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Processo Civil I compilação av1

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Resumo CPC I
Divisão territorial, divisão por matéria
Estabelecimento de regras para identificar qual o juiz competente para julgar determinada ação.
ETAPAS PARA IDENTIFICAR A COMPETÊNCIA (A 1ª é a internacional)
- COMPETÊNCIA INTERNACIONAL– Artigos 88 e artigo 89dp CPC: Via de regra competência relativa é aquela que leva em consideração lugar ou valor. Matéria, hierarquia e função são regras de competência absoluta.
Segundo o artigo 88, o Brasil se considera competente para julgar qualquer coisa.
 O Brasil se considera competente para julgar qualquer coisa ocorrida no território nacional (mesmo que os envolvidos não sejam brasileiros)l ou, em qualquer lugar do mundo, no caso de envolver cidadão brasileiro. Competência internacional da justiça brasileira. Competência internacional concorrente. Significa que mais de um ente pode julgar. Ou seja algum outro país também pode julgar o mesmo fato.
Competência nacional exclusiva. Qualquer ação que tenha ocorrência no Brasil, só pode ser processada e julgada no Brasil.
II – COMPETÊNCIA INTERNA(ou competência de justiça)
Art. 91. Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código.
Art. 92. Compete, porém, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar:
I - o processo de insolvência;
II - as ações concernentes ao estado e à capacidade da pessoa.
A Constituição organiza a forma do poder judiciário no Brasil:
	STF
	TST
	SM
	TSE
	TSF
	STJ
	TRT
	Conselho M
	TER
	TRF
	TJ
	JT (itinerante)
	Junta M
	JE
	JF
	JES (**)
 (na ausência)
(**) pode recorrer ao TER
III – COMPETÊNCIA DE FORO (LOCAL) – Artigos 94 e 95.
Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Território é competente:
I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;
II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente.
Parágrafo único. Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo.
Excetuam-se:
I - o processo de insolvência;
II - os casos previstos em lei.
O lugar onde a ação deve ser ajuizada “no domicílio do réu” é uma regra. A outra é “onde estiver situada a coisa”. A regra depende do artigo 94 (direito pessoal, no caso de bem móvel, ou seja, direito obrigacional): domicílio do réu. Direito real sobre bens imóveis a regra é o 95: lugar da coisa.
Duas regras: quando usar os artigos 94 o 95. Quando se tratar de direito real sobre bens móveis: 94. Quando se tratar de direito real sobre bens móveis. Imóvel: 95.
IV – COMPETÊNCIA DE JUÍZO. 
Significa identificar qual é a vara onde a ação será ajuizada, tem a ver com matéria. Considera-se o momento da propositura de ação, o ideal para definir o juízo competente a(87 CPC). No momento da propositura define-se o juízo competente que vai conduzir o caso até o final, isto é, até o desfecho do caso.
Competência absoluta e competência relativa.
	COMPETÊNCIA ABSOLUTA
	COMPETÊNCIA RELATIVA
	Interesse público	
	Interesse privado
	Não admite alteração
	É possível alteração
	Deve declarar de ofício a sua incompetência
	O juiz não pode declarar sua incompetência de ofício (súmula36 STJ)
	
	A incompetência tem de ser apresentada pelo réu. O réu pode alegar: artigo 112 C/C 304 (exceção de incompetência). Declínio de competência
A Exceção de Incompetência é o momento do Processo em que o Réu poderá arguir a competência do juízo quanto ao valor e ao território, compreendidos pela incompetência relativa. Assim, pode ser ela Exceção de Incompetência Relativa ou Exceção de Incompetência Absoluta
Fusão de órgãos ou cisão, modificando o lugar do juízo.
Supressão de órgão judicial: S. Sebastião do Alto e Sta. Maria Madalena poderão ser unificadas em uma só comarca. S. Sebastião seria a sede.
