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Aula 07 Auditoria

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Curso de Auditoria para RFB - 2015
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07
AULA 07: Relatórios de Auditoria Independente.
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
1. Relatórios de Auditoria Independente 02
Lista das questões comentadas durante a aula 46
Referências bibliográficas 61
Olá, Pessoal!
Chegamos a nossa penúltima aula (última relacionada ao tema auditoria 
independente). No nosso próximo encontro falaremos de auditoria 
governamental, tema que apareceu pela primeira vez nos editais da RFB 
em 2012, mas que também esteve presente no edital de 2014 (embora 
não tenha sido cobrada nenhuma questão sobre o tema).
Hoje vamos falar de um assunto muito importante, que são as formas de 
opinião do auditor independente. As bancas gostam de explorar o tema, 
portanto, muita atenção! Dada sua importância, resolvi colocar inúmeras 
questões, para vocês não serem surpreendidos na hora da prova. As 
questões da ESAF são mais antigas.
Por fim, em relação às normas do IBRACON, conforme mensagem no 
próprio site do Instituto, "O Ibracon deixou de emitir normas de auditoria 
e atualmente desenvolve juntamente com o Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC) o trabalho de tradução e revisão das normas 
internacionais de auditoria emitidas pela IFAC para serem adotadas no 
Brasil, mediante aprovação e emissão pelo CFC", razão pela qual não 
falaremos do assunto.
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas 
sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do 
Estratégia.
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE
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Estratégia
r n K i r i i D Q n c
Curso de Auditoria para RFB - 2015
C O N C U R S O S
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07
1. Relatórios (Parecer) de Auditoria
Definições importantes para o tema:
Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião expressa pelo auditor 
quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os 
efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os 
possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são 
detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis 
são aqueles que, no julgamento do auditor:
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das 
demonstrações contábeis;
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela 
substancial das demonstrações contábeis; ou
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das 
demonstrações contábeis pelos usuários.
Opinião modificada compreende opinião com ressalva, adversa ou abstenção de 
opinião.
Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a 
um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações 
contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que 
é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações 
contábeis.
Parágrafos de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório de auditoria 
que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas 
demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é 
relevante para os usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do 
auditor ou o relatório de auditoria.
Segundo Ribeiro e Ribeiro (2012), Relatório de Auditoria é "um 
documento por meio do qual o auditor independente expressa, 
claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis
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com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de 
auditoria." Nele, é descrita, também, a base que o auditor utilizou para 
emitir sua opinião.
A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao 
conduzir a auditoria de demonstrações contábeis:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e 
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade 
com as constatações do auditor.
Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou 
erro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações.
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de 
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião 
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção 
relevante).
Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do 
fato de que a maioria das evidência s de auditoria em que o auditor baseia 
suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva.
Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido para 
que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, e pode se originar de erro ou fraude.
Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, 
influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas 
demonstrações contábeis.
Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base 
na avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditoria
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obtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatório 
escrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominado 
relatório de auditoria.
Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os 
resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários 
com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas, 
fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses 
específicos.
tome nota!
Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido.
Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em 
conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas 
com base nas demonstrações contábeis.__________________________
As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditor 
independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatório 
de auditoria independente são afetados quando o auditor expressa uma 
opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros 
assuntos no seu relatório de auditoria:
- NBC TA 700 - formação da opiniãoe emissão do relatório do 
auditor independente sobre as demonstrações contábeis;
- NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e
- NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros 
assuntos no relatório do auditor independente.
A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a 
consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no 
mercado global.
Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são:
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com 
base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de 
auditoria obtida; e
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de
auditoria por escrito que também descreve a base para a referida 
opinião.
A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura
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de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a 
consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da 
entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos 
julgamentos da administração.
Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança 
razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto 
não apresentam distorções relevantes, independentemente se 
causadas por fraude ou erro.
Essa opinião deve levar em consideração:
1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de 
auditoria apropriada e suficiente; e
2 - a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidas 
são relevantes, individualmente ou em conjunto.
O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os 
requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável.
O auditor, especificamente, deve avaliar se:
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as 
práticas contábeis selecionadas e aplicadas;
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são 
apropriadas;
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são 
razoáveis;
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis 
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;
(e) as demonstrações fornecem divulgações adequadas para 
permitir que os usuários entl ndam o efeito de transações e eventos 
relevantes; e
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o 
título de cada demonstração, é apropriada.
A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam 
uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre:
(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das
demonstrações contábeis; e
(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, 
representam as transações e eventos subjacentes de modo a 
alcançar uma apresentação adequada.
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1.1. Tipos de Relatório
Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria, 
o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião:
- opinião sem ressalva;
- opinião com ressalva;
- opinião adversa; e
- opinião com abstenção de opinião.
1.1.1 Opinião sem ressalva (não modificada)
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir 
que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, 
estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por 
fraude ou erro.
De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditor 
independente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva 
(sem modificação) é considerado relatório "limpo".
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se:
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam 
distorções relevantes; ou
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em 
conjunto não apresentam distorções relevantes.
Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os 
requisitos de uma estrutura de apresentação adequada não atingem 
uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a 
administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório 
financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é 
necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria.
Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente 
daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado 
"limpo", ou seja, emitir uma opinião com ressalva, uma opinião 
adversa ou uma opinião com abstenção de opinião.
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1.1.2 Opinião com ressalva
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando:
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, 
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, 
mas não generalizados.
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor 
obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas 
demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há 
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente 
e adequada.
Opinião com ressalva é o tipo de opinião apropriada nos casos em 
que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção 
relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou 
quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria 
suficiente e adequada.
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para 
descrever os efeitos dissern inados de distorções sobre as 
demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as 
demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à 
impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles 
que, no julgamento do auditor:
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos 
das demonstrações contábeis;
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar 
uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou
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(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o 
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.
Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Basepara 
opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os 
seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil.
1.1.3 Opinião adversa
Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes 
nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas 
generalizadas.
Segundo a NBC TA 705: "O auditor deve expressar uma opinião adversa 
quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis." 
(Grifamos)
Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para 
opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam 
adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e 
suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas 
operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro 
de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro.
1.1.4 Abstenção de opinião
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma 
opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados.
Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em 
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o 
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis
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devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito 
cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.
Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve 
que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a 
administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, 
segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma 
opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração 
retire a limitação.
No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor 
deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a 
menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam 
envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é 
possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente.
Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue:
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva; ou
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a 
gravidade da situação, o auditor deve:
- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de 
acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou
- se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão 
do seu relatório de auditoria independente não for 
possível, abster-se de expressar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis.
Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705
Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, 
não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas.
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1.2. Estrutura/Elementos do Relatório
No presente tópico, vamos apresentar a estrutura de relatório do auditor 
independente, definida pelo CFC, comentando o que for mais importante 
para a prova. Em regra, não é preciso decorar a estrutura, mas sim 
entender a sequência lógica da elaboração do relatório.
Título
O relatório do auditor independente deve ter um título que indique 
claramente que é o relatório do auditor independente.
Destinatário
O relatório do auditor independente deve ser endereçado conforme 
exigido pelas circunstâncias do trabalho.
Parágrafo introdutório
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis;
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais 
notas explicativas; e
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações 
contábeis
Essa seção do relatório do auditor independente descreve a 
responsabilidade dos responsáveis na organização pela elaboração das 
demonstrações contábeis.
O relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamente 
à "administração", mas deve usar o termo que é apropriado no contexto 
da estrutura legal.
O relatório do auditor independente deve descrever a 
responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis, que 
deve incluir uma explicação de que a administração é responsável pela 
elaboração das demonstrações de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração 
determinar serem necessários para permitir a elaboração de
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demonstrações que não apresentem distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro.
Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaboração das
demonstrações contábeis é da administração da entidade, e não do 
auditor.
Responsabilidade do auditor
O relatório do auditor independente deve especificar que a 
responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis com base na auditoria.
O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi 
conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando 
sempre a nacionalidade das mesmas.
Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente 
convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela 
Federação Internacional de Contadores, a referência deve ser às 
normas brasileiras e internacionais de auditoria.
O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas 
normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e 
realize a auditoria para obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeisnão apresentem distorção relevante.
O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, 
especificando que:
(a) a auditoria envolve a execm ção de procedimentos para obtenção 
de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas 
demonstrações contábeis;
(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do 
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas 
demonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro.
Nessas avaliações de risco, o auditor considera os controles 
internos relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da 
entidade para planejar procedimentos de auditoria que são 
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma 
opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade.
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Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de 
expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamente 
com a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a 
frase de que a consideração do auditor sobre o controle interno não tem a 
finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles 
internos; e
(c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das 
práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da 
apresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto.
Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma 
estrutura de apresentação adequada, a descrição da auditoria no relatório 
do auditor independente deve referir-se a "elaboração e adequada 
apresentação das demonstrações contábeis pela entidade" ou "elaboração 
de demonstrações contábeis pela entidade que apresentam uma visão 
correta e adequada" conforme apropriado nas circunstâncias.
O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor 
acredita que a evidência de auditoria obtida pelo auditor é suficiente 
e apropriada para fundamentar a sua opinião.
Opinião do auditor
Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação 
adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, 
que são consideradas equivalentes:
(a) as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em 
todos os aspectos relevantes, ... de acordo com [a estrutura de 
relatório financeiro aplicável! ; ou
(b) as demonstrações contábeis apresentam uma visão correta e 
adequada ... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro 
aplicável].
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a 
opinião do auditor deve ser que as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável.
Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do 
auditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro
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(IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da 
estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja 
definição consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentação das 
Demonstrações Contábeis aprovada pelo CFC.
Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer 
uma descrição do assunto que deu origem à modificação, se for esse 
o caso. Esse parágrafo deve ter a denominação de "base para opinião 
com ressalva"; "base para opinião adversa" ou "base para 
abstenção de opinião".
^ S * tome nota!
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir 
que as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo 
com a estrutura de RFA.
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório se:
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentam 
distorções relevantes.
Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de 
auditoria
Se for requerido ao auditor tratar no seu relatório de auditoria de outras 
responsabilidades em relação às demonstrações contábeis que são 
complementares à sua responsabilidade, de acordo com as normas de 
auditoria, para emissão de sew relatório sobre as demonstrações 
contábeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma 
seção separada no relatório do auditor independente com o subtítulo 
"Relatório do auditor independente sobre outros requisitos legais e 
regulatórios".
Se o relatório do auditor independente contém uma seção separada sobre 
outras responsabilidades relativas à emissão de relatório de auditoria, os 
títulos, demonstrações e as explicações devem ser incluídos no subtítulo 
"Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis". A 
seção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deve 
ser apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis.
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Assinatura do auditor
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Data do relatório do auditor independente
Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento
Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar 
uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele só 
pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais se 
incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos:
(a) título;
(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da 
contratação;
(c) parágrafo introdutório que identifica as demonstrações contábeis 
auditadas;
(d) descrição da responsabilidade da administração (ou outro termo 
apropriado) pela elaboração das demonstrações contábeis;
(e) descrição da responsabilidade do auditor por expressar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis e o alcance da auditoria, 
que inclui:
(i) referência às normas de auditoria brasileiras e 
internacionais de auditoria e a lei ou regulamento; e
(ii) descrição da auditoria de acordo com essas normas;
(f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as 
demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório 
financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstrações 
contábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, 
incluir a identificação de origem da estrutura de relatório financeiro 
aplicada);
(g) assinatura do auditor;
(h) data do relatório do auditor independente; e
(i) localidade em que o relat» rio foi emitido.
Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as 
normas de auditoria de uma jurisdição específica ("normas de auditoria 
dessa jurisdição"), mas deva ter cumprido também com as normas de 
auditoria (NBC TAs) na condução da auditoria.
Nesse caso, o relatório do auditor independente pode referir-se às normas 
de auditoria além das normas de auditoria dessa jurisdição, somente se:
(a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria 
dessa jurisdição em relação às normas de auditoria que levariam o 
auditor a
(i) formaruma opinião diferente, ou
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(ii) não incluir um parágrafo de ênfase que, nas circunstâncias 
específicas, seria requerido pelas normas de auditoria; e 
(b) o relatório do auditor independente inclui, no mínimo, cada um 
dos elementos já especificados quando o auditor usa a forma ou o 
texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdição. A 
referência à lei ou regulamento deve ser lida como referência às 
normas de auditoria dessa jurisdição. O relatório do auditor 
independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria.
Não se preocupem com essa quantidade de informação, pois não é tão 
relevante. Basta o entendimento. Fizemos questão de incluir na aula para 
que ficasse bastante completa, mas procurem focar nos trechos mais 
importantes, grifados.
Quando o relatório do auditor independente se refere tanto às normas de 
auditoria nacionais ou específicas de outra jurisdição e as normas 
brasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatório do auditor independente 
deve identificar a jurisdição de origem das normas de auditoria nacionais 
ou específicas.
Informações suplementares apresentadas com as demonstrações 
contábeis
No caso de serem apresentadas informações suplementares com as 
demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de 
relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas 
informações suplementares estão claramente diferenciadas das 
demonstrações contábeis auditadas.
Se essas informações suplementares não estão claramente diferenciadas 
das demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve pedir que a 
administração mude a forma de apresentação das informações 
suplementares não auditadas. Se a administração se recusar a fazê-lo, o 
auditor deve explicar no relatório do auditor independente que essas 
informações suplementares não foram auditadas.
Informações suplementares não requeridas pela estrutura de relatório 
financeiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante das 
demonstrações contábeis porque não podem ser claramente diferenciadas 
das demonstrações contábeis auditadas devido a sua natureza e forma de 
apresentação, devem ser cobertas pela opinião do auditor.
Resumindo:
1) Características do Relatório
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A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada 
depende da natureza do assunto que deu origem à modificação. O 
auditor deve modificar sua opinião quando:
- Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, 
como um todo, apresentam distorções relevantes;
- Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para 
a conclusão acima.
Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para 
fornecer uma descrição do assunto que deu origem à 
modificação. Esse parágrafo deve ter a denominação de "base 
para opinião com ressalva"; "base para opinião adversa" ou 
"base para abstenção de opinião".
2) Opinião com ressalva
- Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que as
distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas DC; ou
- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, mas 
concluiu que os possíveis efeitos das distorções não 
detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes, 
mas não generalizadas.
Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito no 
parágrafo "base para opinião com ressalva":
- Que as DC estão apresentadas adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de 
RFA, quando o relatório é emitido de acordo com uma 
estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada 
das DC; ou
- Que as DC foram elaboradas adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA 
quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de 
conformidade.
3) Opinião adversa
Conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as DC.
Deve especificar, no parágrafo de opinião, que:
- As DC não estão apresentadas adequadamente, de 
acordo com a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido 
de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a 
apresentação adequada das DC; ou
- as DC não foram elaboradas adequadamente, em todos
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os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA 
quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de 
conformidade.
4) Abstenção de Opinião
O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando:
- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada 
para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis 
efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as 
DC poderiam ser relevantes e generalizadas .
