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Psicologia aplicada ao Direito

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HISTÓRIA DO ENCONTRO ENTRE A PSICOLOGIA E O DIREITO 
• Definição de Psicologia - É a ciência que estuda a mente e o comportamento. 
• Influências de outras áreas de conhecimento 
• Filosofia – alguns exemplos – Aristóteles, Descartes, Positivismo, Empirismo, etc. 
• Fisiologia - destaca o estudo do cérebro, onde se localizam as propriedades e as funções da alma.
• Primeiro laboratório psicológico foi fundado pelo médico alemão Wilhelm Wundt, em 1879, em Leipzig, na Alemanha.
• Seu interesse havia sido transferido do funcionamento do corpo humano para os processos mais elementares de percepção e a velocidade dos processos mentais mais simples. 
• Esse laboratório formou a primeira geração de psicólogos preocupados com a Fisiologia
 • Singularidade do saber psicológico - centra-se nos estudos do Homem, seus desejos, percepções, discursos/práticas enquanto um ser social, historicamente capaz de influenciar e ser influenciado por diferentes atores e cenários socioeconômicos-políticos.
 • Psicologia do senso comum ou Psicologia ingênua – é o conjunto de ideias, crenças e convicções transmitidas culturalmente e que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, sentem e pensam. 
ALGUMAS TEORIAS DA PSICOLOGIA. 
• Linhas teóricas :
• Psicanálise – (FREUD) Os fatores inconscientes são essenciais à constituição de uma boa saúde mental, estando presentes nas mais diversas e ricas expressões do ser humano. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse da Psicanálise, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. 
• Behaviorismo – (SKINNER) tem como base o estudo dos comportamentos animais controlados em laboratórios de acordo com os estímulos que lhes são apresentados. Possível a comparação entre os comportamentos animais e humanos , o que justifica seu percurso experimental. Pretende estudar comportamentos objetivos que podem ser observados. 
• Gestalt - A organização dos dados que nos cercam é parte do processo perceptivo. Toda percepção é uma gestalt - um todo que não pode ser compreendido pela separação em partes. Elementos que mais contribuem para o processo de percepção são: as características do estímulo e as experiências passadas, atitudes e características da personalidade do indivíduo. 
• Humanismo – (Carl Rogers e Abraham Maslow) 1962, desenvolveu o conceito de motivação atrelado ao modelo de hierarquia de necessidades construída com base numa pirâmide (FISIOLÓGICAS, SEGURANÇA, SOCIAIS, STATUS – ESTIMA, AUTORREALIZAÇÃO). Carl Rogers baseou seu trabalho no indivíduo, criando a chamada terapia centrada na pessoa. 
• Psicologia Sóciohistórica - considera o homem um ser social, histórico e ativo e estabelece relações com claras marcas culturais. Ele constrói e reconstrói a sociedade, a história social e a si mesmo, de modo que o conhecimento sobre si próprio é marcado por influências culturais.
A FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO. DESENVOLVIMENTO HUMANO 
• Por meio de nossas relações sociais que vamos construindo nossa identidade, desenvolvendo aptidões, criando pertencimento à determinada sociedade. 
 • Desenvolvimento é um processo que tem início na concepção e só termina com a morte. 
INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE. 
• Para a Psicologia a personalidade pode ser definida como um padrão de características duradouras que produzem consistência nas atitudes, comportamentos e individualidade. 
• Nossa personalidade é única e nos diferencia dos outros. 
• Para Trindade (2009, p. 64), ―personalidade é um conjunto biopsicossocial dinâmico que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e com o meio, numa equação de fatores hereditários e vivenciais‖. 
 • Teoria Psicanalítica - Freud descreveu a estrutura da personalidade em três componentes que são apresentados, de forma didática, em separado, mas são interativos e relacionados a aspectos conscientes e inconscientes. São eles: Id, Ego e Superego. 
