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FISIOLOGIA FISIOLOGIA MUSCULAR MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO ANATOMIA FISIOLÓGICA Embriologia No embrião, tanto os músculos estriados do tronco quanto dos membros têm origem no mesoderma paraxial segmentado (os somitos) embora sejam formados de maneira distinta : músculos esqueléticos do tronco são derivados dos mioblastos do mesoderma das regiões do miótomo dos somitos, já os músculos dos membros desenvolvem-se a partir de células precursoras que migram para o broto dos membros a partir da parte ventral do dermomiótomo dos somitos. Essas células são inicialmente de natureza epitelial, e após a transformação epitélio-mesenquimal, migram para o primórdio do membro. Na cabeça, os músculos não têm a mesma origem. A língua se origina dos somitos enquanto os outros músculos craniofaciais se originam do mesoderma paraxial não segmentado e do mesoderma da placa precordal (ou seja, do mesoderma da cabeça). O desenvolvimento da musculatura envolve uma miogênese primária que ocorre no embrião, e posteriormente, no feto, uma miogênese secundária que é responsável pela formação da maioria dos músculos fetais. Na vida pós-natal, são encontradas células satélites, células também derivadas dos somitos, que em resposta ao exercício ou lesão muscular formam novos miócitos permitindo a regeneração do músculo. Cada porção do miótomo de um somito (Figura 3) apresenta uma divisão epiaxial (ou epímero dorsal) e uma divisão hipoaxial (ou hipômero ventral). INTRODUÇÃO A musculatura estriada (ME) é o tecido responsável por permitir a movimento voluntário do corpo além de fornecer a base estrutural para proteção dos órgãos viscerais. ESTRUTURA MACROSCÓPICA Epimísio Perimísio Endomísio camadas de tecido conjuntivo que envolvem diferentes partes do músculo ESTRUTURA MACROSCÓPICA ESTRUTURA MICROSCÓPICA ESTRUTURA MICROSCÓPICA A fibra muscular é a unidade celular do músculo. É composta por membrana (sarcolema), citoplasma (sarcoplasma), núcleo, organelas (retículo sarcoplasmático)... ESTRUTURA MICROSCÓPICA ... E uma região com diversos filamentos proteicos (miofibrilas). As miofibrilas possuem uma região altamente organizada o sarcômero. ESTRUTURA MICROSCÓPICA Cada sarcômero possui: BANDA A LINHA M BANDA H BANDA I LINHA Z PROTEÍNAS ACTINA MIOSINA MUSCULAR CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO Estão envolvidos na contração/relaxamento Actina Miosina Troponina Tropomiosina ATP Íons Cálcio ACTINA MIOSINA Na contração muscular as fibras de miosina se ligam no filamento de actina e o arrastam para dentro da banda H. Assim, a banda H some e a banda I fica diminuída. CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO ETAPAS Potencial de ação placa terminal motora Liberação de Acetilcolina Potencial de ação percorre o Sarcolema, Túbulos T e o Retículo Sarcoplasmático Liberação de Ca++ que se liga a Troponina e expõe os sítios ativos da Actina a cabeça da Miosina (pontes cruzadas) Ocorre então a força de deslocamento pelo sistema de catraca ETAPAS Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio das miofibrilas põe fim à contração. ENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Sistema ATP/CP Metabolismo glicolítico Metabolismo oxidativo Demonstração dos tipos de fibras MÚSCULO RELAXADO RECAPTAÇÃO CÁLCIO ATP REEQUILIBRIO IONICO MÚSCULO CONTRAÍDO SISTEMA ATP-ACP ATP CONTRAÇÃO MUSCULAR E RELAXAMENTO ADP CREATINA FOSFATO 5 a 8 segundos Sistema ATP-CP (do fosfagênio) ou Anaeróbio Alático 1) não depende de uma longa série de reações químicas; 2) não depende do transporte do oxigênio que respiramos para os músculos que estão realizando trabalho; 3) tanto o ATP quanto CP estão armazenados diretamente dentro dos mecanismos contráteis dos músculos. METABOLISMO GLICOLÍTICO PIRUVATO GLICOGENIO GLICOSE ADP---ATP - O2 LACTATO Duração de 1 a 2 minutos A glicólise anaeróbia envolve a desintegração incompleta de uma das substâncias alimentares, o carboidrato, em ácido lático. Pode ser utilizado dessa forma ou armazenado no fígado e nos músculos, como glicogênio. A glicólise anaeróbia é mais complexa do que o sistema do fosfagênio (12 reações). A partir de 1mol, ou 180g de glicogênio, apenas 3 