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lacen manual coletas amostra 2011

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MANUAL DE 
COLETA DE 
AMOSTRAS
Governo do Estado do Rio Grande do Norte 
Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP 
LABORATÓRIO CENTRAL DR. ALMINO FERNANDES – LACEN/RN 
Rua Cônego Monte, n° 410, Quintas, Natal-RN, CEP: 59.037-170. 
FONES: (84)3232-6194 FAXS: (84)3232-6193/6212. 
e-mail: lacenrn@yahoo.com.br 
CNPJ: 08.241.754/0001-45. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Coleta de Amostras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal 
2010 
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO 
 
 
 
Carmélia Dantas da Costa 
Christi ane Lira de Vasconcelos Pinheiro 
Cynthia Falbo 
Cynthia Xavier 
Edna Marluce Gomes Ferreira 
Maria do Pérpetuo Socorro Xavier 
Maria Goretti Lins de Queiroz 
Marilda Monteiro (in memoriam) 
Themis Rocha de Souza 
Walber José Torres Laranjeira
Bernadete de Souza Dantas
Jane Cristi na
Tenório Felipe de Araújo 
REFERÊNCIAS CONSULTADAS 
 
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. 
Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras Micobactérias. Brasília, DF. 2008.
• Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental. Curso de Coleta e Preservação de amostras de água 
para o Consumo Humano, em atendimento a Portaria 518 – MS, de 25/03/2004.
• Fundação Oswaldo Cruz. Insti tuto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Manual de coleta de 
amostras de produtos sujeitos à vigilância sanitária. Rio de Janeiro: INCQS/FIOCRUZ, 1998.
• Secretaria de Estado da Saúde. Manual de Coleta de Amostras da FUNED. Belo Horizonte: IOM/FUNED, 
2009.
• Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Paraná. Técnica de 
coleta de amostras de água para exame laboratorial. Curiti ba: DVSM/LACEN, 2005.
• Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado da Bahia. Coleta de 
amostras de produtos sujeitos à vigilância sanitária.
• American Public Health Associati on. Standard Methods for the Examinati on of Water and Wastewater. 
Washington, DC: APHA/AWWA, 20th editi on, 1998.
• BRASIL. Portaria/MS nº 518 de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades 
relati vas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabili-
dade e dá outras providências. Diário Ofi cial [da República Federati va do Brasil], Brasília, 26 de março de 
2004, seção 1, p.266. nº 59.
• BRASIL. Resolução RDC nº 12 de 12 de janeiro de 2001 – ANVISA-MS. Aprova o Regulamento técnico 
sobre Padrões microbiológicos para alimentos e seus anexos I e II. Diário Ofi cial da República Federati va 
do Brasil, Brasília, n. 7-E, p.45, 10 jan. 2001. Seção 1.
• Ministério da Saúde. Manual Integrado de Prevenção e Controle das Doenças Transmiti das por Alimentos. 
Brasília, 2003.
• Silva, Neusely da, Junqueira, Valéria C. A., Silveira, Neliane F.A. – Manual de métodos de análise microbi-
ológica. São Paulo: Livraria Varela, 1997.
• Fundação Nacional de Saúde. MS. Manual Práti co de Análise de Água, Brasília, 2004
• Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância Ambiental em Saúde Relacionada à Qualidade 
da Água Para o Consumo Humano – VIGIÁGUA, Brasília, 2006.
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
89
Anexo 05
88
AGRADECIMENTO ESPECIAL 
 
A todos os servidores do LACEN / RN pela 
colaboração na ocasião da coleta das 
informações conti das neste Manual. 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO 
CAPÍTULO I: DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
 
1. Condições Gerais 
 1.1 Procedimentos para encaminhamento de amos-
tras biológicas para exames laboratoriais 
 1.2 Cuidados Preliminares 
 1.3 Procedimentos de Biossegurança 
 1.4 Requisitos, Fichas de Noti fi cação e Formulários 
para Autorização de Procedimentos de Alto Cus-
to (APAC) 
 1.5 Coleta de Amostras 
 1.6 Preparo da Amostra 
 1.7 Identi fi cação da Amostra 
 1.8 Acondicionamento para transporte das Amostras 
 1.9 Roti na da recepção de Amostras 
 1.10 Informações Complementares 
 1.11 Relação de Exames Realizados nas Seções do 
LACEN / RN 
 1.12 Relação de Exames Encaminhados pelo LACEN / 
RN para Laboratórios de Referência 
 1.13 Orientações de Coleta e Transporte de Amostras 
 
CAPÍTULO II: DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
1. Introdução 
2. Exigências Legais 
3. Condições de Acondicionamento e Documentação 
4. Amostra 
5. Procedimento de Coleta 
6. Análises Realizadas 
7. Análises Terceirizadas 
8. Emissão e Entrega de Laudos 
9. Anexos 
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
07
 
08
08
08
08
11
12
14
14
15
17
17
18
21
22
56
56
59
61
62
68
71
81
83
89 
Anexo 04
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
87
Anexo 03
86
APRESENTAÇÃO
O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Almino Fernandes é a referência laboratorial estadual 
responsável pela coordenação da Rede Estadual de Laboratórios.
 
Tem como competência, dentre outras, parti cipar das ações de Vigilância Epidemiológica 
realizando o diagnósti co de agravos de interesse para a saúde coleti va, parti cipar das ações de 
Vigilância Sanitária, Ambiental e para a defesa do consumidor no controle dos riscos à saúde e 
no monitoramento da qualidade dos produtos expostos ao consumo humano, assim como tem a 
missão de capacitar profi ssionais, supervisionar e controlar as ati vidades desenvolvidas em todos 
os níveis da Rede Estadual de Laboratórios.
Este Manual tem por fi nalidade adequar a ati vidade da coleta às exigências dos programas 
de Gestão da Qualidade e às normas de Biossegurança, aos quais estão submeti dos os Serviços de 
Saúde, procurando de forma práti ca sistemati zar as orientações para coleta, preparo e transporte 
dos diversos ti pos de amostras, bem como atender ao princípio do SUS de “divulgação de infor-
mações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua uti lização pelo usuário” (Lei 8080/90, 
cap. 2 inciso VI).
Tal iniciati va está fundamentada na padronização de procedimentos, buscando garanti r aos 
usuários a confi ança em receber um atendimento pautado na qualidade técnica, em quaisquer 
das unidades nas quais possa ser atendido e efetuado o procedimento de coleta.
O Manual objeti va também esti mular as insti tuições envolvidas na busca da melhoria con-
tí nua da Qualidade e na criação de uma integração positi va entre as Unidades de Saúde.
Dessa maneira, temos o prazer de encaminhar o presente Manual para o amplo conheci-
mento dos procedimentos adotados neste LACEN. 
A adoção, por parte das insti tuições parti cipantes, das orientações ora apresentadas, será 
doravante exigida, com o objeti vo de garanti r a qualidade das amostras e consequentemente 
melhor desempenho e maior confi abilidade de resultados.
Dra. Maria Goretti Lins de Queiróz 
Diretora Geral do LACEN / RN 
Rio Grande do Norte / Outubro, 2010 
7
CAPÍTULO I: DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 
 
 
1. CONDIÇÕES GERAIS 
 
1.1 - Procedimentos para encaminhamento de amostras biológicas para exames laboratoriais 
 
No exercício de sua função regimental dentro do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde 
Pública – Portaria 2606/2005, a Comissão de Gestão da Qualidade e colaboradores do LACEN 
/ RN, elaborou capítulo com recomendações para acondicionamento, transporte e envio de 
amostras coletadas para o diagnósti co das patologias de interesse de saúde coleti va.
1.2 - Cuidados Preliminares 
 
Ao iniciar os trabalhos, o técnico deve organizar seu material de acordo com a amostra a ser co-
letada, estar portando seus Equipamentos de Proteção Individual – EPI, ter seus Equipamentos 
de Proteção Coleti va – EPC à disposição, conferir os dados da requisição e preparar a identi fi ca-
ção da amostra. 
 
1.3 - Procedimentos de Biossegurança 
 
1.3.1 ͳ EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ͵ EPI 
 
São roupas ouequipamentos uti lizados para proteger o trabalhador do contato com agentes 
infecciosos, tóxicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como o seu experimento 
ou produto (Port. 3214-NR-6-MTr – 08/06/78):
a. Jaleco: uso em todos os ti pos de procedimen-
tos, com as seguintes característi cas: manga 
longa com elásti co no punho, comprimento 
mínimo na altura dos joelhos, abertura poste-
rior ou frontal e de tecido preferencialmente de 
algodão ou tecido não infl amável.
 
