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Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 AULA 07: Relatórios de Auditoria Independente. SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 1. Relatórios de Auditoria Independente 02 Lista das questões comentadas durante a aula 46 Referências bibliográficas 61 Olá, Pessoal! Chegamos a nossa penúltima aula (última relacionada ao tema auditoria independente). No nosso próximo encontro falaremos de auditoria governamental, tema que apareceu pela primeira vez nos editais da RFB em 2012, mas que também esteve presente no edital de 2014 (embora não tenha sido cobrada nenhuma questão sobre o tema). Hoje vamos falar de um assunto muito importante, que são as formas de opinião do auditor independente. As bancas gostam de explorar o tema, portanto, muita atenção! Dada sua importância, resolvi colocar inúmeras questões, para vocês não serem surpreendidos na hora da prova. As questões da ESAF são mais antigas. Por fim, em relação às normas do IBRACON, conforme mensagem no próprio site do Instituto, "O Ibracon deixou de emitir normas de auditoria e atualmente desenvolve juntamente com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) o trabalho de tradução e revisão das normas internacionais de auditoria emitidas pela IFAC para serem adotadas no Brasil, mediante aprovação e emissão pelo CFC", razão pela qual não falaremos do assunto. Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à disposição por meio do endereço de email: rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do Estratégia. WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Estratégia r n K i r i i D Q n c Curso de Auditoria para RFB - 2015 C O N C U R S O S Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 1. Relatórios (Parecer) de Auditoria Definições importantes para o tema: Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. Opinião modificada compreende opinião com ressalva, adversa ou abstenção de opinião. Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. Parágrafos de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório de auditoria que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de auditoria. Segundo Ribeiro e Ribeiro (2012), Relatório de Auditoria é "um documento por meio do qual o auditor independente expressa, claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoria." Nele, é descrita, também, a base que o auditor utilizou para emitir sua opinião. A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis: (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor. Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidência s de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva. Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, e pode se originar de erro ou fraude. Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base na avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditoria Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 obtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatório escrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominado relatório de auditoria. Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas, fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses específicos. tome nota! Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido. Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis.__________________________ As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditor independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatório de auditoria independente são afetados quando o auditor expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros assuntos no seu relatório de auditoria: - NBC TA 700 - formação da opiniãoe emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis; - NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e - NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente. A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no mercado global. Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são: (a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoria obtida; e (b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito que também descreve a base para a referida opinião. A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração. Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Essa opinião deve levar em consideração: 1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente; e 2 - a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. O auditor, especificamente, deve avaliar se: (a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticas contábeis selecionadas e aplicadas; (b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas; (c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis; (d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis; (e) as demonstrações fornecem divulgações adequadas para permitir que os usuários entl ndam o efeito de transações e eventos relevantes; e (f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada demonstração, é apropriada. A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre: (a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis; e (b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as transações e eventos subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 1.1. Tipos de Relatório Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria, o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião: - opinião sem ressalva; - opinião com ressalva; - opinião adversa; e - opinião com abstenção de opinião. 1.1.1 Opinião sem ressalva (não modificada) O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por fraude ou erro. De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditor independente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva (sem modificação) é considerado relatório "limpo". O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se: (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria. Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado "limpo", ou seja, emitir uma opinião com ressalva, uma opinião adversa ou uma opinião com abstenção de opinião. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 1.1.2 Opinião com ressalva A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. Opinião com ressalva é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos dissern inados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705 Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Basepara opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 1.1.3 Opinião adversa Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas generalizadas. Segundo a NBC TA 705: "O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis." (Grifamos) Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705 Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro. 1.1.4 Abstenção de opinião Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados. Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação. No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue: (a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou (b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve: - renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou - se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria independente não for possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705 Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 1.2. Estrutura/Elementos do Relatório No presente tópico, vamos apresentar a estrutura de relatório do auditor independente, definida pelo CFC, comentando o que for mais importante para a prova. Em regra, não é preciso decorar a estrutura, mas sim entender a sequência lógica da elaboração do relatório. Título O relatório do auditor independente deve ter um título que indique claramente que é o relatório do auditor independente. Destinatário O relatório do auditor independente deve ser endereçado conforme exigido pelas circunstâncias do trabalho. Parágrafo introdutório (a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; (b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; (c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; (d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas; e (e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis Essa seção do relatório do auditor independente descreve a responsabilidade dos responsáveis na organização pela elaboração das demonstrações contábeis. O relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamente à "administração", mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da estrutura legal. O relatório do auditor independente deve descrever a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis, que deve incluir uma explicação de que a administração é responsável pela elaboração das demonstrações de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração determinar serem necessários para permitir a elaboração de Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 demonstrações que não apresentem distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis é da administração da entidade, e não do auditor. Responsabilidade do auditor O relatório do auditor independente deve especificar que a responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na auditoria. O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas. Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela Federação Internacional de Contadores, a referência deve ser às normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e realize a auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações contábeisnão apresentem distorção relevante. O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, especificando que: (a) a auditoria envolve a execm ção de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis; (b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamente com a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a frase de que a consideração do auditor sobre o controle interno não tem a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos; e (c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto. Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma estrutura de apresentação adequada, a descrição da auditoria no relatório do auditor independente deve referir-se a "elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis pela entidade" ou "elaboração de demonstrações contábeis pela entidade que apresentam uma visão correta e adequada" conforme apropriado nas circunstâncias. O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida pelo auditor é suficiente e apropriada para fundamentar a sua opinião. Opinião do auditor Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que são consideradas equivalentes: (a) as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, ... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável! ; ou (b) as demonstrações contábeis apresentam uma visão correta e adequada ... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]. Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do auditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 (IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja definição consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentação das Demonstrações Contábeis aprovada pelo CFC. Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descrição do assunto que deu origem à modificação, se for esse o caso. Esse parágrafo deve ter a denominação de "base para opinião com ressalva"; "base para opinião adversa" ou "base para abstenção de opinião". ^ S * tome nota! O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório se: (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de auditoria Se for requerido ao auditor tratar no seu relatório de auditoria de outras responsabilidades em relação às demonstrações contábeis que são complementares à sua responsabilidade, de acordo com as normas de auditoria, para emissão de sew relatório sobre as demonstrações contábeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma seção separada no relatório do auditor independente com o subtítulo "Relatório do auditor independente sobre outros requisitos legais e regulatórios". Se o relatório do auditor independente contém uma seção separada sobre outras responsabilidades relativas à emissão de relatório de auditoria, os títulos, demonstrações e as explicações devem ser incluídos no subtítulo "Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis". A seção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deve ser apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Assinatura do auditor Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 Data do relatório do auditor independente Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele só pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos: (a) título; (b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratação; (c) parágrafo introdutório que identifica as demonstrações contábeis auditadas; (d) descrição da responsabilidade da administração (ou outro termo apropriado) pela elaboração das demonstrações contábeis; (e) descrição da responsabilidade do auditor por expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis e o alcance da auditoria, que inclui: (i) referência às normas de auditoria brasileiras e internacionais de auditoria e a lei ou regulamento; e (ii) descrição da auditoria de acordo com essas normas; (f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstrações contábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a identificação de origem da estrutura de relatório financeiro aplicada); (g) assinatura do auditor; (h) data do relatório do auditor independente; e (i) localidade em que o relat» rio foi emitido. Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas de auditoria de uma jurisdição específica ("normas de auditoria dessa jurisdição"), mas deva ter cumprido também com as normas de auditoria (NBC TAs) na condução da auditoria. Nesse caso, o relatório do auditor independente pode referir-se às normas de auditoria além das normas de auditoria dessa jurisdição, somente se: (a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria dessa jurisdição em relação às normas de auditoria que levariam o auditor a (i) formaruma opinião diferente, ou Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 (ii) não incluir um parágrafo de ênfase que, nas circunstâncias específicas, seria requerido pelas normas de auditoria; e (b) o relatório do auditor independente inclui, no mínimo, cada um dos elementos já especificados quando o auditor usa a forma ou o texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdição. A referência à lei ou regulamento deve ser lida como referência às normas de auditoria dessa jurisdição. O relatório do auditor independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria. Não se preocupem com essa quantidade de informação, pois não é tão relevante. Basta o entendimento. Fizemos questão de incluir na aula para que ficasse bastante completa, mas procurem focar nos trechos mais importantes, grifados. Quando o relatório do auditor independente se refere tanto às normas de auditoria nacionais ou específicas de outra jurisdição e as normas brasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatório do auditor independente deve identificar a jurisdição de origem das normas de auditoria nacionais ou específicas. Informações suplementares apresentadas com as demonstrações contábeis No caso de serem apresentadas informações suplementares com as demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas informações suplementares estão claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas. Se essas informações suplementares não estão claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve pedir que a administração mude a forma de apresentação das informações suplementares não auditadas. Se a administração se recusar a fazê-lo, o auditor deve explicar no relatório do auditor independente que essas informações suplementares não foram auditadas. Informações suplementares não requeridas pela estrutura de relatório financeiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante das demonstrações contábeis porque não podem ser claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas devido a sua natureza e forma de apresentação, devem ser cobertas pela opinião do auditor. Resumindo: 1) Características do Relatório Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende da natureza do assunto que deu origem à modificação. O auditor deve modificar sua opinião quando: - Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, como um todo, apresentam distorções relevantes; - Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para a conclusão acima. Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descrição do assunto que deu origem à modificação. Esse parágrafo deve ter a denominação de "base para opinião com ressalva"; "base para opinião adversa" ou "base para abstenção de opinião". 2) Opinião com ressalva - Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas DC; ou - não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, mas concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes, mas não generalizadas. Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito no parágrafo "base para opinião com ressalva": - Que as DC estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada das DC; ou - Que as DC foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de conformidade. 3) Opinião adversa Conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as DC. Deve especificar, no parágrafo de opinião, que: - As DC não estão apresentadas adequadamente, de acordo com a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada das DC; ou - as DC não foram elaboradas adequadamente, em todos Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de conformidade. 4) Abstenção de Opinião O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando: - não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas . - em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as DC devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas DC. 5) Parágrafo de Ênfase Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para o assunto. Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título "Ênfase". Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa. Julgam ento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou Natureza do assunto que gerou a modificação possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis Relevante mas não generalizado Relevante e generalizado As demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes Opinião com ressalva Opinião adversa Impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente Opinião com ressalva Abstenção de opinião Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 Não preciso nem dizer que esse quadro é muito importante, concordam? QUESTÕES COMENTADAS 1 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecer com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma entidade, pode-se afirmar que: A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos trabalhos. B) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto das demonstrações. D) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. Comentários: Esta questão foi elaborada ainda na vigência da NBC T 11, que estabelecia que "a abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações." Dessa forma, observa-se que a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessa questão da norma vigente à época. Atualmente, a NBC TA 705 estabelece que "a opinião adversa ou a abstenção de opinião relativa a um assunto específico descrito no parágrafo sobre a base para a rk ssalva, não justifica a omissão da descrição de outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido uma modificação da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgação desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usuários das demonstrações contábeis." (Grifos nossos) Resposta: D 2 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de Transportes S.