá de ferramenta útil para punir efetivamente os mediadores que apresentarem desvios de conduta e bani-los do exercício da atividade de mediação, impedindo que maus mediadores inviabilizem a incorporação da mediação na cultura brasileira. Está também descrita a forma de fiscalização e controle da atividade de mediação. Constam as hipóteses de impedimento dos mediadores e condutas passíveis de censura (arts. 20 a 24), trazendo linhas gerais sobre o processo administrativo a que se submeterão os mediadores (art. 25). Cabe ainda registrar a disciplina especial trazida para os mediadores judiciais, que se submeterão ao controle da Ordem dos Advogados do Brasil (art. 18). Estão arroladas no Capítulo III do referido projeto as hipóteses de exclusão do Registro de Mediadores, e a cláusula de vedação de recadastramento do mediador excluído por conduta inadequada, em qualquer local do território nacional (art. 24, § 2º). A mediação prévia está disciplinada no Capítulo IV. O Capítulo V pretende tornar obrigatória a tentativa de mediação incidental. Neste sentido, a obrigatoriedade da mediação incidental pode ter o condão de estimular a autocomposição e "desafogar" as varas de primeira instância, em consonância com o inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, que estatui que "a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação". Por fim, o Capítulo VI traz disposições finais, de caráter geral, estatuindo que a atividade do mediador será sempre remunerada e estabelecendo o prazo de 180 dias para os Tribunais de Justiça expedirem as normas regulamentadoras que viabilizem o início das atividades.
2.11 Mediação Internacional
Passando-se para uma análise do contexto internacional da mediação, cumpre ressaltar que ela começou a se desenvolver mais na década de 1960 nos Estados Unidos, através do movimento conhecido como ADR (Alternative Dispute Resolution), em que se iniciou a criação de processos alternativos ao tradicional litígio. Iniciou-se uma onda de incentivos aos órgãos públicos, tribunais e empresas para se utilizarem da negociação, da arbitragem, da mediação, dentre outros métodos céleres e eficientes. A mediação consagrou-se como uma das alternativas prediletas, já que permitia às partes chegarem juntamente a um acordo. Pelo fato de não existir um terceiro impondo-lhes uma decisão que deve ser cumprida, na mediação tem-se uma maior liberdade para acordar algo, sendo possível deixar claros os pontos obscuros, as divergências e insatisfações de cada um, chegando a um acordo só quando for benéfico para ambas as partes. 
Na década de 1980 a mediação passou a ser mais conhecida e difundida no meio empresarial norte-americano, influenciando naturalmente países europeus. Dadas as diversas privatizações ocorridas nos EUA e um movimento de constante crescimento no campo corporativo, a busca por eficiência era uma exigência. A mediação teve, então, grande aceitação possibilitando a solução de controvérsias de modo muito mais eficiente, rápido e menos destrutivo do ponto de vista das relações negociais. Interessante notar que a partir de então, grandes empresas como as do ramo de seguros passaram a adotar um processo de mediação destinado a atender reclamações dos consumidores. Vale até mesmo ressaltar que empresas do ramo da construção passaram a utilizar-se desta ADR como um estágio anterior à arbitragem. Assim, cada vez mais este método passou a ser utilizado para dirimir divergências tanto do âmbito empresarial como jurídico.
3 METODOLOGIA
	
Através de fundamentos sólidos, será demonstrada a importância da aplicação da mediação, na esfera trabalhista, com o objetivo de desafogar o judiciário do volume crescente de ações e principalmente pela solução do conflito em tempo razoável. O método de pesquisa utilizado será o qualitativo, com base em teorias doutrinárias e artigos, onde se procura trazer para o presente projeto distintas concepções e entendimentos acerca do tema, embasada em diversas bibliografias. 
4 CRONOGRAMA
Figura - Cronograma
	
	
1 º semestre de 2018
	Atividades
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão de literatura
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de informações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Analise de informações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Redação preliminar
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e correção
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão final 	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Elaborada pela autora.
 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13.140, de 16 de Junho de 2015. Da Mediação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em 12 mar. 2017.
ALBUQUERQUE, Rildo Mousinho de Brito. Mediação e Arbitragem de Conflitos Trabalhistas no Brasil e no Canadá. 1ª.ed São Paulo, 2010. p. 15-26. 
SALES, Lília Maia de Morais. Justiça e Mediação de Conflitos. 1ª.ed Belo Horizonte, 2004. p. 23 -51. 
MARTINS, Sérgio Pinto. Fundamentos de Direito Processual do Trabalho. 9ª.ed. São Paulo, 2006. p. 22.
SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. 7ª.ed São Paulo, 2014. p. 43 -69. 
MENDONÇA, Dhebora de Cerqueira. Aspectos Teóricos da Mediação no Processo Trabalhista. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13016. Acesso em 13 mar. 2017.
SILVA, Franciele Câmara. Mediação no âmbito trabalhista. Disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6691. Acesso em 16 mar. 2017.
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró – Reitora de Graduação. Sistema Integrado de Bibliotecas. Orientações para elaboração de trabalhos científicos: projeto de pesquisa, teses, dissertações, monografias, Relatórios entre outros trabalhadores acadêmicos, conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 2 Ed. Belo Horizonte : PUC Minas, 2017. Disponível em: www.pucminas.br/biblioteca. Acesso em 18 mar. 2017.

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