b. Luvas: para coleta, manuseio, acondiciona-
mento de amostras; pode ser de procedimento 
ou cirúrgica, em látex.
c. Óculos de Proteção: usar em situações de risco 
de formação de aerossóis, salpicos de material 
contaminado ou quebra de vidraria.
d. Máscara de Proteção Respiratória e Facial: 
usar em situações de risco de formação de 
aerossóis e salpicos de material potencialmente 
contaminado.
a.
8
c.
b.
d.
Anexo 02
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
85
Anexo 01
84
 1.3.2 ͳ EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ͵ EPC
São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e do produto 
ou pesquisa desenvolvida.
a. Dispositi vos de pipetagem – São dispositi vos empregados na proteção do operador em procedimentos de 
aspiração e dispensação de líquidos, evitando o risco de ingestão e minimizando a inalação de aerossóis. Podem 
ser manuais como peras, bulbos e pipetadores a pistão ou automáti cos. Nunca efetuar pipetagem com a boca.
b. Cabines de Segurança Biológica – CSB – São usadas como barreira primária para evitar fuga de aerossóis, 
dando proteção ao manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimentos;
c. Kit para Limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, eti quetas, proteção de sapatos) – Para casos de 
derramamentos e quebras de materiais contaminados;
d. Kit de Primeiros Socorros - A composição do Kit se baseia nos procedimentos efetuados em cada local, 
podendo ser composto basicamente de:
• Tesoura reta
• Pinça de dissecção
• Termômetro clínico
• Luvas cirúrgicas
• Gaze esterilizada
• Esparadrapo
• Algodão
• Ataduras de crepe
• Bolsa de água quente
• Bolsa de água gelada
• Repelentes de insetos
• Sabão neutro
• Hastes fl exíveis com pontas de 
algodão
• Garrote de borracha
• Cuba rim ou bandeja
• Álcool
• Soro fi siológico
• Éter
• Medicamentos: Analgésicos; 
Anti -infl amatórios; Anti tér-
micos; Anti alérgicos; Colírios; 
Remédios para náuseas e 
vômitos
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
9
1.3.3 ͳ LAVAGEM DE MÃOS
a. Deve haver um lavatório exclusivamente para lavagem das mãos, colocada em local estratégico;
b. Lavar as mãos sempre antes e após o uso de luvas;
c. Lavar as mãos sempre antes e após o término das ati vidades.
1.3.4 ͳ LIMPEZA DA BANCADA DE TRABALHO
a. Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das ati vidades ou sempre que houver necessidade;
b. Havendo derramamento de material biológico, efetuar a limpeza segundo o procedimento descrito abaixo:
• Em caso de derramamento de material biológico, o local precisa ser imediatamente 
identi fi cado com um alerta de RISCO e isolado;
• Cobrir a área de derramamento completamente com material absorvente (ex: papel 
toalha) e aplicar solução concentrada de Hipoclorito de Sódio a 2%.
• Após 30 minutos, iniciar o procedimento de limpeza: 
 Д Use material absorvente descartável (toalhas de papel, compressas de gaze) para 
absorver o derramamento. Se o volume derramado for grande, pode ser usado 
absorvente granulado para absorver o líquido;
 Д Use luvas resistentes, avental e proteção facial; 
 Д Proteja os calçados com material impermeável descartável;
 Д Se houver vidros quebrados ou outros fragmentos rígidos, recolher os mesmos 
uti lizando pinças ou pás de lixo plásti cas, que devem ser descartadas juntamente com 
os fragmentos recolhidos para um recipiente apropriado (caixa de descarte de perfuro-
cortantes), à prova de perfurações;
 Д Se houver risco de formação de aerossóis, ex: quebra de tubo em centrífuga ligada, o 
equipamento deverá fi car fechado durante pelo menos meia hora, a fi m de permiti r a 
deposição das gotí culas formadas antes de iniciar a descontaminação;
 Д Absorver a maior parte do líquido antes da limpeza;
 Д Enxaguar o local do derramamento com água, a fi m de remover produtos químicos 
nocivos ou odores;
 Д Secar o local para prevenir escorregões;
 Д Todo o material descartável uti lizado na descontaminação deve ser encaminhado para a 
descontaminação antes do descarte.
NOTAS:
 Д Se não houver álcool 70% pronto, realizar o preparo a parti r do álcool 96ǡ (álcool 
comercial), na proporção de 73 ml do álcool para 27 ml de água;
 Д No uso de água sanitária a 2%, observar sempre o prazo de validade e não manter a 
embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora e em diluição 
menores, perde sua função desinfetante;
 Д Medir Individualmente os volumes uma vez que na mistura Álcool: água há contrução 
do volume fi nal
1.3.5 ͳ DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS E PERFURO CORTANTES
a. Agulhas, seringas, tubos quebrados, tubo contendo sangue ou soro devem ser desprezados em recipien-
10
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
83
9. ANEXOS 
 
• Ficha de Rejeição de Amostras
• Ficha de Devolução de Amostra
• Formulário de Solicitação de Análises
• Termo de Coleta ou Apreensão de Amostras
• Formulário de Inquérito Coleti vo de Investi gação de Surto de DTA 
82
8.1 - Prazos para Emissão de Laudos
 
AMOSTRA FINALIDADE PRAZO ESTIMADO*
Água para o consumo humano Verifi cação da potabilidade 05 dias
Investi gação de surtos 12 dias
Água para diálise Atendimento ao padrão legal 05 dias
Alimentos em geral
Atendimento ao padrão legal 12 dias
Investi gação de surtos 12 dias
Análise fí sico-química ou mi-
croscópica, exclusivamente
05 dias
Saneantes Análise fí sico-química 05 dias
Produtos em geral Análise de rotulagem 05 dias
* Os prazos esti mados foram estabelecidos para a inexistência de eventualidades, a parti r do cadastramento 
da amostra no LACEN.
tes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares podem 
ser uti lizadas) e sinalizadas como “INFECTANTE” ou em caixas coletoras 
próprias para material infectante.
b. Papéis, luvas, gaze, algodão e outros, devem ser recolhidos em recipientes 
rígidos com tampa, de preferência com pedal, forrado por saco plásti co para 
lixo específi co para material infectante (saco para autoclave, ti po II).
NOTAS:
 Д Se não houver no município coleta de lixo especial para este ti po de resíduo, este 
deverá ser descontaminado antes do descarte em lixo comum.
 Д Todo resíduo gerado por material altamente contaminante como as culturas, amostras 
de material biológico e outros devem ser descontaminados em sacos próprios para 
autoclave (saco ti po II) antes do descarte.
 Д Para a autoclavação, o saco deve ser preenchido somente até dois terços da sua 
capacidade e recomenda-se abri-lo dentro da autoclave para melhor penetração do 
vapor no seu conteúdo.
1.4 - Requisições, Fichas de Noti fi cação e Formulários para Autorização de Procedimentos de 
Alto Custo (APAC)
1.4.1 ͳ REQUISIÇÕES E FICHAS DE NOTIFICAÇÃO
As requisições, fi chas de noti fi cação (quando aplicável) e os formulários de APAC devem estar 
preenchidos corretamente, sem rasuras, nas condições e dados a seguir:
a. Com letra bem legível: os dados da requisição e/ou fi cha de noti fi cação serão registrados no computador 
ou em livros de registros. O mau preenchimento ou ilegibilidade pode levar à troca de nomes, exames ou 
envio para locais trocados;
b. Com nome, endereço e cidade da insti tuição requisitante: garantem a remessa do resultado para o local 
de origem;
c. Nome do paciente completo: deve ser incluído o nome completodo paciente, para evitar a duplicidade de 
nomes, dando maior segurança de que o resultado não será trocado;
d. Data de nascimento, idade e sexo: são dados importantes para a análise críti ca da Vigilância Epidemi-
ológica, além de contribuir com a identi fi cação do paciente;
e. Nome e carimbo do solicitante: o resultado será enviado ao solicitante, logo é necessário este dado 
esteja legível na requisição;
f. Descrição do material coletado: descrever a natureza do material: soro, sangue, líquor (Líquido Céfalo-
Raquidiano – LCR), medula óssea, lavado brônquico, fezes, urina, secreções, raspado de pele e outros;
g. Exame(s) solicitado(s): a descrição do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser bem legível e compatí vel com a 
quanti dade de amostra. O material deve ser adequado ao exame a que se desti na;
h. Datas:
Da requisição
Do início dos sintomas quando aplicável. Este dado é 
signifi cantemente importante na análise do resultado do 
exame (Exs: Dengue, Leptospirose);
Da Coleta
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
11
i. Telefone para contato;
j. Dados epidemiológicos, quando aplicável;
Nas requisições 
para HIV, não 
deixar de citar a 
forma de trans-
missão (sexual, 
sanguínea, peri-
natal e outras);
Nas requisições para CD4/CD8, Carga 
Viral para HIV, HCV Qualitati vo, HCV 
Quanti tati vo e HCV Genoti pagem, 
preencher completamente os espaços 
de informação sobre o paciente; sobre 
os dados laboratoriais e clínicos (moti vo 
pelo qual o exame está sendo solicitado, 
nº de vezes que fez os referidos exames, 
resultados anteriores, estágio clínico e 
se está em tratamento), e dados sobre o 
médico solicitante;
Para os casos sus-
peitos de dengue 
e doenças exan-
temáti cas (sarampo 
e rubéola), deverão 
ser enviadas as fi -
chas epidemiológi-
cas juntamente com 
as requisições
Número da 
notificação 
(Vigilância 
Epidemio-
l ó g i c a ) .
NOTAS:
 Д Os dados fornecidos pelo laboratório para as Vigilâncias Epidemiológicas são de suma 
importância na tomada de ações de Saúde Pública, tanto no nível municipal quanto 
estadual e principalmente federal. Portanto, é necessário que os dados sejam completos, 
legíveis e corretos.
 Д As fi chas de noti fi cação necessárias para os exames no LACEN estão disponíveis na 
INTERNET, no Sistema de Informação de Noti fi cação de Agravos – SINAN (qualquer site de 
pesquisa localiza o SINAN).
1.4.2 - APAC
O estado só é pago pelos exames considerados de alto custo, tais como contagem de 
linfócitos “T” CD4/CD8, Testes de Quanti fi cação de Carga Viral para HIV, HCV Qualitati vo, HCV 
Quanti tati vo e HCV Genoti pagem, se os laudos médicos e formulários de APAC esti verem 
preenchidos completamente e sem rasuras. Portanto, o exame só pode ser realizado mediante 
este documento corretamente preenchido.
1.5 - Coleta de Amostras
A seguir estão descritos os procedimentos para a coleta de amostras de sangue e outras amos-
tras biológicas.
12
TABELA 3
SANEANTES
PRODUTO ENSAIO OU GRUPO 
ANALÍTICO
QUANTIDADE
MÍNIMA (uni-
dade amostral)
PRAZO ENTRE 
A COLETA E 
INÍCIO DA 
ANÁLISE
ACONDICIONA-
MENTO
TRANSPORTE
Detergentes de 
uso geral
(líquido)
Físico-químico
(teor de fosfato total)
500 mL Margem de 
1/3 do prazo 
de validade
Embalagens 
originais
Ambiente
Desinfetantes 
de uso geral 
(líquido)
Físico-químico (teor 
de cloro livre, teor de 
aldeídos totais, teor de 
formaldeído, teor de 
glutaraldeído, teor de 
fosfato total)
300 mL Margem de 
1/3 do prazo 
de validade
Embalagens 
originais
Ambiente
Sabão em pó Físico-químico
(teor de fosfato total)
500 g Margem de 
1/3 do prazo 
de validade
Embalagens 
originais
Ambiente
Saponáceo Físico-químico
(teor de fosfato total)
500 g ou mL Margem de 
1/3 do prazo 
de validade
Embalagens 
originais
Ambiente
8. EMISSÃO E ENTREGA DE LAUDOS
 
