Psicologia no direito de Familia

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Família
Conjugalidade/parentalidade
FAMILIA
FAMÍLIA
FAMILIA
NOVAS FAMILIAS?
NOVAS FAMILIAS
NOVAS FAMILIAS
CASAIS E FAMÍLIAS
CONJUNTO DE PESSOAS LIGADAS ENTRE SI PELO CASAMENTO E PELA FILIAÇÃO
FRUTO DE UMA EVOLUÇÃO (PAI-MÃE-FILHOS) SE DESTACOU DE UM GRUPO MAIOR
PRIMEIRAMENTE – ASSEGURA A TRANSMISSÃO DE UM PATRIMÔNIO
POSTERIORMENTE – SEC. XVIII – BASEADA NUMA LÓGICA AFETIVA . AMOR ROMÂNTICO
 CASAIS E FAMÍLIAS
GRUPO DE MARCAS AFETIVAS, DE IDENTIFICAÇÃO E PERTENÇA.
LUGAR DE ALIANÇAS E FILIAÇÃO: PASSAGEM DA NATUREZA À CULTURA
CONSTRUÇÃO MÍTICA DO TABU DO INCESTO – FUNÇAO SIMBÓLICA
FREUD – DESAMPARO
CASAIS E FAMÍLIAS
PLURALIDADE E SINGULARIDADE NA COMPOSIÇÃO SENSÍVEL DOS LAÇOS
COMPLEXIDADE NA COMPOSIÇÃO SENSÍVEL DOS LAÇOS
 PONTO DE ENCONTRO/AMARRAÇÃO DA SEXUALIDADE
LUGAR DE OPRESSÃO/ CONTROLE DA MULHER
LUGAR DE TRANSMISSÃO PSÍQUICA, INSTITUCIONAL, CULTURAL, LINGUÍSTICA 
 FAMILIA /PSICANÁLISE
FAMÍLIA COMO LUGAR DE TRANSMISSÃO PSÍQUICA
 TRANSMISSÃO DA LEI – HUMANIZAÇÃO – ESTRUTURA DE PARENTESCO - ORDENAÇÃO
FAMÍLIA COMO ESPAÇO PSÍQUICO – VINCULOS DE FILIAÇÃO E FRATERNIDADE
SUBLIMAÇÃOPULSIONAL/EXOGÂMICA – ORDEM DA CULTURA
FAMÍLIA/PSICANÁLISE
FUNÇÃO PATERNA – FUNÇÃO MATERNA 
O TORNAR-SE HUMANO
 OUTRO CUIDADOR: POSSIBILITA VÍNCULOS, MONTA APARELHO PSÍQUICO, CRIA CONEXÕES NEURONAIS, LIGAÇÕES COM EROS (VIDA)
QUE SE TOME CADA CASO, A CADA VEZ, COMO SE NADA SE SOUBESSE DELE – FREUD 
FAMILIA/PSICANÁLISE
OUTRO PRIMORDIAL /CONTRATO NARCÍSICO (PIERA AULAGNIER) – COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELO FILHO OCUPANDO LUGARES QUE PERPETUAM A LINHA GERACIONAL.
INCLUEM FANTASMAS NÃO ELABORADOS DA PRÉ- HISTÓRIA DA PESSOA – TRANSMISSÕES PSÍQUICAS TRANSGERACIONAIS – TRAÇOS SEM MEMÓRIA - TFA
FAMILIA
FAMILIA
FAMILIAS/CASAIS
mundo compartilhado onde os parceiros intercambiam objetos inconscientes
casal se constitui em torno das zonas mal definidas do "eu" de cada cônjuge (simbiose)
	Uma certa fusionalidade faz parte da vida "normal" e adulta
os limites entre o ego e o objeto ficam ameaçados de dissolução, os apaixonados regridem ao narcisismo ilimitado e vivenciam o sentimento oceânico de serem um só
DIVÓRCIOS
		 FAMÍLIAS
NOVAS CONFIGURAÇÕES
DIFERENTES CONTEXTOS SOCIOCULTURAIS
NOVAS CONFIGURAÇÕES CONJUGAIS
RELAÇÕES LÍQUIDAS, INDIVIDUALISMO
AMORES FLUIDOS/ TEMPORALIDADE
QUESTÕES DE GÊNERO: FEMININO, MASCULINO
NOVAS DEMANDAS COEXISTEM COM PADRÕES CLÁSSICOS
CRISE DA REFERÊNCIA
	 FAMÍLIAS
RESULTANTES COMPLEXIDADE FATORES: INTRA/INTER/TRANS SUBJETIVIDADE
	prevalece uma dinâmica interna de reflexos subjetivos mútuos
LAÇOS DO CASAL, LAÇOS FRATERNOS,LAÇOS PARENTAIS,
	FILIAÇÃO, LEI
			FAMÍLIAS
 casamento contemporâneo - valores do individualismo. 
