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MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP LABORATÓRIO CENTRAL DR. ALMINO FERNANDES – LACEN/RN Rua Cônego Monte, n° 410, Quintas, Natal-RN, CEP: 59.037-170. FONES: (84)3232-6194 FAXS: (84)3232-6193/6212. e-mail: lacenrn@yahoo.com.br CNPJ: 08.241.754/0001-45. Manual de Coleta de Amostras Natal 2010 EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO Carmélia Dantas da Costa Christi ane Lira de Vasconcelos Pinheiro Cynthia Falbo Cynthia Xavier Edna Marluce Gomes Ferreira Maria do Pérpetuo Socorro Xavier Maria Goretti Lins de Queiroz Marilda Monteiro (in memoriam) Themis Rocha de Souza Walber José Torres Laranjeira Bernadete de Souza Dantas Jane Cristi na Tenório Felipe de Araújo REFERÊNCIAS CONSULTADAS • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras Micobactérias. Brasília, DF. 2008. • Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental. Curso de Coleta e Preservação de amostras de água para o Consumo Humano, em atendimento a Portaria 518 – MS, de 25/03/2004. • Fundação Oswaldo Cruz. Insti tuto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Manual de coleta de amostras de produtos sujeitos à vigilância sanitária. Rio de Janeiro: INCQS/FIOCRUZ, 1998. • Secretaria de Estado da Saúde. Manual de Coleta de Amostras da FUNED. Belo Horizonte: IOM/FUNED, 2009. • Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Paraná. Técnica de coleta de amostras de água para exame laboratorial. Curiti ba: DVSM/LACEN, 2005. • Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado da Bahia. Coleta de amostras de produtos sujeitos à vigilância sanitária. • American Public Health Associati on. Standard Methods for the Examinati on of Water and Wastewater. Washington, DC: APHA/AWWA, 20th editi on, 1998. • BRASIL. Portaria/MS nº 518 de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relati vas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabili- dade e dá outras providências. Diário Ofi cial [da República Federati va do Brasil], Brasília, 26 de março de 2004, seção 1, p.266. nº 59. • BRASIL. Resolução RDC nº 12 de 12 de janeiro de 2001 – ANVISA-MS. Aprova o Regulamento técnico sobre Padrões microbiológicos para alimentos e seus anexos I e II. Diário Ofi cial da República Federati va do Brasil, Brasília, n. 7-E, p.45, 10 jan. 2001. Seção 1. • Ministério da Saúde. Manual Integrado de Prevenção e Controle das Doenças Transmiti das por Alimentos. Brasília, 2003. • Silva, Neusely da, Junqueira, Valéria C. A., Silveira, Neliane F.A. – Manual de métodos de análise microbi- ológica. São Paulo: Livraria Varela, 1997. • Fundação Nacional de Saúde. MS. Manual Práti co de Análise de Água, Brasília, 2004 • Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância Ambiental em Saúde Relacionada à Qualidade da Água Para o Consumo Humano – VIGIÁGUA, Brasília, 2006. DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 89 Anexo 05 88 AGRADECIMENTO ESPECIAL A todos os servidores do LACEN / RN pela colaboração na ocasião da coleta das informações conti das neste Manual. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO CAPÍTULO I: DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 1. Condições Gerais 1.1 Procedimentos para encaminhamento de amos- tras biológicas para exames laboratoriais 1.2 Cuidados Preliminares 1.3 Procedimentos de Biossegurança 1.4 Requisitos, Fichas de Noti fi cação e Formulários para Autorização de Procedimentos de Alto Cus- to (APAC) 1.5 Coleta de Amostras 1.6 Preparo da Amostra 1.7 Identi fi cação da Amostra 1.8 Acondicionamento para transporte das Amostras 1.9 Roti na da recepção de Amostras 1.10 Informações Complementares 1.11 Relação de Exames Realizados nas Seções do LACEN / RN 1.12 Relação de Exames Encaminhados pelo LACEN / RN para Laboratórios de Referência 1.13 Orientações de Coleta e Transporte de Amostras CAPÍTULO II: DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 1. Introdução 2. Exigências Legais 3. Condições de Acondicionamento e Documentação 4. Amostra 5. Procedimento de Coleta 6. Análises Realizadas 7. Análises Terceirizadas 8. Emissão e Entrega de Laudos 9. Anexos REFERÊNCIAS CONSULTADAS 07 08 08 08 08 11 12 14 14 15 17 17 18 21 22 56 56 59 61 62 68 71 81 83 89 Anexo 04 DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 87 Anexo 03 86 APRESENTAÇÃO O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Almino Fernandes é a referência laboratorial estadual responsável pela coordenação da Rede Estadual de Laboratórios. Tem como competência, dentre outras, parti cipar das ações de Vigilância Epidemiológica realizando o diagnósti co de agravos de interesse para a saúde coleti va, parti cipar das ações de Vigilância Sanitária, Ambiental e para a defesa do consumidor no controle dos riscos à saúde e no monitoramento da qualidade dos produtos expostos ao consumo humano, assim como tem a missão de capacitar profi ssionais, supervisionar e controlar as ati vidades desenvolvidas em todos os níveis da Rede Estadual de Laboratórios. Este Manual tem por fi nalidade adequar a ati vidade da coleta às exigências dos programas de Gestão da Qualidade e às normas de Biossegurança, aos quais estão submeti dos os Serviços de Saúde, procurando de forma práti ca sistemati zar as orientações para coleta, preparo e transporte dos diversos ti pos de amostras, bem como atender ao princípio do SUS de “divulgação de infor- mações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua uti lização pelo usuário” (Lei 8080/90, cap. 2 inciso VI). Tal iniciati va está fundamentada na padronização de procedimentos, buscando garanti r aos usuários a confi ança em receber um atendimento pautado na qualidade técnica, em quaisquer das unidades nas quais possa ser atendido e efetuado o procedimento de coleta. O Manual objeti va também esti mular as insti tuições envolvidas na busca da melhoria con- tí nua da Qualidade e na criação de uma integração positi va entre as Unidades de Saúde. Dessa maneira, temos o prazer de encaminhar o presente Manual para o amplo conheci- mento dos procedimentos adotados neste LACEN. A adoção, por parte das insti tuições parti cipantes, das orientações ora apresentadas, será doravante exigida, com o objeti vo de garanti r a qualidade das amostras e consequentemente melhor desempenho e maior confi abilidade de resultados. Dra. Maria Goretti Lins de Queiróz Diretora Geral do LACEN / RN Rio Grande do Norte / Outubro, 2010 7 CAPÍTULO I: DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1 - Procedimentos para encaminhamento de amostras biológicas para exames laboratoriais No exercício de sua função regimental dentro do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública – Portaria 2606/2005, a Comissão de Gestão da Qualidade e colaboradores do LACEN / RN, elaborou capítulo com recomendações para acondicionamento, transporte e envio de amostras coletadas para o diagnósti co das patologias de interesse de saúde coleti va. 1.2 - Cuidados Preliminares Ao iniciar os trabalhos, o técnico deve organizar seu material de acordo com a amostra a ser co- letada, estar portando seus Equipamentos de Proteção Individual – EPI, ter seus Equipamentos de Proteção Coleti va – EPC à disposição, conferir os dados da requisição e preparar a identi fi ca- ção da amostra. 1.3 - Procedimentos de Biossegurança 1.3.1 ͳ EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ͵ EPI São roupas ouequipamentos uti lizados para proteger o trabalhador do contato com agentes infecciosos, tóxicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como o seu experimento ou produto (Port. 3214-NR-6-MTr – 08/06/78): a. Jaleco: uso em todos os ti pos de procedimen- tos, com as seguintes característi cas: manga longa com elásti co no punho, comprimento mínimo na altura dos joelhos, abertura poste- rior ou frontal e de tecido preferencialmente de algodão ou tecido não infl amável. b. Luvas: para coleta, manuseio, acondiciona- mento de amostras; pode ser de procedimento ou cirúrgica, em látex. c. Óculos de Proteção: usar em situações de risco de formação de aerossóis, salpicos de material contaminado ou quebra de vidraria. d. Máscara de Proteção Respiratória e Facial: usar em situações de risco de formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado. a. 8 c. b. d. Anexo 02 DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 85 Anexo 01 84 1.3.2 ͳ EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ͵ EPC São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida. a. Dispositi vos de pipetagem – São dispositi vos empregados na proteção do operador em procedimentos de aspiração e dispensação de líquidos, evitando o risco de ingestão e minimizando a inalação de aerossóis. Podem ser manuais como peras, bulbos e pipetadores a pistão ou automáti cos. Nunca efetuar pipetagem com a boca. b. Cabines de Segurança Biológica – CSB – São usadas como barreira primária para evitar fuga de aerossóis, dando proteção ao manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimentos; c. Kit para Limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, eti quetas, proteção de sapatos) – Para casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados; d. Kit de Primeiros Socorros - A composição do Kit se baseia nos procedimentos efetuados em cada local, podendo ser composto basicamente de: • Tesoura reta • Pinça de dissecção • Termômetro clínico • Luvas cirúrgicas • Gaze esterilizada • Esparadrapo • Algodão • Ataduras de crepe • Bolsa de água quente • Bolsa de água gelada • Repelentes de insetos • Sabão neutro • Hastes fl exíveis com pontas de algodão • Garrote de borracha • Cuba rim ou bandeja • Álcool • Soro fi siológico • Éter • Medicamentos: Analgésicos; Anti -infl amatórios; Anti tér- micos; Anti alérgicos; Colírios; Remédios para náuseas e vômitos DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 9 1.3.3 ͳ LAVAGEM DE MÃOS a. Deve haver um lavatório exclusivamente para lavagem das mãos, colocada em local estratégico; b. Lavar as mãos sempre antes e após o uso de luvas; c. Lavar as mãos sempre antes e após o término das ati vidades. 