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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
Do início ao meio do séc xx, a Educação Física sofreu influências de correntes de pensamento filosófico, tendências políticas, científicas e pedagógicas. Na área médica (higienismo), de interesse militares (nacionalismo, instrução pré-militar) dentre outras.
Nesse mesmo período ocorreu a importação de modelos de práticas corporais, como os sistemas ginásticos alemão e sueco e o método francês, entre as décadas de 10 e 20 e o método desportivo generalizado, nas décadas de 50 e 60.
Durante a década de 70, houve novamente influência no aspecto político. O governo militar investiu nessa disciplina devido ao nacionalismo, na integração entre os estados e na segurança nacional, visando a formação de um exército forte e saudável. No âmbito escolar, a partir do decreto no. 69.450 de 1971 a Ed. Física passou a ser considerada como “atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando. O objetivo era a performance, a busca por um talento esportivo para representar a pátria. 
Na década de 80 começou uma grande crise de identidade na área. O país não virou uma nação olímpica e a competição esportiva de elite não vingou. Isso gerou uma mudança expressiva nas políticas educacionais. O objetivo passou a ser o desenvolvimento psicomotor do aluno. Propondo-se retirar da escola a função de promover os esportes de alto rendimento.
As relações entre a Ed. Física e a sociedade passaram a ser discutidas sob a influência das teorias críticas da educação: seu papel e sua dimensão política foram questionados.
Abordagens que tiveram maior impacto a partir de meados da década de 70:
Psicomotora – Busca garantir a formação integral do aluno, através dos processos cognitivos, afetivos e psicomotores. Possibilitou uma maior integração com a proposta pedagógica ampla e integral da Ed. Física nos primeiros anos de educação formal. Mas deixou de lado o esporte, a dança, ginástica e etc.
Construtivista interacionista - Também busca a formação integral do aluno pela influência da psicomotricidade. Incluindo as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Ambas trazem propostas principalmente para crianças até os 10-11 anos. Na perspectiva construtivista, a intenção é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo
Desenvolvimentista – É dirigida especificamente para a faixa etária até 14 anos e busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a Educação Física escolar. Há a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Ed. Física.
Críticas – A partir da década de 80 passaram a ser elaborados os primeiros pressupostos teóricos num referencial crítico. Passou-se a questionar o caráter alienante na escola propondo um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.
Na atualidade as quatro grandes tendências têm se desdobrado em novas propostas pedagógicos, em função do avanço da pesquisa e da reflexão teórica específicas da área e da escola.

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