- em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas 
incertezas, o auditor conclui que, independentemente de 
ter obtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as DC devido à 
possível interação das incertezas e seu possível efeito 
cumulativo sobre essas DC.
5) Parágrafo de Ênfase
Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, 
de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o 
entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção 
para o assunto.
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, 
com o título "Ênfase".
Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante 
da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza
do assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma 
generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa.
Julgam ento do auditor sobre a disseminação 
de forma generalizada dos efeitos ou
Natureza do assunto que 
gerou a modificação
possíveis efeitos sobre as demonstrações 
contábeis
Relevante mas não 
generalizado
Relevante e 
generalizado
As demonstrações 
contábeis apresentam 
distorções relevantes
Opinião com 
ressalva Opinião adversa
Impossibilidade de obter 
evidência de auditoria 
apropriada e suficiente
Opinião com 
ressalva
Abstenção de
opinião
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Não preciso nem dizer que esse quadro é muito importante, concordam?
QUESTÕES COMENTADAS
1 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecer
com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de 
uma entidade, pode-se afirmar que:
A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer 
devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos 
trabalhos.
B) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, 
qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa 
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer 
aspecto das demonstrações.
D) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário 
dessas demonstrações.
E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, 
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário 
dessas demonstrações.
Comentários:
Esta questão foi elaborada ainda na vigência da NBC T 11, que 
estabelecia que "a abstenção de opinião em relação às demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor 
de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa 
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações." Dessa forma, 
observa-se que a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessa 
questão da norma vigente à época.
Atualmente, a NBC TA 705 estabelece que "a opinião adversa ou a 
abstenção de opinião relativa a um assunto específico descrito no 
parágrafo sobre a base para a rk ssalva, não justifica a omissão da 
descrição de outros assuntos identificados que teriam de outra 
forma requerido uma modificação da opinião do auditor. Nesses 
casos, a divulgação desses outros assuntos que o auditor tem 
conhecimento pode ser relevante para os usuários das
demonstrações contábeis." (Grifos nossos)
Resposta: D
2 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de Transportes
S.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis e 
procedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. A 
agência estabeleceu procedimento para registro das concessões 
que diverge significativamente, do procedimento estabelecido
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pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o 
auditor emitir parecer:
A) sem abstenção de opinião.
B) adverso.
C) com ressalva.
D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência.
E) com abstenção de opinião.
Comentários:
O auditor independente tem a responsabilidade de expressar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis com base na condução da 
auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais de 
auditoria. Segundo a NBC TA 700, Práticas contábeis brasileiras
compreendem:
• a legislação societária brasileira;
• as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos)
• os pronunciamentos, as interpretações e as orientações 
emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores; e
• as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não
regulados, desde que atendam à NBC T 1 - Estrutura
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC.
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com 
ressalva quando:
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em 
conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas 
demonstrações contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, 
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, 
mas não generalizados.
A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar uma 
opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Observe que, no caput da questão, em nenhum momento foi 
afirmado que o conjunto das demonstrações contábeis estava 
comprometido, de forma a exigir do auditor que emitisse uma opinião 
adversa. O que divergiu das normas do CFC foi apenas a registro das 
concessões. Dessa forma, uma vez que se verificou um erro relevante, 
mas não generalizado, deve o auditor ressalvar seu parecer (relatório 
com ressalvas).
Resposta: C
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3 - (ESAF / CVM / 2010) - No parecer sobre as demonstrações
contábeis, o auditor deve emitir sua opinião afirmando se estas 
representam adequadamente ou não a situação patrimonial da 
entidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintes 
aspectos relevantes, exceto:
A) as obrigações para o período seguinte.
B) a origem e a aplicação dos recursos para o período a que 
correspondem.
C) as mutações do patrimônio líquido.
D) a posição patrimonial e financeira.
E) o resultado das operações no período.
Comentários:
O objetivo de auditor independente é emitir uma opinião 
(parecer/relatório) sobre as demonstrações contábeis do período auditado 
e não do período seguinte.
Dessa forma, apenas a alternativa "a" não representa um aspecto 
relevante que deve ser observado pelo auditor, uma vez que as 
obrigações constantes nas demonstrações contábeis do período auditado 
é que são verificadas pelo auditor. Todas as outras opções estão corretas 
e devem ser observadas quando da execução da auditoria.
Resposta: A
4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opção que 
preenche corretamente as lacunas da seguinte frase: "O auditor
deve emitir parecer ______(1)______ quando verificar que as
demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal 
magnitude que impossibilite a emissão do parecer 
______(2)______
A) (1) adverso // (2) com ressalva
B) (1 ) com ressalva // (2) adverso
c ) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalva
D) (1) com abstenção de opinião // (2) adverso
E) (1) adverso // (2) com abstençl o de opinião
Comentários:
O auditor deve emitir um parecer com ressalva (relatório com 
ressalvas) se verificar distorção relevante, mas não generalizada nas 
demonstrações contábeis. Caso o auditor constate que a magnitude da 
irregularidade compromete toda a demonstração contábil, deverá emitir 
um parecer (relatório) adverso (com opinião adversa).
Resposta: A
5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a NBC-T-11, o Parecer 
do Auditor Independente, segundo a natureza da opinião que 
contém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto:
A) parecer sem ressalva.