1.3.4 ͳ LIMPEZA DA BANCADA DE TRABALHO a. Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das ati vidades ou sempre que houver necessidade; b. Havendo derramamento de material biológico, efetuar a limpeza segundo o procedimento descrito abaixo: • Em caso de derramamento de material biológico, o local precisa ser imediatamente identi fi cado com um alerta de RISCO e isolado; • Cobrir a área de derramamento completamente com material absorvente (ex: papel toalha) e aplicar solução concentrada de Hipoclorito de Sódio a 2%. • Após 30 minutos, iniciar o procedimento de limpeza: Д Use material absorvente descartável (toalhas de papel, compressas de gaze) para absorver o derramamento. Se o volume derramado for grande, pode ser usado absorvente granulado para absorver o líquido; Д Use luvas resistentes, avental e proteção facial; Д Proteja os calçados com material impermeável descartável; Д Se houver vidros quebrados ou outros fragmentos rígidos, recolher os mesmos uti lizando pinças ou pás de lixo plásti cas, que devem ser descartadas juntamente com os fragmentos recolhidos para um recipiente apropriado (caixa de descarte de perfuro- cortantes), à prova de perfurações; Д Se houver risco de formação de aerossóis, ex: quebra de tubo em centrífuga ligada, o equipamento deverá fi car fechado durante pelo menos meia hora, a fi m de permiti r a deposição das gotí culas formadas antes de iniciar a descontaminação; Д Absorver a maior parte do líquido antes da limpeza; Д Enxaguar o local do derramamento com água, a fi m de remover produtos químicos nocivos ou odores; Д Secar o local para prevenir escorregões; Д Todo o material descartável uti lizado na descontaminação deve ser encaminhado para a descontaminação antes do descarte. NOTAS: Д Se não houver álcool 70% pronto, realizar o preparo a parti r do álcool 96ǡ (álcool comercial), na proporção de 73 ml do álcool para 27 ml de água; Д No uso de água sanitária a 2%, observar sempre o prazo de validade e não manter a embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora e em diluição menores, perde sua função desinfetante; Д Medir Individualmente os volumes uma vez que na mistura Álcool: água há contrução do volume fi nal 1.3.5 ͳ DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS E PERFURO CORTANTES a. Agulhas, seringas, tubos quebrados, tubo contendo sangue ou soro devem ser desprezados em recipien- 10 DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 83 9. ANEXOS • Ficha de Rejeição de Amostras • Ficha de Devolução de Amostra • Formulário de Solicitação de Análises • Termo de Coleta ou Apreensão de Amostras • Formulário de Inquérito Coleti vo de Investi gação de Surto de DTA 82 8.1 - Prazos para Emissão de Laudos AMOSTRA FINALIDADE PRAZO ESTIMADO* Água para o consumo humano Verifi cação da potabilidade 05 dias Investi gação de surtos 12 dias Água para diálise Atendimento ao padrão legal 05 dias Alimentos em geral Atendimento ao padrão legal 12 dias Investi gação de surtos 12 dias Análise fí sico-química ou mi- croscópica, exclusivamente 05 dias Saneantes Análise fí sico-química 05 dias Produtos em geral Análise de rotulagem 05 dias * Os prazos esti mados foram estabelecidos para a inexistência de eventualidades, a parti r do cadastramento da amostra no LACEN. tes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares podem ser uti lizadas) e sinalizadas como “INFECTANTE” ou em caixas coletoras próprias para material infectante. b. Papéis, luvas, gaze, algodão e outros, devem ser recolhidos em recipientes rígidos com tampa, de preferência com pedal, forrado por saco plásti co para lixo específi co para material infectante (saco para autoclave, ti po II). NOTAS: Д Se não houver no município coleta de lixo especial para este ti po de resíduo, este deverá ser descontaminado antes do descarte em lixo comum. Д Todo resíduo gerado por material altamente contaminante como as culturas, amostras de material biológico e outros devem ser descontaminados em sacos próprios para autoclave (saco ti po II) antes do descarte. Д Para a autoclavação, o saco deve ser preenchido somente até dois terços da sua capacidade e recomenda-se abri-lo dentro da autoclave para melhor penetração do vapor no seu conteúdo. 1.4 - Requisições, Fichas de Noti fi cação e Formulários para Autorização de Procedimentos de Alto Custo (APAC) 1.4.1 ͳ REQUISIÇÕES E FICHAS DE NOTIFICAÇÃO As requisições, fi chas de noti fi cação (quando aplicável) e os formulários de APAC devem estar preenchidos corretamente, sem rasuras, nas condições e dados a seguir: a. Com letra bem legível: os dados da requisição e/ou fi cha de noti fi cação serão registrados no computador ou em livros de registros. O mau preenchimento ou ilegibilidade pode levar à troca de nomes, exames ou envio para locais trocados; b. Com nome, endereço e cidade da insti tuição requisitante: garantem a remessa do resultado para o local de origem; c. Nome do paciente completo: deve ser incluído o nome completodo paciente, para evitar a duplicidade de nomes, dando maior segurança de que o resultado não será trocado; d. Data de nascimento, idade e sexo: são dados importantes para a análise críti ca da Vigilância Epidemi- ológica, além de contribuir com a identi fi cação do paciente; e. Nome e carimbo do solicitante: o resultado será enviado ao solicitante, logo é necessário este dado esteja legível na requisição; f. Descrição do material coletado: descrever a natureza do material: soro, sangue, líquor (Líquido Céfalo- Raquidiano – LCR), medula óssea, lavado brônquico, fezes, urina, secreções, raspado de pele e outros; g. Exame(s) solicitado(s): a descrição do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser bem legível e compatí vel com a quanti dade de amostra. O material deve ser adequado ao exame a que se desti na; h. Datas: Da requisição Do início dos sintomas quando aplicável. Este dado é signifi cantemente importante na análise do resultado do exame (Exs: Dengue, Leptospirose); Da Coleta DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 11 i. Telefone para contato; j. Dados epidemiológicos, quando aplicável; Nas requisições para HIV, não deixar de citar a forma de trans- missão (sexual, sanguínea, peri- natal e outras); Nas requisições para CD4/CD8, Carga Viral para HIV, HCV Qualitati vo, HCV Quanti tati vo e HCV Genoti pagem, preencher completamente os espaços de informação sobre o paciente; sobre os dados laboratoriais e clínicos (moti vo pelo qual o exame está sendo solicitado, nº de vezes que fez os referidos exames, resultados anteriores, estágio clínico e se está em tratamento), e dados sobre o médico solicitante; Para os casos sus- peitos de dengue e doenças exan- temáti cas (sarampo e rubéola), deverão ser enviadas as fi - chas epidemiológi- cas juntamente com as requisições Número da notificação (Vigilância Epidemio- l ó g i c a ) . NOTAS: Д Os dados fornecidos pelo laboratório para as Vigilâncias Epidemiológicas são de suma importância na tomada de ações de Saúde Pública, tanto no nível municipal quanto estadual e principalmente federal. Portanto, é necessário que os dados sejam completos, legíveis e corretos. Д As fi chas de noti fi cação necessárias para os exames no LACEN estão disponíveis na INTERNET, no Sistema de Informação de Noti fi cação de Agravos – SINAN (qualquer site de pesquisa localiza o SINAN). 1.4.2 - APAC O estado só é pago pelos exames considerados de alto custo, tais como contagem de linfócitos “T” CD4/CD8, Testes de Quanti fi cação de Carga Viral para HIV, HCV Qualitati vo, HCV Quanti tati vo e HCV Genoti pagem, se os laudos médicos e formulários de APAC esti verem preenchidos completamente e sem rasuras. Portanto, o exame só pode ser realizado mediante este documento corretamente preenchido. 