• Teorias Sociocognitivas - Enfatizam a influência da cognição — pensamentos, sentimentos, expectativas e valores — e da observação do comportamento de outras pessoas na determinação da personalidade. A base da personalidade está na habilidade humana consciente e automotivada de mudar e se aprimorar. 
 • Teorias Biológicas e Evolucionistas - a personalidade é determinada, em parte, pelos nossos genes. As características da personalidade que tiveram sucesso entre os nossos ancestrais apresentam mais chances de serem preservadas e passadas para as próximas gerações. 
• Teorias dos Traços - para os teóricos dessa abordagem, seriam características do comportamento consistentes, que aparecem em diferentes situações. 
• Componentes das atitudes - a cognição, o afeto e o comportamento. 
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• Estereótipos - são colocações de certas características a pessoas pertencentes a determinados grupos sociais. Os estereótipos podem ser definidos por atitudes positivas ou negativas, em relação a estas pessoas. 
• Preconceito - atitude que apresenta duas características específicas: se forma sempre em torno de um núcleo afetivamente negativo; e, é dirigido contra um indivíduo ou grupo de pessoas.
• Discriminação - é o comportamento que deriva do preconceito e do estereótipo. Geralmente, a discriminação é negativa e pode intensificar-se em situações de crise (política, econômica, social e emocional).
 • Estigma - a palavra estigma representa algo de mal, que deve ser evitado; que demonstra pertencer a uma categoria com atributos incomuns ou diferentes e pouco aceitos pelo grupo social, ou em casos extremos, é considerado mau e perigoso. 
• O conceito de normal e patológico é relativo. As ideias e os critérios de avaliação destes termos foram sendo construídas com base no desenvolvimento científico, na cultura e nos comportamentos daqueles que avaliam os indivíduos. 
• O conceito de Saúde Mental é mais amplo que a ausência de transtornos mentais. 
• Sob o ponto de vista cultural, o que em uma sociedade é considerado normal, aceito e valorizado, em outra sociedade, ou na mesma sociedade, em outro momento histórico, pode ser considerado anormal, desviante ou patológico
O MITO DO HOMEM NATURAL- O homem tem uma “essência original” que é boa, mas por influência da sociedade, essas qualidades se perderiam, se manifestariam ou seriam modificadas.
O MITO DO HOMEM ISOLADO – Propõe o homem como ser isolado, não social, que, aos poucos, desenvolve a necessidade de relacionar-se com outros indivíduos
O MITO DO HOMEM ABSTRATO- O homem é um ser cujas características independem de suas situações de vida.
NEUROSE- Maneira de ser e reagir a vida; tem plena consciência de seu transtorno; sente-se impotente para modifica-lo.
PSICOSE- Agem de modo bizarro; alucinações; confundem acontecimentos
PERVERSÃO- Sente-se atraído pelo proibido.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE- Um estilo pessoal de vida mal adaptado, inflexível e prejudicial a si e ao próximo.
ANTISOCIAL- Irresponsável, explorador, manipulador, agressivos, insensível; não se ajustam as leis;
BORDELINE- Intenso, confuso, desorganizado, instável, bipolar, impulsivo, autodestrutivo
PARANÓIDE- Desconfiado dos outros, irritado, rancoroso, ansioso, ofende-se facilmente, sensação de estar sendo explorado.
DEPENDENTE- Dependência e confiança nos outros; precisam de outros para sentir-se seguro.
ESQUIZÓIDE- Dificuldade de formar relações e expressar emoções, não se importam com elogios ou críticas, frio, insensível. 
ANSIOSO- autoestima baixa, hipersensível a críticas e rejeições, apreensivo, desconfiado, tímido.
HISTRIÔNICA- Dramática, carente afetivo, centro das atenções, fútil, manipulador, sedutor, exibicionista, exigente e lábil.
OBSESSIVA- Perfeccionista, rigoroso, disciplinado, frio, intelectual, detalhista, teimosia.

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