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Aula 02 - Estrutura das Demonstrações Financeiras

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14/02/2018 Disciplina Portal
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Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 2 - Estrutura das Demonstrações
Financeiras
INTRODUÇÃO
A Análise de Balanços inicia-se a partir das Demonstrações Financeiras, ou seja, o analista de balanços realiza o exame
e a coleta de dados com o propósito de transformar dados em quocientes e coe�cientes relevantes à tomada de
decisões.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras — as demonstrações �nanceiras são
uma representação estruturada da posição patrimonial e �nanceira e do desempenho da entidade. O objetivo das
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demonstrações �nanceiras é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e �nanceira, do desempenho
e dos �uxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas.
O êxito da Análise de Balanços exige inicialmente, tanto a observância das Normas Brasileiras de Contabilidade, como
também, o conhecimento das contas que representam os fatos contábeis e seus respectivos impactos na posição
patrimonial e �nanceira da entidade evidenciados nas Demonstrações Financeiras.
OBJETIVOS
Identi�car o conjunto completo das demonstrações �nanceiras.
Relacionar a estrutura das demonstrações �nanceiras.
Reconhecer relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações �nanceiras.
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CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Análise de Balanços começa a partir das demonstrações �nanceiras, e para o êxito do trabalho do analista é
indispensável dominar a estrutura do conjunto completo das demonstrações, pois a partir do entendimento quanto a
sua elaboração e suas respectivas normas e princípios pode-se assim, interpretar os dados contidos nos
demonstrativos e consequentemente, extrair informações proativas que auxiliam no processo decisório.
As principais normas brasileiras que disciplinam a publicação das Demonstrações Financeiras estão disponíveis pela
NBCT 26 (R4), pela Lei nº 10.406/02 – novo Código Civil (NCC) e CPC (glossário) PME (R1) – Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, o conjunto completo de demonstrações
�nanceiras inclui:
Pela Resolução CFC (glossário) 1.373/11 a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (glossário), os elementos diretamente relacionados à mensuração da
posição patrimonial e �nanceira, no balanço patrimonial, são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as
receitas e as despesas. Estão apresentam os seguintes conceitos:
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: BALANÇO
PATRIMONIAL (BP)
As de�nições de ativo e de passivo identi�cam suas características essenciais, mas não procuram especi�car os
critérios que precisam ser observados para que eles possam ser reconhecidos (glossário) no balanço patrimonial. Ao
avaliar se um item se enquadra na de�nição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua
essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal. 
• O balanço patrimonial é composto em ativo e passivo, sendo seus totais sempre idênticos; 
• O ativo é formado pelos bens e créditos; 
• O passivo é formado pelo passivo exigível (dívidas com terceiros) e patrimônio líquido. 
• O ativo e o passivo são divididos em grupos, subgrupos, contas e subcontas.
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É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação
comercial e pela legislação �scal.
ATIVO
No ativo, as contas são evidenciadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registradas, isto
é, dos itens de maior para os de menor liquidez. O grau de liquidez considera a expectativa de conversão dos bens e
direitos em dinheiro.
O ativo é composto por dois grupos, circulante e não circulante e dividido em subgrupos, como veremos a seguir.
PASSIVO
O passivo é composto por três grupos:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE)
É um relatório contábil com o propósito de evidenciar a composição do resultado da empresa, ou seja, o lucro ou
prejuízo em um dado momento. Ao apurar o desempenho econômico da empresa, a DRE é elaborada consagrando o
Princípio da Competência.
Se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do resultado abrangente (glossário),
ela não deve apresentar a demonstração do resultado incluída na demonstração do resultado abrangente. (Incluído
pela NBC TG 26 (R2))
Se a entidade apresentar a demonstração do resultado em demonstração separada, ela apresentará a alínea (a) nessa
demonstração. (Incluído pela NBC TG 26 (R2))
Veja, a seguir, os itens que devem constar na demonstração:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (DRA)
Demonstrativo contábil que se inicia a partir do resultado líquido do período e evidencia os outros resultados
abrangentes, tais como: as demais despesas e receitas não divulgadas na DRE e que impactam no Patrimônio Líquido,
como também, o efeito de reclassi�cações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.