1.5 - Coleta de Amostras A seguir estão descritos os procedimentos para a coleta de amostras de sangue e outras amos- tras biológicas. 12 TABELA 3 SANEANTES PRODUTO ENSAIO OU GRUPO ANALÍTICO QUANTIDADE MÍNIMA (uni- dade amostral) PRAZO ENTRE A COLETA E INÍCIO DA ANÁLISE ACONDICIONA- MENTO TRANSPORTE Detergentes de uso geral (líquido) Físico-químico (teor de fosfato total) 500 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente Desinfetantes de uso geral (líquido) Físico-químico (teor de cloro livre, teor de aldeídos totais, teor de formaldeído, teor de glutaraldeído, teor de fosfato total) 300 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente Sabão em pó Físico-químico (teor de fosfato total) 500 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente Saponáceo Físico-químico (teor de fosfato total) 500 g ou mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente 8. EMISSÃO E ENTREGA DE LAUDOS As vigilâncias e demais insti tuições solicitantes fi cam encarregadas de reti rar, na Gerência de Amostras do Departamento de Produtos e Ambiente, as vias dos laudos analíti cos das amostras encaminhadas. O funcionário encarregado de reti rá-los deve identi fi car-se e assinar o protocolo de recebimento dos documentos. O fornecimento de 2ª via de laudos analíti cos poderá ser solicitado através de ofí cio ou memo- rando encaminhado à Direção Geral da insti tuição. DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 81 EMBALAGEM E ENVIO DE AMOSTRAS DE MEDICAMENTOS É conveniente o uso de caixas de papelão ou isopor ( para produtos termosensíveis) como embalagens para proteção de invólucros. Para matérias de envase de vidro ou plásti co, recomenda-se colocar fl ocos de isopor, espuma, ou pedaço de papel de modo que evite quebras por atrito ou empilhamento errado. Verifi car sempre a necessidade ou não de refrigeração da amostra. O envio de amostras ao labóratorio deve ser acompanhada de toda a documentação, incluindo o ofí cio de encamin- hamento, o termo de coleta, assim como outros dados relati vos ao moti vo da coleta visando nortear o direncionamento analíti co em função do agravo detectado. OBSERVAÇÕES Д Produtos perecíveis em embalagens originais, armazenados congelados em sua origem, devem ser manti dos e transportados em gelo seco, tendo o cuidado de embalar o produto em papel grosso para evitar o contato do CO2 com a amostra. O operador deve uti lizar proteção, acondicionar a amostra em caixa sem fechamento herméti co e fazer o transporte em veículo com venti lação adequada para a dispersão dos vapores; Д Alimentos compostos por diferentes frações devem ser coletados guardando a proporção das frações que o compõem (Ex.: cobertura, recheio e massa em um bolo; alface, tomate, cenoura, em uma salada, etc.); Д As amostras para investi gação de surtos devem ser sobras do produto efeti vamente consumido, podendo ser coletadas em quanti dades abaixo das especifi cadas para a unidade amostral. Outras técnicas podem ser empregadas para coleta de amostras envolvidas na investi gação de surtos de DTA, como a coleta por enxaguadura de recipientes que tenham conti do o alimento suspeito, tais como latas e panelas; Д Amostras de alimentos perecíveis para investi gação microbiológica e pesquisa de toxinas microbianas devem ser manti das preferencialmente refrigeradas, mas não congeladas; Д Caso haja indicação para a pesquisa de Clostridium Perfringens as amostras refrigeradas devem ser encaminhadas e analisadas no menor prazo possível. Havendo necessidade de aguardar mais que 48 h, as amostras devem ser colhidas em solução tamponada de glicerol e estocadas a -60ºC; Д Amostras de alimentos colhidas para a pesquisa de Vibrio sp devem ser armazenadas sob refrigeração moderada (cerca de 10ºC) e encaminhadas rapidamente ao laboratório; Д A remessa de água para a pesquisa de Bacteriófagos fecais deve ser previamente agendada com o laboratório, com antecedência mínima de 72 h. Д A coleta de ovos em natureza deve ser feita de modo a impedir a formação de condensado sobre a casca, o que favoreceria a penetração dos micro-organismos em seu interior. 80 1.5.1 ͳ COLETA DE SANGUE 1.5.1.1 - Requisição a. Antes de iniciar a coleta, verifi car se a requisição está preenchida de forma correta e completa; b. Caso não esteja, completar com os dados do paciente (nome completo e legível, sexo, data de nascimen- to, idade, procedência, nome do médico, endereço, etc.); c. Se não esti ver assinada e carimbada pelo médico, adiar a coleta até que a requisição esteja correta e completa. NOTA: Д As orientações sobre a requisição descritas acima servem para todos os ti pos de coleta. 1.5.1.2 - Condições do paciente O jejum é necessário para os exames de dosagens bioquímicas (Ex: glicose, colesterol, trigli- cerídeos e outros);Para os demais exames, é sufi ciente que esteja coletado antes das principais refeições e princi- palmente antes da realização de exercícios fí sicos (se o paciente veio caminhando ou pedalando de longa distância, esperar até que sinta se descansado para fazer a coleta). 1.5.1.3 - Coleta de sangue por punção venosa a. Se o paciente esti ver em condições de mobilidade normais, sentá-lo confortavelmente em cadeira com des- canso para o braço, deixando-o acessível para a coleta. Caso não esteja, colher com o paciente deitado; b. Antes de iniciar a coleta, higienizar as mãos com água e sabão, calçar as luvas, identi fi car os tubos, encaixar a agulha na seringa, inspecionar a ponta da agulha (não deve estar rombuda ou torta) e mover o êmbolo da seringa; c. Se a coleta for a vácuo, rosquear a agulha no suporte; d. Colocar o torniquete (garrote) para que as veias fi quem mais salientes; e. Inspecionar as veias cuidadosamente e verifi car a mais adequada para a punção; f. Fazer a assepsia do local com algodão embebido em álcool 70%; g. Em seguida, puncionar a veia e coletar o sangue; h. Se a coleta for a vácuo, cuidar de reti rar o tubo enquanto ti ver vácuo, para que a quanti dade de sangue produza a quanti dade de soro ou plasma necessária; i. A pressão do torniquete não deve ser manti da mais que 60 segundos, por induzir o aumento na concentração de células sanguíneas; j. No caso de coleta com seringa, reti rar a agulha descartando-a em recipiente de paredes rígidas apro- priado. k. Verter o sangue cuidadosamente nos tubos previamente identi fi cados, deixando o sangue escorrer suave- mente pela parede interna do tubo; l. No caso de coleta a vácuo, uti lizar tubo apropriado para cada ti po de exame. DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 13 1.6 - Preparo da Amostra A maioria das amostras (escarro, lavados, aspirados, etc.) é coletada diretamente no frasco que vem para o laboratório e as orientações estão apresentadas no item 1.13 – ORIENTAÇÕES DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS. Para a separação do soro ou plasma, proceder da seguinte maneira. 1.6.1 ͳ PREPARO DOS TUBOS QUE VÃO RECEBER A AMOSTRA a. Pegar tubo com tampa, para cada fração de soro, sangue total ou plasma, de acordo com os exames solicitados. b. Escrever na eti queta os dados do paciente de acordo com o item 1.7. c. Colar horizontalmente ou verti calmente a eti queta no tubo, de maneira que apareça o nível da amostra; d. Se o tempo de permanência da amostra na caixa térmica for superior a 6 ou 8 horas, colar sobre a eti que- ta, fi ta adesiva transparente para que não umedeça e desapareça o que está escrito (o uso de lápis evita este transtorno). 1.6.2 ͳ CENTRIFUGAÇÃO / SEPARAÇÃO DO SORO OU PLASMA a. Higienizar as mãos. b. Calçar as luvas. c. Abrir a centrifuga e colocar os tubos com o sangue nas “caçapas”, tomando o cuidado de equilibrá-los; d. Fechar a tampa da centrífuga, marcar 3000 a 4000 RPM e ligar por 10 minutos para obtenção de soro e 15 minutos para obtenção de plasma (Carga Viral de HIV). e. Não abrir a tampa da centrifuga antes da parada total do rotor e nem tentar parar com a mão ou instrumentos (recomenda-se não abrir a centrifuga imediatamente após parar, evitando a liberação de aerossóis que podem ser infectantes. Aguardar aproximadamente 05 minutos para a sedimentação das partí culas). f. Reti rar os tubos das caçapas com auxílio de uma pinça e colocar em estante própria. g. Verifi car o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre de resíduos de hemácias. Se o soro esti ver fortemente hemolisado ou lipêmico, nova coleta deve ser providenciada. h. O soro ou plasma não-hemolisado e não-lipêmico deve ser transferido para o tubo correspondente, pre- viamente identi fi cado; usando pipeta de Pasteur descartável. Não encher o tubo até a borda, deixando espaço livre entre a tampa e a amostra, necessário para permiti r a expansão do volume do líquido, quando o tubo for congelado (quando aplicável). i. Fechar com a tampa adequada ao tubo, de forma que o sistema fi que vedado. 