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B) parecer com ressalva.
C) parecer irregular.
D) parecer adverso.
E) parecer com abstenção de opinião.
Comentários:
A norma vigente à época desta prova da CGU era a NBC T 11, que 
estabelecia quatro tipos de parecer que poderiam ser emitidos pelo 
auditor independente para opinar sobre as demonstrações contábeis: sem 
ressalvas, com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião. Dessa 
forma, não havia previsão (e nem há hoje) de o auditor emitir um parecer 
(relatório) irregular.
Como já estamos cansados de saber, com a edição da nova 
normatização acerca do assunto (NBC TA 700, 705 e 706), a 
nomenclatura foi modificada para relatório sem ressalvas ou sem 
modificação de opinião; opinião com ressalvas; opinião adversa e 
abstenção de opinião. Entretanto, os objetivos e as condições necessárias 
para a emissão de cada um desses documentos continuam os mesmos. 
Resposta: C
6 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, quando 
responsável pela auditoria das demonstrações contábeis da 
holding de um conglomerado econômico, deve:
A) evidenciar em cada folha, do conjunto de demonstrações auditadas e 
nas notas explicativas, os itens ou contas que não foram objetos de 
auditoria.
B) limitar-se adar divulgação sobre as demonstrações para as quais 
emitiu opinião.
C) ressalvar o parecer, evidenciando as áreas das demonstrações 
contábeis que não foram auditadas por ele.
D) evidenciar, no parecer de auditoria, as demonstrações das coligadas e 
controladas que não foram auditadas por ele, identificando a firma de 
auditoria que as auditou.
E) responsabilizar-se por todas as demonstrações contábeis utilizadas 
para elaboração da demonstração objeto da auditoria.
Comentários:
Esta prova, embora aplicada em 2010, ainda foi baseada na NBC T 
11, conforme previa o edital. Segundo essa norma, sempre que o nome 
do auditor estiver associado com demonstrações ou informações 
contábeis que ele não auditou, estas devem ser claramente identificadas 
como "não-auditadas", em cada folha do conjunto.
Essa determinação não foi reproduzida pela nova normatização. 
Entretanto, ela decorre da divisão de responsabilidades dos auditores, 
uma vez que ele deverá ser responsabilizado apenas pelas demonstrações 
que estavam no escopo de sua auditoria. Dessa forma, o auditor deverá
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proceder exatamente como exposto na letra "a", não devendo adotar 
nenhum dos procedimentos evidenciados nas outras alternativas. 
Resposta: A
7 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar as 
demonstrações contábeis da empresa Evolution S.A., identificou 
que a empresa está discutindo a similaridade de seus produtos 
com produtos de concorrentes que possuem isenção de 
tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há 
mais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência é 
significativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, a 
mesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deve 
ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o 
auditor emitir parecer:
A) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as 
demonstrações contábeis.
B) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstrações 
contábeis.
C) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.
D) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.
E) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo 
referência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente o 
evento.
Comentários:
Segundo a NBC TA 570, se o auditor identificar uma incerteza sobre 
a continuidade operacional da empresa, mas entender que essa incerteza 
foi divulgada de forma adequada nas demonstrações contábeis, ele 
deverá expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um 
parágrafo de ênfase em seu relatório para destacar a existência de 
incerteza significativa relacionada ao evento ou à condição que pode 
levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade 
operacional. Deverá, ainda, chamar a atenção para a nota explicativa às 
demonstrações contábeis que diwi lgam os assuntos. Já se ele considerar 
que não for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, 
deverá expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme 
apropriado.
Considerando que, de acordo com o caput da questão, o auditor 
identificou essa questão de possível descontinuidade operacional a partir 
das demonstrações contábeis, deverá emitir um parecer (relatório) sem 
ressalvas e acrescentar um parágrafo de ênfase.
Resposta: E
8 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - Não é um procedimento a ser 
aplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) de 
auditoria:
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A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desvio 
relevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.
B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstrações 
contábeis estão incorretas ou incompletas.
C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quando 
houver limitação na extensão do trabalho.
D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceção 
de.
E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu parecer 
com ressalva, adverso ou com negativa de opinião.
Comentários:
O gabarito inicial foi dado como sendo a alternativa C, mas a 
questão foi posteriormente anulada, pois a limitação na extensão do 
trabalho (e consequente impossibilidade de obtenção de evidências) pode 
conduzir tanto a uma opinião com ressalva quanto a uma abstenção de 
opinião.
Isso porque há casos em que o auditor não consegue obter 
evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, 
mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se 
houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas 
não generalizados. Nesse caso, a opinião será com ressalvas.
Resposta: Anulada
9 - (ESAF / Pref. de Natal - ISS / 2008) - A empresa Energetill 
Ltda. é uma empresa de geração e transmissão de energia. O 
órgão regulador e fiscalizador, por meio de norma, determinou 
que parte de suas receitas sejam apropriadas pelo regime de 
caixa. Considerando somente os dados apresentados, deve o 
auditor emitir parecer (opinião):
A) sem ressalva.
B) adverso.
c ) com ressalva.
D) com limitação de extensão.