 Segundo o artigo 87 do CPC atual quando se propõe a ação ela será julgada e processada na mesma vara, com exceção quando há prorrogação de juízo que inicialmente era incompetente e se torna competente. Em duas outras ocasiões de alteração de competência decorrem da conexão e da continência.Art. 103 e 104 do CPC. No 105 do CPC esta previstas a reunião das ações para julgamento conjunto com objetivo de evitar decisões contraditórias – Princípio da Isonomia. Nessas hipóteses é possível reunir as ações em uma só e com isso haverá a mudança do foro inicial de acordo com os princípios de identificar o juízo prevento, pelo art. 106, primeiro despacho positivo (cite-se) para juizes de mesma competência territorial, 219 – aquele que primeiro ocorreu a citação positivo, para juízes de competência territorial diversa.
Sujeitos do Processo
Partes e seus Procuradores: São o autor e o réu, e se diferem para parte da demanda, pois que é parte do processo é quem figura no processo, e parte da demanda tem relação com a relação jurídica, normalmente parte do processo vai guardar relação com parte da demanda.
 No processo o autor ajuíza uma ação em face do estado juiz, que ao admitir a ação em relação do réu, temos a relação jurídica triangularizada, com a citação do réu, tendo a relação processual completa.
Pressuposto Processual de Existência – juiz partes e demanda.
Pressuposto Processual de Validade – Juiz natural, partes capazes, res formulada.
Nos estudos de capacidade das partes tem-se a capacidade de ser parte, de estar em juízo e a capacidade postulatória.
Capacidade de ser parte – Qualquer pessoa física, jurídica e entes despersonalizados;
Capacidade Processual – capacidade de estar em juízo. Quem for plenamente capaz, ou com representante ou assistente, o relativamente incapaz é assistido e absolutamente incapaz é representado.
Capacidade Postulatória – A parte deve estar acompanhada por um profissional tecnicamente habilitado, exceto nos casos previstos pela lei, causa própria, juizados especiais civis estadual, “habbeas corpus”, “habbeas data”, entre outras. 
 Quando a lei faz a exigência que haja o acompanhamento de um profissional tecnicamente habilitado, ao fazer o contrato do advogado, faz-se um contrato de mandato, que é instrumentalizado por uma procuração, este contrato não tem forma prevista na lei, podendo ser até mesmo oral, contudo quase sempre se identifica por uma procuração outorgada ao advogado. Existem dois tipos de procuração, aquela para o foro em geral, conhecida como “ad judicia”, e uma outra espécie que é para o foro em geral com poderes especiais, “ad judicia et extra”. Na procuração para o foro em geral o advogado esta autorizado para a pratica dos atos processuais, a procuração para o foro em geral com poderes especiais pode conceder ao advogado a possibilidade de praticar atos de direito materiais, entre os poderes especiais esta o poder de receber e dar quitação, renuncia de direito, receber citação. Existe uma característica do contrato de mandato que esse contrato é “intuito persone”, ou em razão da pessoa, portanto a morte é causa de extinção do contrato, caso o outorgante queira mudar de advogado ele pode revogar a procuração, de acordo com o art. 44 do CPC, caso esta ocorra no curso do processo o mesmo ato que revoga uma procuração é obrigatório a constituição de outro advogado. O advogado pode renunciar ao mandato, na forma do art. 45 do CPC, e nesse ato o outorgante deve ser comunicado e nos 10 dias seguintes a renuncia onde o advogado ainda permanecerá responsável pelo processo.
 Em regra não se deve ter substituição das partes nem dos procuradores, mas a lei admite a substituição das partes e dos procuradores. A Substituição das Partes pode ocorrer livremente pela vontade do autor até o momento da citação, pelos 264 e 294, depois da citação, é possível o autor alterar o pedido, a causa de pedir e as partes, no limite do saneamento, desde que o réu consinta.Após o saneamento apenas nos casos previstos em lei.
 Saneamento é quando o juiz profere o despacho saneador, que é quando ele declara saneado o feito e pede para que as partes produzam as provas necessárias para seu julgamento, nesse momento ocorre a estabilização da demanda e não se pode mudar mais nada no processo. Porem pode acontecer depois do saneamento, quanto a parte, com previsão em lei, a substituição das partes, como na sucessão por morte e na hipótese do art. 42 do CPC, alienação do direito ou coisa litigiosa.
Partes no Processo – continuação
Não é normal que haja substituição das partes no processo exceto com previsão legal.
Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.
