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RESENHA:
LIVRO ABC DO DESENVOLVIMENTO URBANO
CARLOS VASCONCELOS DE LIMA MEDEIROS
QUIXADÁ-CE
2018
Resenha Crítica
SOUSA, Marcelo Lopes. ABC do Desenvolvimento Urbano. Rio de Janeiro,
Bertrand Brasil; 190 páginas, 2003.
Marcelo Lopes de Souza é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFRJ), onde coordena o Núcleo de Pesquisas sobre Desenvolvimento Sócio-Espacial (NuPeD), vinculado ao Departamento de Geografia. Bacharel e mestre em Geografia (UFRJ), especialista em Sociologia Urbana (UERJ) e tendo doutorado Geografia (área complementar: Ciências Políticas na Alemanha (Universidade de Tubingen - Alemanha), tem como centro de suas atenções profissionais o estudo dos vínculos entre mudança social e organização espacial. É autor de dezenas de artigos e capítulos de livros, publicados no Brasil e no exterior, além de cinco livros, a maioria dos quais versando sobre questões relativas às cidades, especialmente as grandes cidades.
Marcelo Lopez de Souza inicia a obra, ABC do Desenvolvimento Urbano, com uma breve discursão sobre as cidades e os problemas acarretados a partir do desenvolvimento e crescimento urbano.
De início do livro, o autor faz uma reflexão sobre os questionamentos dos problemas nas cidades, e sobre uma possível resposta, que seria: “o problema é a falta de planejamento”, ou que a culpa desse problema seria o aumento rápido da população em áreas periféricas, e a solução seria acabar com essas áreas. Para o autor essa é uma medida preconceituosa e pejorativa, então ele propõe uma possível solução para tudo isso, inserindo cada vez mais o cidadão nesse assunto, para que cada um veja qual o que está acarretando o problema e cada um cumprir com seu papel.
Nos primeiros capítulos Souza faz uma discussão sobre o que seria de fato cidade, quando surgiram as primeiras cidades e por fim a transição das cidades individuais para as redes urbanas. Depois faz um resumo histórico de formação, e em seguida uma discussão econômica, das ideias de cidade capitalista e articulada dos dias atuais.
Nos capítulos seguintes são sobre história, conceito e estrutura. No sexto capítulo, ao analisar o desenvolvimento urbano, Souza chega à conclusão que seria a junção do desenvolvimento econômico e o desenvolvimento sócio espacial da cidade.
Segundo Souza nenhuma cidade existe totalmente isolada, sem trocar informação e bens com o mundo exterior, pois se esse processo deixar de existir, não seria uma cidade. De acordo com a intensidade dos fluxos, todas as cidades se encontram ligadas entre si no interior de uma rede, no interior da rede urbana.
Em se tratando de metrópole, Souza destaca a influência de uma metrópole nacional, abrangendo todo território nacional, onde, bens e serviços nela produzidos e ofertados são distribuídos nacionalmente, sendo comercializados em todas as regiões do país.
Em relação à violência considera que ela não pode ser urbana, porque ocorre em todos os lugares nas mais diferentes formas de complexidade, ocorrem em bairros nobres ou na periferia das cidades, e também no campo. Destaca a segregação residencial como um fenômeno urbano das grandes cidades e ocorrem por várias razões, entre elas, a pobreza e o racismo.
Relata ainda que a solução para os problemas urbanos, não podem ser buscadas e alcançadas apenas por meio de planejamento e gestão das cidades, tem que haver o envolvimento econômico, político e de intelectuais disponíveis no local. Propor uma “reforma urbana” não se resume a uma reforma só do espaço físico, mas também uma reforma social estrutural, tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida da população em especial a parcela mais pobre, e elevar o nível de justiça social.
Dessa forma, concluísse que todas as interpretações relacionadas ao meio urbano não tem como fugir da realidade que acontece em todos os países e que temos que aprender da melhor forma possível com a realidade das cidades atuais, sabendo tirar o máximo proveito da vida nas cidades. Pois é nas cidades que se concentram as contradições e os conflitos vividos pela sociedade.

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