A DRA pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou incluso na Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido (DMPL), entretanto, mesmo que seja evidenciada na DMPL, há obrigatoriedade da elaboração da
DRA em separado.
Outros resultados abrangentes (glossário) compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de
reclassi�cação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas,
interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC.
Agora, precisamos compreender alguns conceitos, como:
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mamanamsai / Shutterstock
Quando os itens de receitas e despesas (glossário) são materiais, sua natureza e montantes devem ser divulgados
separadamente. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)
A DMPL expõe as variações ocorridas, durante o exercício, em todas as contas do patrimônio líquido, inclusive na
conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, sendo mais abrangente que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA).
Veja, a seguir, quais elementos devem ser apresentados no patrimônio líquido:
Vadim Ermak / Shutterstock
A DMPL constitui uma tabela em que as colunas se destinam a cada conta integrante do Patrimônio Líquido, sendo a
primeira coluna utilizada para a descrição da natureza das transações que ocasionaram as mutações, e a última é
destinada para os totais.
Já as linhas da DMPL referem-se às transações ocorridas e que devem ser destacadas em função da movimentação
de cada conta; na primeira linha são apresentados os saldos iniciais e na última linha os respectivos saldos �nais.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
A informação sobre �uxos de caixa (glossário) proporciona aos usuários das demonstrações �nanceiras uma base
para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade parautilizar
esses �uxos de caixa. A NBC TG 03 (R3) de�ne os requisitos para a apresentação da demonstração dos �uxos de caixa
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e respectivas divulgações.
Obrigatória para todas as companhias abertas e para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou
superior a R$ 2 milhões, a demonstração dos �uxos de caixa evidencia as modi�cações ocorridas no caixa e nos
equivalentes de caixa da companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos �uxos de recebimentos
e pagamentos (método direto) ou de forma indireta (método indireto ou da reconciliação).
AMV_80 / Shutterstock
A demonstração dos �uxos de caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de
caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três �uxos:
MÉTODOS DE ELABORAÇÃO (MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO)
Há dois métodos de elaboração da DFC: direto e indireto. As diferenças entre eles limitam-se, exclusivamente, aos
�uxos das atividades operacionais. Os �uxos das atividades de �nanciamento e de investimento são demonstrados de
forma igual em ambos os métodos.
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Como na DFC devemos evidenciar o �uxo �nanceiro das atividades operacionais gerado pelo lucro ou prejuízo, são
eliminadas do resultado, por adição ou exclusão, as receitas e despesas que não afetaram as disponibilidades ou que
representam atividades de �nanciamento ou investimento; e são acrescidas ou diminuídas do lucro ou prejuízo líquido
as disponibilidades geradas pelas atividades operacionais que não afetaram o resultado.
Desse modo, os ganhos e perdas na alienação de bens do ativo imobilizado que estejam embutidos no resultado do
exercício devem ser eliminadas das atividades operacionais e apresentados no grupo das atividades de investimento,
como parte integrante do valor total recebido na alienação dos bens.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Informa a riqueza gerada pela empresa, durante determinado período, sabendo que essa riqueza pertence a toda a
sociedade (empregados, governo, �nanciadores e acionistas).
A DVA parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) (glossário) calculado pelos economistas. Enquanto o PIB
retrata a riqueza gerada por um país durante determinado período, isto é, o que o país produz menos o que ele compra
pronto de outros países, a DVA retrata a riqueza gerada por uma entidade durante determinado período, ou seja, o que
ela gera de receitas menos o que ela compra pronto de outras empresas.
A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações �nanceiras informações relativas à riqueza criada pela
entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. (glossário)
Iconic Bestiary / Shutterstock
Nesta aula, já vimos o que são DRE e DVA. Agora, re�ita e responda: Qual é a principal diferente entre a DVA e a DRE?
