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RECUPERAÇ O DOS TECIDOS MOLES

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Mecanismo de lesão
1.Inflamação (fase de resposta inflamatória)
2.Reparo (fase de reparação fibroblástica)
3.Remodelagem (fase de maturação-remodelação) 
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Esta fase segue a lesão, e é um fenómeno extremamente complexo e ainda não bem compreendido.
Esta fase atinge o seu ápice, mais ou menos, ao 3º dia após a lesão.
A ruptura de fibras colagenias e vasos sanguíneos leva à hemorragia (incluindo a coagulação e libertação de factores quimiotáticos e vasoactivos).
A formação de edemas resulta de vasodilatação e do aumento da permeabilidade vascular.
Passado, algumas horas, os macrófagos aparecem na área lesionada, permanecendo por várias semanas. Os macrófagos facilitam a proliferação de fibroblastos, os quais são importantes na fase de reparo, pois eles produzem cologenio.
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No final da fase inflamatória, um maior número de fibroblastos concentra-se na área lesionada.
Função dos fibroblastos: é a produção de miofibrilas cologenias.
A presença de ácido ascorbico é vital para a formação de cologenio.
Na ausência de ascorbato é produzido cologenio pobre em hidroxila. Pouco deste peptídeo escapa da célula fibroblástica, e o que escapa falha em produzir o cologenio característico. 
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No final da fase de reparo, que pode demorar várias semanas em lesões ligamentares dos membros inferiores, novas fibras cologenias cobrem a área lesada.
Os sintomas clínicos marcadamente diminuem, o entrelaçado cologenio é uma estrutura gelatinosa completamente desorganizada com pouquíssima resistência à tracção. A modificação do cologenio é máximo neste período.
Esta modificação pode continuar por 2 anos, e é responsável pelos aumentos em resistência neste período.
O grau de resistência depende de vários factores anteriormente discutidos.
O aumento da resistência da estrutura lesada ao longo do tempo, tem sido atribuído em grande parte à reorientação das fibras cologenias em relação às linhas de tensão, apesar do desenvolvimento de fibras transversais provavelmente desempenhar a mesma função.
Não se sabe como ocorre esta orientação, mas a aplicação de pequenas tensões na lesão em recuperação produz aumentos significativos em resistência quando comparados com lesões totalmente imobilizadas.
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A aquisição de força do ferimento é um processo lento e um tratamento racional, e deve-se considerar factores como este.
A imobilização completa parece ser prejudicial, mas um aumento muito rápido de sobrecarga sobre a área lesada levará a uma nova lesão, se a sobrecarga aplicada for maior que a resistência do tecido em recuperação.
Deve-se fazer mobilização sem dor com exercícios resistidos aumentando gradualmente a resistência.
 
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Edema
Hemorragias
Suprimento vascular pobre
Separação do tecido
Espasmos Musculares
Atrofia
Cicatrizes hipertróficas
Infecção
Saúde, idade e nutrição
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As três fases do processo de cicatrização são a fase de resposta inflamatória, a fase de reparo fibroblástico e a fase de remodelagem-maturação, que ocorrem em sequência,mas se sobrepõem numa série continua.
Os factores que podem impedir o processo de cicatrização incluem extensão da lesão, edema, hemorragia, suprimento vascular pobre, separação do tecido, espasmo muscular, atrofia, infecção, clima, humidade, saúde, idade e nutrição.
Durante o tratamento inicial da lesão, todos os esforços devem ser direccionados para minimizar o inchaço e controlar a dor.
Na fase de resposta inflamatória, as modalidades aplicadas buscam minimizar a mesma, mas não devem interferir no processo.
Durante a fase de reparo fibroblástico, as modalidades seleccionadas devem promover o aumento dos fluxos sanguíneo e linfático para remover subprodutos da inflamação.
As modalidades utilizadas durante a fase de remodelagem-maturação devem integrar-se em exercícios terapêuticos para ajudar a facilitar o realinhamento de colagénio e aumentar a força de tracção.
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Fases da Cicatrização Tempo Tratamento
Fase Inflamatória 0-3 dias RICE , Boa Nutrição
Fase de Reparo 4 dias a 3 semanas Control da contracção
 Movimento Activo suave 
 para acelarar a força 
 de tensão 
Fase de Remodelagem 3semanas a 6 meses Mobilização activa e 
 a 1 ano e passiva
 Actividades controladas

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