1.7 - Identi fi cação da Amostra Qualquer amostra deve vir identi fi cada com eti queta auto colante, em letra legível contendo: Nome do paciente Idade Sexo Tipo de exame Procedência Data NOTA: Д A eti queta deve ser colocada de maneira que se possa visualizar a amostra. Se for amostra líquida (sangue total, soro ou plasma), o nível da amostra não pode fi car coberto. 14 TABELA2- Quanti dade de Amostra para Análise de Medicamentos Importante: 1- O total acima se refere a quanti dade de amostras por invólucro 2- Para analíse fi scal e de controle esse quanti tati vo deverá ser coletado em triplicata DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 79 Sucos e refrescos Microbio- lógico 250 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado/ Ambiente Físico- químico 250 mL Solo Microbio- lógico (Pesq. de Chromo- bacterium violaceum) 500 gv 7 dias Embalagem dupla em sacos plásti cos estéreis ou de primeiro uso Temperatura ambiente ao abrigo da luz Solo Microbio- lógico (Pesq. de Bulkholde- ria pseudo- mallei) 1000 g Até 6 meses Embalagem dupla em sacos plásti cos estéreis ou de primeiro uso Temperatura ambiente ao abrigo da luz. Acondicionar em caixa isotérmica e manter a umidade 78 1.8 - Acondicionamento e Transporte das Amostras O acondicionamento e transporte das amostras devem obedecer às condições listadas nas tabe- las do item 1.13, de modo a garanti r uma boa conservação da mesma e a minimizar os riscos de acidentes: 1.8.1 ͳ TRANSPORTE ENTRE O SETOR DE COLETA E DEMAIS SETORES DO LACEN Após o processamento da amostra no setor da Coleta, a mesma é aliquotada em tubos para distribuição entre os setores competentes, de acordo com as análises solicitadas. Os tubos con- tendo as alíquotas das amostras (geralmente sangue total, soro ou plasma) devem ser acondi- cionados em estantes e transportados aos setores em caixas resistentes à alta temperatura, com tampa e alças. Os demais materiais, como swabs, amostras de fezes, urina, líquor e outros devem ser transportados segundo a recomendação constante no item 1.13 – ORIENTAÇÕES DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS. 1.8.2 ͳ TRANSPORTE DE AMOSTRAS ORIUNDAS DE UNIDADES DE SAÚDE DENTRO DO ESTADO Quando as amostras são procedentes de outras unidades de saúde deste ou de outros mu- nicípios do estado e não for viável o encaminhamento em embalagem tripla, deve observar-se o seguinte procedimento: a. Acondicionar o(s) tubo(s) contendo as amostra(s), devidamente identi fi cado (s) e eti quetado(s), em saco plásti co e fechar; b. Colocar o saco contendo os tubos em posição verti cal, protegido por papel, dentro de um suporte plásti co (pode ser uma garrafa plásti ca cortada, de álcool ou água sanitária); c. Prender o saco no suporte plásti co com fi ta adesiva. Colocar dentro da caixa isotérmica; d. Colocar gelo reciclável na caixa em quanti dade sufi ciente para alcançar a temperatura aproximadamente 4°C, garanti ndo-a pelo período do transporte, e. Arrumar a caixa, de maneira que os tubos de amostras e o gelo não se choquem, ocupando os espaços livres com papel amassado. f. Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de outro saco plásti co selado preso à parte interna da tampa; g. Fechar a caixa e vedar a tampa; h. Identi fi car a caixa com a natureza da amostra, desti natário, remetente e risco oferecido; i. Enviar ao laboratório. NOTA: Д Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não haver risco de perda por contaminação da amostra com água de degelo. Д Caixa Isotérmica: caixa para transporte de amostras com tampa em polieti leno ou similares. Deve ser lavável, resisti r a descontaminaçãoe portar a identi fi cação de “Infectante” ou “Risco Biológico”, juntamente com o NOME, TELEFONE e ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO QUE ESTÁ ENVIANDO, para ser avisada em caso de acidente com a(s) amostra(s). DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 15 1.8.3 ͳ PARA TRANSPORTE VIA AÉREA, MARÍTIMA OU TERRESTRE DE LONGA DISTÂNCIA Para o transporte de amostras biológi- cas, infectantes ou não, deverão ser uti lizadas caixas apropriadas, compostas por 03 barreiras. As amostras deverão ser acondi- cionadas e transportadas obedecendo às recomendações para substâncias in- fecciosas, previstas no Regulamento so- bre Mercadorias Perigosas (Instrução n° 650 da IATA, anexo A). As amostras serão classifi cadas na Categoria A, Classe 6.2: UN 2814 (Micro-organismos patogênicos para seres humanos em meio líquido ou sólido) e UN 2900 (Micro-organismos patogênicos para ani- mais), ou Categoria B, Classe 6.2: UN 3373 (Espécimes biológicos para diagnósti co). As amostras devem ser acondicionadas em tubos hermeti camente fechados, de vidro ou plásti co, envoltos em envelope de plásti co bolha. O saco plásti co contendo os tubos deve ser acondicionado em embalagem primária com tampa, em plásti co ou metálica, contendo um pad absorvente. A embalagem rígida deve, por sua vez, ser acondicionada em caixa isotérmica de isopor, contendo gelo reciclável em quanti dade sufi ciente para manter a temperatura em torno e 4°C pelo período do transporte. Completar a caixa com fl ocos de isopor, papelão ou papel picado, de modo a impedir o deslocamento da embalagem primária dentro do isopor. Tampar a caixa e vedá-la com fi ta adesiva. Afi xar sobre a tampa da caixa de isopor a documentação de identi fi cação das amostras em envelope. Colocar a caixa de isopor no interior da caixa de papelão. Fechar a caixa. Identi fi car a caixa descrevendo, nos espaços apropriados, o ti po de amostra (descrição e UN), o remetente e o des- ti natário. Identi fi car quanto ao risco oferecido, colocando o símbolo de material infectante. Afi xar na tampa da caixa a Declaração de Carga em 4 vias. Além da declaração de carga, preenchida pelo remetente, devem ser anexados os docu- mentos abaixo, segundo instruções da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, tais como: Shipper’s Declarati on (descreve o produto em- balado e sua classifi cação de acordo com os Regulamentos da IATA, além de fornecer dados do responsável pelo transporte, para o caso de extravio da caixa); Certi fi cado de Confor- midade da Embala- gem de Transporte; Atestado de Produto Aeronáuti co Aprovado (descreve e aprova o ti po de embalagem). Caixa combinada ti po “U” 16 Ovos inteiros Microbio- lógico 01 dúzia Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente/ Refrigerado Físico- químico 01 dúzia Pão e produtos de panifi cação Microbio- lógico 300 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 500g Pescado “in natura” Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Congelado Físico- químico 500g Pescado cru, refrigerado ou congelado Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado/ Congelado Físico- químico 500g Pescado pré-cozido, empanado Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 500g Pescado seco/ salgado, defu- mado Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 500g Óleos e gordu- ras comestí veis Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Frascos ou sacos plásti cos estéreis ou de primeiro uso Refrigerado Produtos cárneos Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente/ Refrigerado Físico- químico 500g Sal Físico- químico 500 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Sementes comestí veis cruas, torradas e salgadas Microbio- lógico 200 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 1000g DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 77 76 Leite em pó Pesquisa de resíduos de drogas veterinárias 800 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Refrigerado Leite esterilizado (UHT) Microbio- lógico Mínimo de 02 embalagens Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Refrigerado Físico- químico Mínimo de 02 embalagens Leite esterilizado (UHT) Pesquisa de resíduos de drogas veterinárias Mínimo de 03 embalagens de 1000 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Refrigerado Leite pasteuri- zado Microbio- lógico 1000 mL *Perecíveis em amostra única: agen- dar análise Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 1000 mL Leite pasteuri- zado Pesquisa de resíduos de drogas veterinárias Mínimo de 03 embalagens de 1000 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Refrigerado (Após o prazo de validade, congelar a amostra) Massas frescas, cruas ou semi- elaboradas Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 500 g Mel de abelha Microbio- lógico 200 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 200 g Misturas para sopas, caldos, molhos, mistu- ras ou pós para sobremesas Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Mostarda de mesa, maio- nese industria- lizada e outros condimentos preparados Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Óleos e gordu- ras comestí veis Físico- químico 01 embalagem Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente/ Refrigerado 1.8.4 ͳ CONDIÇÕES DE TRANSPORTE NAS VIATURAS a. O material para exame deve vir separado de pacientes, quando transportados na mesma viatura; b. As caixas isotérmicas devem estar bem vedadas, protegidas da luz solar direta, de fontes de calor, umi- dade e fi xas para não virarem durante o transporte; c. O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras: A viatura deve estar equipada com um Kit composto de: EPI’s – jaleco, luvas e máscaras, EPC’s - uma pá com escova (caso necessite recolher material espal- hado), toalha de papel descartável, um pequeno frasco com álcool 70% para limpeza do local e das mãos, saco para lixo infectante, fi ta adesiva; Ao fi nal todos os materiais re- colhidos e uti lizados na opera- ção devem ser colocados em saco para lixo infectante, bem fechado com fi ta adesiva, para posterior descontaminação e descarte adequado; Noti fi car à pessoa res- ponsável pela remessa sobre o fato ocorrido. O nome, telefone e endereço do responsáveldevem constar no rótulo da caixa isotérmica. 