As vigilâncias e demais insti tuições solicitantes fi cam encarregadas de reti rar, na Gerência de Amostras 
do Departamento de Produtos e Ambiente, as vias dos laudos analíti cos das amostras encaminhadas.
O funcionário encarregado de reti rá-los deve identi fi car-se e assinar o protocolo de recebimento 
dos documentos.
O fornecimento de 2ª via de laudos analíti cos poderá ser solicitado através de ofí cio ou memo-
rando encaminhado à Direção Geral da insti tuição.
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
81
EMBALAGEM E ENVIO DE AMOSTRAS DE MEDICAMENTOS
 
 É conveniente o uso de caixas de papelão ou isopor ( para produtos termosensíveis) como embalagens para proteção 
de invólucros. Para matérias de envase de vidro ou plásti co, recomenda-se colocar fl ocos de isopor, espuma, ou pedaço de 
papel de modo que evite quebras por atrito ou empilhamento errado.
 
 Verifi car sempre a necessidade ou não de refrigeração da amostra.
 
 O envio de amostras ao labóratorio deve ser acompanhada de toda a documentação, incluindo o ofí cio de encamin-
hamento, o termo de coleta, assim como outros dados relati vos ao moti vo da coleta visando nortear o direncionamento 
analíti co em função do agravo detectado.
 OBSERVAÇÕES
 Д Produtos perecíveis em embalagens originais, armazenados congelados em sua origem, 
devem ser manti dos e transportados em gelo seco, tendo o cuidado de embalar o 
produto em papel grosso para evitar o contato do CO2 com a amostra. O operador deve 
uti lizar proteção, acondicionar a amostra em caixa sem fechamento herméti co e fazer o 
transporte em veículo com venti lação adequada para a dispersão dos vapores;
 Д Alimentos compostos por diferentes frações devem ser coletados guardando a proporção 
das frações que o compõem (Ex.: cobertura, recheio e massa em um bolo; alface, tomate, 
cenoura, em uma salada, etc.);
 Д As amostras para investi gação de surtos devem ser sobras do produto efeti vamente 
consumido, podendo ser coletadas em quanti dades abaixo das especifi cadas para a 
unidade amostral. Outras técnicas podem ser empregadas para coleta de amostras 
envolvidas na investi gação de surtos de DTA, como a coleta por enxaguadura de 
recipientes que tenham conti do o alimento suspeito, tais como latas e panelas;
 Д Amostras de alimentos perecíveis para investi gação microbiológica e pesquisa de toxinas 
microbianas devem ser manti das preferencialmente refrigeradas, mas não congeladas;
 Д Caso haja indicação para a pesquisa de Clostridium Perfringens as amostras refrigeradas 
devem ser encaminhadas e analisadas no menor prazo possível. Havendo necessidade 
de aguardar mais que 48 h, as amostras devem ser colhidas em solução tamponada de 
glicerol e estocadas a -60ºC;
 Д Amostras de alimentos colhidas para a pesquisa de Vibrio sp devem ser armazenadas sob 
refrigeração moderada (cerca de 10ºC) e encaminhadas rapidamente ao laboratório;
 Д A remessa de água para a pesquisa de Bacteriófagos fecais deve ser previamente 
agendada com o laboratório, com antecedência mínima de 72 h.
 Д A coleta de ovos em natureza deve ser feita de modo a impedir a formação de 
condensado sobre a casca, o que favoreceria a penetração dos micro-organismos em seu 
interior.
80
1.5.1 ͳ COLETA DE SANGUE
1.5.1.1 - Requisição
a. Antes de iniciar a coleta, verifi car se a requisição está preenchida de forma correta e completa;
b. Caso não esteja, completar com os dados do paciente (nome completo e legível, sexo, data de nascimen-
to, idade, procedência, nome do médico, endereço, etc.);
c. Se não esti ver assinada e carimbada pelo médico, adiar a coleta até que a requisição esteja correta e 
completa.
NOTA:
 Д As orientações sobre a requisição descritas acima servem para todos os ti pos de coleta.
1.5.1.2 - Condições do paciente
O jejum é necessário para os exames de dosagens bioquímicas (Ex: glicose, colesterol, trigli-
cerídeos e outros);Para os demais exames, é sufi ciente que esteja coletado antes das principais refeições e princi-
palmente antes da realização de exercícios fí sicos (se o paciente veio caminhando ou pedalando 
de longa distância, esperar até que sinta se descansado para fazer a coleta).
1.5.1.3 - Coleta de sangue por punção venosa
a. Se o paciente esti ver em condições de mobilidade normais, sentá-lo confortavelmente em cadeira com des-
canso para o braço, deixando-o acessível para a coleta. Caso não esteja, colher com o paciente deitado;
b. Antes de iniciar a coleta, higienizar as mãos com água e sabão, calçar as luvas, identi fi car os tubos, 
encaixar a agulha na seringa, inspecionar a ponta da agulha (não deve estar rombuda ou torta) e mover 
o êmbolo da seringa;
c. Se a coleta for a vácuo, rosquear a agulha no suporte;
d. Colocar o torniquete (garrote) para que as veias fi quem mais salientes;
e. Inspecionar as veias cuidadosamente e verifi car a mais adequada para a punção;
f. Fazer a assepsia do local com algodão embebido em álcool 70%;
g. Em seguida, puncionar a veia e coletar o sangue;
h. Se a coleta for a vácuo, cuidar de reti rar o tubo enquanto ti ver vácuo, para que a quanti dade de sangue 
produza a quanti dade de soro ou plasma necessária;
i. A pressão do torniquete não deve ser manti da mais que 60 segundos, por induzir o aumento na 
concentração de células sanguíneas;
j. No caso de coleta com seringa, reti rar a agulha descartando-a em recipiente de paredes rígidas apro-
priado.
k. Verter o sangue cuidadosamente nos tubos previamente identi fi cados, deixando o sangue escorrer suave-
mente pela parede interna do tubo;
l. No caso de coleta a vácuo, uti lizar tubo apropriado para cada ti po de exame.
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
13
1.6 - Preparo da Amostra
A maioria das amostras (escarro, lavados, aspirados, etc.) é coletada diretamente no frasco 
que vem para o laboratório e as orientações estão apresentadas no item 1.13 – ORIENTAÇÕES 
DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS. Para a separação do soro ou plasma, proceder da 
seguinte maneira.
1.6.1 ͳ PREPARO DOS TUBOS QUE VÃO RECEBER A AMOSTRA
a. Pegar tubo com tampa, para cada fração de soro, sangue total ou plasma, de acordo com os exames solicitados.
b. Escrever na eti queta os dados do paciente de acordo com o item 1.7.
c. Colar horizontalmente ou verti calmente a eti queta no tubo, de maneira que apareça o nível da amostra;
d. Se o tempo de permanência da amostra na caixa térmica for superior a 6 ou 8 horas, colar sobre a eti que-
ta, fi ta adesiva transparente para que não umedeça e desapareça o que está escrito (o uso de lápis evita 
este transtorno).
1.6.2 ͳ CENTRIFUGAÇÃO / SEPARAÇÃO DO SORO OU PLASMA
a. Higienizar as mãos.
b. Calçar as luvas.
c. Abrir a centrifuga e colocar os tubos com o sangue nas “caçapas”, tomando o cuidado de equilibrá-los;
d. Fechar a tampa da centrífuga, marcar 3000 a 4000 RPM e ligar por 10 minutos para obtenção de soro e 
15 minutos para obtenção de plasma (Carga Viral de HIV).
e. Não abrir a tampa da centrifuga antes da parada total do rotor e nem tentar parar com a mão ou 
instrumentos (recomenda-se não abrir a centrifuga imediatamente após parar, evitando a liberação de 
aerossóis que podem ser infectantes. Aguardar aproximadamente 05 minutos para a sedimentação das 
partí culas). 
f. Reti rar os tubos das caçapas com auxílio de uma pinça e colocar em estante própria.
g. Verifi car o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre de resíduos de hemácias. Se o soro 
esti ver fortemente hemolisado ou lipêmico, nova coleta deve ser providenciada.
h. O soro ou plasma não-hemolisado e não-lipêmico deve ser transferido para o tubo correspondente, pre-
viamente identi fi cado; usando pipeta de Pasteur descartável. Não encher o tubo até a borda, deixando 
espaço livre entre a tampa e a amostra, necessário para permiti r a expansão do volume do líquido, 
quando o tubo for congelado (quando aplicável).
i. Fechar com a tampa adequada ao tubo, de forma que o sistema fi que vedado.
1.7 - Identi fi cação da Amostra
Qualquer amostra deve vir identi fi cada com eti queta auto colante, em letra legível contendo:
Nome do paciente Idade Sexo Tipo de exame Procedência Data
NOTA:
 Д A eti queta deve ser colocada de maneira que se possa visualizar a amostra. Se for amostra 
líquida (sangue total, soro ou plasma), o nível da amostra não pode fi car coberto. 
14
TABELA2- Quanti dade de Amostra para Análise de Medicamentos
Importante:
1- O total acima se refere a quanti dade de amostras por invólucro
2- Para analíse fi scal e de controle esse quanti tati vo deverá ser coletado em triplicata
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
79
Sucos e 
refrescos
Microbio-
lógico
250 mL Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado/
Ambiente
Físico-
químico
250 mL
Solo Microbio-
lógico
(Pesq. de 
Chromo-
bacterium
violaceum)
500 gv 7 dias Embalagem dupla em 
sacos plásti cos estéreis 
ou de primeiro uso
Temperatura 
ambiente ao abrigo 
da luz
Solo Microbio-
lógico
(Pesq. de 
Bulkholde-
ria pseudo-
mallei)
1000 g Até 6 meses Embalagem dupla em 
sacos plásti cos estéreis 
ou de primeiro uso
Temperatura 
ambiente ao abrigo 
da luz.
Acondicionar em 
caixa isotérmica e 
manter a umidade
