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AULA 3 - TECNOLOGIA E RECURSOS EDUCACIONAIS

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AULA 3 – INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
Evolução tecnológica
Como você percebeu, há, nesse vídeo, informações impactantes como:
Se fosse um país, o Facebook seria a terceira maior nação do mundo. Em apenas um ano, essa rede social adicionou mais de 200 milhões de usuários. A cada minuto, 24 horas de vídeos são carregadas no YouTube.
Como fazer, então, para que a tecnologia não invada as salas de aula?
Não há uma maneira de controlar esse avanço nem devemos buscar uma resposta para essa pergunta, pois isso significaria transformar a sala de aula em um ambiente fora da realidade em que vivemos.
Globalização x enxurrada de informação
A tecnologia já invadiu nosso cotidiano – seja na escola, no trabalho, nas ruas, na relação com nossos amigos e familiares etc.
A todo o tempo, a chamada GLOBALIZAÇÃO nos envolve, modifica-nos e nos transforma!
Com base nesse contexto, os educadores precisam discutir sobre a importância e o impacto da tecnologia na educação, identificando como esse meio globalizado pode ser aproveitado dentro do ensino.
Tecnologias educacionais
A primeira grande tecnologia educacional foi à escrita e, posteriormente, o alfabeto. Após essas grandes criações, a educação passou um longo período sem a utilização de novas tecnologias.
Mas, a todo o tempo, os processos humanos são constantemente modificados, e essas novas tecnologias surgem para melhorar nosso desempenho. Se isso, de fato, acontece, não é curioso que o processo de evolução tecnológica tenha estagnado no âmbito educacional?
Em compensação – e, talvez, para repor o tempo perdido –, de determinada época em diante, as inovações tecnológicas tomaram conta das salas de aula com uma rapidez impressionante.
Modalidade de ensino a distância
Agora, vamos tratar de um fator que vem sendo reconstruído ao longo de toda a história educacional: a ideia de que, para haver aprendizagem, professor e aluno precisam estar, obrigatoriamente, em um mesmo espaço físico.
A resistência ao modelo de ensino a distância é recorrente desde o período em que a aprendizagem ocorria por correspondência. No entanto, atualmente, essa modalidade não se classifica mais dessa forma. Se assim fosse, haveria não só Educação a Distância (EAD), mas vida a distância.
A internet, as redes sociais e as plataformas de ensino permitem, hoje, uma aproximação muito grande que independe de barreiras geográficas, quebrando esse paradigma da educação entre quatro paredes.
Essa troca de informações imediata nos possibilita não só aprender a distância, mas também saber como a educação está sendo realizada em outras escolas ou universidades e, até mesmo, em outros países. Disso resultam os benefícios para o processo educacional brasileiro.
Interferência social da informática educacional
Diante do que estudamos até o momento, podemos chegar à seguinte conclusão:
Esse mecanismo de apoio à educação possibilita uma dinâmica diversificada nos âmbitos escolar e universitário, evitando a mera replicação de situações tradicionais de ensino e aprendizagem. Afinal, tal ferramenta propõe:
Novas abordagens de ensino;
Novos paradigmas educacionais;
Tecnologias de rede para prover suporte a educadores.
Dessa forma, cabe ao profissional docente refletir sobre essas possibilidades para que os instrumentos computacionais de que dispõe contribuam, efetivamente, para o ensino. Por isso, ele deve se perguntar:
POR QUE, QUANDO e COMO usar o computador para promover a produção do saber?
1981 – EDUCOM
Projeto que surgiu a partir de uma iniciativa governamental para introduzir a informática na educação brasileira. Ele se originou do I Seminário Nacional de Informática da Educação, realizado em Brasília.
As instituições que participaram na época da pesquisa de utilização de computadores em sala de aula foram:
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP);
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Vejamos o objetivo do projeto e sua contribuição para o ensino no Brasil:
Objetivo: Implementar centro-pilotos nos quais seriam formados profissionais para utilizar a nova tecnologia em sala de aula.
Contribuição:Criação de uma cultura nacional de uso de computadores na educação, com foco na escola pública brasileira.
1987 – FORMAR
Projeto recomendado pelo Comitê Assessor de Informática Educativa do Ministério da Educação (CAIE/MEC) e coordenado pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas (NIED/UNICAMP). Ele foi ministrado por pesquisadores e especialistas integrantes do EDUCOM.
Vejamos o objetivo do projeto e suas contribuições para o ensino no Brasil:
Objetivo: Formar profissionais para atuarem nos centros de informática educativa dos sistemas públicos de educação.