moles de ATP podem ser ressintetizados. O acúmulo mais rápido e os níveis mais altos de ácido lático são alcançados durante um exercício que pode ser sustentado por 60 a 180 segundos. METABOLISMO OXIDATIVO 2 a 4 horas de exercícios (1) glicólise aeróbia; (2) Ciclo de Krebs; (3) sistema de transporte dos elétrons. O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, ou ciclo do ácido tricarboxílico. Essa fase da respiração ocorre na matriz mitocondrial e é considerada uma rota anfibólica, catabólica e anabólica. No ciclo de Krebs, o ácido pirúvico (C3H4O3) proveniente da glicólise sofre uma descarboxilação oxidativa pela ação da enzima piruvato desidrogenase, existente no interior das mitocôndrias dos seres eucariontes, e reage com a coenzima A (CoA). O resultado dessa reação é a produção de acetilcoenzima A (acetilCoA) e de uma molécula de gás carbônico (CO2). Em seguida, o acetilCoA reage com o oxaloacetato, ou ácido oxalacético, liberando a molécula de coenzima A, que não permanece no ciclo, formando ácido cítrico. Depois de formar o ácido cítrico, haverá uma sequência de oito reações onde ocorrerá a liberação de duas moléculas de gás carbônico, elétrons e íons H+. Ao final das reações, o ácido oxalacético é restaurado e devolvido à matriz mitocondrial, onde estará pronto para se unir a outra molécula de acetilCoA e recomeçar o ciclo. Os elétrons e íons H+ que foram liberados nas reações são apreendidos por moléculas de NAD, que se convertem em moléculas de NADH, e também pelo FAD (dinucleotídeo de flavina-adenina), outro aceptor de elétrons. No ciclo de Krebs, a energia liberada em uma das etapas forma, a partir do GDP (difosfato de guanosina) e de um grupo fosfato inorgânico (Pi), uma molécula de GTP (trifosfato de guanosina) que difere do ATP apenas por conter a guanina como base nitrogenada ao invés da adenina. O GTP é o responsável por fornecer a energia necessária a alguns processos celulares, como a síntese de proteínas. Fibras lentas- atividades prolongadas e continuadas (mais contrações) Ex. Natação, corrida de maratona. Fibras rápidas – contrações fortes rápidas Ex. salto e corrida PLACA MOTORA a) Sinapse b) Espaço sináptico c) Célula de Schwann d) Acetilcolina e) Cálcio e Mg f) Túbulos T Unidade motora São o conjunto de fibras musculares inervados pela arborização terminal de um único neurônio motor. O número de unidades motoras de cada músculo está relacionado com o tipo de função que o músculo deve desempenhar. Quando o nervo de um músculo é seccionado, este se atrofia. Mas, se houver regeneração do nervo (reinervação do músculo), ele recupera suas funções no espaço de um ano aproximadamente. Grau de força Recrutamento Unidade motora: motoneurônio e todas as fibras inervadas Tamanho da unidade motora varia entre os músculos em relação a função muscular Frequência de estímulos Somação temporal Tetânica ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO CONTRAÇÃO Recrutamento de unidades motoras Principio do tudo ou nada Se um motoneurônio é recrutado, ele ativara todas as suas fibras. Principio do tamanho Quanto maior o calibre do neurônio, maior seu limiar para ativação. Portanto, neurônios menos calibrosos são recrutados primeiro. Neurônios mais calibrosos requerem um grande estimulo para ser recrutado. UNIDADE MOTORA MENOR UNIDADE FUNCIONAL DO APARELHO LOCOMOTOR SOMAÇÃO DA FORÇA POR FIBRAS MÚLTIPLAS - Soma do conjunto das contrações isoladas(abalos) para aumentar a intensidade da contração muscular global. POR FREQUÊNCIA – A força total da contração aumenta progressivamente com o aumento da frequência. TETANIZAÇÃO Quando o músculo é estimulado a freqüências cada vez maiores, as fibras musculares não relaxam e atinge-se num determinado momento uma freqüência tal que as contrações sucessivas fundem-se em uma só. Tetanização é conhecido como a menor freqüência de estímulos capaz de determiná-la, é denominada FREQUÊNCIA CRÍTICA TÔNUS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Resulta de uma baixa frequência de impulsos nervosos oriundos da medula espinhal. FADIGA MUSCULAR Contração forte e prolongada leva a um estado de fadiga muscular Diretamente ligado a depleção do glicogênio muscular PLASTICIDADE DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Capacidade de se adaptar como resposta a dife rentes formas de atividade ou descanso Tamanho do músculo Composição das fibras Capacidade metabólica Densidade Capilar Adaptação muscular. Hiperplasia: aumento do número de fibras musculares. Hipertrofia: Aumento no tamanho, número de filamentos e sarcômeros. FIBER HYPERTROPHY AFTER TRAINING Hipertrofia Muscular A hipertrofia ocorre quando há aumento no calibre das fibras musculares. O aumento é devido à contração repetitiva com forças submáximas e máximas. Ao contrair a musculatura há o aumento da velocidade da síntese das proteínas contráteis, o que resulta em um aumento do número de filamentos de actina e miosina nas miofibrilas, sendo que estas últimas sofrem aumento no seu diâmetro. Adaptações Metabólicas Aumento de substrato energético Creatina Fosfato Glicogênio Muscular Aumento no número de enzimas Anaeróbias Creatina Kinase (anaeróbio alático) Enzimas do Glicólise/glicogenólise anaeróbia Quando ocorre hipertrofia A hipertrofia muscular acontece devido a um micro trauma nas fibras musculares, devido ao esforço colocado nos músculos, obrigando o corpo a responder compensando com a substituição do tecido estragado e colocando mais tecido para que o risco de lesão seja mais reduzido no futuro. Os músculos adaptam-se a pesos mais elevados e o atleta é obrigado a continuar a aumentar o peso ou diversificar os exercícios para não criar habituação. Hipotrofia Muscular quando o músculo não é utilizado ocorre degradação das proteínas contráteis ocorrendo o processo inverso: reduzem o número de miofibrilas e do calibre das fibras, o que chamamos de hipotrofia muscular. Isso ocorre em casos de imobilização devido a fraturas ou algumas patologias neurológicas, levando até ao quadro de atrofia, que se caracteriza por uma hipotrofia acentuada Lesão muscular Lesão Muscular Antes e após a Maratona Rompimento das linhas Z 1. Dano estrutural 2. Prejuízos na manutenção da homeostase do cálcio resultando em necrose 4. Inflamação e acúmulo de substâncias que estimulam as terminações nervosas causando dor e desconforto Seqüência de eventos na dor muscular tardia 3. Aumento da atividade dos macrófagos w Causa uma redução na produção de força devido a prejuízos estruturais, falha no processo de excitação-contração, e perda de proteína contrátil. MECÂNICA MUSCULAR Agonistas x antagonistas ou opositores Contração = estado de atividade mecânica; pode envolver um encurtamento do músculo, porém se o músculo for impedido de se encurtar (extremidades presas) ainda usamos o termo contração para descrever o estado ativo. Contração isométrica = qdo não há encurtamento do músculo Contração isotônica = se em uma extremidade do músculo for preso um peso que possa ser levantado, o músculo se encurta durante a contração; como a carga permanece a mesma ao longo da contração, chamamos de contração isotônica. Nos movimentos, geralmente ocorrem os dois tipos de contração, enquanto um grupo muscular realiza a contração isométrica outra realiza isotônica. Na verdade, nenhum movimento dos músculos no corpo é puramente isométrico ou puramente isotônico, pois normalmente tanto o comprimento quanto a carga mudam durante a contração. CONTRAÇÕES ISOMÉTRICAS E ISOTÔNICAS RIGOR MORTIS Em temperaturas amenas ocorre 3 e 4 horas post-mortem, com total efeito do rigor em aproximadamente 12 horas, e finalmente o relaxamento em aproximadamente 15 a 25 horas. A causa bioquímica do rigor mortis é a hidrólise do ATP no tecido muscular, a fonte de energia química necessária para o movimento. Moléculas de miosina derivados do ATP se tornam permanentemente aderentes aos filamentos e os músculos tornam-se rígidos. A circulação sanguínea cessa, assim como o transporte do oxigênio e retirada dos produtos do metabolismo. Os sistemas enzimáticos continuam funcionando após algum tempo da morte. Assim, a glicólise continua de forma anaeróbica, gerando ácido láctico, que produz abaixamento do pH. Neste momento, actina e miosina, unem-se formando actomiosina, que contrai fortemente o músculo. Bioquímica do “Rigor-mortis” Após a morte, o cálcio pode permear livremente a membrana do retículo sarcoplasmático por consequência de sua degradação devido