E) com abstenção de opinião.
Comentários:
O fato de o órgão regulador determinar, por meio de norma, 
procedimento contrário ao estabelecido pelo CFC pode ser considerado 
uma distorção relevante (não é possível emitir opinião sem ressalva, por 
contrariar um dos princípios de contabilidade). Entretanto, tal fato não 
deve se estender ao conjunto das demonstrações contábeis, o que 
considera a distorção como não generalizada. Assim, o tipo de opinião a 
ser emitida pelo auditor é a opinião com ressalva.
Resposta: C
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10 - (ESAF/SEFAZ-CE/AFRE/2007) - Na ausência de disposições 
específicas sobre matéria contábil, deve o auditor:
A) solicitar que os órgãos competentes da profissão se manifestem 
formalmente sobre o assunto, aguardando posição para término do 
trabalho.
B) somente adotar práticas consagradas pela profissão contábil 
formalizadas pelos órgãos da profissão.
C) basear-se em práticas já consagradas pela profissão contábil, 
independente de estarem ou não formalizadas pelos órgãos da profissão.
D) sempre emitir parecer com ressalva relatando no parecer o 
procedimento adotado e a irregularidade em relação aos princípios 
fundamentais de contabilidade.
E) não emitir parecer, em virtude de não haver procedimento contábil 
formal para tratamento do fato.
Comentários:
Questão bastante semelhante à anterior. Como visto, as práticas 
adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à NBC T 1 - Estrutura Conceitual para a Elaboração e 
Apresentação das Demonstrações Contábeis - emitida pelo CFC e, por 
conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais, 
podem ser utilizadas pelo auditor, visto que fazem parte das práticas 
contábeis brasileiras.
A única alternativa que atende ao pedido é a de letra C.
Resposta: C
- Nas circunstâncias em que o auditor, 
de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; 
ou, não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoriapara suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poyperiam ser relevantes, mas não 
generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer ou 
relatório de auditoria, deve ser:
(A) com ênfase.
(b) com abstenção.
(C) com ressalva.
(D) adversa.
(E) limpa.
Comentários:
Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma 
opinião com ressalva quando:
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em
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11 - (FCC/TCE-RS/2014) 
tendo obtido evidência
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conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não 
generalizados.
Resposta: C
12 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realização do seu trabalho, o 
obter segurança razoável relativa às 
opinião com ressalva. Nesse caso, o
auditor não conseguiu 
informações nem emitir 
auditor deve:
A) Abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível.
B) Aumentar o tamanho da amostragem.
c ) Convocar reunião com os administradores da instituição auditada.
D) Solicitar reforço para sua equipe de auditoria.
E) Trancar a auditoria
Comentários:
Segundo o item 13 da NBC TA 705, se ele concluir que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações 
contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da 
situação, o auditor deve:
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e 
possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do 
seu relatório de auditoria independente não for viável ou possível, 
abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações 
contábeis.
Resposta: A
13 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, deverá expressar uma opinião:
a ) idônea.
B) conclusiva.
C) favorável.
D) não modificada. 
e) modificada.
Comentários:
Se tudo foi elaborado, em relação aos aspectos relevantes, de 
acordo com a "regra do jogo" (estrutura de relatório financeiro aplicável),
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não há porque modificar sua opinião e, dessa forma, o relatório emitido 
será sem ressalva.
Resposta: D
14 - (FCC/TRT 12a/2013) - Quando o auditor encontra evidência
relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião:
A) adversa.
B) com abstenção. 
c ) inconclusiva.
D) com ressalva. 
e) relativizada.
Comentários:
A questão foi mal formulada, pois fala apenas de evidência, quando 
deveria falar de evidência que comprove uma distorção relevante.
Entretanto, segundo a NBC TA 705, se há uma distorção relevante 
mas não está generalizada por toda a demonstração contábil, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorção fosse 
relevante e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa.
Resposta: D
15 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A. 
elaborou as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e 
individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil para avaliação dos investimentos em controladas, 
coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa 
forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as 
demonstrações contábeis deve :
A) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que 
as práticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos 
emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS.
B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações 
contábeis não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, 
de acordo com as práticas contábe s adotadas no Brasil.
C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações 
financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem 
às normas internacionais de contabilidade: IFRS.
D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram 
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como 
essas práticas refletem os pronunciamentos do CPC - Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normas 
internacionais de contabilidade: IFRS.
E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as 
práticas adotadas no Brasil divergem
dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de 
contabilidade: IFRS.
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Comentários:
Esta questão exigia conhecimento não apenas de auditoria, mas 
também de contabilidade.
Primeiramente, temos que saber que há uma divergência entre as 
normas brasileiras e internacionais, com relação à consolidação de 
entidades controladas. Enquanto a primeira prevê que a consolidação seja 
feita pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demanda que seja 
feita por consolidação de balanços.
Dessa forma, observa-se na questão que a empresa está adotando 
corretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo que 
demanda chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. 
Como veremos em outras questões, para chamar atenção o auditor utiliza 
o Parágrafo de Ênfase.
Resposta: C
16 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possui
prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados 
nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00. Opera em 
Mercado extremamente competitivo e não há por parte da 
administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 
anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para 
superar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não há 
prescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisão 
ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor 
externo deve :
A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, 
uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal.