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para registro das concessões que diverge significativamente, do procedimento estabelecido Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir parecer: A) sem abstenção de opinião. B) adverso. C) com ressalva. D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência. E) com abstenção de opinião. Comentários: O auditor independente tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na condução da auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Segundo a NBC TA 700, Práticas contábeis brasileiras compreendem: • a legislação societária brasileira; • as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos) • os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores; e • as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC T 1 - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC. Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. Observe que, no caput da questão, em nenhum momento foi afirmado que o conjunto das demonstrações contábeis estava comprometido, de forma a exigir do auditor que emitisse uma opinião adversa. O que divergiu das normas do CFC foi apenas a registro das concessões. Dessa forma, uma vez que se verificou um erro relevante, mas não generalizado, deve o auditor ressalvar seu parecer (relatório com ressalvas). Resposta: C Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 3 - (ESAF / CVM / 2010) - No parecer sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve emitir sua opinião afirmando se estas representam adequadamente ou não a situação patrimonial da entidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintes aspectos relevantes, exceto: A) as obrigações para o período seguinte. B) a origem e a aplicação dos recursos para o período a que correspondem. C) as mutações do patrimônio líquido. D) a posição patrimonial e financeira. E) o resultado das operações no período. Comentários: O objetivo de auditor independente é emitir uma opinião (parecer/relatório) sobre as demonstrações contábeis do período auditado e não do período seguinte. Dessa forma, apenas a alternativa "a" não representa um aspecto relevante que deve ser observado pelo auditor, uma vez que as obrigações constantes nas demonstrações contábeis do período auditado é que são verificadas pelo auditor. Todas as outras opções estão corretas e devem ser observadas quando da execução da auditoria. Resposta: A 4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da seguinte frase: "O auditor deve emitir parecer ______(1)______ quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer ______(2)______ A) (1) adverso // (2) com ressalva B) (1 ) com ressalva // (2) adverso c ) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalva D) (1) com abstenção de opinião // (2) adverso E) (1) adverso // (2) com abstençl o de opinião Comentários: O auditor deve emitir um parecer com ressalva (relatório com ressalvas) se verificar distorção relevante, mas não generalizada nas demonstrações contábeis. Caso o auditor constate que a magnitude da irregularidade compromete toda a demonstração contábil, deverá emitir um parecer (relatório) adverso (com opinião adversa). Resposta: A 5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a NBC-T-11, o Parecer do Auditor Independente, segundo a natureza da opinião que contém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto: A) parecer sem ressalva. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 B) parecer com ressalva. C) parecer irregular. D) parecer adverso. E) parecer com abstenção de opinião. Comentários: A norma vigente à época desta prova da CGU era a NBC T 11, que estabelecia quatro tipos de parecer que poderiam ser emitidos pelo auditor independente para opinar sobre as demonstrações contábeis: sem ressalvas, com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião. Dessa forma, não havia previsão (e nem há hoje) de o auditor emitir um parecer (relatório) irregular. Como já estamos cansados de saber, com a edição da nova normatização acerca do assunto (NBC TA 700, 705 e 706), a nomenclatura foi modificada para relatório sem ressalvas ou sem modificação de opinião; opinião com ressalvas; opinião adversa e abstenção de opinião. Entretanto, os objetivos e as condições necessárias para a emissão de cada um desses documentos continuam os mesmos. Resposta: C 6 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, quando responsável pela auditoria das demonstrações contábeis da holding de um conglomerado econômico, deve: A) evidenciar em cada folha, do conjunto de demonstrações auditadas e nas notas explicativas, os itens ou contas que não foram objetos de auditoria. B) limitar-se adar divulgação sobre as demonstrações para as quais emitiu opinião. C) ressalvar o parecer, evidenciando as áreas das demonstrações contábeis que não foram auditadas por ele. D) evidenciar, no parecer de auditoria, as demonstrações das coligadas e controladas que não foram auditadas por ele, identificando a firma de auditoria que as auditou. E) responsabilizar-se por todas as demonstrações contábeis utilizadas para elaboração da demonstração objeto da auditoria. Comentários: Esta prova, embora aplicada em 2010, ainda foi baseada na NBC T 11, conforme previa o edital. Segundo essa norma, sempre que o nome do auditor estiver associado com demonstrações ou informações contábeis que ele não auditou, estas devem ser claramente identificadas como "não-auditadas", em cada folha do conjunto. Essa determinação não foi reproduzida pela nova normatização. Entretanto, ela decorre da divisão de responsabilidades dos auditores, uma vez que ele deverá ser responsabilizado apenas pelas demonstrações que estavam no escopo de sua auditoria. Dessa forma, o auditor deverá Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 proceder exatamente como exposto na letra "a", não devendo adotar nenhum dos procedimentos evidenciados nas outras alternativas. Resposta: A 7 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar as demonstrações contábeis da empresa Evolution S.A., identificou que a empresa está discutindo a similaridade de seus produtos com produtos de concorrentes que possuem isenção de tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há mais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência é significativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, a mesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deve ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o auditor emitir parecer: A) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as demonstrações contábeis. B) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstrações contábeis. C) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis. D) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa. E) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo referência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente o evento. Comentários: Segundo a NBC TA 570, se o auditor identificar uma incerteza sobre a continuidade operacional da empresa, mas entender que essa