a morte celular. Com isso o sarcoplasma fica com uma concentração elevada de cálcio, formando pontes de ligação miosina-actina. Contudo como o metabolismo energético não mais sintetiza ATP, as bombas de regulação iônicas não mais funcionam (Bomba de cálcio ATPase). Em consequência o músculo permanece rígido já que pontes não se libertam. Características gerais Células alongadas (0,02-0,5 mm), fusiformes, sem estriações e com um único central; têm funções contrátil e de síntese; sintetizam colágeno tipo III, fibras elásticas, glicoproteínas, proteoglicanas, fatores de crescimento e hormônio (renina); - tem atividade mitótica. Músculo Liso As fibras musculares lisas diferenciam-se do Mesoderma Esplâncnico que envolve o endoderma do intestino primitivo e seus derivados. O músculo liso da parede de muitos vasos sanguíneos e linfáticos forma-se do mesoderma somático, já os músculos da íris (o dilatador e o esfíncter da pupila) e também as células mioepiteliais das glândulas mamárias e sudoríparas são derivados de células mesenquimais que se originam no ectoderma. Fibras menores – 20 X menores do que a esquelética Apresentam disposição física diferente do músculo esquelético CITOLOGIA ausência de túbulos T e RS reduzido; invaginações da membrana (cavéolas); zônulas de oclusão e junções tipo Gap; miofilamentos em todas as direções; muitas vesículas de pinocitose; revestimento de fibras reticulares. Esquema mostrando o tecido muscular liso TECIDO MUSCULAR LISO TIPOS Multiunitário fibras individuais, inervadas por 1 feixe nervoso Cada fibra pode contrair independentemente, e regulada por sinais neurais Íris, piloeretores e membrana nictante Unitário massa global de fibras que se contraem juntas, como 1 só unidade Apresentam as membranas celulares acopladas por junções abertas, ou sejas, livre trânsito de íons por entre as células fazendo Também designado como musculo liso sincicial ou também visceral. Vasos sanguíneos, sistema digestivo e útero Processo de Contração A Base química Contém actina e miosina, semelhante ao M.E Não contém o complexo normal da troponina Interagem quase que da mesma maneira que o músculo esquelético Ocorre ativação por íons cálcio e ATP, que é degradado em ADP para fornecer energia A Base física Disposição diferente dos filamentos de actina e miosina muitos filamentos de actina presas aos corpos densos. Maior quantidade de actina Corpos densos mesma função linha Z(ME). Estrutura física músculo liso Comparação entre músculo Liso e esquelético Ciclos Lentos das pontes cruzadas Velocidade muito menor do que no músculo esquelético No entanto, o fator de tempo em que as pontes cruzadas permanecem ligadas é muito maior Possível atividade ATPásica menor no músculo liso 90 Energia necessária para manter a contração do músculo liso Necessita de menor energia para realização da contração Lenta velocidade de fixação Economia global de energia, visto que alguns órgão necessitam de uma contração constante Lentidão do início da contração e do Relaxamento do Músculo liso Contração após 50 a 100 ms de sua excitação Contração completa em meio segundo e redução da força contrátil em 1 a 2 segundos Tempo 30 X maior do que no M.E A força da Contração muscular Apesar dos poucos filamentos e de duração muito prolongada, a força é maior no M.L.(4 a 6 kg/cm² para 3 a 4 kg/cm²) Acredita-se que seja pelo período prolongado de fixação das pontes cruzadas miosínicas aos filamentos de actina Porcentagem de encurtamento do M.L. durante a contração Capacidade de encurtamento maior do que o M.E., não importante com qual contração prévia ele esteja Papel importante em víceras ocas, permitindo grandes alterações de diâmetro Mecanismo de “Tranca” para a manutenção de contrações muito prolongadas no M.L. Depois de realizada uma contração, o nível de energia necessária para mantê-la reduz muito Importância: Manutenção de contrações tônicas prolongadas, com consumo mínimo de energia. Relaxamento por estresse do M.L. Capacidade de relaxar ao estado máximo após um tensão Permite que o órgão oco mantenha a mesma pressão dentro de seu lúmen, independente do tamanho das fibras musculares. Exemplo: Bexiga Regulação da contração pelo íons cálcio O M.L não apresenta a troponina A