1.9 - Roti na da recepção de Amostras Após conferência das amostras, caso haja alguma não-conformidade quanto à sua apresentação ou documentação, a unidade receberá uma fi cha de rejeição de amostra (ANEXO I deste manu- al), explicitando o moti vo da rejeição e dando prazo de 15 dias para nova coleta do material. 1.10 - Informações Complementares Maiores informações sobre coleta, acondicionamento e transporte para o encaminhamento de amostras podem ser obti das através do TEL/FAX: 0xx84 3232.6190, ou nos ramais abaixo citados: SETOR RAMAL SETOR RAMAL Direção 6195 Virologia 6202 Administração 6210 Imunologia 6216 Recepção 6194 Biologia Molecular 6226 Secretaria da Direção 6190 Coleta 6207 CPL 6212 Microbiologia 6224 Planejamento 6191 Tuberculose e Hanseníase 6223 Almoxarifado 6192 Raiva 6205 Digitação interior 6208 Meio de Cultura 6200 Endemias 6199 Esterilização 6201 Triagem Neo Natal 6197/6211 6198 DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 17 1.11 - Relação de Exames Realizados nas Seções do LACEN RN SEÇÃO DE MICROBIOLOGIA EXAME OBJETIVO Cultura de Secreções do Trato Genital Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.) Exame a fresco de Secreções do Trato Genital Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.) Exame a fresco de 1° Jato Urinário Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.) Espermocultura Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.) Cultura de Secreções Purulentas em Geral, para germes comuns, (ouvido, oro-faringe, abcessos, furúnculos, etc) Diagnósti co de Infecções Bacterianas Cultura, Sorologia, Látex e CIE do Líquor (Líquido Céfalo Raquidiano – L.C.R.) Diagnósti do de Meningite Bacteriana Hemocultura Diagnósti co de Septcemias, Bacteremias e Meningococcemias Urocultura para Germes Comuns Diagnósti co das Infecções do Trato Urinário Cultura de Escarro Diagnósti co das Pneumonias Cultura de Escarro para Micobactérias Diagnósti co da Tuberculose Pulmonar Cultura para o isolamento do Coryne- bacterium diphtheriae e Pesquisa de toxina dift érica Diagnósti co da Dift eria Cultura para o Isolamento da Bordetella Pertussis Diagnósti co da Coqueluche Coprocultura Diagnósti co das Salmoneloses, Shigueloses, Cólera e pesquisa de Escherichia Coli Enteropatogênica Cultura para Fluídos Orgânicos (Líquido Ascíti co, Líquido Pleural, Líquido Sinovial) Diagnósti co de Infecções Bacterianas Pesquisa de B.A.A.R em Escarro e Linfa Diagnósti co de Tuberculose e Hanseníase, respecti vamente 18 Creme de Leite fresco Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 250 g Doces de frutas Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Doces, bolos e outros produtos de confeitaria Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 750 g Especiarias e condimentos preparados em pó Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Frutas, legumes e verduras “in natura” ou minimamente processados Microbio- lógico 500 g *Perecíveis em amostra única: agen- dar análise Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 1000 g Fermento biológico Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 500 g Grãos e cereais Físico- químico 1000 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais, sacos plásti cos estéreis ou de primeiro uso Ambiente Gelados comestí veis Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Congelado Físico- químico 400 g Lati cínios em geral (queijos, manteiga, margarina, iogurtes, leites fermentados) Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 250 g Leite em pó e farinhas lácteas Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado Físico- químico 400 g DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 75 Açúcar, mel, rapadura, melado Físico- químico 250 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Aditi vos Físico- químico 400 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Alimentos prontos, semi- preparados, congelados Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais, sacos plásti cos estéreis ou de primeiro uso Congelado ou con- forme orientação do fabricante Amidos, féculas, farinhas, cereais fl ocados, lami- nados, infl ados e farelos Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Balas, confeitos, chocolates, bombons e simi- lares, biscoitos e bolachas Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Bebidas em geral e refri- gerantes Microbio- lógico 200 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente Físico- químico 200 mL Café, chás e outros produtos para infusão Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g Carnes “in natura”, refrigeradas, congeladas Microbio- lógico 500 g *Perecíveis em amostra única: agen- dar análise Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Refrigerado ou congelado Físico- químico 500 g Coco Ralado Microbio- lógico 250 g Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais ou sacos plásti cos de primeiro uso Ambiente Físico- químico 250 g 74 SEÇÃO DE IMUNOLOGIA EXAME OBJETIVO Chagas IgG – IFI e Hemagluti nação Diagnósti co da doença de Chagas Leptospirose Diagnósti co de Leptospirose Teste Luéti co / VDRL Diagnosti co da Sífi lis FTA-ABS Exame confi rmatório para diagnósti co da Sífi lis Toxoplasmose IgM e IgG Diagnósti co de Toxoplasmose na fase aguda e pesquisa de imunidade Widal Diagnósti co de Febre Tifoide e Parati foide Brucelose Pesquisa de Brucella sp Citomegalovírus IgM e IgG Diagnósti co de Citomegalovirus na fase aguda e pesquisa de imunidade. HBsAg Marcador para diagnósti co da Hepati te B Anti HBS Marcador para diagnósti co da Hepati te B Anti HBc Total Marcador para diagnósti co da Hepati te B Anti HBc IgM Marcador para diagnósti co da Hepati te B Anti HBe Marcador para diagnósti co da Hepati te B HBeAg Marcador para diagnósti co da Hepati te B INFLUENZA Diagnósti co de infecções respiratórias, incluindo Gripe Rotavírus Verifi car a presença de Rotavírus em crianças de 0 a 5 anos HIV Detectar a presença de anti corpos anti vírus HIV 1 e 2 IFI HIV Testeconfi rmatório da presença de anti corpos anti vírus HIV 1 W. Blot HIV Teste confi rmatório da presença de anti corpos anti vírus HIV 1 Anti HAV IgM Marcador para diagnósti co da Hepati te A Anti HAV IgG Marcador para diagnósti co de imunidade da Hepati te A Anti HCV Marcador para diagnósti co da Hepati te C Leishmania humana Diagnósti co de Leishmaniose Herpes IgM e IgG Diagnósti co do Herpes na fase aguda e pesquisa de imunidade Epsten Barr IgM e IgG Diagnósti co da mononucleose na fase aguda e pesquisa de imunidade DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 19 SEÇÃO DE IMUNOLOGIA ͳ DOENÇAS EXANTEMÁTICAS EXAME OBJETIVO Rubéola IgM Diagnósti co de Rubéola na fase aguda Rubéola IgG Pesquisa de imunidade Sarampo IgM Diagnósti co de Sarampo na fase aguda Sarampo IgG Pesquisa de imunidade Dengue IgM Diagnósti co de Dengue na fase aguda Dengue IgG Pesquisa de imunidade SEÇÃO DE BIOLOGIA MOLECULAR EXAME OBJETIVO PCR / HCV Qualitati vo Diagnósti co da Hepati te C PCR / HCV Quanti tati vo Monitoramento de pacientes HCV positi vos Genoti pagem Hepati te C Indicação para tratamento Contagem CD4 / CD8 Monitoramento de pacientes HIV positi vos Contagem de carga viral HIV Monitoramento de pacientes HIV positi vos SEÇÃO ISOLAMENTO VIRAL EXAME OBJETIVO Isolamento viral da dengue e febre amarela Diagnósti co de dengue e febre amarela SEÇÃO DE RAIVA EXAME OBJETIVO Imunofl uorescência Direta (I.F.D) Diagnósti co da Raiva Animal 20 Água para o consumo humano Microbio- lógico 500 mL 24h Frasco estéril, com ti ossulfato, protegido com saco plásti co de primeiro uso Refrigerado Água para o