78
1.8 - Acondicionamento e Transporte das Amostras
O acondicionamento e transporte das amostras devem obedecer às condições listadas nas tabe-
las do item 1.13, de modo a garanti r uma boa conservação da mesma e a minimizar os riscos de 
acidentes:
1.8.1 ͳ TRANSPORTE ENTRE O SETOR DE COLETA E DEMAIS SETORES DO LACEN 
Após o processamento da amostra no setor da Coleta, a mesma é aliquotada em tubos para 
distribuição entre os setores competentes, de acordo com as análises solicitadas. Os tubos con-
tendo as alíquotas das amostras (geralmente sangue total, soro ou plasma) devem ser acondi-
cionados em estantes e transportados aos setores em caixas resistentes à alta temperatura, 
com tampa e alças. Os demais materiais, como swabs, amostras de fezes, urina, líquor e outros 
devem ser transportados segundo a recomendação constante no item 1.13 – ORIENTAÇÕES DE 
COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS. 
1.8.2 ͳ TRANSPORTE DE AMOSTRAS ORIUNDAS DE UNIDADES DE SAÚDE DENTRO DO ESTADO 
Quando as amostras são procedentes de outras unidades de saúde deste ou de outros mu-
nicípios do estado e não for viável o encaminhamento em embalagem tripla, deve observar-se o 
seguinte procedimento:
a. Acondicionar o(s) tubo(s) contendo as amostra(s), devidamente identi fi cado (s) e eti quetado(s), em saco 
plásti co e fechar;
b. Colocar o saco contendo os tubos em posição verti cal, protegido por papel, dentro de um suporte plásti co 
(pode ser uma garrafa plásti ca cortada, de álcool ou água sanitária);
c. Prender o saco no suporte plásti co com fi ta adesiva. Colocar dentro da caixa isotérmica;
d. Colocar gelo reciclável na caixa em quanti dade sufi ciente para alcançar a temperatura aproximadamente 
4°C, garanti ndo-a pelo período do transporte, 
e. Arrumar a caixa, de maneira que os tubos de amostras e o gelo não se choquem, ocupando os espaços 
livres com papel amassado.
f. Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de outro saco plásti co selado 
preso à parte interna da tampa;
g. Fechar a caixa e vedar a tampa;
h. Identi fi car a caixa com a natureza da amostra, desti natário, remetente e risco oferecido;
i. Enviar ao laboratório.
NOTA:
 Д Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não 
haver risco de perda por contaminação da amostra com água 
de degelo.
 Д Caixa Isotérmica: caixa para transporte de amostras com 
tampa em polieti leno ou similares. Deve ser lavável, resisti r 
a descontaminaçãoe portar a identi fi cação de “Infectante” 
ou “Risco Biológico”, juntamente com o NOME, TELEFONE e 
ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO QUE ESTÁ ENVIANDO, para ser 
avisada em caso de acidente com a(s) amostra(s). 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
15
1.8.3 ͳ PARA TRANSPORTE VIA AÉREA, MARÍTIMA OU TERRESTRE DE LONGA DISTÂNCIA
Para o transporte de amostras biológi-
cas, infectantes ou não, deverão ser 
uti lizadas caixas apropriadas, compostas 
por 03 barreiras.
As amostras deverão ser acondi-
cionadas e transportadas obedecendo 
às recomendações para substâncias in-
fecciosas, previstas no Regulamento so-
bre Mercadorias Perigosas (Instrução n° 
650 da IATA, anexo A). As amostras serão 
classifi cadas na Categoria A, Classe 6.2: 
UN 2814 (Micro-organismos patogênicos 
para seres humanos em meio líquido ou sólido) e UN 2900 (Micro-organismos patogênicos para ani-
mais), ou Categoria B, Classe 6.2: UN 3373 (Espécimes biológicos para diagnósti co). 
As amostras devem ser acondicionadas em tubos hermeti camente fechados, de vidro ou 
plásti co, envoltos em envelope de plásti co bolha. O saco plásti co contendo os tubos deve ser 
acondicionado em embalagem primária com tampa, em plásti co ou metálica, contendo um pad 
absorvente. A embalagem rígida deve, por sua vez, ser acondicionada em caixa isotérmica de 
isopor, contendo gelo reciclável em quanti dade sufi ciente para manter a temperatura em torno 
e 4°C pelo período do transporte. Completar a caixa com fl ocos de isopor, papelão ou papel 
picado, de modo a impedir o deslocamento da embalagem primária dentro do isopor. Tampar a 
caixa e vedá-la com fi ta adesiva.
Afi xar sobre a tampa da caixa de isopor a documentação de identi fi cação das amostras em 
envelope.
Colocar a caixa de isopor no interior da caixa de papelão. Fechar a caixa. Identi fi car a caixa 
descrevendo, nos espaços apropriados, o ti po de amostra (descrição e UN), o remetente e o des-
ti natário. Identi fi car quanto ao risco oferecido, colocando o símbolo de material infectante. 
Afi xar na tampa da caixa a Declaração de Carga em 4 vias. 
Além da declaração de carga, preenchida pelo remetente, devem ser anexados os docu-
mentos abaixo, segundo instruções da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, tais como:
Shipper’s Declarati on (descreve o produto em-
balado e sua classifi cação de acordo com os 
Regulamentos da IATA, além de fornecer dados 
do responsável pelo transporte, para o caso de 
extravio da caixa);
Certi fi cado de Confor-
midade da Embala-
gem de Transporte;
Atestado de Produto 
Aeronáuti co Aprovado 
(descreve e aprova o ti po 
de embalagem).
Caixa combinada ti po “U”
16
Ovos inteiros Microbio-
lógico
01 dúzia Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente/
Refrigerado
Físico-
químico
01 dúzia
Pão e produtos 
de panifi cação
Microbio-
lógico
300 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
500g
Pescado “in 
natura”
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Congelado
Físico-
químico
500g
Pescado cru, 
refrigerado ou 
congelado
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado/
Congelado
Físico-
químico
500g
Pescado 
pré-cozido, 
empanado
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
500g
Pescado seco/ 
salgado, defu-
mado
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
500g
Óleos e gordu-
ras comestí veis
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Frascos ou sacos 
plásti cos estéreis ou de 
primeiro uso
Refrigerado
Produtos 
cárneos
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente/
Refrigerado
Físico-
químico
500g
Sal Físico-
químico
500 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Sementes 
comestí veis 
cruas, torradas 
e salgadas
Microbio-
lógico
200 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
1000g
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
77
76
Leite em pó Pesquisa 
de resíduos 
de drogas 
veterinárias
800 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Refrigerado
Leite 
esterilizado
(UHT)
Microbio-
lógico
Mínimo de 02 
embalagens
Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Refrigerado
Físico-
químico
Mínimo de 02 
embalagens
Leite 
esterilizado 
(UHT)
Pesquisa 
de resíduos 
de drogas 
veterinárias
Mínimo de 03 
embalagens 
de 1000 mL
Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Refrigerado
Leite pasteuri-
zado
Microbio-
lógico
1000 mL *Perecíveis 
em amostra 
única: agen-
dar análise
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
1000 mL
Leite pasteuri-
zado
Pesquisa 
de resíduos 
de drogas 
veterinárias
Mínimo de 03 
embalagens 
de 1000 mL
Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Refrigerado
(Após o prazo de 
validade, congelar 
a amostra)
Massas frescas, 
cruas ou semi-
elaboradas
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
500 g
Mel de abelha Microbio-
lógico
200 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
200 g
Misturas para 
sopas, caldos, 
molhos, mistu-
ras ou pós para 
sobremesas
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Mostarda de 
mesa, maio-
nese industria-
lizada e outros 
condimentos 
preparados
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Óleos e gordu-
ras comestí veis
Físico-
químico
01 embalagem Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Ambiente/
Refrigerado
1.8.4 ͳ CONDIÇÕES DE TRANSPORTE NAS VIATURAS
a. O material para exame deve vir separado de pacientes, quando transportados na mesma viatura;
b. As caixas isotérmicas devem estar bem vedadas, protegidas da luz solar direta, de fontes de calor, umi-
dade e fi xas para não virarem durante o transporte;
c. O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras:
A viatura deve estar equipada com um 
Kit composto de: EPI’s – jaleco, luvas e 
máscaras, EPC’s - uma pá com escova 
(caso necessite recolher material espal-
hado), toalha de papel descartável, um 
pequeno frasco com álcool 70% para 
limpeza do local e das mãos, saco para 
lixo infectante, fi ta adesiva;
Ao fi nal todos os materiais re-
colhidos e uti lizados na opera-
ção devem ser colocados em 
saco para lixo infectante, bem 
fechado com fi ta adesiva, para 
posterior descontaminação e 
descarte adequado;
Noti fi car à pessoa res-
ponsável pela remessa 
sobre o fato ocorrido. 
O nome, telefone e 
endereço do responsáveldevem constar no rótulo 
da caixa isotérmica.
1.9 - Roti na da recepção de Amostras
Após conferência das amostras, caso haja alguma não-conformidade quanto à sua apresentação 
ou documentação, a unidade receberá uma fi cha de rejeição de amostra (ANEXO I deste manu-
al), explicitando o moti vo da rejeição e dando prazo de 15 dias para nova coleta do material.
1.10 - Informações Complementares 
 
