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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
 Avaliação a Distância 1 – AD1
Período - 2018/1º
Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado
Coordenador: Prof. Afranio Faustino de Paula Filho
Data-limite para entrega: 04/03/2018 (até 23:55h)
Conteúdo: Aulas 1 a 4
Total de Pontos: 10,0 (Dez)
Após estudar as aulas 1 a 4 desta disciplina, escreva um texto on-line, respondendo às questões que se seguem:
O que é o território de um Estado e quais os seus limites? (2,5 pontos)
O território é um termo geográfico para uma base física de um Estado e no qual ele exerce sua autoridade. É uma área delimitada que contém o solo, rios e lagos, golfos, portos e outras regiões sob o poder de um indivíduo ou de um todo coletivo.
Seus limites são os seguintes:
* Em terra firme: Estados fronteiriços – que fazem fronteira entre si;
* No mar: Nesse ponto, tiveram mudanças de limites ao longo do tempo. No século XVII, o limite era de acordo com a distância de um tiro de canhão, mas hoje o nosso mar territorial é de 12 milhas marítimas (de 1929, a 1.852 metros) no qual o país tem poder pleno. Logo após tem a zona econômica exclusiva que tem 188 milhas e o Brasil pode explorar exclusivamente dos recursos naturais. Depois disso, temos o ALTO-MAR.
* No ar: É a coluna de ar entre a terra e o mar territorial. Depois disso, temos o espaço aéreo livre que abrange ao espaço infinito e é direcionado para aeronaves de todos os povos.
No caderno didático, na aula 1, foram apresentados diversos tipos de direitos, alguns deles correlacionados, como o DIREITO POSITIVO, o DIREITO OBJETIVO, o DIREITO SUBJETIVO e o DIREITO HISTÓRICO. Com as suas palavras, mostre a correlação que existe entre essas espécies de direitos. (2,5 pontos)
O Direito Positivo é o direito que está escrito, ou seja, as leis, códigos, etc. Dessa forma, quando entra em vigor é chamado Direito Objetivo (norma agendi no Direito Romano). O Direito Objetivo é aquele que o indivíduo deve fazer para estar dentro da lei. Contrapondo-se o Direito Objetivo, temos o Direito Subjetivo (facultas agendi), este é referente ao que se pode fazer de acordo com a lei.
Porém, vale ressaltar que, o Direito Positivo não inclui somente as leis vigentes, mas também as que não estão mais em vigor, o chamado Direito Histórico. Outro ponto que vale a atenção é que o Direito Objetivo – que é o direito em vigor – faz parte do Direito Positivo, mas não é a mesma coisa.
Na evolução histórica do Estado, identificamos no caderno didático os seguintes estados: Antigo, Grego, Romano, Medieval e Moderno. Assim sendo, discorra sobre o ESTADO ANTIGO e suas características. (2,5 pontos) 
Foi o primeiro tipo de Estado que se ergueu e tem como exemplo sociedades antigas, como: hindus, persas, egípcios, dentre outros. Tinha o que era denominado natureza unitária, ou seja, não aceitava qualquer divisão territorial e nem de funções. Outra característica era a religiosidade, pois havia uma ligação entre o Estado e o que era divino. Assim, por exemplo, todo o político era representante do poder divino ou seu status era pela vontade de Deus.
Com a decretação pela Presidência da República da intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, as autoridades discutem a necessidade de modificações na legislação brasileira, inclusive no Código Penal. Assim, sabendo-se que o atual Código Penal teve a sua parte especial (a que prevê os crimes) estabelecida pelo Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, e a sua parte geral pela Lei 7.209, de 11 de julho de 1984, explique, à luz dos conhecimentos sobre processo legislativo discutidos na aula 2, como deve ser feita a referida modificação no Código Penal, considerando que hoje já não é mais possível editar decreto-lei. (2,5 pontos)
Primeiramente, temos de observar hierarquicamente as leis citadas. O Código Penal como um todo é considerado como Lei Ordinária, já o decreto-lei é um decreto com força de lei que vem do Poder Executivo. Assim, vemos que ambos têm a mesma força hierárquica. Por isso, para mudança do Código, temos que ter a iniciativa do Presidente, e depois o Congresso e os Tribunais (STF e Superiores) agem em conjunto, cada um em sua área específica.
Logo após, deve-se ter a iniciativa popular, no qual precisa desses pontos principais: assinatura de 1% do eleitorado; devem ser distribuídas por 5 Estados, pelo menos; e com não menos de 0,3% (três décimos percentuais) dos eleitores de cada um deles. Portanto, como a iniciativa da modificação advém do Presidente, o projeto deve ser aprovado (discutido e votado) primeiro na Câmara de Deputados, chamado de Câmara Iniciadora e depois, vai para o Senado Federal, chamado de Câmara Revisora.
Depois disso, entra no nível de aprovação que contém três etapas: a instrução, discussão e a votação. O primeiro consiste no estudo do projeto de lei pelas comissões técnicas que são órgãos permanentes ou temporários. Essas comissões estão tanto na Câmara de Deputados quanto no Senado Federal e, feito o estudo, é passado um parecer (pronunciamento da Comissão) para à Mesa Legislativa.
Outra etapa depois da instrução, temos a discussão – que são os debates em plenário – e a votação ou deliberação – voto dos parlamentares. Para passar para a próxima fase, terá de ter a maioria dos votos ou maioria simples – por se tratar de uma lei ordinária -, ou seja, a maioria dos votos presentes no plenário mais um.
A terceira fase seria a Sanção ou Veto, sendo o primeiro uma aprovação final do projeto e o segundo uma negativa da mesma, no qual temos a negativa de uma parte (veto parcial) e de todo o projeto (veto total). Porém, queremos a modificação, temos de sancionar o projeto, a concordância é feito pelo Chefe do Executivo à lei no prazo de 15 dias (sanção expressa) ou se passar o prazo e o Presidente não se pronunciar passa-se para a próxima fase (sanção tácita), a promulgação.
A promulgação é a afirmação da existência da lei e, logo depois, temos a divulgação da lei em Diário Oficial, sendo nesse caso um NOVO CÓDIGO PENAL como lei ordinária federal. Uma vez divulgada, a lei deverá entrar em vigor para poder ter sua eficácia.

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