As outras possibilidades de modificação são as previstas nos Artigos 42 e 43.
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
 
O Artigo. 42 trata da alienação da coisa ou do direito, se for ajuizado uma ação pra discutir determinada situação, não significa que aquela coisa se torna indisponível. Não é efeito natural do processo a indisponibilização da coisa ou do direito discutido, mesmo no curso de um processo é possível a alienação da coisa ou do direito discutido, não obstante a possibilidade de se formular um pedido de indisponibilidade do bem ou direito discutido
 Autor Bem disponível discutido Réu
	
 3º adquire o bem discutido
 Ação reivindicatória onde o autor alega que o réu a ocupa injustamente, e este aliena para o terceiro. O terceiro que adquiriu o imóvel pode requerer sua admissão no processo substituindo o alienante, contudo para isso é necessário a parte contraria, o autor, concordar com a substituir. Se o autor concorda o terceiro passa a configurar como réu na ação, se não concordar com a substituição, o terceiro não poderá substituir o lugar do réu original mas pode figurar como assistente do alienante. Se ao final do processo o juiz conceder a restituição da posse, essa será em face do réu porém o terceiro que estará na posse e neste caso os efeitos atingiram a este mesmo sendo somente assistente na ação. O terceiro que ficar sem a coisa por força da evicção, terá direito de ação regressa contra o alienante para reaver o valor pago e se de boa fé as perdas e danos.
 Quando se tem uma ação onde o objeto discutido é alienado, o réu que não for substituído pelo terceiro, antes de alienar era legitimo ordinário e depois de alienar passa a ser legitimado extraordinário.
Sucessão Processual
Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.
 Se uma pessoa vier a morrer durante o processo e se tratar de direito transmissível ocorrerá a substituição no processo. 
Litisconsórcio
Quando duas ou mais pessoas figuram no pólo passivo ou ativo de uma lide, tendo entre si comunhão de direitos ou de obrigações que derivem do mesmo fundamento de fato ou de direito, e possuírem alguma afinidade de um ponto comum de fato ou de direito, poderá ocorrer o litisconsórcio em uma de suas modalidades e o juiz poderá limitar o numero de partes no litisconsórcio facultativo quando o numero de litigantes comprometer a rápida solução da lide ou dificultar a defesa. Existem duas razões ou objetivos na admissão dessa possibilidade. A primeira é o Princípio da Economia Processual e a segunda é a possibilidade de tratar pessoas de forma igualitária na mesma situação, observando o Princípio da Isonomia.
 A lei permite a formação do litisconsórcio sempre que houver uma certa semelhança, identidade, entre as pessoas, parecida ou mesma causa de pedir e pedido.
Classificação do Litisconsórcio
Em relação ao Pólo – mais de autor = Litisconsórcio ativo; mais de 1 réu = litisconsórcio passivo; mais de um autor e mais de um réu – litisconsórcio misto;
Em relação ao Momento da Formação – Inicial ou Originário – quando a pluralidade se verificar desde o ajuizamento da ação; Ulterior ou Superveniente – quando a pluralidade partes ocorrer no curso do processo (mais comum nos casos de intervenção de terceiro);
 Em relação a Obrigatoriedade de sua Formação – facultativo ou necessário; O litisconsórcio necessário assim o é por dois motivos: expressa previsão legal; ou em razão da incindibilidade (impossível separar;) da relação jurídica de direito material. Em um litisconsórcio necessário onde ocorre a falta de um dos litisconsortes,mesmo após a sentença, torna-se nulo todos os atos até a citação de um dos réus, se depois de decorrer tempo considerável torna nulo todo o processo, a não participação de um, dos litisconsortes necessários gera a nulidade do processo, e na corrente minoritária o processo é considerado inexistente, considera-se que ele sequer existiu. O juiz deve intimar o autor a sanar o vício ou extinguir o processo sem exame do mérito na forma do Artigo 267 § 4 CPC. A teoria majoritária não admite o litisconsórcio ativo necessário, pois isso limitaria o direito de ação que é individual. Se o litisconsórcio é necessário não importa o número de partes de um dos pólos, já no facultativo é possível a limitação do número de litigantes, sendo necessário que seja observado se o número excessivo de pessoas tem a possibilidade de prejudicar a rápida solução da lide, ou esse numero excessivo de litigantes trazer prejuízo a defesa, e neste caso o juiz poderá de oficio dividir o processo através de uma decisão de desmembramento, o réu citado no prazo da resposta pode pedir o desmembramento da ação, criando o Litisconsórcio Multitudinário. Feito o requerimento de limitação do litisconsórcio tem-se a interrupção do prazo(salvo comprovada má fé), voltando a contar do inicio.