B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender 
aos pronunciamentos contábeis
vigentes.
C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não 
atenda ressalvar o relatório de auditoria.
D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir 
relatório de auditoria sem ressalva ou
ênfase.
E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, 
uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem 
ressalva.
Comentários:
As Contingências Ativas não podem ser reconhecidas 
(provisionadas) nas demonstrações contábeis, em obediência ao princípio 
da prudência.
Portanto, no caso em tela o auditor deverá discutir com a 
administração a correção das demonstrações e, caso não seja atendido, 
modificar sua opinião (neste caso, será umaressalva, pois se trata de
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uma distorção relevante não generalizada e não de uma limitação de 
escopo).
Resposta: C
17 - (FCC / TCE-SP / 2012) - Segundo a NBC TA 705, que trata da 
opinião do auditor independente, caso as demonstrações 
contábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamento 
do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou 
itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir 
um relatório:
A) padrão.
B) com ressalva.
c ) com opinião adversa.
D) com abstenção de opinião. 
e) sem ressalva.
Comentários:
Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma opinião 
adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Portanto, questão quase literal da FCC.
Para não errar mais esse tipo de questão é só voltar no quadro 
resumo que apresentamos ao final da parte teórica.
Resposta: C
18 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstrações
financeiras representam adequadamente a posição patrimonial e 
financeira, o auditor emite um parecer:
A) conclusivo.
B) sem especificações.
C) extroverso.
D) finalístico.
e) sem ressalva.
Comentários:
Questão bem tranquila. Segundo definição da NBC TA 700, o 
auditor deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva) 
quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável.
Nenhuma das outras quatro opções são tipos de pareceres / 
relatórios emitidos pelos auditores independentes.
Resposta: E
19 - (FCC / TRT-4a Região / 2011) - O processo de auditoria e a 
emissão de relatório de auditoria sem ressalva:
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A) não isenta o administrador e os agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
B) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os 
administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes não 
constatadas, para a firma de auditoria.
C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva
da empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de
governança.
D) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções
relevantes nas demonstrações contábeis.
E) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
Comentários:
A opinião constante do relatório de auditoria não é atestado de que 
a administração está livre de ter cometido erros ou fraudes na elaboração 
ou divulgação as demonstrações contábeis, tendo em vista que os 
trabalhos são realizados em forma de testes (por amostragem), sendo 
impossível cobrir todas as operações. Ou seja, ainda que o relatório traga 
uma opinião sem ressalva (não modificada), não isenta o administrador e 
os agentes de governança das responsabilidades legais e normativas.
No meu entendimento a alternativa D também estaria correta, se 
lembrarmos de que não há como eliminar o Risco de Auditoria. 
Entretanto, a FCC "pegou" a definição literal de OPINIÃO NÃO 
MODIFICADA e interpretou que, se o auditor só pode emitir esse tipo de 
opinião quando não há distorções relevantes, uma vez que ele emitiu a 
opinião dessa forma é porque não há distorção relevante.
Resposta: A
20 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incerteza 
quanto a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar 
significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, 
mas que foi mencionado nas notas explicativas às demonstrações 
contábeis, o auditor deve:
A) emitir parecer adverso.
B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva.
C) emitir parecer com abstenção de opinião.
D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto.
E) emitir parecer com ressalva.
Comentários:
O parágrafo de ênfase tem por finalidade ressaltar a importância de 
determinada informação no contexto das demonstrações contábeis. Essas 
informações já devem ter sido apresentadas nas demonstrações 
contábeis, como se observa no item B. Portanto, se a empresa não omitiu 
essa informação, não será necessária nenhuma ressalva, apenas que seja
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chamada atenção do usuário das informações contábeis acerca daquela 
incerteza.
Resposta: B
21 - (FCC/TRF-1/Analista Contábil/2011) - No processo de 
auditoria, para emissão de relatório, deve-se obter:
A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria 
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos 
documentos, ainda que haja indícios de fraude.
B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica, 
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra 
estatística, independentemente do nível de risco oferecido.
C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco 
de auditoria a um nível aceitável baixo.
D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam 
quaisquer níveis de fraude ou erro.
E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as 
classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações 
contábeis.
Comentários:
A maior parte do trabalho do auditor se refere à busca por 
evidências de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão, 
fortalecendo suas conclusões e a emissão de sua opinião. Assim, deve 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do 
risco de auditoria a um nível aceitável baixo.
Resposta: C
22 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião
auditores independentes, segundo a natureza
modificada dos 
da opinião que
contém, pode ser do tipo:
A) negativa, positiva, limpa ou contrária.
B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.
c ) com abstenção de avaliação d e provas, limpa, com ressalva ou sem 
ressalva.
D) generalizada ou contrária.
E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.
Comentários:
A opinião do auditor independente pode ser "não modificada" ou 
"modificada".
No segundo caso, podemos classificá-la em "com ressalva", "com 
abstenção de opinião" ou "adversa".
Resposta: B
23 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em relação 
ao relatório do auditor independente, é correto afirmar:
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A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de auditoria 
devem necessariamente coincidir, inexistindo exceções à essa regra.