Contribuição:
Visão ampla dos aspectos norteadores da informática educativa nos campos pedagógico e técnico;
Possibilidades de escolhas ao usuário com base em maior afinidade intelectual;
Uso do material produzido bem como do currículo e do conteúdo enquanto referência para o desenvolvimento de outros cursos de formação – até em outros países;
Criação de 17 Centros Integrados de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDs) espalhados por estados brasileiros.
1989 – PRONINFE
Programa Nacional de Informática na Educação (PRONINFE) que teve seu regimento interno validado em março de 1990, após aprovação do MEC.
Vejamos os objetivos do projeto e suas contribuições para o ensino no Brasil:
Objetivo:
Desenvolver a informática educativa através de programas e de atividades articulados e convergentes com a fundamentação pedagógica concreta e atual;
Assegurar uma unidade política, técnica e científica essencial à qualidade e ao sucesso dos esforços e investimentos envolvidos;
Formar professores, inclusive para a área de Educação Especial, com nível de Pós-graduação, visando à pesquisa sobre a utilização da informática educativa com interatividade e interconectividade possibilitada pelo computador.
Contribuição:
1980 a 1995 – criação de 44 centros de informática na educação conectados à internet;
Criação de 400 laboratórios de informática educativa em escolas públicas, financiados pelo setor correspondente;
Formação de mais de 10.000 profissionais para trabalhar em informática educativa, incluindo pesquisadores com Mestrado e Doutorado na área.
1999- PROINFO
Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) criado após uma releitura do PRONINFE e representado pelos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs). Esse foi o projeto que teve o maior incentivo financeiro e aquele que atingiu grande parte do território nacional.
Vejamos seus objetivos e suas contribuições para o ensino no Brasil:
Objetivo:
Financiar a introdução da tecnologia, da informática e de telecomunicações no sistema público dos Ensinos Fundamental e Médio;
Iniciar o processo de universalização do uso de tecnologias no sistema de ensino;
Melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem;
Proporcionar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Contribuição:
Pesquisa e criação de projetos educacionais por parte dos NTEs – variados e distribuídos por estado –, que envolvem novas tecnologias da informática e da comunicação.
Capacitação de professores por parte dos NTEs por meio de computadores com acesso à internet nas escolas públicas.
TIC’s na educação e na sociedade
Como vimos ao longo desta aula, a introdução das tecnologias na educação e, consequentemente, na sociedade brasileira foi impulsionada pelos marcos histórico, político e pedagógico e teve início através dos processos capitalistas.
Hoje, as TICs são uma realidade já incorporada na educação!
Essas ferramentas possibilitam uma melhoria no processo de ensino aprendizagem, pois têm como fundamento a interatividade e estimulam a criatividade e a autoria através da inteligência coletiva.
Embora esse cenário esteja bem delimitado, em geral, as tecnologias nãoforam incorporadas na prática pedagógica dos professores em função da dificuldade ou do desinteresse que eles demonstram com relação a essas novas linguagens.
Tecnologias = Novas Linguagens
Além do conhecimento específico quanto à disciplina que ministra, o professor precisa entender as tecnologias como linguagens que favorecem o ensino e a aprendizagem.
Nesse sentido, a solução para a real incorporação da tecnologia educacional é a utilização dessa ferramenta na formação acadêmica e continuada do educador. Sua prática pedagógica deveria ser privilegiada pela qualidade de aprendizagem e baseada em teorias emancipadoras, libertadoras, construtivistas e transformadoras.
OBS.:
Informática
Termo usado até a década de 1980 que não se adéqua mais à realidade atual. Hoje em dia, esse vocábulo aparece em uma expressão que ganhou espaço nos grupos de profissionais da educação: informática educativa.
Maturana e Varela 
Estudiosos que desenvolveram um trabalho transdisciplinar centrado no propósito de entender a organização dos sistemas vivos com relação a seu caráter unitário.
Para tal, foi preciso que esses pesquisadores levassem em conta os principais desafios impostos por essa proposta, a fim de entender a natureza autônoma da organização biológica e como a identidade pode ser mantida durante a evolução que gera a diversidade. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/. Acesso em: 3 set. 2014.
Piaget
Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, que se especializou em psicologia evolutiva e no estudo de epistemologia genética. Suas pesquisas sobre pedagogia revolucionaram a educação, bem como derrubaram várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/piaget/. Acesso em: 3 set. 2014.
Vygotsky
Pensador importante e pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e de suas condições de vida. Disponível em: http://www.infoescola.com/biografias/vigotski/. Acesso em: 3 set. 2014.

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