Em relação ao Resultado para cada um dos litisconsortes – será Simples quando cada um receber uma sentença diferente; e Unitário quando o resultado de todos é o mesmo. Todo litisconsórcio facultativo é simples. O litisconsórcio necessário pode ser simples ou unitário, será simples quando a lei determina a obrigatoriedade da sua formação, e será unitário quando a sua formação decorrer da incindibilidade da relação jurídica de direito material. 
Dinâmica ou tratamento do Litisconsórcio.
A regra é que os atos e omissões de cada um não prejudicam nem beneficiam os outros, pois são considerados em relação a parte contraria litigantes distintos, contudo quando se tratar de litisconsórcio unitário, os atos e omissões de um poderão beneficiar os outro, prejudicar nunca.
 Sempre que os litisconsortes tiverem procuradores diferentes eles terão prazo em dobro para a prática dos atos processuais, pelo Artigo 191 do CPC (229 do novo CPC). Em casos de litisconsórcio necessário com falta de um litisconsorte necessário, todo o processo será nulo.
Juiz
Os artigos 125 e seguintes tratam da figura do juiz, e no código novo inicia-se no artigo 139. Entre as inovações do novo código destacam-se:
Artigo. 139 – Novo Código.
 Inciso IV – poder geral de cautela, e da efetividade das decisões judiciais (tratado pelo 461 – trata dos meios através do qual um juiz pode fazer valer sua decisão)
 Inciso VI – A possibilidade das partes estabelecerem alguns prazos, a lei poderá indicar um prazo que poderá ser alterado pelas partes. Conferindo ao magistrado a possibilidade de alterar os prazos estabelecidos e até mesmo inverter a ordem de determinados atos(no código atual não a previsão de flexibilização dos prazos, a não ser os estabelecidos pelas partes ou pelo próprio juiz. Os demais prazos são considerados peremptórios e sua renovação se dá apenas em casos específicos)
Principio da inadeclinibilidade – o juiz não pode julgar na ausência de lei, no atual o código lança mão da analogia,dos costumes ou princípios.
O juiz deve ser imparcial, principio da imparcialidade, no Código atual o artigo 134(144 novo) trata do impedimento e 135(145) para a suspeição. Nas hipóteses de impedimento existe uma presunção absoluta que o magistrado é parcial e nas hipóteses de suspeição existe uma presunção relativa de que o juiz é parcial. Quando a lei indica as hipóteses de impedimento ela esta dizendo que o juiz é parcial para julgar aquele caso. Os casos e suspeição são mais subjetivos, como a amizade intima e inimizade capital, não tendo certeza se o motivo é suficiente, é considerado um motivo menor.
 No código novo a grande novidade é a forma como se vai alegar impedimento ou suspeição, no código atual é necessário apresentar uma exceção, sem a figura da exceção, alega-se o impedimento ou a suspeição através de petição simples por força do Artigo 146. O prazo para alegar impedimento ou suspeição devem ser alegados no prazo de quinze dias a contar da data em que a parte toma conhecimento do motivo ou fato que a ensejou. O impedimento e a suspeição pode ser alegado em qualquer momento no curso do processo, na suspeição a alegação tem que ser no prazo, no impedimento por ser um motivo grave, nas hipóteses de impedimento mesmo que ultrapassado o prazo de 15 dias a parte ainda poderá alegar. Chega-se a esse entendimento por uma analise do artigo 485 no CPC atual, na ação rescisória que é um processo terminado com uma sentença de mérito transitada em julgado, que produziu coisa julgado e transformando a sentença em imutável, propõem-se a ação rescisória em relação a ação, anulando o julgamento anterior, o prazo é de 2 anos a contar do transito em julgado. O vicio do impedimento não se convalida nem mesmo com a sentença.