consumo humano Físico- químico 1000 mL 24h Frasco plásti co, sem ti ossulfato Refrigerado Água para o consumo humano Pesquisa de patógenos 1000 mL 24h Frasco estéril, com ti ossulfato, protegido com saco plásti co de primeiro uso Refrigerado Gelo Microbio- lógico 1 kg 24h Saco plásti co estéril ou de primeiro uso Congelado Água bruta, coletada com Mecha de Moore Pesquisa de Vibrio cholerae NA Mecha à temp. am- biente: 2h Mecha transportada em APA: 5h Saco plásti co estéril, saco plásti co de primeiro uso Temperatura am- biente, até 2h ou acondicionar a me- cha em frasco com meio adequado (APA dupla conc.) Água para o consumo humano Pesquisa de bacteriófa- gos fecais 200 mL 72h Frasco estéril, com ti ossulfato, protegido com saco plásti co de primeiro uso Refrigerado Águas minerais envasadas Microbio- lógico 1000 mL Margem de 1/3 do prazo de validade Embalagens originais Ambiente Físico- químico 1000 mL Água para o consumo humano, água bruta Pesquisa de Chromo- bacterium violaceum 500 mL 24h Frasco estéril, com ti ossulfato, protegido com saco plásti co de primeiro uso Refrigerado Água bruta Pesquisa de Burkholde- ria pseudo- mallei 200 mL 72h Frasco estéril, com ti ossulfato, protegido com saco plásti co de primeiro uso Em caixa isotér- mica, à tempera- tura ambiente, protegido da luz DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 73 Em relação às análises microbiológicas, são encaminhadas ao LACEN-CE as pesquisas de Burkholderia pseudomallei em água e solo. As pesquisas de toxinas estafi locócicas são terceirizadas à Fundação Ezequiel Dias – FUNED. As amostras para a pesquisa toxina botulínica são enviadas ao Insti tuto Adolfo Lutz. As analises de medicamentos ainda não implementados são encaminhados, mediante consulta prévia, ao INCQS ou outros laboratórios que disponham da metodologia em questão. O diagnósti co complementar para as cepas isoladas pelo LACEN das amostras para inves- ti gação de surtos de enteropatógenos (Salmonella, Shigella, Vibrio, Aeromonas) é efetuado pelo laboratório nacional de referência de enteropatógenos do Insti tuto Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, para onde são remeti dos. As cepas de Escherichia coli patogênicas e de Bacillus cereus são remeti das para comple- mentação de diagnósti co para o Insti tuto Adolfo Lutz. Para a realização das análises de medicamentos que ainda não foram implementadas no LACEN-RN, as amostras são encaminhadas, mediante consulta prévia, ao INCQS ou outro labo- ratório de referência que disponha da metodologia em questão. Para amostras de produtos não descritos nas tabelas abaixo e ensaios não relacionados como implantados até o momento, as vigilâncias deverão consultar a Gerência de Amostras do Departamento de Análise de Produtos e Ambiente para verifi car a possibilidade de terceiriza- ção da análise e obter maiores informações quanto aos procedimentos de coleta, quanti dades, acondicionamento e a documentação necessária. TABELA 1 QUANTIDADES MÍNIMAS, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE. AMOSTRAS DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO, AMOSTRAS AMBIENTAIS E ALIMENTOS: PRODUTO ENSAIO OU GRUPO ANALÍTICO QUANTIDADE MÍNIMA (uni- dade amostral) PRAZO ENTRE A COLETA E INÍCIO DA ANÁLISE ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE 72 SEÇÃO DE ENDEMIAS EXAME OBJETIVO Pesquisa de plasmodium em gota espessa Diagnósti co da Malária Peste (HA/HI) Diagnósti co de Peste Leishmania Canina Diagnósti co de Leishmaniose canina Leishmania Tegumentar Diagnósti co de Leishmaniose tegumentar SEÇÃO DE TRIAGEM NEO ͵ NATAL EXAME OBJETIVO Neo TSH Diagnósti co do Hipoti reoidismo Congênito PKu Diagnósti co de Fenilcetonúria Hemoglobinopati as Diagnósti co de Anemia Falciforme PSA livre Diagnósti co das Hiperplasias Prostáti cas PSA total Diagnósti co das hiperplasias Prostáti cas 1.12 – Relação de Exames Encaminhados pelo LACEN/RN para Laboratórios de Referência EXAMES MATERIAL BIOLÓGICO Laboratório Infl uenza H1N1 Aspirado Nasal Evandro Chagas / PA HBV / DNA Plasma e Soro LACEN / CE Poliovírus Fezes FIOCRUZ/RJ Genoti pagem de HIV Plasma LACEN / PE Febre Amarela Soro Evandro Chagas / PA Febre Maculosa Soro LACEN / CE Controle de Diagnósti co da Raiva Encéfalo Insti tuto Pasteur / SP DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 21 Filariose Gota espessa AGU Magalhães / PE Hantavírus Soro Evandro Chagas / PA Cromobacterium Viollacea Cepa FIOCRUZ / RJ Botulismo Soro Adolfo Lutz / SP 1.13 ͵ Orientações de coleta e transporte de Amostras Neste item apresentamos os exames com relação ao material biológico que deve ser colhido, onde colher, com que colher e a forma correta de enviar ao LACEN observando o tempo, condições de refrigeração, bem como, a quanti dade necessária. O LACEN, por ser um laboratório de saúde pública, trabalha dividido em setores ou seções de acordo com os ti pos de micro-organismos ou programas, geralmente ministeriais. IMUNOLOGIA EXAMES MATERIAL ACONDICIONA- MENTO TEMPO CRÍTICO DE ENVIO AO LACEN ARMAZE- NAMENTO NO LACEN TRANS- PORTE PRAZO DE ENTREGA DOS EXAMES Chagas ELISA Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Leptospirose Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Imediato (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * Imediato VDRL Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias FTA-ABS IFI Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias 22 6.1.4 ͳ MEDICAMENTOS / SANEANTES Medicamentos 71. Caracteristi cas organolépti cas 72. Peso - médio 73. Umidade 74. Ponto e faixa de Fusão 75. Poder rotatório e poder rotatórioespecífi co 76. PH 77. Contagem total de Micro-organismo 78. Identi fi cação de Patógenos Saneantes 79. Teor de Cloro Livre 80. Teor de Fosfato Total como Pentóxido de Fósforo 81. PH 6.1.5 ͳ ANÁLISE DE ROTULAGEM 6.2 - Laboratório Regional de Caicó – LAREC 6.2.1 ͳ MICROBIOLOGIA DE ÁGUA 1. Contagem Padrão de Bactérias Heterotrófi cas 2. Presença/ Ausência de Coliformes e Escherichia coli / 100mL de água 6.3 - Laboratório Regional de Mossoró – LAREM 6.3.1 ͳ MICROBIOLOGIA DE ÁGUA 1. Presença/ Ausência de Coliformes e Escherichia coli / 100mL de água 7. ANÁLISES TERCEIRIZADAS Atualmente são terceirizadas, de forma sistemati zada, as pesquisas de drogas veterinárias em leite (Eritromicina, Estreptomicina / Diidroestreptomicina,Cloranfenicol, Avermecti na, Neo- micina e Gentamicina, além da confi rmação dos ensaios positi vos efetuados no LACEN-RN para β- lactâmicos e Tetraciclinas), para o Programa de Análises de Resíduos de Medicamentos Veterinários em Alimentos de Origem Animal – PAMVET, sendo o Insti tuto Oswaldo Magalhães da Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte - MG, a insti tuição coordenadora da recepção das amostras e encaminhamento às demais insti tuições parti cipantes do programa. Dentro do mesmo programa, são terceirizadas ao Insti tuto Adolfo Lutz as pesquisas de Sulfas. DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 71 42. Teor de gordura (Gerber) 43. H2O2 44. Peroxidase 45. Prova da fervura 46. Pesquisa de amido 47. Pesquisa de Formol 48. Pesquisa de Cloro e Hipoclorito 49. Pesquisa de Cloretos 50. Índice Crioscópico 51. Extrato seco 52. Sólidos não gordurosos 53. Neutralizantes de Acidez 54. Análise de resíduos de drogas veterinárias (anti bióti cos β- lactâmicos e tetraciclinas) Leite em pó/ evaporado 55. Umidade 56. Acidez 57. Gordura 58. Prova de reconsti tuição 59. Análise de resíduos de drogas veterinárias (anti bióti cos β- lactâmicos e tetraciclinas) Água para o consumo humano 60. Acidez 61. Pesquisa de fermentos diastásicos 62. Reação de Lugol Óleos 63. Acidez 64. Índice de peróxidos Queijos 65. Gordura 66. Acidez 67. Rancidez: Sal 68. Teor de Iodo em Iodato 6.1.3 ͳ MICROSCOPIA DE ALIMENTOS E ÁGUA 69. Pesquisa de sujidades e matérias estranhas em alimentos 70. Pesquisa de partí culas metálicas 70 Toxoplas- mose IgM e IgG Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Widal Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Imediato (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * Até 24 horas Brucelose Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * Até 24 horas Citomega- lovírus IgM e IgG Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias HbsAg Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HBs Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HBc Total Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HBc IgM Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HBe Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias HBeAg Sorol Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 23 Anti HAV IgM Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HAV IgG Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HCV Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 8 dias Anti HIV