Maiores informações sobre coleta, acondicionamento e transporte para o encaminhamento 
de amostras podem ser obti das através do TEL/FAX: 0xx84 3232.6190, ou nos ramais abaixo 
citados:
SETOR RAMAL SETOR RAMAL
Direção 6195 Virologia 6202
Administração 6210 Imunologia 6216
Recepção 6194 Biologia Molecular 6226
Secretaria da Direção 6190 Coleta 6207
CPL 6212 Microbiologia 6224
Planejamento 6191 Tuberculose e Hanseníase 6223
Almoxarifado 6192 Raiva 6205
Digitação interior 6208 Meio de Cultura 6200
Endemias 6199 Esterilização 6201
Triagem Neo Natal 6197/6211
6198
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
17
1.11 - Relação de Exames Realizados nas Seções do LACEN RN 
SEÇÃO DE MICROBIOLOGIA 
EXAME OBJETIVO
Cultura de Secreções do Trato Genital Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.)
Exame a fresco de Secreções do Trato 
Genital
Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.)
Exame a fresco de 1° Jato Urinário Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.)
Espermocultura Diagnósti co de Doenças Sexualmente Transmissíveis (D.S.T.) 
Cultura de Secreções Purulentas em 
Geral, para germes comuns, (ouvido, 
oro-faringe, abcessos, furúnculos, etc)
Diagnósti co de Infecções Bacterianas
Cultura, Sorologia, Látex e CIE do Líquor 
(Líquido Céfalo Raquidiano – L.C.R.)
Diagnósti do de Meningite Bacteriana
Hemocultura Diagnósti co de Septcemias, Bacteremias e Meningococcemias
Urocultura para Germes Comuns Diagnósti co das Infecções do Trato Urinário
Cultura de Escarro Diagnósti co das Pneumonias
Cultura de Escarro para Micobactérias Diagnósti co da Tuberculose Pulmonar
Cultura para o isolamento do Coryne-
bacterium diphtheriae e Pesquisa de 
toxina dift érica
Diagnósti co da Dift eria
Cultura para o Isolamento da Bordetella 
Pertussis
Diagnósti co da Coqueluche
Coprocultura Diagnósti co das Salmoneloses, Shigueloses, Cólera e pesquisa de 
Escherichia Coli Enteropatogênica
Cultura para Fluídos Orgânicos (Líquido 
Ascíti co, Líquido Pleural, Líquido Sinovial)
Diagnósti co de Infecções Bacterianas
Pesquisa de B.A.A.R em Escarro e Linfa Diagnósti co de Tuberculose e Hanseníase, respecti vamente
18
Creme de Leite 
fresco
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
250 g
Doces de 
frutas
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Doces, bolos 
e outros 
produtos de 
confeitaria
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
750 g
Especiarias e 
condimentos 
preparados 
em pó
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Frutas, legumes 
e verduras “in 
natura” ou 
minimamente 
processados
Microbio-
lógico
500 g *Perecíveis 
em amostra 
única: agen-
dar análise
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
1000 g
Fermento 
biológico
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
500 g
Grãos e 
cereais
Físico-
químico
1000 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais, 
sacos plásti cos estéreis 
ou de primeiro uso
Ambiente
Gelados 
comestí veis
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Congelado
Físico-
químico
400 g
Lati cínios em 
geral (queijos, 
manteiga, 
margarina, 
iogurtes, leites 
fermentados)
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
250 g
Leite em pó e 
farinhas lácteas
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado
Físico-
químico
400 g
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
75
Açúcar, mel, 
rapadura, 
melado
Físico-
químico
250 mL Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Aditi vos Físico-
químico
400 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Alimentos 
prontos, semi-
preparados, 
congelados
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais, 
sacos plásti cos estéreis 
ou de primeiro uso
Congelado ou con-
forme orientação 
do fabricante
Amidos, féculas, 
farinhas, cereais 
fl ocados, lami-
nados, infl ados e 
farelos
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Balas, confeitos, 
chocolates, 
bombons e simi-
lares, biscoitos e 
bolachas
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Bebidas em 
geral e refri-
gerantes
Microbio-
lógico
200 mL Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Ambiente
Físico-
químico
200 mL
Café, chás 
e outros 
produtos para 
infusão
Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
Carnes “in 
natura”, 
refrigeradas, 
congeladas
Microbio-
lógico
500 g *Perecíveis 
em amostra 
única: agen-
dar análise
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Refrigerado ou 
congelado
Físico-
químico
500 g
Coco Ralado Microbio-
lógico
250 g Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais 
ou sacos plásti cos de 
primeiro uso
Ambiente
Físico-
químico
250 g
74
SEÇÃO DE IMUNOLOGIA
EXAME OBJETIVO
Chagas IgG – IFI e Hemagluti nação Diagnósti co da doença de Chagas
Leptospirose Diagnósti co de Leptospirose
Teste Luéti co / VDRL Diagnosti co da Sífi lis
FTA-ABS Exame confi rmatório para diagnósti co da Sífi lis
Toxoplasmose IgM e IgG Diagnósti co de Toxoplasmose na fase aguda e pesquisa de imunidade
Widal Diagnósti co de Febre Tifoide e Parati foide
Brucelose Pesquisa de Brucella sp
Citomegalovírus IgM e IgG Diagnósti co de Citomegalovirus na fase aguda e pesquisa de imunidade.
HBsAg Marcador para diagnósti co da Hepati te B
Anti HBS Marcador para diagnósti co da Hepati te B
Anti HBc Total Marcador para diagnósti co da Hepati te B
Anti HBc IgM Marcador para diagnósti co da Hepati te B
Anti HBe Marcador para diagnósti co da Hepati te B
HBeAg Marcador para diagnósti co da Hepati te B
INFLUENZA Diagnósti co de infecções respiratórias, incluindo Gripe
Rotavírus Verifi car a presença de Rotavírus em crianças de 0 a 5 anos
HIV Detectar a presença de anti corpos anti vírus HIV 1 e 2
IFI HIV Testeconfi rmatório da presença de anti corpos anti vírus HIV 1
W. Blot HIV Teste confi rmatório da presença de anti corpos anti vírus HIV 1
Anti HAV IgM Marcador para diagnósti co da Hepati te A
Anti HAV IgG Marcador para diagnósti co de imunidade da Hepati te A
Anti HCV Marcador para diagnósti co da Hepati te C
Leishmania humana Diagnósti co de Leishmaniose
Herpes IgM e IgG Diagnósti co do Herpes na fase aguda e pesquisa de imunidade
Epsten Barr IgM e IgG Diagnósti co da mononucleose na fase aguda e pesquisa de imunidade
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
19
SEÇÃO DE IMUNOLOGIA ͳ DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
EXAME OBJETIVO
Rubéola IgM Diagnósti co de Rubéola na fase aguda
Rubéola IgG Pesquisa de imunidade
Sarampo IgM Diagnósti co de Sarampo na fase aguda
Sarampo IgG Pesquisa de imunidade
Dengue IgM Diagnósti co de Dengue na fase aguda
Dengue IgG Pesquisa de imunidade
SEÇÃO DE BIOLOGIA MOLECULAR
EXAME OBJETIVO
PCR / HCV Qualitati vo Diagnósti co da Hepati te C
PCR / HCV Quanti tati vo Monitoramento de pacientes HCV positi vos
Genoti pagem Hepati te C Indicação para tratamento 
Contagem CD4 / CD8 Monitoramento de pacientes HIV positi vos
Contagem de carga viral HIV Monitoramento de pacientes HIV positi vos
SEÇÃO ISOLAMENTO VIRAL
EXAME OBJETIVO
Isolamento viral da dengue e febre amarela Diagnósti co de dengue e febre amarela
SEÇÃO DE RAIVA
EXAME OBJETIVO
Imunofl uorescência Direta (I.F.D) Diagnósti co da Raiva Animal
20
Água para 
o consumo 
humano
Microbio-
lógico
500 mL 24h Frasco estéril, com 
ti ossulfato, protegido 
com saco plásti co de 
primeiro uso
Refrigerado
Água para 
o consumo 
humano
Físico-
químico
1000 mL 24h Frasco plásti co, sem 
ti ossulfato
Refrigerado
Água para 
o consumo 
humano
Pesquisa de 
patógenos
1000 mL 24h Frasco estéril, com 
ti ossulfato, protegido 
com saco plásti co de 
primeiro uso
Refrigerado
Gelo Microbio-
lógico
1 kg 24h Saco plásti co estéril ou 
de primeiro uso
Congelado
Água bruta, 
coletada com 
Mecha de 
Moore
Pesquisa 
de Vibrio 
cholerae
NA Mecha à 
temp. am-
biente: 2h
Mecha 
transportada 
em APA: 5h 
Saco plásti co estéril, 
saco plásti co de 
primeiro uso
Temperatura am-
biente, até 2h ou 
acondicionar a me-
cha em frasco com 
meio adequado 
(APA dupla conc.)
Água para 
o consumo 
humano
Pesquisa de 
bacteriófa-
gos fecais
200 mL 72h Frasco estéril, com 
ti ossulfato, protegido 
com saco plásti co de 
primeiro uso 
Refrigerado
Águas 
minerais 
envasadas
Microbio-
lógico
1000 mL Margem 
de 1/3 do 
prazo de 
validade
Embalagens originais Ambiente
Físico-
químico
1000 mL
Água para 
o consumo 
humano, água 
bruta
Pesquisa de 
Chromo-
bacterium 
violaceum
500 mL 24h Frasco estéril, com 
ti ossulfato, protegido 
com saco plásti co de 
primeiro uso
Refrigerado
Água bruta Pesquisa de 
Burkholde-
ria pseudo-
mallei
200 mL 72h Frasco estéril, com 
ti ossulfato, protegido 
com saco plásti co de 
primeiro uso 
Em caixa isotér-
mica, à tempera-
tura ambiente, 
protegido da luz 
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
73
Em relação às análises microbiológicas, são encaminhadas ao LACEN-CE as pesquisas de 
Burkholderia pseudomallei em água e solo.
As pesquisas de toxinas estafi locócicas são terceirizadas à Fundação Ezequiel Dias – FUNED.
As amostras para a pesquisa toxina botulínica são enviadas ao Insti tuto Adolfo Lutz.
As analises de medicamentos ainda não implementados são encaminhados, mediante 
consulta prévia, ao INCQS ou outros laboratórios que disponham da metodologia em questão.
O diagnósti co complementar para as cepas isoladas pelo LACEN das amostras para inves-
ti gação de surtos de enteropatógenos (Salmonella, Shigella, Vibrio, Aeromonas) é efetuado pelo 
laboratório nacional de referência de enteropatógenos do Insti tuto Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, 
para onde são remeti dos.
As cepas de Escherichia coli patogênicas e de Bacillus cereus são remeti das para comple-
mentação de diagnósti co para o Insti tuto Adolfo Lutz.
Para a realização das análises de medicamentos que ainda não foram implementadas no 
LACEN-RN, as amostras são encaminhadas, mediante consulta prévia, ao INCQS ou outro labo-
ratório de referência que disponha da metodologia em questão.
Para amostras de produtos não descritos nas tabelas abaixo e ensaios não relacionados 
como implantados até o momento, as vigilâncias deverão consultar a Gerência de Amostras do 
Departamento de Análise de Produtos e Ambiente para verifi car a possibilidade de terceiriza-
ção da análise e obter maiores informações quanto aos procedimentos de coleta, quanti dades, 
acondicionamento e a documentação necessária.
TABELA 1
QUANTIDADES MÍNIMAS, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE.
AMOSTRAS DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO, AMOSTRAS AMBIENTAIS E ALIMENTOS:
PRODUTO ENSAIO 
OU GRUPO 
ANALÍTICO
QUANTIDADE
MÍNIMA (uni-
dade amostral)
PRAZO 
ENTRE A 
COLETA E 
INÍCIO DA 
ANÁLISE
ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE
72
SEÇÃO DE ENDEMIAS
EXAME OBJETIVO
Pesquisa de plasmodium em gota espessa Diagnósti co da Malária
Peste (HA/HI) Diagnósti co de Peste
Leishmania Canina Diagnósti co de Leishmaniose canina
Leishmania Tegumentar Diagnósti co de Leishmaniose tegumentar
SEÇÃO DE TRIAGEM NEO ͵ NATAL
EXAME OBJETIVO
Neo TSH Diagnósti co do Hipoti reoidismo Congênito
PKu Diagnósti co de Fenilcetonúria
Hemoglobinopati as Diagnósti co de Anemia Falciforme
PSA livre Diagnósti co das Hiperplasias Prostáti cas
PSA total Diagnósti co das hiperplasias Prostáti cas
1.12 – Relação de Exames Encaminhados pelo LACEN/RN para Laboratórios de Referência 
EXAMES MATERIAL BIOLÓGICO Laboratório
Infl uenza H1N1 Aspirado Nasal Evandro Chagas / PA
HBV / DNA Plasma e Soro LACEN / CE
Poliovírus Fezes FIOCRUZ/RJ
Genoti pagem de HIV Plasma LACEN / PE
Febre Amarela Soro Evandro Chagas / PA
Febre Maculosa Soro LACEN / CE
Controle de Diagnósti co da Raiva Encéfalo Insti tuto Pasteur / SP
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
21
Filariose Gota espessa AGU Magalhães / PE
Hantavírus Soro Evandro Chagas / PA
Cromobacterium Viollacea Cepa FIOCRUZ / RJ
Botulismo Soro Adolfo Lutz / SP
1.13 ͵ Orientações de coleta e transporte de Amostras 
Neste item apresentamos os exames com relação ao material biológico que deve ser colhido, 
onde colher, com que colher e a forma correta de enviar ao LACEN observando o tempo, 
condições de refrigeração, bem como, a quanti dade necessária.
O LACEN, por ser um laboratório de saúde pública, trabalha dividido em setores ou seções 
de acordo com os ti pos de micro-organismos ou programas, geralmente ministeriais.
IMUNOLOGIA
EXAMES MATERIAL ACONDICIONA-
MENTO
TEMPO CRÍTICO 
DE ENVIO AO 
LACEN
ARMAZE-
NAMENTO 
NO LACEN
TRANS-
PORTE
PRAZO DE 
ENTREGA 
DOS EXAMES
Chagas 
ELISA
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Leptospirose Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Imediato (-20°C) 
freezer
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
Imediato
VDRL Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
FTA-ABS IFI Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
22
6.1.4 ͳ MEDICAMENTOS / SANEANTES
Medicamentos
71. Caracteristi cas organolépti cas
72. Peso - médio
73. Umidade
74. Ponto e faixa de Fusão
75. Poder rotatório e poder rotatórioespecífi co
76. PH
77. Contagem total de Micro-organismo
78. Identi fi cação de Patógenos
Saneantes
79. Teor de Cloro Livre
80. Teor de Fosfato Total como Pentóxido de Fósforo
81. PH
6.1.5 ͳ ANÁLISE DE ROTULAGEM
6.2 - Laboratório Regional de Caicó – LAREC
6.2.1 ͳ MICROBIOLOGIA DE ÁGUA
1. Contagem Padrão de Bactérias Heterotrófi cas
2. Presença/ Ausência de Coliformes e Escherichia coli / 100mL de água
6.3 - Laboratório Regional de Mossoró – LAREM
6.3.1 ͳ MICROBIOLOGIA DE ÁGUA
1. Presença/ Ausência de Coliformes e Escherichia coli / 100mL de água
7. ANÁLISES TERCEIRIZADAS
 