Ministério Público
A figura do MP no processo é de legitimidade extraordinária quando atual como parte autora no processo civil, atua como fiscal da lei – “custus legis”, hoje é considerado “custus iuris” – fiscal do ordenamento jurídico, quando o MP atua como parte ele tem os mesmos ônus, poderes e deveres, acrescidas as prerrogativas de intimação pessoal – só se considera intimidado o membro do MP quando este recebe pessoalmente o processo - e o prazo em dobro para atos, previstos no artigo 180 do CPC. Quando ele atua como fiscal do ordenamento, ele não figura como autor nem como réu, e sim um sujeito do processo para tutelar algum interesse, onde a lei vislumbra no processo algum interesse importante, nas hipóteses do Artigo 82 ( 178 no Novo), com interesse público – coisa PI=ublica, interesse de incapaz, litigios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Aplica-se ao MP as hipotesesde impedimento e suspeição previstas aos juízes. A constituição trata do MP nos Artigos 127 e 129 lei complementar federal 73/93.
Advocacia Pública 182 a 184 – do Novo Codigo
 Trata dos procuradores da fazenda pública, que tem prerrogativa de intimação pessoal e prazo em dobro.
Defensoria Pública artigo 185 ao 187 – Novo Código.
 Trata dos defensores públicos, que tem prerrogativa de intimação pessoal e prazo em dobro. A defensoria surgiu no Brasil por um decreto em 1888, a primeira lei foi 1060/50 – Lei da assistência judiciária, também conhecida como a lei da gratuidade de justiça, a lei 6/77 do Rio de janeiro, Lei federal complementar 80/94. Previsto na constituição no artigo 132.Aquele que se declara pobre faz jus a ser atendido pela defensoria publica e a defensoria publica tem como função atuar na assistência jurídica integral e gratuita daqueles que se declaram hipossuficientes, em sua função típica, na sua função atípica o defensor atua no processo penal independentemente da pessoa declarar-se pobre, bastando que ela não constitua advogado ou deixe de ser patrocinado por um para que o Defensor atue. No processo civil o defensor atua quando o réu se declara pobre. O defensor pode atuar em todo o plano jurídico, inclusive extraprocessual, completando a assistência jurídica gratuita. Outra atuação atípica do defensor é o de curador especial (não esta ligado a condição da pessoa) previsto no art.9º do CPC (72), o curador especial é sempre um defensor publico, atuando na defesa de um incapaz sem representante ou quando os interesses do incapaz colidirem com o seu representante, e atuará também quando uma pessoa é citada fictamente(onde não se consegue ter certeza da citação, podendo ser por edital, ou em hora certa) e fica reveú.
Pobre é todo aquele que se declara pobre pelo artigo 4º da lei 1060/50. A hipossuficiencia é apurada em cada caso concreto.
Com a aprovação da PEC das comarcas através da emenda 80 de 2104 preve que até 2022 todas as comarcas devem contar com um defensor público.
Intervenção de Terceiros
Uma pessoa se torna parte como autora quando ajuíza uma ação em face do estado juiz e quando o réu é efetivamente citado este se torna parte, outras pessoas podem fazer parte dessa ação em determinado momento começar a participar desse processo seja na qualidade de parte ou na qualidade de assistente. Esse terceiro que passa a participar do processo e pode se tornar réu ou permanecer como assistente. 
O Código possui 5 modalidades de intervenção de terceiros, a saber:
Assistência: Tratada a partir do artigo 50, espécie voluntaria de intervenção de terceiros, é o próprio terceiro que tem o interesse de intervir no processo, demonstrando interesse jurídico através de uma petição inicial, significa dizer que a decisão daquele processo pode interferir na esfera jurídica própria. A assistência é permitida em qualquer tipo de procedimento inclusive no âmbito dos juizados especiais, e além disso ela também pode ocorrer em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto a ação estiver tramitando, contudo o ideal é que ocorra o quanto antes, pois assistente recebe o processo no estado em que se encontra, pois suas praticas no processo só se darão da sua admissão a diante e não nos procedimentos anteriores a sua admissão. As partes do processo tem um prazo de cinco dias para impugnar o pedido de assistência por força do artigo 51 (no código novo as partes tem prazo de 15 dias). Assim como o terceiro precisa provar interesse jurídico para ingressar na demanda a impugnação também tem como pressuposto discutir ou contestar o interesse jurídico. 