incerteza foi divulgada de forma adequada nas demonstrações contábeis, ele deverá expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em seu relatório para destacar a existência de incerteza significativa relacionada ao evento ou à condição que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional. Deverá, ainda, chamar a atenção para a nota explicativa às demonstrações contábeis que diwi lgam os assuntos. Já se ele considerar que não for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, deverá expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme apropriado. Considerando que, de acordo com o caput da questão, o auditor identificou essa questão de possível descontinuidade operacional a partir das demonstrações contábeis, deverá emitir um parecer (relatório) sem ressalvas e acrescentar um parágrafo de ênfase. Resposta: E 8 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - Não é um procedimento a ser aplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) de auditoria: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desvio relevante que possam influenciar os usuários das demonstrações. B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas. C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quando houver limitação na extensão do trabalho. D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceção de. E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu parecer com ressalva, adverso ou com negativa de opinião. Comentários: O gabarito inicial foi dado como sendo a alternativa C, mas a questão foi posteriormente anulada, pois a limitação na extensão do trabalho (e consequente impossibilidade de obtenção de evidências) pode conduzir tanto a uma opinião com ressalva quanto a uma abstenção de opinião. Isso porque há casos em que o auditor não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nesse caso, a opinião será com ressalvas. Resposta: Anulada 9 - (ESAF / Pref. de Natal - ISS / 2008) - A empresa Energetill Ltda. é uma empresa de geração e transmissão de energia. O órgão regulador e fiscalizador, por meio de norma, determinou que parte de suas receitas sejam apropriadas pelo regime de caixa. Considerando somente os dados apresentados, deve o auditor emitir parecer (opinião): A) sem ressalva. B) adverso. c ) com ressalva. D) com limitação de extensão. E) com abstenção de opinião. Comentários: O fato de o órgão regulador determinar, por meio de norma, procedimento contrário ao estabelecido pelo CFC pode ser considerado uma distorção relevante (não é possível emitir opinião sem ressalva, por contrariar um dos princípios de contabilidade). Entretanto, tal fato não deve se estender ao conjunto das demonstrações contábeis, o que considera a distorção como não generalizada. Assim, o tipo de opinião a ser emitida pelo auditor é a opinião com ressalva. Resposta: C Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 10 - (ESAF/SEFAZ-CE/AFRE/2007) - Na ausência de disposições específicas sobre matéria contábil, deve o auditor: A) solicitar que os órgãos competentes da profissão se manifestem formalmente sobre o assunto, aguardando posição para término do trabalho. B) somente adotar práticas consagradas pela profissão contábil formalizadas pelos órgãos da profissão. C) basear-se em práticas já consagradas pela profissão contábil, independente de estarem ou não formalizadas pelos órgãos da profissão. D) sempre emitir parecer com ressalva relatando no parecer o procedimento adotado e a irregularidade em relação aos princípios fundamentais de contabilidade. E) não emitir parecer, em virtude de não haver procedimento contábil formal para tratamento do fato. Comentários: Questão bastante semelhante à anterior. Como visto, as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC T 1 - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis - emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais, podem ser utilizadas pelo auditor, visto que fazem parte das práticas contábeis brasileiras. A única alternativa que atende ao pedido é a de letra C. Resposta: C - Nas circunstâncias em que o auditor, de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou, não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoriapara suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poyperiam ser relevantes, mas não generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer ou relatório de auditoria, deve ser: (A) com ênfase. (b) com abstenção. (C) com ressalva. (D) adversa. (E) limpa. Comentários: Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 61 11 - (FCC/TCE-RS/2014) tendo obtido evidência ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Resposta: C 12 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realização do seu trabalho, o obter segurança razoável relativa às opinião com ressalva. Nesse caso, o auditor não conseguiu informações nem emitir auditor deve: A) Abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível. B) Aumentar o tamanho da amostragem. c ) Convocar reunião com os administradores da instituição auditada. D) Solicitar reforço para sua equipe de auditoria. E) Trancar a auditoria Comentários: Segundo o item 13 da NBC TA 705, se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve: (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou (ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Resposta: A 13 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião: a ) idônea. B) conclusiva. C) favorável. D) não modificada. e) modificada. Comentários: Se tudo foi elaborado, em relação aos aspectos relevantes, de acordo com a "regra do jogo" (estrutura de relatório financeiro aplicável), Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 não há porque modificar sua opinião e, dessa forma, o relatório emitido será sem ressalva. Resposta: D 14 - (FCC/TRT 12a/2013) - Quando o auditor encontra evidência relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião: A) adversa. B) com abstenção. c ) inconclusiva. D) com ressalva. e) relativizada. Comentários: A questão foi mal formulada, pois fala apenas de evidência, quando deveria falar de evidência que comprove uma distorção relevante. Entretanto, segundo a NBC TA 705, se há uma distorção relevante mas não está generalizada por toda a demonstração contábil, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorção fosse relevante e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa. Resposta: D 15 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis deve : A) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práticas contábe s adotadas no Brasil. C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS. D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas refletem os pronunciamentos do CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 Comentários: Esta