Resposta Correta
Questão 1 - (Adaptada / Exame de Su�ciência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes contas com
seus respectivos saldos, em 31.12.2016:
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Os saldos apresentados já foram ajustados e as respectivas apropriações realizadas.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R3) – Apresentação das
Demonstrações Financeiras, o total do Ativo, em 31.12.2016, é de:
R$145.670,00
R$160.770,00
R$160.830,00
R$195.685,00
Justi�cativa
Questão 2 - (Adaptada /Exame de Su�ciência-CFC): Uma Sociedade Empresária realizou uma venda de mercadoria à
vista, no valor de R$480.000,00, com incidência de ICMS à alíquota de 18%. O Custo da Mercadoria Vendida foi de
R$288.000,00. O Lucro Bruto dessa única transação de venda realizada pela Sociedade Empresária é de:
R$393.600,00
R$192.000,00
R$86.400,00
R$105.600,00
Justi�cativa
Questão 3 - (Adaptada /Exame de Su�ciência-CFC): Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da
Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL), e, em seguida, assinale a opção correta:
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Informações adicionais: 
• O lucro do Exercício foi de R$80.000,00; 
• A Reserva Legal é de 5% do Lucro do Exercício; 
• Houve reversão total das Reservas para Contingências por deixarem de existir as razões que justi�caram a sua
constituição; 
• Foram constituídas Reservas de Lucros para Expansão de R$40.200,00.
O valor destinado para dividendos é de:
R$76.000,00
R$60.800,00
R$101.000,00
R$35.800,00
Justi�cativa
Questão 4 - (Adaptada /Exame de Su�ciência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes eventos em
2015:
Considerando-se o re�exo desses eventos nas atividades apresentadas na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é
correto a�rmar que:
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os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$322.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$250.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$42.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$180.000,00.
Justi�cativa
Questão 5 - Na Demonstração do Valor Adicionado, Juros, Custos dos Produtos e Receitas Financeiras são
evidenciados, respectivamente, como:
Insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração do capital próprio.
Insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital próprio.
Justi�cativa
Glossário
CPC
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O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das
seguintes entidades: 
• ABRASCA; 
• APIMEC NACIONAL; 
• BOVESPA; 
• Conselho Federal de Contabilidade; 
• FIPECAFI; e 
• IBRACON.
O CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade
e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à
centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira
aos padrões internacionais".
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) tem, dentre outras �nalidades, nos termos da legislação em vigor, principalmente a de
orientar, normatizar e �scalizar o exercício da pro�ssão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade.
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA
ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO
A NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro aborda: 
(a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-�nanceiro; 
(b) as características qualitativas da informação contábil-�nanceiraútil; 
(c) a de�nição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações �nanceiras são elaboradas;
e 
(d) os conceitos de capital e de manutenção de capital.
RECONHECIDOS
Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que
se enquadre na de�nição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento: 
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item �ua para a entidade ou �ua da entidade; e 
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com con�abilidade (*).
(*) A informação é con�ável quando ela é completa, neutra e livre de erro.
RESULTADO ABRANGENTE
A legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma requer que a demonstração do resultado seja
apresentada em uma demonstração separada.
RUBRICAS EXIGIDAS PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA
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(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos; 
(ii) lucro bruto; 
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; 
(iv) resultado antes das receitas e despesas �nanceiras; 
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
(vi) resultado líquido do período. (Alterado pela NBC TG 26 (R2)).
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem: 
(a) variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente (ver a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado e a NBC TG 04 –
Ativo Intangível); 
(b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício de�nido reconhecidos conforme item 93A da NBC TG 33 –
Benefícios a Empregados; 
(c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações �nanceiras de operações no exterior (ver a NBC TG 02 – Efeitos
das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras); 
(d) ganhos e perdas na remensuração de ativos �nanceiros disponíveis para venda (ver a NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração); (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11) 
(e) efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de �uxo de caixa (ver também a NBC TG 38).
(Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
ITENS DE RECEITAS E DESPESAS
A entidade deve apresentar os seguintes itens, além da demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes, como
alocação da demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes do período:
(a) resultado do período atribuível a: 
(i) participação de não controladores, e 
(ii) sócios da controladora;
(b) resultado abrangente atribuível a: 
(i) participação de não controladores, e 
(ii) sócios da controladora.
CAIXA
Para �ns da DFC, "Caixa" compreende numerário em espécie e depósitos bancários de livre movimentação (Bancos Conta
Movimento).
Além do Caixa, a DFC também trata como Equivalentes de caixa as aplicações �nanceiras de curto prazo, de alta liquidez, que são
prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insigni�cante risco de mudança de valor.
PIB X DVA
De forma geral, pode-se dizer que o somatório dos valores adicionados por todas as empresas de um determinado país, durante
determinado período, corresponde ao PIB desse país.
A diferença seria relacionada aos estoques, uma vez que o PIB parte da produção e a DVA parte da Receita (pelo Princípio da
Competência, a parcela da produção não vendida — não transformada em Receita — �ca contabilizada no Estoque).
DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA
A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: 
(a) pessoal e encargos; 
(b) impostos, taxas e contribuições; 
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(c) juros e aluguéis; 
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício.
ITENS RELACIONADOS PELA CVM
a) Descrição dos negócios, produtos e serviço; 
b) Comentários sobre a conjuntura econômica geral; 
c) Recursos humanos; 
d) Investimento; 
e) Pesquisa e desenvolvimento; 
f) Novos produtos e serviço; 
g) Proteção ao meio-ambiente; 
h) Reformulações administrativas; 
i) Investimentos em controladas e coligadas; 
j) Direitos dos acionistas e dados de mercado; 
k) Perspectivas e planos para o exercício em curso e os futuros; e 
l) Em se tratando de companhia de participações, o relatório deve contemplar as informações acima mencionadas, mesmo que de
forma mais sintética, relativas às empresas investidas.
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À AUDITORIA
Conforme a NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações
Financeiras os objetivos do auditor são:
a) formar uma opinião sobre as demonstrações �nanceiras com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de
auditoria obtida; e
b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito que também descreve a base para a referida
opinião. O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações �nanceiras são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável (NBC TA 200, item 11 e os itens 35 e 36 tratam das frases
usadas para expressar essa opinião no caso da estrutura de apresentação adequada e da estrutura de conformidade,
respectivamente).
OPINIÃO SEM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO SEM RESSALVA
É a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações �nanceiras são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável.
OPINIÃO COM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO COM RESSALVA
Ocorre: 
a) quando se obtém evidência de auditoria apropriada e su�ciente, concluindo que as distorções individualmente ou em conjunto,
são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações �nanceiras; ou 
b) quando não se consegue obter evidência apropriada e su�ciente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações �nanceiras, poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas.
OPINIÃO COM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO ADVERSO
Ocorre quando se obtém evidência de auditoria apropriada e su�ciente, concluindo que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações �nanceiras.
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OPINIÃO COM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO COM ABSTENÇÃO DE
OPINIÃO
Ocorre quando não se consegue obter evidência de auditoria apropriada e su�ciente para suportar sua opinião, concluindo-se que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações �nanceiras, poderiam ser relevantes e
generalizadas.
OPINIÃO COM PARÁGRAFO DE ÊNFASE — RELATÓRIO COM
PARÁGRAFO
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria, referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas
demonstrações �nanceiras que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o
entendimento, pelos usuários, das demonstrações �nanceiras.
OPINIÃO COM PARÁGRAFO DE OUTROS ASSUNTOS – RELATÓRIO
COM PARÁGRAFO
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria, que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações
�nanceiras e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade
do auditor ou os relatórios de auditoria.

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