Relatório de Gonadotrofina Coriônica Humana

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
TESTE RÁPIDO PARA DOSAGE DE GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (HCG)
1. INTRODUÇÃO 
	A gonadotrofina coriônica humana (HCG) trata-se de um hormônio glicoproteico gerado pela placenta e células do sinciciotrofoblasto. A princípio, as células trofoblásticas são as principais produtoras do HCG, visando manter o corpo lúteo, que, por sua vez, também é estimulado a sintetizar progesterona. A progesterona ajuda a evitar a descamação do endométrio, permitindo o estabelecimento do embrião, de modo que a gestação possa prossiguir. Depois de certo período, as células embrionárias começam a diferenciar-se, havendo uma diminuição na quantidade de HCG. No entanto, nessa fase do desenvolvimento a placenta já é capaz de produzir quantidade suficiente de progesterona. 
	O HCG possui características estruturais que o assemelha a outros hormônio, como o FSH, LH e TSH. Essa similaridade está em uma das cadeias que compõe o HCG – a cadeia α – a qual é bastante parecida com a estrutura dos hormônios citados. Mas, o HCG possui uma cadeia β, que o difere dos demais hormônios. Assim, o HCG apresenta duas subunidades, α e β, sendo que esta segunda (β) confere especificidade. Essa característica estrutural específica ajuda na realização dos testes de gravidez.
	Testes rápidos de gravidez, usando um “kit HCG strip test plus”, podem ser feitos baseados na presença de gonadotrofina coriônica humana. Isso é possível devido ao fato desse ser o único hormônio exclusivo da gravidez, cujo resultado confere garantia de, praticamente, 100% de acerto. Sabendo-se que a subunidade β é específica do HCG, a maioria dos testes a utiliza como parâmetro de busca na determinação da presença de HCG. Os detalhes de como o teste foi realizado e o princípio do método serão apresentados nesse relatório. 
	
 
2- OBJETIVOS
TIPAGEM SANGUÍNEA
Detectar a presença ou ausência de HCG na amostra analisada;
Interpretar o resultado obtido com base no conhecimento teórico.
3- MATERIAIS USADOS
MATERIAIS:
Tiras reagentes contendo anticorpo anti-HCG marcado com conjugado (A), anticorpo anti-HCG imobilizado (B) e anticorpo anti-imunoglobulina (C);
Cronômetro;
Tubos.
AMOSTRA:
Urina da pessoa suspeita de gravidez.
4 – METODOLOGIA
	4.1. TESTE DE GRAVIDEZ
	Após a amostra (urina) ser homogeneizada a partir de leves movimentos, a tira reagente foi retirada do invólucro protetor e introduzida na posição vertical no tubo contendo a amostra (urina). O conteúdo da amostra era pequeno, de modo que a marcação na tira indicando o nível máximo que a amostra poderia atingir foi respeitado. Em seguida, aguardou-se o tempo necessário para que a reação ocorresse, possibilitando a leitura do teste. 
		
	4.2. LEITURA DO TESTE DE GRAVIDEZ
	A leitura foi realizada a partir do aparecimento das bandas ou faixas horizontais mais escuras, sendo que, no caso do teste positivo, deveria aparecer 2 bandas: uma na posição inferior e outra na superior. A faixa superior sempre deve aparecer, pois corresponde a área controle, que indica se a tira reagente ainda está funcionando. Caso essa primeira faixa não apareça, a tira está defeituosa ou vencida; o teste deve ser repetido com uma outra tira reagente. A segunda faixa, situada na posição inferior, aparece em casos de teste positivo. O resultado visualizado no teste permitiu chegar ao resultado conclusivo para a gravidez: positivo ou negativo. 
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Após aproximadamente 2 minutos de contato entre a tira reagente e a amostra já foi possível observar a formação de duas bandas horizontais, sendo que a superior, correspondente a área controle, apareceu antes desse tempo (menos de 1 minuto após interação). Portanto, com o surgimento da segunda faixa, pôde-se chegar ao resultado positivo para o teste de gravidez.
 
	Para compreender os eventos que levam ao aparecimento das faixas horizontais no teste realizado, antes é necessário saber quais são os componentes presentes na tira reagente e sua função:
 
Anticorpos antibeta HCG imobilizados: irão “capturar” o HCG presente na amostra, a partir da subunidade β específica desse hormônio; 
 
Anticorpo anti-HCG conjugado com corante: esses anticorpos conseguem se deslocar ao longo da tira na presença de um líquido e se ligar ao HCG que foi “capturado”; 
 
Anticorpos anti-imunoglobulina: também estão fixos e irão se ligar aos anticorpos anti-HCG conjugados com corante que não se ligaram com HCG, servindo como área controle.
As bandas horizontais mais escuras serão formadas quando os anticorpos conjugados com corante ligar-se a algum dos componentes. Como os anticorpos anti-imunoglobulina já estão presentes na tira, os anticorpos conjugados com corante sempre se ligarão a estes (se a tira não estiver com algum “defeito”), originando a banda da região controle. No caso da segunda banda (situada na posição inferior), só será formada se houver HCG na amostra e os anticorpos antibeta HCG imobilizados tiverem capturado este hormônio, de modo que o anticorpo anti-HCG conjugado com corante possa se ligar ao hormônio em questão. Algo que foi visto no resultado do teste de gravidez, indicando a positividade do teste, conforme visto na imagem abaixo:
A
Figura 1:
 A imagem mostra a área controle (A) e a faixa confirmatória do resultado positivo do teste de gravidez 
realizado 
(B).
B
6 - CONCLUSÃO
	O surgimento de duas faixas escuras horizontais indicaram a positividade do teste de gravidez. A rapidez e simplicidade na obtenção do resultado mostrou que, de fato, o método usando o “kit HCG strip test plus” é eficiente e pode ser realizado facilmente no cotidiano. 
7 – BIBLIOGRAFIA
BRASIL ESCOLA. Gonadotrofina Coriônica humana (hCG). Disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/biologia/gonadotrofina-corionica-humana-hcg.htm>. Acesso em: 03 set. 2017.