Existente uma divisão na assistência entre simples e litisconsorcial ou qualificada(no novo código estão separadas nos artigo 121 ao 123, a assistência simples e litisconsorcial no 124).
 O assistente simples funciona como auxiliar da parte, não se tornando autor nem réu, permanecendo como mero auxiliar - art.121 CPC – exercendo os mesmos poderes, deveres e ônus, porem sendo um mero auxiliar, vedando a este, por exemplo dispor sobre o direito a ser discutido, limitando-se a auxiliar uma das partes. A partir do momento que se é admitido no processo o assistente deixa de ser terceiro e passa a ser parte do processo, não podendo discutir a justiça da decisão, salvo se puder provar que em razão da época em que ingressou no processo poderia produzir provas que poderiam influir na sentença, ou desconhecia a existência de alegações ou provas que o assistido sabia e por dolo ou culpa deixou de usá-la.
A assistência litisconsorcial ou qualificada (tratada mo novo cod artigo . 124) tratada no § único do artigo . 54 do CPC, o assistente litisconsorcial é aquele que poderia ter sido parte mas não foi, no caso do assistente litisconsorcial o assistente tem uma relação jurídica com a parte contraria não só com aquele que assiste, pois pretende que a parte contraria perca, entrando em processo onde poderia configurar como parte, pois o direito discutido é seu também. A assistência litisconsorcial é um caso de litisconsórcio ulterior. Não existe prazo para se habilitar como assistência, porem o ideal é o quanto antes pois recebe o processo no estado que está, o assistente pode praticar todos os atos processuais que a parte assistida pode.
O assistente simples ou adesivo tem relação tão somente como assistido nãotendo relação com a parte adversária, já o assistente litisconsorcial ou qualificado tem relação tanto com o assistido quanto com a parte contrária, pois ele também é titular da relação jurídica deduzida em juízo. Só se tem assistência na fase do processo de conhecimento.
Processo de conhecimento é aquele que traz certeza quanto o direito – sentença.
Processo de execução visa a satisfação de um direito certificado.
Processo cautelar visa garantir a efetividade de um direito.
 
Oposição(não previsto no novo código como intervenção de terceiros, ela é tratada como procedimento especial): A oposição (Oposição é reunião de ações conexas) é uma forma de intervenção de terceiro em que uma pessoa se diz titular do direito discutido em um processo em que não figura como parte, e sua forma de apresentação da oposição é a propositura de uma ação contra as outras partes no mesmo juízo em que a outra ação tramita, e esta ação será apensada na outra ação, pois são consideradas ações conexas. A oposição é uma forma de exercício de direito autônomo. A oposição também é modalidade de intervenção voluntaria que poderá ser apresentada até a AIJ e terá o nome de oposição interventiva, e o nesse caso por previsão do código haverá uma só AIJ e uma só sentença julgando ambas ações, concedendo uma mesma tramitação. Se apresentada após a AIJ terá o nome de oposição autônoma ou independente. Nesse caso terá que ser feito todos os procedimentos normais de uma ação, julgando cada uma em separado, caso o juiz perceba que é possível caminhar com as duas ações juntas ele pode suspender a primeira ação por no Maximo 90 dias. A oposição é verdadeira ação, e se materializa com o terceiro ajuizando uma ação, portanto a sua petição de ingresso da ação obedece todos os princípios de uma ação comum.
