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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
luiz luan da costa
GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS
SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Tubarão
2016
LUIZ LUAN DA COSTA
GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS
SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Pesquisa apresentada ao MBA em Gestão de Obras e Projetos da Universidade do Sul de Santa Catarina.
Prof. Lisiane Ilha Librelotto
Tubarão
2016
cimentoS
Matérias-primas para a fabricação do cimento
Calcários - Constituídos basicamente de carbonatos de cálcio.
Argilas - Silicatos complexos contendo alumínio e ferro como cátions principais.
Gesso - Gipsita é um diidrato do sulfato de cálcio (CaSO4.2H2O).
Emissões de resíduos
As fábricas de cimento são consideradas grandes poluidoras, segundo estudos. Durante o processo de extração do calcário de pedreiras podem ocorrer desmoronamentos e erosões devido às vibrações produzidas no terreno ou pelo abandono de pedreiras já muito exploradas. Também são emitidos gases poluentes. Já a extração de argila em rios causa aprofundamento desses cursos d’água, diminuindo a quantidade de água nos leitos e atrapalhando os habitats ali existentes, o que diminui a biodiversidade da região.
Além de consumir 2% de toda a energia global, as cimenteiras também são responsáveis por 5% da emissão de dióxido de carbono (CO2) de todo o mundo (na produção de uma tonelada de clínquer, é produzido uma tonelada de CO2), contribuindo em grande parte para o aumento do efeito estufa, segundo estudo. Liberam também óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e compostos de chumbo, todos eles poluentes.
A previsão é que a produção de cimento dobre nos próximos 40 anos, o que faria com que essas empresas fossem responsáveis por até 20% do total de emissões de CO2 no mundo. Para evitar essa projeção, é necessário que o processo sofra alterações, já que dificilmente a demanda por cimento irá diminuir.
Impactos ambientais avaliando o clico de vida do Cimento
1. Extração do calcário - alteração do relevo, possíveis erosões, perda de patrimônio arqueológico e espeleológico, danos à flora, fauna e recursos hídricos, gasto de combustíveis fósseis, produção de resíduos, emissão de gases causadores do Efeito Estufa. 
2. Industrialização - gasto de recursos naturais diversos e de quantidade exorbitante de energia elétrica, geração de efluentes líquidos e gasosos e geração de resíduos sólidos, gasto de combustíveis fósseis e alta emissão de gases causadores do Efeito Estufa.
3. Embalagem e transporte - gasto indireto (fabricação de veículos) e direto de recursos naturais (queima de combustíveis fósseis - gasolina, óleo diesel, graxas), emissão de gases causadores de Efeito Estufa, geração de resíduos sólidos. 
4. Consumo - geração de resíduos (embalagens feitas de papel que são recicláveis e entulhos restantes de obras ou demolições também recicláveis).
Consumo de água
Na produção de cimento, a água é utilizada nas torres de arrefecimento e injeção nos moinhos para resfriamento do material, representando um consumo de 100 litros por tonelada de cimento. A água empregada para resfriamento dos gases é absorvida no processo e liberada na forma de vapor, sem nenhum contaminante. Já aquela utilizada para resfriar equipamentos passa por separadores de óleo e é em geral reaproveitada. A água consumida na maioria das fábricas é praticamente 100% recirculada, não havendo, portanto, a geração de efluentes líquidos industriais.
Reciclagem
A utilização de resíduos de cimento como matéria-prima reduz a quantidade de recursos naturais retirados do meio ambiente e, consequentemente, os impactos que decorrem de sua fabricação.
É possível reciclar qualquer concreto, desde que seja escolhido o uso adequado e se respeitem as limitações técnicas. Entulho de construção reciclado pode substituir em grande parte agregados naturais empregados na produção de concreto. Apenas concretos com substâncias contaminantes, como sulfato de cálcio, cloretos e óleos podem trazer prejuízo às propriedades do concreto no estado fresco e endurecido, e não devem ser utilizados como matéria-prima.
Os sacos de cimento também devem ser encaminhados à reciclagem. Vale sempre lembrar que esta resolve o problema da grande geração de resíduos, porém, seu processo também gera impactos ao meio ambiente, como, por exemplo, liberação de emissões atmosféricas.
