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PRATICA SIMULADA 12

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DE BELO HORIZONTE/BH 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANITA sobrenome, brasileira, estado civil, economista, inscrita no CPF número, RG número, e-mail, residente na rua número, bairro, CEP, Belo Horizonte, Minas Gerais, por seu advogado legalmente habilitado, com base no artigo 39, inciso I, do Código de Processo Civil, com endereço profissional na Rua Pedro Bunn, 1516 – Bloco 1 – Apto. 801 – Jardim Cidade de Florianópolis – São José – SC, com procuração em anexo, onde deverá ser intimada para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum, movida por Rosa, brasileira, estado social, do lar, inscrita no CPF número, RG número, e-mail, residente na rua número, bairro, CEP, Juiz de Fora, Minas Gerais, vem a este juízo oferecer / apresentar: 
 
CONTESTAÇÃO 
 Pelos fatos e fundamentos que passa  a expor 
 I – Das preliminares 
Da Carência de Ação por Ilegitimidade Passiva ou Ausência de Litisconsórcio Passivo Necessário. 
Verifica-se na ação proposta pela autora a obrigatoriedade de também figurar no polo passivo da presente relação processual o Sr. João, como preceitua o artigo 114 do Código de Processo Civil. 
 Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.  
 Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes, caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo. 
 Desta forma com base nos artigos 337, XI e 485, do Código de Processo Civil, requer a extinção do processo sem resolução do mérito.  
 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
(...) 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando 
(...) 
VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
 Com base nos artigos anteriormente citados do Código de Processo Civil, requer a extinção do processo sem resolução do mérito. 
 II – Do breve relato da ação proposta 
 O objeto da lide é a nulidade do contrato de compra e venda do automóvel marca Honda, modelo CV-R, ano 2013, celebrado em 10 de agosto de 2013, ao argumento de que houve simulação e que na verdade o negócio eivado de vício serviu para encobrir uma doação feita pelo antigo companheiro da autora à ré, com quem mantinha relação extraconjugal. 
A inicial narra que Rosa e João viveram em união estável por oito anos, sendo a mesma dissolvida, em dezembro de 2013, constando da relação de bens que seriam partilhados o citado veículo. 
A autora afirma que sequer conhecia o vendedor antes da celebração do negócio jurídico e aduz, ainda, que a compra e venda foi perfeita e que pagou o preço de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) pelo bem. 
 III - Da verdade dos fatos 
 Anita celebrou um negócio jurídico de objeto e preço certo e determinado com o vendedor João, que não o conhecia antes da celebração do negócio jurídico, tornando-o perfeito conforme os artigos 481 e 482 ambos do Código Civil, descaracterizando o negócio jurídico simulado e doação. 
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. 
 Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço. 
 Ulhoa diz que grata-se de contrato bilateral, sinalagmático e oneroso, por definição. À prestação do vendedor de transferir o domínio da coisa corresponde a do comprador de pagar o preço em dinheiro. As prestações normalmente se equivalem, sob o ponto de vista do cálculo subjetivo realizado pelas partes. Ademais, se o comprador não se obrigar a pagar ao vendedor alguma quantia em dinheiro, o negócio não será compra e venda, mas doação. 
Nota-se que trata-se de um negócio de compra e venda legítimo. 
 IV – Dos Pedidos 
 Diante do exposto, requer: 
 
o acolhimento da preliminar de ilegitimidade passiva, extinguindo o processo sem resolução do mérito (art. 337, inciso XI, e art. 485, inciso VI, ambos do CPC); 
em não sendo acolhida a preliminar anterior, seja aceita a preliminar de impossibilidade jurídica do pedido, extinguindo o processo sem resolução do mérito (art. 337, inciso XI, e art. 485, ambos do CPC); 
a improcedência dos pedidos autorais; 
a condenação da autora no pagamento dos ônus sucumbenciais. 
  V – Das Provas  
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 332 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente e testemunhal. 
 Nestes termos, 
 pede deferimento. 
 São José, 4 de Novembro de 2016 
 
________________________________________ 
Sandra Silva Welloso
OAB/UF

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