questão exigia conhecimento não apenas de auditoria, mas também de contabilidade. Primeiramente, temos que saber que há uma divergência entre as normas brasileiras e internacionais, com relação à consolidação de entidades controladas. Enquanto a primeira prevê que a consolidação seja feita pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demanda que seja feita por consolidação de balanços. Dessa forma, observa-se na questão que a empresa está adotando corretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo que demanda chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. Como veremos em outras questões, para chamar atenção o auditor utiliza o Parágrafo de Ênfase. Resposta: C 16 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possui prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00. Opera em Mercado extremamente competitivo e não há por parte da administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para superar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não há prescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor externo deve : A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal. B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender aos pronunciamentos contábeis vigentes. C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda ressalvar o relatório de auditoria. D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir relatório de auditoria sem ressalva ou ênfase. E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem ressalva. Comentários: As Contingências Ativas não podem ser reconhecidas (provisionadas) nas demonstrações contábeis, em obediência ao princípio da prudência. Portanto, no caso em tela o auditor deverá discutir com a administração a correção das demonstrações e, caso não seja atendido, modificar sua opinião (neste caso, será umaressalva, pois se trata de Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 uma distorção relevante não generalizada e não de uma limitação de escopo). Resposta: C 17 - (FCC / TCE-SP / 2012) - Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do auditor independente, caso as demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um relatório: A) padrão. B) com ressalva. c ) com opinião adversa. D) com abstenção de opinião. e) sem ressalva. Comentários: Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. Portanto, questão quase literal da FCC. Para não errar mais esse tipo de questão é só voltar no quadro resumo que apresentamos ao final da parte teórica. Resposta: C 18 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstrações financeiras representam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer: A) conclusivo. B) sem especificações. C) extroverso. D) finalístico. e) sem ressalva. Comentários: Questão bem tranquila. Segundo definição da NBC TA 700, o auditor deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva) quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Nenhuma das outras quatro opções são tipos de pareceres / relatórios emitidos pelos auditores independentes. Resposta: E 19 - (FCC / TRT-4a Região / 2011) - O processo de auditoria e a emissão de relatório de auditoria sem ressalva: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 A) não isenta o administrador e os agentes de governança das responsabilidades legais e normativas. B) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes não constatadas, para a firma de auditoria. C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva da empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de governança. D) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções relevantes nas demonstrações contábeis. E) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das responsabilidades legais e normativas. Comentários: A opinião constante do relatório de auditoria não é atestado de que a administração está livre de ter cometido erros ou fraudes na elaboração ou divulgação as demonstrações contábeis, tendo em vista que os trabalhos são realizados em forma de testes (por amostragem), sendo impossível cobrir todas as operações. Ou seja, ainda que o relatório traga uma opinião sem ressalva (não modificada), não isenta o administrador e os agentes de governança das responsabilidades legais e normativas. No meu entendimento a alternativa D também estaria correta, se lembrarmos de que não há como eliminar o Risco de Auditoria. Entretanto, a FCC "pegou" a definição literal de OPINIÃO NÃO MODIFICADA e interpretou que, se o auditor só pode emitir esse tipo de opinião quando não há distorções relevantes, uma vez que ele emitiu a opinião dessa forma é porque não há distorção relevante. Resposta: A 20 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas explicativas às demonstrações contábeis, o auditor deve: A) emitir parecer adverso. B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva. C) emitir parecer com abstenção de opinião. D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto. E) emitir parecer com ressalva. Comentários: O parágrafo de ênfase tem por finalidade ressaltar a importância de determinada informação no contexto das demonstrações contábeis. Essas informações já devem ter sido apresentadas nas demonstrações contábeis, como se observa no item B. Portanto, se a empresa não omitiu essa informação, não será necessária nenhuma ressalva, apenas que seja Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 chamada atenção do usuário das informações contábeis acerca daquela incerteza. Resposta: B 21 - (FCC/TRF-1/Analista Contábil/2011) - No processo de auditoria, para emissão de relatório, deve-se obter: A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos documentos, ainda que haja indícios de fraude. B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica, limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra estatística, independentemente do nível de risco oferecido. C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um nível aceitável baixo. D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam quaisquer níveis de fraude ou erro. E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações contábeis. Comentários: A maior parte do trabalho do auditor se refere à busca por evidências de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão, fortalecendo suas conclusões e a emissão de sua opinião. Assim, deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um nível aceitável baixo. Resposta: C 22 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião auditores independentes, segundo a natureza modificada dos da opinião que contém, pode ser do tipo: A) negativa, positiva, limpa ou contrária. B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa. c ) com abstenção de avaliação d e provas, limpa, com ressalva ou sem ressalva. D) generalizada ou