ELISA Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 72 horas EXAMES MATERIAL ACONDICIONA- MENTO TEMPO CRÍTICO DE ENVIO AO LACEN ARMAZE- NAMENTO NO LACEN TRANS- PORTE PRAZO DE ENTREGA DOS EXAMES Anti HIV IFI Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) freezer Caixa témica c/ gelo seco * 72 horas Anti HIV W. Blot Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Até o 5º dia após a coleta (-20°C) con- gelador Caixa témica c/ gelo seco * 48 horas Infl uenza A e B Secreção nasal ou de faringe, coletada com swab estéril Acondicionar em tubo com meio de cultura forne- cido pelo LACEN, refrigerar entre 2 a 8°C Imediato (2 a 8°C) geladeira Caixa témica c/ gelo seco * 48 horas Adenovírus Secreção nasal ou de faringe, coletada com swab estéril Acondicionar em tubo com meio de cultura forne- cido pelo LACEN, refrigerar entre 2 a 8°C Imediato (2 a 8°C) geladeira Caixa témica c/ gelo seco * 48 horas 24 6.1.2 ͳ FÍSICOͳQUÍMICA DE ÁGUA E ALIMENTOS Água para o consumo humano 17. Cor aparente 18. Turbidez 19. Nitrato 20. Nitrito 21. Ferro 22. Bário 23. Cloro Residual livre 24. pH 25. Flúor 26. Sólidos Totais Dissolvidos Açúcar 27. Pesquisa de branqueadores ópti cos 28. Substâncias insolúveis em água 29. Umidade 30. Acidez Amidos/ Farinhas/ Cereais fl ocados 31. Umidade 32. Acidez aquo-solúvel 33. Agentes Oxidantes (triagem) Bebidas 34. Acidez Carnes Frescas e Embuti dos / Pescado 35. Reação de Éber para amoníaco 36. Pesquisa de sulfi to 37. Rancidez das gorduras Conservas vegetais 38. Peso líquido drenado 39. Acidez Leite e lati cínios 40. Acidez em ácido láti co 41. Densidade DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 69 Superfí cies e equipamentos também podem ser amostrados, uti lizando swab estéril, umedecido em solução tampão ou caldo de pré-enriquecimento, esfregando o mesmo sobre a superfí cie delimitada. O swab deve retornar ao tubo que contém a solução ou caldo, quebran- do-se parte da haste. Devem ser uti lizados instrumentos estéreis para homogeneizar e reti rar a amostra (espá- tulas, facas, tesouras, pinças). Na ausência desses utensílios, pode-se fazer a coleta uti lizando os utensílios empregados para servir no local de consumo. 6. ANÁLISES REALIZADAS Estão implantados nos laboratórios da rede estadual, atualmente, os seguintes parâmetros: 6.1 - Laboratório Central Dr. Almino Fernandes – LACEN 6.1.1 ͳ MICROBIOLOGIA DE ÁGUA E ALIMENTOS 1. Contagem Padrão de Bactérias Heterotrófi cas em água para o consumo humano ou envasadas / mL, água para solução de diálise / mL e alimentos / g ou mL 2. Presença/ Ausência de Coliformes Totais e Escherichia coli/100 mL em água para o consumo humano e água para solução de diálise 3. Determinação do Número Mais Provável de Coliformes Totais, Termotolerantes e Escherichia coli em alimentos / g ou mL 4. Contagem de Estafi lococos Coagulase Positi va e Staphylococcus aureus / g ou mL em alimentos 5. Contagem de Bacillus cereus / g ou mL em alimentos 6. Contagem de Clostrídios-sulfi to-redutores e Clostridium perfringens / g em alimentos 7. Presença / Ausência de Salmonella sp / 25 g em alimentos 8. Pesquisa / Ausência de Vibrio cholerae em água 9. Pesquisa de Patógenos em água (Salmonella, Shigella, Escherichia coli enteropatogênica, Aeromonas, outros Vibrios) 10. Pesquisa de Chromobacterium violaceum/ 100 mL em água e em solo/25 g 11. Pesquisa de Bacteriófagos fecais em água 12. Determinação do Número Mais Provável de Coliformes Totais e termotolerantes / 100 mL em águas minerais; 13. Determinação do Número Mais Provável de Pseudomonas aeruginosa / 100 mL em águas engarrafadas; 14. Determinação do Número Mais Provável de Enterococos / 100 mL em águas minerais; 15. Determinação do Número Mais Provável de Clostridios-sulfi to-redutores / 100 mL em águas minerais; 16. Teste de Incubação para verifi cação da esterilidade comercial; 68 Vírus Sincicial Respiratório Secreção nasal ou de faringe, coletada com swab estéril Acondicionar em tubo com meio de cultura forne- cido pelo LACEN, refrigerar entre 2 a 8°C Imediato (2 a 8°C) geladeira Caixa témica c/ gelo seco * 48 horas Leishmania ou Calazar Soro Em tubos de hemólise, ou crio- tubo, congelados a -20°C (freezer) Imediato (-20°C) con- gelador Caixa témica c/ gelo seco * 48 horas OBSERVAÇÕES Д Volume de amostra (soro) para envio ao LACEN/RN De uma a cinco sorologias solicitadas enviar 1,0 mL do soro. De cinco a dez sorologias solicitadas enviar 1,5 mL do soro. De dez a quinze sorologias solicitadas enviar 2,0 mL do soro. Д Não aceitar soro lipêmico, nem hemolisado. Д O transporte de amostras congeladas deve ser feito preferencialmente em gelo seco. Na impossibilidade de obtê-lo, acondicionar as amostras com uma quanti dade de gelo reciclável sufi ciente para garanti r o congelamento durante todo o tempo do transporte. RAIVA EXAMES MATERIAL ACONDICIONA- MENTO TEMPO CRÍTICO DE ENVIO AO LACEN TRANS- PORTE PRAZO DE ENTREGA DOS EXAMES Imuno- fl uorescência Direta (I.F.D) Д Sistema Nervoso Central (cérebro, cerebelo e medula) para cães, gatos e herbívoros Д Crânio íntegro. Na impos- sibilidade de necropsia Д Animal inteiro (Morcegos) Д Saco plásti - co resistente ou vidro de boca larga Д Identi fi car a amostra Em até 24 horas sob refrigeração, caso contrário, congelar. (-18ºC). Caixa térmica com gelo reciclável Д I.F.D – 24 a 72 horas Д Prova biológi- ca (P.B) 21 dias para cães e gatos e 40 dias para outros animais OBSERVAÇÕES Д Toda amostra deve estar identi fi cada e acompanhada de Ficha de Remessa de Material. Д Na necropsia usar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), instrumentos esterilizados e as pessoas devem estar imunizadas contra a Raiva. DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 25 MICROBIOLOGIA MÉDICA EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRÍTICO DE ENVIO AO LACEN TRANS- PORTE PRAZO DE ENTREGA DOS EXAMES Cultura para isolamento e identi fi cação do Coryne- bacterium diphtheriae Exsudatos de orofaringe, colhidos com swab Em meio de transporte PAI, à temperatura ambiente. Imediata- mente Em caixa térmica, sem gelo. 8 a 10 dias Na impossibilidade do encaminhamento ime- diato, incubar os tubos em estufa à temperatura de 35±2ºC Período máximo de 24 horas. Exsudatos de lesões de pele, colhidos com swab Em meio de transporte PAI, à temperatura ambiente. Imediata- mente Na impossibilidade do encaminhamento ime- diato, incubar os tubos em estufa à temperatura de 35±2ºC Período máximo de 24 horas. Exames a fresco Secreção geni- tal (uretral e vaginal), colhida com swab algi- natado Acondicionar o swab em tubo contendo 1,0 ml de solução salina 0,85%, manter a temperatura ambiente Imediata- mente Em caixa térmica, sem gelo. 3 a 5 dias Urina 1º jato urinário, colhido em frasco coletor estéril Temperatura ambiente 26 Ex.: para um produto cujo pacote contenha 100 g e a tabela defina o tamanho da unidade amostral requerida como 300 g; Д Para uma análise fi scal em triplicata, com amostragem indicati va serão colhidos 09 pacotes de 100 g, do mesmo lote, divididos em 03 embalagens contendo, cada, 03 pacotes de 100 g (Prova, Testemunho e Contraprova); Д Na amostragem representati va, caso fosse empregado um plano de amostragem, onde o “n” fosse defi nido como 5, o número de pacotes seria de 45, divididos em 03 embalagens de 15 pacotes de 100 g. Os planos de amostragem a serem adotados podem estar discriminados na própria legislação referente ao parâmetro a ser analisado (Ex.: Res. RDC nº 12, de 02/01/2001 da ANVISA, defi ne normas e padrões para avaliação da qualidade microbiológica dos alimentos), ou poderá ser adotado outro, a critério da vigilância, de acordo com o poder de discriminação desejado, ao risco oferecido pelo analito a ser avaliado, etc. O conjunto de unidades que compõe a amostra deve ser acondicionado em saco ou embalagem de coleta da vigilância, identi fi cado e lacrado de maneira inviolável. Os números dos lacres das embalagens devem constar dos documentos que acompanham a amostra. A amostra deve ser conservada e transportada até o laboratório respeitando prazos e condições estabelecidas nas tabelas 1 e 2. 5.3.1.2 - Produtos a granel A reti rada de amostra de produtos a granel para análise microbiológica deve ser realizada uti li- zando utensílios esterilizados. Produtos líquidos ou pastosos devem ser homogeneizados para a reti rada da amostra. Acondicionar em sacos estéreis ou de primeiro uso ou frascos esterilizados, identi fi car e lacrar cada embalagem. 