B) Em caso de emissão de relatório com opinião não modificada, não há 
necessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhos 
e o parágrafo de opinião.
C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo a 
emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.
D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos e 
a natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior ao 
da opinião.
E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadasde forma 
comparativa com a do exercício anterior e houver mudança de auditores, 
o auditor atual está obrigado também a emitir parecer sobre as 
demonstrações do exercício anterior.
Comentários:
Questão boa para revisar a matéria. Vamos aos erros:
A - Se, após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento 
de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia 
ter levado o auditor a alterá-lo, ele deve discutir o assunto com a 
administração, determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, em caso afirmativo, indagar como a administração pretende 
tratar o assunto.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve, dentre outros procedimentos, estender os
procedimentos de auditoria mencionados até a data do novo relatório do 
auditor independente e fornecer novo relatório de auditoria sobre as 
demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor 
independente não deve ter data anterior à data de aprovação das 
demonstrações contábeis alteradas.
B - o parágrafo de opinião é obrigatório em qualquer tipo de 
relatório de auditoria independente.
C - item correto, como vimos no decorrer da aula.
D - os motivos e a natureza das divergências devem ser 
apresentados em um ou mais parágrafos imediatamente anteriores ao da 
opinião.
E - afirmação absurda, pois cada auditor é responsável pela 
emissão de sua opinião, e parte-se do princípio de que o trabalho no ano 
anterior foi realizado conforme as normas de auditoria.
Resposta: C
24 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) Considere as
seguintes afirmações:
I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e 
erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.
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II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma 
opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis 
significativamente incorretas.
III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a 
natureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer com 
ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase.
IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração 
somente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra.
Está correto o que se afirma em
A) III e IV, apenas.
B) II e IV, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II, III e IV.
E) I e II, apenas.
Comentários:
Os itens I e II estão corretos, como vimos no decorrer do nosso 
curso, tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou erros 
relevantes (I).
O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria.
O item III está incorreto, pois não existe o tipo de parecer com 
parágrafo de ênfase (para ficar correto, seria abstenção de opinião). 
Ressalta-se que o parecer / relatório pode conter um parágrafo de ênfase, 
mas isso não faz com que ele seja denominado dessa forma.
O item IV está incorreto, pois, como vimos no decorrer do curso, 
são diversos os fatores que devem ser considerados na determinação da 
amostra.
Resposta: E
25 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar ou
tiver dúvidas quanto a um ou mais elementos específicos das 
demonstrações financeiras que sejam relevantes, mas não 
fundamentais para a compreensão delas, o conteúdo do parecer 
de auditoria deve indicar clararni ente que se trata de um parecer:
A) pleno.
B) adverso.
c ) com ressalvas.
D) com notas relevantes.
E) com negativa de opinião.
Comentários:
Caso o auditor obtenha evidência suficiente e apropriada, e 
conclua que eventuais distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas (não fundamentais para a 
compreensão das demonstrações contábeis), deve emitir uma opinião 
com ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo!
Resposta: C
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26 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza em 
relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar 
significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, 
bem como o resultado das suas operações, se o auditor 
independente concluir que a matéria será adequadamente 
divulgada nas notas explicativas às demonstrações contábeis, seu 
parecer deve conter:
A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião.
B) ressalva ou negativa de opinião.
C) ressalva ou opinião adversa.
D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.
E) abstenção de opinião ou opinião adversa.
Comentários:
O parágrafo de ênfase é utilizado quando um assunto 
apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento do 
auditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que 
justifica que se chame a atenção para o assunto, e deve ser inserido 
imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título "Ênfase". 
Resposta: A
27 - (FCC / SEFAZ/SP - Fiscal de Rendas / 2009) - O auditor
externo, ao se deparar com algum passivo que represente para a 
empresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer:
A) com ressalva e limitação de escopo do trabalho.
B) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho. 
c ) adverso, evidenciando a incerteza constatada.
D) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase.
E) com negativa de opinião e limitação de escopo.
Comentários:
Segundo a NBC TA 706, que trata de parágrafos de ênfase e de 
parágrafos adicionais, Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no 
relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo 
com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental 
para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.
Essa mesma norma estabelece que a existência de incerteza 
relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um 
exemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário 
incluir um parágrafo de ênfase.
Já a NBC TA 705, que trata das Modificações na Opinião do Auditor 
Independente, estabelece que o objetivo do auditor "é expressar 
claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as 
demonstrações contábeis, que é necessária quando:
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(a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida, 
que as demonstrações contábeis como um todo apresentam 
distorções relevantes; ou
(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações 
contábeis como um todo não apresentam distorções 
relevantes."
Dessa forma, a partir do caput da questão não há como definir que 
uma dessas duas circunstâncias acima foram identificadas pelo auditor, 
devendo o mesmo emitir uma opinião sem ressalvas e acrescentar o 
parágrafo de ênfase, para chamar atenção à incerteza encontrada. 
Resposta: D
28 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relação às
normas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execução do Trabalho de 
auditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que:
I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhias 
abertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administração 
de Empresas.
II. O objetivo

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