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* * * * Mecanismo de lesão 1.Inflamação (fase de resposta inflamatória) 2.Reparo (fase de reparação fibroblástica) 3.Remodelagem (fase de maturação-remodelação) * * Esta fase segue a lesão, e é um fenómeno extremamente complexo e ainda não bem compreendido. Esta fase atinge o seu ápice, mais ou menos, ao 3º dia após a lesão. A ruptura de fibras colagenias e vasos sanguíneos leva à hemorragia (incluindo a coagulação e libertação de factores quimiotáticos e vasoactivos). A formação de edemas resulta de vasodilatação e do aumento da permeabilidade vascular. Passado, algumas horas, os macrófagos aparecem na área lesionada, permanecendo por várias semanas. Os macrófagos facilitam a proliferação de fibroblastos, os quais são importantes na fase de reparo, pois eles produzem cologenio. * * No final da fase inflamatória, um maior número de fibroblastos concentra-se na área lesionada. Função dos fibroblastos: é a produção de miofibrilas cologenias. A presença de ácido ascorbico é vital para a formação de cologenio. Na ausência de ascorbato é produzido cologenio pobre em hidroxila. Pouco deste peptídeo escapa da célula fibroblástica, e o que escapa falha em produzir o cologenio característico. * * No final da fase de reparo, que pode demorar várias semanas em lesões ligamentares dos membros inferiores, novas fibras cologenias cobrem a área lesada. Os sintomas clínicos marcadamente diminuem, o entrelaçado cologenio é uma estrutura gelatinosa completamente desorganizada com pouquíssima resistência à tracção. A modificação do cologenio é máximo neste período. Esta modificação pode continuar por 2 anos, e é responsável pelos aumentos em resistência neste período. O grau de resistência depende de vários factores anteriormente discutidos. O aumento da resistência da estrutura lesada ao longo do tempo, tem sido atribuído em grande parte à reorientação das fibras cologenias em relação às linhas de tensão, apesar do desenvolvimento de fibras transversais provavelmente desempenhar a mesma função. Não se sabe como ocorre esta orientação, mas a aplicação de pequenas tensões na lesão em recuperação produz aumentos significativos em resistência quando comparados com lesões totalmente imobilizadas. * * A aquisição de força do ferimento é um processo lento e um tratamento racional, e deve-se considerar factores como este. A imobilização completa parece ser prejudicial, mas um aumento muito rápido de sobrecarga sobre a área lesada levará a uma nova lesão, se a sobrecarga aplicada for maior que a resistência do tecido em recuperação. Deve-se fazer mobilização sem dor com exercícios resistidos aumentando gradualmente a resistência. * * Edema Hemorragias Suprimento vascular pobre Separação do tecido Espasmos Musculares Atrofia Cicatrizes hipertróficas Infecção Saúde, idade e nutrição * * As três fases do processo de cicatrização são a fase de resposta inflamatória, a fase de reparo fibroblástico e a fase de remodelagem-maturação, que ocorrem em sequência,mas se sobrepõem numa série continua. Os factores que podem impedir o processo de cicatrização incluem extensão da lesão, edema, hemorragia, suprimento vascular pobre, separação do tecido, espasmo muscular, atrofia, infecção, clima, humidade, saúde, idade e nutrição. Durante o tratamento inicial da lesão, todos os esforços devem ser direccionados para minimizar o inchaço e controlar a dor. Na fase de resposta inflamatória, as modalidades aplicadas buscam minimizar a mesma, mas não devem interferir no processo. Durante a fase de reparo fibroblástico, as modalidades seleccionadas devem promover o aumento dos fluxos sanguíneo e linfático para remover subprodutos da inflamação. As modalidades utilizadas durante a fase de remodelagem-maturação devem integrar-se em exercícios terapêuticos para ajudar a facilitar o realinhamento de colagénio e aumentar a força de tracção. * * Fases da Cicatrização Tempo Tratamento Fase Inflamatória 0-3 dias RICE , Boa Nutrição Fase de Reparo 4 dias a 3 semanas Control da contracção Movimento Activo suave para acelarar a força de tensão Fase de Remodelagem 3semanas a 6 meses Mobilização activa e a 1 ano e passiva Actividades controladas
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