Atualmente são terceirizadas, de forma sistemati zada, as pesquisas de drogas veterinárias em 
leite (Eritromicina, Estreptomicina / Diidroestreptomicina,Cloranfenicol, Avermecti na, Neo-
micina e Gentamicina, além da confi rmação dos ensaios positi vos efetuados no LACEN-RN 
para β- lactâmicos e Tetraciclinas), para o Programa de Análises de Resíduos de Medicamentos 
Veterinários em Alimentos de Origem Animal – PAMVET, sendo o Insti tuto Oswaldo Magalhães 
da Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte - MG, a insti tuição coordenadora da recepção 
das amostras e encaminhamento às demais insti tuições parti cipantes do programa. Dentro do 
mesmo programa, são terceirizadas ao Insti tuto Adolfo Lutz as pesquisas de Sulfas.
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
71
42. Teor de gordura (Gerber)
43. H2O2
44. Peroxidase
45. Prova da fervura
46. Pesquisa de amido
47. Pesquisa de Formol
48. Pesquisa de Cloro e Hipoclorito
49. Pesquisa de Cloretos
50. Índice Crioscópico
51. Extrato seco
52. Sólidos não gordurosos
53. Neutralizantes de Acidez
54. Análise de resíduos de drogas veterinárias (anti bióti cos β- lactâmicos e tetraciclinas)
Leite em pó/ evaporado
55. Umidade
56. Acidez
57. Gordura
58. Prova de reconsti tuição
59. Análise de resíduos de drogas veterinárias (anti bióti cos β- lactâmicos e tetraciclinas)
Água para o consumo humano
60. Acidez
61. Pesquisa de fermentos diastásicos
62. Reação de Lugol
Óleos
63. Acidez
64. Índice de peróxidos
Queijos
65. Gordura
66. Acidez
67. Rancidez: 
Sal
68. Teor de Iodo em Iodato
6.1.3 ͳ MICROSCOPIA DE ALIMENTOS E ÁGUA
69. Pesquisa de sujidades e matérias estranhas em alimentos
70. Pesquisa de partí culas metálicas
70
Toxoplas-
mose IgM 
e IgG
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Widal Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Imediato (-20°C) 
freezer
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
Até 24 
horas
Brucelose Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
Até 24 
horas
Citomega-
lovírus IgM 
e IgG
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias 
HbsAg Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HBs Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HBc 
Total
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HBc 
IgM
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HBe Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
HBeAg Sorol Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
23
Anti HAV 
IgM
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HAV 
IgG
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HCV Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
8 dias
Anti HIV 
ELISA
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
72 horas
EXAMES MATERIAL ACONDICIONA-
MENTO
TEMPO CRÍTICO 
DE ENVIO AO 
LACEN
ARMAZE-
NAMENTO 
NO LACEN
TRANS-
PORTE
PRAZO DE 
ENTREGA 
DOS EXAMES
Anti HIV 
IFI
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) 
freezer 
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
72 horas
Anti HIV 
W. Blot
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Até o 5º dia 
após a coleta
(-20°C) con-
gelador
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
48 horas
Infl uenza 
A e B
Secreção 
nasal ou 
de faringe, 
coletada 
com swab 
estéril
Acondicionar em 
tubo com meio 
de cultura forne-
cido pelo LACEN, 
refrigerar entre 
2 a 8°C
Imediato (2 a 8°C) 
geladeira
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
48 horas
Adenovírus Secreção 
nasal ou 
de faringe, 
coletada 
com swab 
estéril
Acondicionar em 
tubo com meio 
de cultura forne-
cido pelo LACEN, 
refrigerar entre 
2 a 8°C
Imediato (2 a 8°C) 
geladeira
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
48 horas
24
6.1.2 ͳ FÍSICOͳQUÍMICA DE ÁGUA E ALIMENTOS
Água para o consumo humano
17. Cor aparente
18. Turbidez
19. Nitrato
20. Nitrito
21. Ferro
22. Bário
23. Cloro Residual livre
24. pH
25. Flúor
26. Sólidos Totais Dissolvidos
Açúcar
27. Pesquisa de branqueadores ópti cos
28. Substâncias insolúveis em água
29. Umidade
30. Acidez
Amidos/ Farinhas/ Cereais fl ocados
31. Umidade
32. Acidez aquo-solúvel
33. Agentes Oxidantes (triagem)
Bebidas
34. Acidez
Carnes Frescas e Embuti dos / Pescado
35. Reação de Éber para amoníaco
36. Pesquisa de sulfi to
37. Rancidez das gorduras
Conservas vegetais
38. Peso líquido drenado
39. Acidez
Leite e lati cínios
40. Acidez em ácido láti co
41. Densidade
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
69
Superfí cies e equipamentos também podem ser amostrados, uti lizando swab estéril, 
umedecido em solução tampão ou caldo de pré-enriquecimento, esfregando o mesmo sobre a 
superfí cie delimitada. O swab deve retornar ao tubo que contém a solução ou caldo, quebran-
do-se parte da haste.
Devem ser uti lizados instrumentos estéreis para homogeneizar e reti rar a amostra (espá-
tulas, facas, tesouras, pinças). Na ausência desses utensílios, pode-se fazer a coleta uti lizando os 
utensílios empregados para servir no local de consumo.
6. ANÁLISES REALIZADAS
 