5.3.1.3 - Alimentos para a investi gação de surtos de DTA Amostras encaminhadas para investi gação de surtos devem ser compostas sempre das sobras dos alimentos efeti vamente consumidos. Caso não sejam encontradas sobras, as embalagens e utensílios que conti veram os produ- tos podem ser empregados para coleta da amostra por enxaguadura. O caldo empregado na enxaguadura deve ser acondicionado em frasco de boca larga, estéril e com tampa. DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 67 b. Coleta com Mecha de Moore • A mecha de Moore é uti lizada como método de coleta de água por concentração, para a pes- quisa de patógenos em água, em especial para a coleta de amostras para pesquisa de vibrios; • É composta de um pedaço de gaze dobrada em várias voltas, presa por um fi o de nylon resis- tente, esterilizada. • Deve ser colocada no manancial, em local de fraca correnteza, permanecendo por 1 a 3 dias. • Após este período, a mecha é recolhida, acondicionada em natureza em sacos plásti cos estéreis, ou seu conteúdo espremido e transferido para frasco estéril, ou ainda depositado em frasco contendo Água Peptonada Alcalina - APA em concentração dupla. c. Coleta com equipamentos • Efetuada quando o acesso ao corpo d’água não pode ser feito diretamente, ou quando se pretende avaliar amostras de profundidades maiores; • Uti lizam-se equipamentos como baldes metálicos, garrafas de coleta (van Dorn), amostradores (Zobel J-Z), etc. • 5.3 - Coleta de Amostra de Produtos 5.3.1 ͳ QUANTIDADE A SER COLETADA 5.3.1.1 - Produtos embalados A determinação do número de unidades do produto a ser coletado para análise deve observar: a. O ti po de análise solicitado:se fi scal em triplicata (03 embalagens de igual teor, em quanti dade e nº de lote), fi scal única e orientação (01 embalagem); b. Necessidade de aplicação de um plano de amostragem: amostra indicati va (mínimo de 01 unidade amostral por embalagem), ou representati va (onde o número de unidades amostrais é igual a “n”, em cada uma das embalagens). 66 Coleta manual em mananciais Observar o senti do da correnteza e a profundidade mínima. Garrafa de Van Dorn Fo nt e: F U N AS A, 19 94 EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRÍTICO DE ENVIO AO LACEN TRANS- PORTE PRAZO DE ENTREGA DOS EXAMES Cultura de URINA, com con- tagem de colônias Urina – jato médio, colhida em frasco coletor estéril, ou saco coletor Manter refrigerado entre 2° e 8°C Até 2 horas após a coleta. Em caixa térmica, refrige- rado 5 a 8 dias Urina – 1º jato, colhida em frasco coletor estéril Temperatura ambiente Até 1 hora após a coleta. Em caixa térmica, sem gelo Cultura de SECREÇÃO URETRAL e ANAL de Neisseria Gonorrhoe- ae e germes comuns Secreção uretral e anal , colhida com swab alginatado Temperatura ambiente Imediata- mente Em caixa térmica, sem gelo 5 a 8 dias Ou acondicionar o swab em meio de transporte de Amies com carvão, manter a temperatura ambiente Até 8 horas Cultura de SECREÇÃO Endocervical de N. Gonor- rhoeae Secreção de Endocervix colhida com swab com alginatado Temperatura ambiente Imediata- mente Em caixa térmica, sem gelo 5 a 8 dias Ou acondicionar o swab em meio de transporte de Amies com carvão, manter a temperatura ambiente Até 8 horas DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 27 EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRÍTICO DE ENVIO AO LACEN TRANS- PORTE PRAZO DE ENTREGA DOS EXAMES Imunofl uo- rescência direta para Chlamydia Trachomati s Raspado uretral e endocervi- cal, colhido com swab de Dracon ou Rayon Temperatura ambiente Imediata- mente Em caixa térmica, a tem- peratura ambiente 5 a 8 dias Espermo- cultura Esperma, colhido em frasco estéril, após asseio dos genitais e das mãos Temperatura ambiente Imediata- mente Em caixa térmica, sem gelo 5 a 8 dias Cultura de LÍQUOR Líquido Céfa- lo-Raquidiano (LCR, líquor), colhido por punção Acondicionar o líquor em tubo contendo Ágar chocolate inclinado.Tem- peratura ambiente. Imediata- mente (não refrigerar) Em caixa térmica, sem gelo 5 a 8 dias Ou incubar a 35± 2°C por até 3h Liquor p/ CIE e Latex 1 a 2 ml Li- quor em tubo seco, esteril Temperatura ambiente 3 horas Caixa térmica sem gelo 3 - 24 h Hemocultura Sangue, colhido em frasco com Caldo BHI com anti coagu- lante SPS Temperatura ambiente Até 30 minutos Em caixa térmica, sem gelo 8 a 10 dias Incubar a 35± 2ºC 24 horas 28 5.2.1.2 - Coleta em poços sem bombeamento a. Para coletas em poços sem bombeamento, uti lizar frascos com contrapesos atados ao corpo do frasco e pendente de um fi o de comprimento sufi ciente para ati ngir a profundidade desejada; b. Efetuar o procedimento de identi fi cação da amostra no capote do frasco; c. Remover a tampa do frasco, deixando-a sobre a parte interna do capote para evitar o contato da mesma com quaisquer superfí cies contaminadas; d. Fazer o frasco descer, com cuidado de não tocar as paredes do poço, até cerca de 30 cm da superfí cie; e. Deixar o frasco encher na profundidade desejada e recolhê-lo; f. Para análise microbiológica, desprezar ¼ do volume e tampar o frasco, recolocando o capote e a liga; g. Repeti r os procedimentos descritos em g, h, i e j do item 5.2.1.1 5.2.1.3 - Coleta em mananciais: rios, lagos, açudes, barragens A coleta em mananciais pode ser realizada empregando várias técnicas, dependendo dos equipa- mentos disponíveis para a equipe de coleta, o ti po de manancial e a fi nalidade da análise. Deve ser feita sempre no senti do contrário à correnteza. Os pontos de coleta devem considerar a existência de fontes poluidoras, devendo existi r pontos à montante e à jusante das mesmas. a. Coleta manual • Feita a parti r de uma embarcação, o técnico deve calçar uma luva de cano longo; • Identi fi car o ponto de coleta no capote do frasco; • Remover a tampa do frasco, segurando-a com o capote; • Submergir o frasco, com a boca para baixo a uma profundidade de 15 a 30 cm; • Direcionar a boca do frasco para o senti do inverso à correnteza, inclinando-o lentamente para que ocorra a saída do ar e consequente enchimento do frasco; • Reti rar o frasco do corpo d’água e desprezar ¼ do volume, para permiti r a homogeneização da amostra; • Fechar o frasco imediatamente, segurando a tampa com o auxílio do capote; • Acondicionar a amostra na caixa de transporte, refrigerada ou não, conforme os parâmetros a serem analisados; • Preencher a documentação. DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE 65 a. Descer lentamente o cordão sem permiti r que o frasco toque nos lados do poço. b. Submergir o frasco permiti ndo que se obtenha amostra mais profunda. Coleta em torneira com frasco estéril Os frascos de coleta para análise microbiológica que contenham solução de ti ossulfato de sódio para a neutralização do cloro, solução de EDTA, quelante para metais pesados, ou quaisquer outros que contenham substâncias preservadoras, não devem ser enxaguados com a amostra. Escolher o ponto de coleta mais apropriado à fi nalidade a que se desti na a análise (avaliação da qualidade da água da rede, investi gação de surto). De maneira geral, a amostragem para análise fí sico-química pode ser feita enxaguando o frasco com a amostra, enchendo-o completamente e acondicionando-o sob refrigeração a 4°C. Para análise de parâmetros fí sico-químicos poderão também ser exigidos ti pos diferentes de fras- cos, ou de preservação do analito a ser pesquisado, variando com a determinação a ser efetuada. Para análise de outros parâmetros não relacionados abaixo, devem ser obti das informações sobre condições especiais e materiais de coleta, no laboratório. Excepcionalmente, na inexistência de frascos apropriados, a amostragem para análise fí sico- química poderá empregar garrafas de 1,5 L de água mineral sem gás, previamente enxaguadas com a amostra a ser coletada. 5.2.1 ͳ MÉTODOS DE COLETA DE ÁGUA 5.2.1.1 - Coleta em torneiras a. Fazer a identi fi cação do ponto de coleta no capote do frasco usando caneta com ti nta indelével; b. Uti lizar os EPI’s adequados e técnica assépti ca (não falar, tossir, espirrar ou fumar durante o ato da coleta); c. Fazer assepsia externa e interna da torneira, usando gaze embebida em álcool a 70%; d. Abrir a torneira em fl uxo moderado e deixá-la escoar por 2 a 3 minutos; e. Remover a tampa do frasco juntamente com o capote. Não apoiar o conjunto sobre quaisquer superfí cies, não tocar a parte interior da boca do frasco; f. Para análise microbiológica, encher ¾ do frasco e tampá-lo imediatamente, fi xando o capote com liga ou barbante; g. Acondicionar o frasco individualmente em saco plásti co, para proteger de vazamento ou contaminação, colocando-o em caixa isotérmica com gelo reciclável. Caso não seja possível uti lizar o gelo reciclável, colocar os cubos de gelo em saco plásti co resistente, para evitar que se fure ocorrendo vazamento de água, con- taminando a amostra; h. Coletar a amostra para análise fí sico-química, enxaguando o frasco com a amostra e enchendo o frasco completamente, evitando a presença de oxigênio. Efetuar a medição dos parâmetros fí sico-químicos de campo em becker ou outro frasco em separado. Anotar as medições na fi cha apropriada; i. Preencher os documentos que acompanham a
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