Contração é ativada por mecanismos diferentes: Combinação do cálcio com a calmodulina – Ativação da miosinaquinase E fosforilação da cabeça da miosina No lugar da troponina, as Cels. do M.L. apresentam a calmodulina Semelhante a Troponina, porém difere no modo como desencadeia a contração 1. Os íons cálcio se fixam a calmodulina 2. A combinação Calmodulina-cálcio se prende e ativa a miosina-quinase (Fosforila) 3. Quando ocorre a fosforilação, a cabeça adquire a capacidade de se fixar ao filamento de actina, prosseguindo por todo o processo Origem do íons Cálcio Músculo esquelético Cálcio do retículo sarcoplasmárico Músculo Liso Cálcio do meio extracelular Cessação da contração Através da MiosinoFosfatase A reversão da fosforilação da miosina depende de outra enzima, a miosinofosfatase A quantidade de miosinofostatase determina o tempo de relaxamento da contração. Controle neural e hormonal da contração do músculo liso Junções neuro-musculares do músculo liso: dilatações axônicas – tecido conjuntivo – célula muscular; Relação neuro-muscular: um axônio pode inervar uma célula ou um grupo de células lisas; Neuro-transmissores: acetilcolina e adrenalina. Inervação autonômica Nos mamíferos, o músculo liso visceral costuma ter dupla inervação, proveniente dos dois componentes do SNA. A função da inervação não é desencadear a atividade muscular, mas sim modificá-la. Potenciais e membrana e de ação no músculo liso Músculo liso multiunitário: propagação da despolarização sem PAs Músculo liso unitário: - PA em ponta: como os do músculo esquelético - PA com platô: ocorre em alguns músculos lisos (ex. útero e ureter) - Ondas lentas: atividade intrínseca do músculo – pode desencadear PA Controle neural: Potenciais e membrana e de ação no músculo liso PA produzido por canais Ca2+/Na+ dependentes de voltagem Controle hormonal e de fatores teciduais locais: Substância + Receptores da membrana muscular → despolarização ou hiperpolarização Ex. hormônios: epinefrina, vasopressina, ocitocina Ex. fatores teciduais locais: O2, CO2, H+ TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO Características: Localizado no coração; Células longas e ramificadas; Células Mononucleadas (1 núcleo); Apresenta estrias transversais; Possui discos intercalares; Contração muscular involuntária, rápida e ritmada. Três tipos de músculo cardíaco: Músculo atrial Musculo ventricular Fibras musculares excitatórias e condutórias este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo. as fibras da musculatura cardíaca formam um sincício funcional, de forma que todas despolarizam ao mesmo tempo. miocárdio; Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos; Um ou dois núcleos por célula; Muitas mitocôndrias e glicogênio; Células menores e ramificadas. A contração do coração é a sístole. O relaxamento é a diástole. Pressão sistólica é da ordem de 120mm Hg. Pressão diastólica é da ordem de 80 mm Hg. Frequência cardíaca = nº de contrações por minuto. Características Origem: mesodérmica; Tipos (todos com lâmina basal): Muscular estriado esquelético: contração vigorosa, rápida e voluntária; Muscular estriado cardíaco: contração vigorosa, rítmica e involuntária; Muscular liso: contração lenta e involuntária. Funções: - Movimento (do corpo e de substâncias dentro do corpo); Estabilização das posições do corpo; Produção de calor. T e c i d o M u s c u l a r Tecido muscular estriado esquelético (localização e forma) Tecido muscular estriado cardíaco (localização e forma) Tecido muscular liso (localização e forma) TABELA COMPARATIVA Estriado Esquelético – miócitos muito longos (30 cm de comprimento); multinucleados e periféricos; miofilamentos em estrias transversais e longitudinais; ocorre nos músculos estriados esqueléticos; contração voluntária. Estriado Cardíaco - miócitos estriados com um ou dois núcleos; células ramificadas que se unem por discos intercalares; apenas no coração; contração involuntária, vigorosa e rítmica. Liso ou não-estriado – miócitos alongados (80 a 200 µm de comprimento) mononucleados e sem estrias transversais; contração lenta e involuntária; ocorre nas vísceras, em artérias e músculos isolados como o eretor dos pêlos.
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