Estão implantados nos laboratórios da rede estadual, atualmente, os seguintes parâmetros:
6.1 - Laboratório Central Dr. Almino Fernandes – LACEN 
 
6.1.1 ͳ MICROBIOLOGIA DE ÁGUA E ALIMENTOS
1. Contagem Padrão de Bactérias Heterotrófi cas em água para o consumo humano ou 
envasadas / mL, água para solução de diálise / mL e alimentos / g ou mL
2. Presença/ Ausência de Coliformes Totais e Escherichia coli/100 mL em água para o consumo 
humano e água para solução de diálise
3. Determinação do Número Mais Provável de Coliformes Totais, Termotolerantes e Escherichia 
coli em alimentos / g ou mL
4. Contagem de Estafi lococos Coagulase Positi va e Staphylococcus aureus / g ou mL em 
alimentos
5. Contagem de Bacillus cereus / g ou mL em alimentos
6. Contagem de Clostrídios-sulfi to-redutores e Clostridium perfringens / g em alimentos
7. Presença / Ausência de Salmonella sp / 25 g em alimentos
8. Pesquisa / Ausência de Vibrio cholerae em água
9. Pesquisa de Patógenos em água (Salmonella, Shigella, Escherichia coli enteropatogênica, 
Aeromonas, outros Vibrios)
10. Pesquisa de Chromobacterium violaceum/ 100 mL em água e em solo/25 g
11. Pesquisa de Bacteriófagos fecais em água
12. Determinação do Número Mais Provável de Coliformes Totais e termotolerantes / 100 mL em 
águas minerais;
13. Determinação do Número Mais Provável de Pseudomonas aeruginosa / 100 mL em águas 
engarrafadas;
14. Determinação do Número Mais Provável de Enterococos / 100 mL em águas minerais;
15. Determinação do Número Mais Provável de Clostridios-sulfi to-redutores / 100 mL em águas 
minerais;
16. Teste de Incubação para verifi cação da esterilidade comercial;
68
Vírus Sincicial 
Respiratório
Secreção 
nasal ou 
de faringe, 
coletada 
com swab 
estéril
Acondicionar em 
tubo com meio 
de cultura forne-
cido pelo LACEN, 
refrigerar entre 
2 a 8°C
Imediato (2 a 8°C) 
geladeira
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
48 horas
Leishmania 
ou Calazar
Soro Em tubos de 
hemólise, ou crio-
tubo, congelados 
a -20°C (freezer)
Imediato (-20°C) con-
gelador
Caixa 
témica c/ 
gelo seco *
48 horas
OBSERVAÇÕES
 Д Volume de amostra (soro) para envio ao LACEN/RN
De uma a cinco sorologias 
solicitadas enviar 1,0 mL do soro.
De cinco a dez sorologias 
solicitadas enviar 1,5 mL do soro.
De dez a quinze sorologias 
solicitadas enviar 2,0 mL do soro.
 Д Não aceitar soro lipêmico, nem hemolisado.
 Д O transporte de amostras congeladas deve ser feito preferencialmente em gelo seco. 
Na impossibilidade de obtê-lo, acondicionar as amostras com uma quanti dade de gelo 
reciclável sufi ciente para garanti r o congelamento durante todo o tempo do transporte.
RAIVA
EXAMES MATERIAL ACONDICIONA-
MENTO
TEMPO CRÍTICO 
DE ENVIO AO 
LACEN
TRANS-
PORTE
PRAZO DE 
ENTREGA DOS 
EXAMES
Imuno-
fl uorescência 
Direta (I.F.D)
 Д Sistema Nervoso Central 
(cérebro, cerebelo e 
medula) para cães, gatos 
e herbívoros
 Д Crânio íntegro. Na impos-
sibilidade de necropsia
 Д Animal inteiro (Morcegos)
 Д Saco plásti -
co resistente 
ou vidro de 
boca larga
 Д Identi fi car a 
amostra
Em até 24 
horas sob 
refrigeração, 
caso contrário, 
congelar.
(-18ºC).
Caixa 
térmica 
com gelo 
reciclável
 Д I.F.D – 24 a 
72 horas
 Д Prova biológi-
ca (P.B) 21 dias 
para cães e 
gatos e 40 dias 
para outros 
animais
OBSERVAÇÕES
 Д Toda amostra deve estar identi fi cada e acompanhada de Ficha de Remessa de Material.
 Д Na necropsia usar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), instrumentos esterilizados 
e as pessoas devem estar imunizadas contra a Raiva.
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
25
MICROBIOLOGIA MÉDICA
EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO 
CRÍTICO DE 
ENVIO AO 
LACEN
TRANS-
PORTE
PRAZO DE 
ENTREGA 
DOS 
EXAMES
Cultura para 
isolamento e 
identi fi cação 
do Coryne-
bacterium 
diphtheriae
Exsudatos de 
orofaringe, 
colhidos com 
swab
Em meio de transporte 
PAI, à temperatura 
ambiente.
Imediata-
mente
Em caixa 
térmica, 
sem gelo.
8 a 10 dias
Na impossibilidade do 
encaminhamento ime-
diato, incubar os tubos 
em estufa à temperatura 
de 35±2ºC
Período 
máximo de 
24 horas.
Exsudatos de 
lesões de pele, 
colhidos com 
swab
Em meio de transporte PAI, 
à temperatura ambiente.
Imediata-
mente
Na impossibilidade do 
encaminhamento ime-
diato, incubar os tubos 
em estufa à temperatura 
de 35±2ºC
Período 
máximo de 
24 horas.
Exames a 
fresco
Secreção geni-
tal (uretral 
e vaginal), 
colhida com 
swab algi-
natado
Acondicionar o swab em 
tubo contendo 1,0 ml de 
solução salina 0,85%, 
manter a temperatura 
ambiente
Imediata-
mente
Em caixa 
térmica, 
sem gelo.
3 a 5 dias
Urina 1º jato 
urinário, 
colhido em 
frasco coletor 
estéril
Temperatura ambiente
26
Ex.: para um produto cujo pacote contenha 100 g e a tabela defina o tamanho da unidade 
amostral requerida como 300 g;
 Д Para uma análise fi scal em triplicata, com amostragem indicati va serão colhidos 09 pacotes 
de 100 g, do mesmo lote, divididos em 03 embalagens contendo, cada, 03 pacotes de 100 g 
(Prova, Testemunho e Contraprova);
 Д Na amostragem representati va, caso fosse empregado um plano de amostragem, onde o 
“n” fosse defi nido como 5, o número de pacotes seria de 45, divididos em 03 embalagens de 
15 pacotes de 100 g.
Os planos de amostragem a serem adotados podem estar discriminados na própria legislação 
referente ao parâmetro a ser analisado (Ex.: Res. RDC nº 12, de 02/01/2001 da ANVISA, defi ne 
normas e padrões para avaliação da qualidade microbiológica dos alimentos), ou poderá ser 
adotado outro, a critério da vigilância, de acordo com o poder de discriminação desejado, ao 
risco oferecido pelo analito a ser avaliado, etc.
O conjunto de unidades que compõe a amostra deve ser acondicionado em saco ou 
embalagem de coleta da vigilância, identi fi cado e lacrado de maneira inviolável. Os números dos 
lacres das embalagens devem constar dos documentos que acompanham a amostra.
A amostra deve ser conservada e transportada até o laboratório respeitando prazos e 
condições estabelecidas nas tabelas 1 e 2.
5.3.1.2 - Produtos a granel
A reti rada de amostra de produtos a granel para análise microbiológica deve ser realizada uti li-
zando utensílios esterilizados.
Produtos líquidos ou pastosos devem ser homogeneizados para a reti rada da amostra. 
Acondicionar em sacos estéreis ou de primeiro uso ou frascos esterilizados, identi fi car e lacrar 
cada embalagem.
5.3.1.3 - Alimentos para a investi gação de surtos de DTA
Amostras encaminhadas para investi gação de surtos devem ser compostas sempre das sobras 
dos alimentos efeti vamente consumidos.
Caso não sejam encontradas sobras, as embalagens e utensílios que conti veram os produ-
tos podem ser empregados para coleta da amostra por enxaguadura.
O caldo empregado na enxaguadura deve ser acondicionado em frasco de boca larga, 
estéril e com tampa.
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PRODUTOS E AMBIENTE
67
b. Coleta com Mecha de Moore
• A mecha de Moore é uti lizada como método de coleta de água por concentração, para a pes-
quisa de patógenos em água, em especial para a coleta de amostras para pesquisa de vibrios;
• É composta de um pedaço de gaze dobrada em várias voltas, presa por um fi o de nylon resis-
tente, esterilizada.
• Deve ser colocada no manancial, em local de fraca correnteza, permanecendo por 1 a 3 dias.
• Após este período, a mecha é recolhida, acondicionada em natureza em sacos plásti cos 
estéreis, ou seu conteúdo espremido e transferido para frasco estéril, ou ainda depositado em 
frasco contendo Água Peptonada Alcalina - APA em concentração dupla.
c. Coleta com equipamentos
• Efetuada quando o acesso ao corpo d’água não pode ser feito diretamente, ou quando se 
pretende avaliar amostras de profundidades maiores;
• Uti lizam-se equipamentos como baldes metálicos, garrafas de coleta (van Dorn), amostradores 
(Zobel J-Z), etc.
• 5.3 - Coleta de Amostra de Produtos
5.3.1 ͳ QUANTIDADE A SER COLETADA 
 