Nomeação à autoria(não previsto no novo código): A nomeação a autoria é uma modalidade de intervenção de terceiro que visa a correção do vicio de ilegitimidade passiva, trata-se de modalidade de intervenção de terceiro provocada, diferente das demais nesse caso o terceiro é provocado a intervir no processo. Os artigos que tratam da nomeação a autoria no código atual dizem que feita a nomeação a autoria o processo fica suspenso. No novo código a nomeação a autoria não é tratada como intervenção de terceiro e sim como contestação no livro que trata de resposta do réu, e o seu tratamento é diferente pois não fala mais em dupla concordância, no artigo 339 do NCPC diz que quando alegar sua ilegitimidade passiva incube ao réu indicar o legitimo sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento sob pena de arcar com as despesas do processo e indenizar o autor por conta da demora. O juiz verificando que o réu trouxe a essa alegação ele não intima mais o terceiro indicado e apenas o autor sob a contestação que nomeou a autoria, assim o autor tem a faculdade de incluir o terceiro nomeado no pólo passivo e desistir da ação em relação ao réu originário ou na dúvida será formado um litisconsórcio passivo.
Imagine um proprietário de um terreno que chega um dia nele e observa que o vizinho esta fazendo uma obra que ultrapassa os limites do seu terreno, assim o proprietário ajuíza uma ação possessória alegando que tem sua posse turbada, cita a pessoa que estava na posse que era tão somente o fâmulo da posse, então este ao ser citado apresenta em sua defesa sua condição e indica o verdadeiro figurante do pólo passivo, nomeando a autoria. A ação deveria ter sido ajuizada desde o inicio em face do verdadeiro possuidor e não em face de quem estava na condição de fâmulo da posse. Neste caso o juiz intima o nomeado e intima o autor para que se pronunciem a respeito da situação e a possível extromissão( ocorre quando o réu originário é substituído pela parte nomeada) do primeiro réu é necessário a concordância tanto do autor quanto do nomeado.
Denunciação a lide (artigo . 70 CPC e 125 do NCPC): A denunciação da lide foi mantida pelo NCPC sem grandes alterações, a denunciação da lide também é uma modalidade de intervenção e terceiro provocada, o terceiro é trazido a justiça mesmo contra a sua vontade, trata-se de ação sucessiva eventual e regressiva, é uma verdadeira ação, seja do autor seja do réu, onde se pretende antecipar-se quanto há algum fato que pode acontecer no processo, sendo uma verdadeira ação. A ação de denuncia corre dentro da ação principal, e o julgamento da ação de denuncia é prejudicada pelo julgamento da ação principal. No NCPC não existe hipótese de denunciação da lide obrigatória artigo 125 § 1º. A denunciação da lide não é exclusiva do réu podendo o autor denunciar a lide também, se quem denuncia é o autor a denuncia virá na petição inicial onde virá de forma clara a denunciação a lide(Artigo 126 do NCPC). No código atual a denunciação a lide ocorre no prazo da contestação, quando será entregue duas peças separadas a contestação e a denunciação da lide, já ano código novo será dentro de uma única peça junta a contestação. As hipóteses de cabimento da denunciação da lide são:
- Evicção. Nesse caso o réu deve denunciar a todos da cadeia possessória praticando a denunciação sucessiva, e na possibilidade do réu denunciar apenas o possuidor mais antigo se chamada de denunciação “Per Saltum”. No NCPC é proibido a denunciação “per saltum” e o alienante terá que denunciar o alienante imediato ou aceita-se a sucessiva desde que não vá atrasar o bom andamento do processo. 
Individuo se envolve em acidente de transito e a outra parte ajuíza uma ação conta esse individuo, este citado lembra-se de ter seguro com clausula que lhe garanta reembolso quanto a danos em acidentes a terceiro, a seu critério o réu pode esperar a ação acabar para ingressar contra a segura e receber de volta as despesas com a indenização, ou tão logo citado pode chamar a seguradora em uma ação sucessiva em relação a ação principal, eventual – porque a seguradora só será obrigada a pagar na derrota do réu, e regressiva (uma demanda que trata do direito de regresso) pois significa o reembolso do réu.
Quando se denuncia a lide o denunciado pode aceitar a denunciação e assumir o lugar ao lado do denunciador no processo assumindo uma posição assemelhada ao assistente litisconsorcial, contestar a denunciação ou ser revéu. Se quem denuncia é o autor e o denunciado aceita, este assume a posição de litisconsorte do autor podendo inclusive alterar a petição inicial, caso não aceite poderá contestar e o processo seguirá em relação a ele e a réu originaria, segundo o Artigo 127 NCPC ou 74, e quando o réu denuncia a previsão é no 128 do NCPC e 75 do CPC.