contrária. E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa. Comentários: A opinião do auditor independente pode ser "não modificada" ou "modificada". No segundo caso, podemos classificá-la em "com ressalva", "com abstenção de opinião" ou "adversa". Resposta: B 23 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em relação ao relatório do auditor independente, é correto afirmar: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de auditoria devem necessariamente coincidir, inexistindo exceções à essa regra. B) Em caso de emissão de relatório com opinião não modificada, não há necessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhos e o parágrafo de opinião. C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo a emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião. D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos e a natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior ao da opinião. E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadasde forma comparativa com a do exercício anterior e houver mudança de auditores, o auditor atual está obrigado também a emitir parecer sobre as demonstrações do exercício anterior. Comentários: Questão boa para revisar a matéria. Vamos aos erros: A - Se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o auditor a alterá-lo, ele deve discutir o assunto com a administração, determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, em caso afirmativo, indagar como a administração pretende tratar o assunto. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve, dentre outros procedimentos, estender os procedimentos de auditoria mencionados até a data do novo relatório do auditor independente e fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas. B - o parágrafo de opinião é obrigatório em qualquer tipo de relatório de auditoria independente. C - item correto, como vimos no decorrer da aula. D - os motivos e a natureza das divergências devem ser apresentados em um ou mais parágrafos imediatamente anteriores ao da opinião. E - afirmação absurda, pois cada auditor é responsável pela emissão de sua opinião, e parte-se do princípio de que o trabalho no ano anterior foi realizado conforme as normas de auditoria. Resposta: C 24 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) Considere as seguintes afirmações: I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer com ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase. IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração somente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra. Está correto o que se afirma em A) III e IV, apenas. B) II e IV, apenas. C) II e III, apenas. D) I, II, III e IV. E) I e II, apenas. Comentários: Os itens I e II estão corretos, como vimos no decorrer do nosso curso, tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou erros relevantes (I). O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria. O item III está incorreto, pois não existe o tipo de parecer com parágrafo de ênfase (para ficar correto, seria abstenção de opinião). Ressalta-se que o parecer / relatório pode conter um parágrafo de ênfase, mas isso não faz com que ele seja denominado dessa forma. O item IV está incorreto, pois, como vimos no decorrer do curso, são diversos os fatores que devem ser considerados na determinação da amostra. Resposta: E 25 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar ou tiver dúvidas quanto a um ou mais elementos específicos das demonstrações financeiras que sejam relevantes, mas não fundamentais para a compreensão delas, o conteúdo do parecer de auditoria deve indicar clararni ente que se trata de um parecer: A) pleno. B) adverso. c ) com ressalvas. D) com notas relevantes. E) com negativa de opinião. Comentários: Caso o auditor obtenha evidência suficiente e apropriada, e conclua que eventuais distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas (não fundamentais para a compreensão das demonstrações contábeis), deve emitir uma opinião com ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo! Resposta: C Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 26 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza em relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado das suas operações, se o auditor independente concluir que a matéria será adequadamente divulgada nas notas explicativas às demonstrações contábeis, seu parecer deve conter: A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião. B) ressalva ou negativa de opinião. C) ressalva ou opinião adversa. D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa. E) abstenção de opinião ou opinião adversa. Comentários: O parágrafo de ênfase é utilizado quando um assunto apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para o assunto, e deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título "Ênfase". Resposta: A 27 - (FCC / SEFAZ/SP - Fiscal de Rendas / 2009) - O auditor externo, ao se deparar com algum passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer: A) com ressalva e limitação de escopo do trabalho. B) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho. c ) adverso, evidenciando a incerteza constatada. D) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase. E) com negativa de opinião e limitação de escopo. Comentários: Segundo a NBC TA 706, que trata de parágrafos de ênfase e de parágrafos adicionais, Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. Essa mesma norma estabelece que a existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um exemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase. Já a NBC TA 705, que trata das Modificações na Opinião do Auditor Independente, estabelece que o objetivo do auditor "é expressar claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as demonstrações contábeis, que é necessária quando: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 61 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 07 (a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes; ou (b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes." Dessa forma, a partir do caput da questão não há como definir que uma dessas duas circunstâncias acima foram identificadas pelo auditor, devendo o mesmo emitir uma opinião sem ressalvas e acrescentar o parágrafo de ênfase, para chamar atenção à incerteza encontrada. Resposta: D 28 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relação às normas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execução do Trabalho de auditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que: I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhias abertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administração de Empresas. II. O objetivo
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