5.3.1.1 - Produtos embalados
A determinação do número de unidades do produto a ser coletado para análise deve observar:
a. O ti po de análise solicitado:se fi scal em triplicata (03 embalagens de igual teor, em quanti dade e nº de lote), 
fi scal única e orientação (01 embalagem);
b. Necessidade de aplicação de um plano de amostragem: amostra indicati va (mínimo de 01 unidade amostral 
por embalagem), ou representati va (onde o número de unidades amostrais é igual a “n”, em cada uma das 
embalagens).
66
Coleta manual em mananciais
Observar o senti do da correnteza e a profundidade mínima.
Garrafa de Van Dorn
Fo
nt
e:
 F
U
N
AS
A,
19
94
 
EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO 
CRÍTICO DE 
ENVIO AO 
LACEN
TRANS-
PORTE
PRAZO DE 
ENTREGA 
DOS 
EXAMES
Cultura 
de URINA, 
com con-
tagem de 
colônias
Urina – jato 
médio, 
colhida em 
frasco coletor 
estéril, ou 
saco coletor
Manter refrigerado entre 
2° e 8°C
Até 2 horas 
após a 
coleta.
Em caixa 
térmica, 
refrige-
rado
5 a 8 dias
Urina – 1º 
jato, colhida 
em frasco 
coletor estéril
Temperatura ambiente Até 1 hora 
após a 
coleta.
Em caixa 
térmica, 
sem gelo
Cultura de 
SECREÇÃO 
URETRAL 
e ANAL de 
Neisseria 
Gonorrhoe-
ae e germes 
comuns
Secreção 
uretral e 
anal , colhida 
com swab 
alginatado
Temperatura ambiente Imediata-
mente
Em caixa 
térmica, 
sem gelo
5 a 8 dias
Ou acondicionar o swab 
em meio de transporte 
de Amies com carvão, 
manter a temperatura 
ambiente
Até 8 horas
Cultura de 
SECREÇÃO 
Endocervical 
de N. Gonor-
rhoeae
Secreção de 
Endocervix 
colhida com 
swab com 
alginatado
Temperatura ambiente Imediata-
mente
Em caixa 
térmica, 
sem gelo
5 a 8 dias
Ou acondicionar o swab 
em meio de transporte 
de Amies com carvão, 
manter a temperatura 
ambiente
Até 8 horas
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
27
EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO 
CRÍTICO DE 
ENVIO AO 
LACEN
TRANS-
PORTE
PRAZO DE 
ENTREGA 
DOS 
EXAMES
Imunofl uo-
rescência 
direta para 
Chlamydia 
Trachomati s
Raspado 
uretral e 
endocervi-
cal, colhido 
com swab de 
Dracon ou 
Rayon
Temperatura ambiente
Imediata-
mente
Em caixa 
térmica, 
a tem-
peratura 
ambiente
5 a 8 dias
Espermo-
cultura
Esperma, 
colhido em 
frasco estéril, 
após asseio 
dos genitais e 
das mãos
Temperatura ambiente
Imediata-
mente
Em caixa 
térmica, 
sem gelo
5 a 8 dias
Cultura de 
LÍQUOR
Líquido Céfa-
lo-Raquidiano 
(LCR, líquor), 
colhido por 
punção
Acondicionar o líquor 
em tubo contendo Ágar 
chocolate inclinado.Tem-
peratura ambiente.
Imediata-
mente (não
refrigerar)
Em caixa 
térmica, 
sem gelo
5 a 8 dias
Ou incubar a 35± 2°C por 
até 3h
Liquor p/ CIE 
e Latex
1 a 2 ml Li-
quor em tubo 
seco, esteril
Temperatura ambiente 3 horas
Caixa 
térmica 
sem gelo
3 - 24 h
Hemocultura
Sangue, 
colhido em 
frasco com 
Caldo BHI com 
anti coagu-
lante SPS
Temperatura ambiente Até 30 
minutos
Em caixa 
térmica, 
sem gelo
8 a 10 dias
Incubar a 35± 2ºC 24 horas
28
5.2.1.2 - Coleta em poços sem bombeamento
a. Para coletas em poços sem bombeamento, uti lizar frascos com contrapesos atados ao corpo do frasco e 
pendente de um fi o de comprimento sufi ciente para ati ngir a profundidade desejada;
b. Efetuar o procedimento de identi fi cação da amostra no capote do frasco;
c. Remover a tampa do frasco, deixando-a sobre a parte interna do capote para evitar o contato da mesma 
com quaisquer superfí cies contaminadas;
d. Fazer o frasco descer, com cuidado de não tocar as paredes do poço, até cerca de 30 cm da superfí cie;
e. Deixar o frasco encher na profundidade desejada e recolhê-lo;
f. Para análise microbiológica, desprezar ¼ do volume e tampar o frasco, recolocando o capote e a liga;
g. Repeti r os procedimentos descritos em g, h, i e j do item 5.2.1.1
5.2.1.3 - Coleta em mananciais: rios, lagos, açudes, barragens
A coleta em mananciais pode ser realizada empregando várias técnicas, dependendo dos equipa-
mentos disponíveis para a equipe de coleta, o ti po de manancial e a fi nalidade da análise.
Deve ser feita sempre no senti do contrário à correnteza.
Os pontos de coleta devem considerar a existência de fontes poluidoras, devendo existi r 
pontos à montante e à jusante das mesmas.
a. Coleta manual
• Feita a parti r de uma embarcação, o técnico deve calçar uma luva de cano longo;
• Identi fi car o ponto de coleta no capote do frasco;
• Remover a tampa do frasco, segurando-a com o capote;
• Submergir o frasco, com a boca para baixo a uma profundidade de 15 a 30 cm;
• Direcionar a boca do frasco para o senti do inverso à correnteza, inclinando-o lentamente para 
que ocorra a saída do ar e consequente enchimento do frasco;
• Reti rar o frasco do corpo d’água e desprezar ¼ do volume, para permiti r a homogeneização da amostra;
• Fechar o frasco imediatamente, segurando a tampa com o auxílio do capote;
• Acondicionar a amostra na caixa de transporte, refrigerada ou não, conforme os parâmetros a 
serem analisados;
• Preencher a documentação.
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a. Descer lentamente o cordão sem 
permiti r que o frasco toque nos 
lados do poço.
b. Submergir o frasco permiti ndo 
que se obtenha amostra mais 
profunda.
Coleta em torneira com frasco estéril
Os frascos de coleta para análise microbiológica que contenham solução de ti ossulfato de sódio 
para a neutralização do cloro, solução de EDTA, quelante para metais pesados, ou quaisquer outros 
que contenham substâncias preservadoras, não devem ser enxaguados com a amostra.
Escolher o ponto de coleta mais apropriado à fi nalidade a que se desti na a análise (avaliação 
da qualidade da água da rede, investi gação de surto).
De maneira geral, a amostragem para análise fí sico-química pode ser feita enxaguando o 
frasco com a amostra, enchendo-o completamente e acondicionando-o sob refrigeração a 4°C. 
Para análise de parâmetros fí sico-químicos poderão também ser exigidos ti pos diferentes de fras-
cos, ou de preservação do analito a ser pesquisado, variando com a determinação a ser efetuada. 
Para análise de outros parâmetros não relacionados abaixo, devem ser obti das informações sobre 
condições especiais e materiais de coleta, no laboratório.
Excepcionalmente, na inexistência de frascos apropriados, a amostragem para análise fí sico-
química poderá empregar garrafas de 1,5 L de água mineral sem gás, previamente enxaguadas 
com a amostra a ser coletada.
5.2.1 ͳ MÉTODOS DE COLETA DE ÁGUA 
 
5.2.1.1 - Coleta em torneiras
a. Fazer a identi fi cação do ponto de coleta no capote do frasco usando caneta com ti nta indelével;
b. Uti lizar os EPI’s adequados e técnica assépti ca (não falar, tossir, espirrar ou fumar durante o ato da coleta);
c. Fazer assepsia externa e interna da torneira, usando gaze embebida em álcool a 70%;
d. Abrir a torneira em fl uxo moderado e deixá-la escoar por 2 a 3 minutos;
e. Remover a tampa do frasco juntamente com o capote. Não apoiar o conjunto sobre quaisquer superfí cies, 
não tocar a parte interior da boca do frasco;
f. Para análise microbiológica, encher ¾ do frasco e tampá-lo imediatamente, fi xando o capote com liga 
ou barbante;
g. Acondicionar o frasco individualmente em saco plásti co, para proteger de vazamento ou contaminação, 
colocando-o em caixa isotérmica com gelo reciclável. Caso não seja possível uti lizar o gelo reciclável, colocar 
os cubos de gelo em saco plásti co resistente, para evitar que se fure ocorrendo vazamento de água, con-
taminando a amostra;
h. Coletar a amostra para análise fí sico-química, enxaguando o frasco com a amostra e enchendo o frasco 
completamente, evitando a presença de oxigênio. Efetuar a medição dos parâmetros fí sico-químicos de 
campo em becker ou outro frasco em separado. Anotar as medições na fi cha apropriada;
i. Preencher os documentos que acompanham a

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