No código atual não é permitido a execução do denunciado, tem que se executar apenas o réu, já o novo código autoriza a execução direta em face do denunciado, podendo o vencedor ir contra o réu e também o denunciado, pelo parágrafo único do Artigo 128 do NCPC. 
Chamamento ao processo: Tratado pelo NCPC no artigo130 e no CPC no 77, é modalidade de intervenção de terceiro provocada que visa fazer com que devedores solidários integrem a lide junto com aquele que foi, de inicio, demandado sozinho. O chamamento tem como finalidade antecipar em caso de devedores solidários, a sub-rogação de seus direitos em relação aos demais devedores solidários para receber destes, em caso de condenação, sua cota parte, pois nesse caso a condenação do réu produzirá titulo judicial para cobrar os demais devedores. As hipóteses de cabimento estão no Artigo 130 do NCPC e o procedimento esta no 131, e o momento é a contestação, e o Artigo 132 trata do titulo executivo com validade em relação aos demais devedores solidários. 
Incidente de desconsideração da personalidade jurídica artigo. 133 ate 137 NCPC – Existem duas teorias, a chamada maior do artigo . 50 do Código Civil, onde tem que se provar a impossibilidade da pessoa jurídica de cumprir a obrigação e a ma fé, a teoria menor é defendida pelo CDC no artigo 28, pela qual não é necessário a prova da ma fé. A desconsideração dapessoa jurídica tem o escopo de atingir o patrimônio da pessoa física quando a jurídica não tem capacidade de cumprir com a obrigação, caso de desconsideração direita, ou da pessoa jurídica quando a pessoa física se utiliza desta para ludibriar seus credores, a preocupação é satisfação da obrigação assumida afastando o uso da pessoa jurídica para fins de não cumprir as obrigações, desconsideração reversa. Com o atual código foi criado um mecanismo através do qual a desconsideração passa ser fundamentada, pois todas as vezes que em determinado processo houver a suspeita de a pessoa jurídica estiver sendo utilizada de forma fraudulenta, deverá ser requerido a desconsideração da pessoa jurídica provando os preceitos do artigo 50 do Código Civil para causas civis ou as do artigo 28 do CDC para relação consumerísta, a partir daí o alvo será citado e terá um prazo de 15 dias para contestar o pedido. Com isso o sócio saberá qual a sua posição no processo, e será uma hipótese de formação litisconsórcio ulterior caso o juiz concorde com a desconsideração, normatizando a participação do sócio e com isso resguardando o principio do contraditório. Esta modalidade de intervenção de terceiro ocorre na fase de execução do processo.
Amicus Curiae: Essa modalidade já existia na lei 9.868 de 99 que disciplina o processo junto ao STF das ações de controle concentrado de constitucionalidade. No controle difuso qualquer juiz pode declara a inconstitucionalidade de uma lei no controle concentrado somente a corte superior pode declarar, o Brasil adota o sistema misto e o que vai diferir nas duas opções é a sua aplicabilidade. Quando uma pessoa se habilita em uma ação com intuito de auxiliar é considerado amicus curiae, e que até a edição do ncpc no artigo 138, essa figura é possível em todo e qualquer processo indiferente de se tratar de controle de constitucionalidade ou tramitar no STF. Para que ele possa participar do processo é necessário provar a pertinência temática, não tem poder de parte, não podendo recorrer. A decisão do juiz a admitir o amicus curiae é irrecorrível, não cabendo recurso, porem é possível impetrar um mandado de segurança contra a decisão.
Prova, 
2 sob intervenção de terceiros 
1 sob litisconsórcio – caderno de questões
Objetivas – partes e procuradores, competências
Pode trazer qualquer aula de 1 a 8, digitada, ementa de jurisprudência, passagem de doutrina curta – não imprimir muito.
Trazer NCPC
Novo código
Litisconsórcio Artigo. 112 a 116.
Principal mudança: definição clara de litisconsórcio facultativo Artigo 113 e Artigo 114 do necessário e o Artigo 116 do unitário.
O novo CPC criou duas novas:
Amicus Curiae:
Incidente de Desconsideração da Perssonalidade Júridica:

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