CERÂMICA vermelha
Indústria da Cerâmica Vermelha
A cerâmica vermelha é caracterizada por produtos oriundos da argila ou misturas contendo argila, através de moldagem, secagem e queima da mesma, de onde vem a cor avermelhada que dá o seu nome. As argilas de queima vermelha ou argilas comuns são as que mais se destacam entre as substâncias minerais, em função do volume de produção e do maior consumo, sendo especialmente utilizadas na produção de cerâmica vermelha e de revestimento. Por se tratar de matérias-primas de baixo valor unitário, os produtores consideram inviável o transporte a grandes distâncias, condicionando a instalação de unidades industriais cerâmicas o mais próximo possível das jazidas. A indústria cerâmica é caracterizada por duas etapas distintas, quais sejam, a primária (que envolve exploração e explotação da matéria-prima - neste caso, a argila) e de transformação (para elaboração do produto final). Independentemente dessas fases serem ou não desempenhadas pela mesma empresa, elas estão intimamente interligadas e interferem no desempenho de toda a cadeia produtiva.
A massa ideal é obtida, em geral, com base na experiência acumulada, visando uma composição ideal de plasticidade e fusibilidade, facilitando o manuseio e propiciando resistência mecânica durante a queima. Os produtos da cerâmica vermelha caracterizam-se pela cor vermelha de seus produtos, representados por tijolos, blocos, telhas, tubos, lajes para forro, lajotas, vasos ornamentais, agregados leve de argila expandida e outros. Devido ao alto potencial de poluição e utilização dos recursos naturais, o setor cerâmico deve seguir rigorosamente as legislações ambientais. A legislação ambiental no setor de cerâmica exige documentação para liberar a instalação e operação da indústria e para a extração da argila, onde inclusive as normas de licenciamento ambiental deverão ser conhecidas e seguidas.
Consumo de água
A água é usada em grande quantidade em quase todas as etapas do processo de fabricação dos produtos cerâmicos, sendo que sua qualidade é essencial em etapas como preparação da argila, nos corpos de argila para extrusão e moldagem, entre outros. Além de seu uso como parte integrante do processo, a água é utilizada nas operações de limpeza de pisos e de lavagem de máquinas, equipamentos e demais instalações industriais. Do ponto de vista da oferta, em muitos casos o uso de recursos hídricos subterrâneos tem sido a alternativa mais atraente para a indústria, uma vez que as características químicas da água tratada podem interferir no processo de preparação da massa e na qualidade do produto final.
Consumo energético
A energia elétrica por sua vez é empregada nas instalações e maquinários usados para a moagem, mistura das matérias-primas e para a conformação das peças, sendo consumida em quantidade bastante inferior àquela dos combustíveis.
Resíduos sólidos e líquidos
Os principais resíduos gerados por este setor industrial são decorrentes das perdas de produto acabado. Embora nas fases de moldagem e secagem haja perdas significativas, os resíduos podem ser incorporados ao processo, não causando impactos ao meio ambiente. No entanto, o produto após a queima não pode ser aproveitado como matéria-prima sem antes sofrer um processo prolongado de decomposição, portanto deve ser encaminhado corretamente. Os resíduos podem ser utilizados como aterro no local, principalmente para recuperar as áreas de extração esgotadas. Produto acabado com poucos defeitos podem ser vendidos como material de2ª para usos menos nobres, como muros ou paredes rebocadas. A geração de efluentes líquidos nos processos cerâmicos são oriundos principalmente das águas de limpeza dos equipamentos que é feita ocasionalmente.
Emissão de material particulado
O manuseio e processamento da argila e de outras matérias-primas da indústria cerâmica levam à formação de pós, que podem ser dispersos no ambiente e causar problemas respiratórios. A geração de material particulado está associada ao transporte inadequado da argila em caminhões sem lonas ou coberturas; à armazenagem da argila fora de silos ou galpões; e nos processos de moagem, peneiramento, na secagem, entre outros.
Emissões gasosas
Os compostos gasosos liberados durante a secagem e a queima são derivados principalmente dos compostos presentes nas matérias-primas, porém os combustíveis podem também contribuir para a emissão de poluentes gasosos. As emissões geradas no processo são devido à queima do energético: lenha, refil, óleo BPF ou o papel. Também existem emissões associadas ao transporte dos insumos (matérias-primas, energéticos, recursos humanos) e transporte do produto acabado até o consumidor.

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