	Os ideais contemporâneos de relação conjugal enfatizam mais a autonomia e a satisfação de cada cônjuge do que os laços de dependência entre eles.
 A relação conjugal vai se manter enquanto for prazerosa e "útil" para os cônjuges.
		FIM DO AMOR ROMÂNTICO
			FAMÍLIAS
CASAMENTO CONTEMPORÂNEO: aumento das expectativas, idealização do outro e uma superexigência consigo mesmo. Exigências provocam tensão e conflito na relação conjugal, podendo levar à separação.
 FIM DA “AMÉLIA” , FIM DO HOMEM PROVEDOR.
			FAMILIAS
 DIVÓRCIOS OCORREM porque sua importância é grande , ESPERA-SE que corresponda às expectativas. 
	 os divorciados buscam o recasamento.
 separação conjugal pode ter efeitos construtivos para os membros de uma família, sobretudo quando o preço para manter o casamento é a autodestruição e a destruição do outro
			FAMÍLIAS
 Família Recasada - limites dos subsistemas familiares são mais permeáveis, a autoridade paterna e materna é dividida com outros membros da família, bem como os encargos financeiros
FAMILIA/CASAMENTO
		PARENTALIDADE
HOMENS – ESTABILIDADE/ CRIAÇÃO DE UMA FAMÍLIA
MULHERES – REALIZAÇÃO DE RELAÇÃOAMOROSA-
CASAMENTO – IDÉIA DE ESTABILIDADE, ENFRENTAMENTO DO MUNDO
FIM – LUTO, VAZIO, FERIDA NARCÍSICA
ELABORAÇÃO DA DOR DIMINUI DESTRUTIVIDADE
FILHOS COMO OBJETO DA DISPUTA
		FAMÍLIAS/CASAL
mundo compartilhado onde os parceiros intercambiam objetos inconscientes
  casal se constitui em torno das zonas mal definidas do "eu" de cada cônjuge
	Uma certa fusionalidade faz parte da vida "normal" e adulta
os limites entre o ego e o objeto ficam ameaçados de dissolução, os apaixonados regridem ao narcisismo ilimitado e vivenciam o sentimento oceânico de serem um só
			FAMÍLIAS
 SEPARAÇÃO - ferida no narcisismo do sujeito, afeta dolorosamente toda sua objetalidade , coloca em risco sua própria identidade.
 elaboração do luto de uma separação conjugal - "capacidade de ficar só" dos sujeitos.
 demanda um intenso trabalho psíquico.
			FAMÍLIAS
DIVÓRCIO - etapa do processo de vida , inclui novos arranjos conjugais e familiares.
divórcio destrutivo - envolve grandes disputas e expressões de VIOLÊNCIA.
possibilidades de algum acordo no contexto judicial.
CASAMENTO/FAMÍLIA
TRIANGULAÇÃO - TRIÂNGULO DE INTERDEPENDÊNCIA EMOCIONAL
CRIANÇA OBJETO DO CASAL PARENTAL – DEIXA DE SER SUJEITO
COMPROMISSO INTERNALIZADO COM UM DOS PAIS – PARENTALIZAÇÃO
SENTIMENTO DE CULPA E DESLOCAMENTO DE ELEIÇÃO.
GANHOS EMOCIONAIS DOS PAIS QUE DISPUTAM
FAMILIA/CONJUGALIDADE
SERVIÇOS PSICOSSOCIAIS – ASSUMIR A DEFESA DA CRIANÇA. DEVERÁ FICAR DISTANCIADA DA TRIANGULAÇÃO E RECEBER PROTEÇÃO.
DIVÓRCIO DESTRUTIVO – COMUNICAÇÃO SIMÉTRICA – UM REFLETE A FALA OU AÇÃO DO OUTRO.
JUSTIÇA – RELAÇÃO DE DOMINAÇÃO – PESSOAS FICAM À ESPERA. 
GANHAR NA JUSTIÇA – SENTIDO SOCIAL DE PODER - RISCO DE NÃO ELABORAÇÃO
FAMILIA/ CONJUGALIDADE
INTERFACE PSICOLOGIA/JURÍDICO - AS NORMAS E O DESEJO
CONTEXTO REGULADOR PRECISA SER TERAPÊUTICO – TRANSFORMAÇÕES PESSOAIS, FAMILIARES.
PESSOAS SE PERDEM NAS SEPARAÇÕES E SE PERDEM NO CONTEXTO JURÍDICO – RESGATAR A SUBJETIVIDADE
CONDIÇÕES DE REPARAÇÃO – RETORNO ÀS FUNÇÕES PARENTAIS.
FAMILIA/DIVÓRCIO/PARENTALIDADE
 ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO DEVERIA OCORRER 
1 – ANTES ATUAÇÃO JUDICIAL – INTERVENÇÃO PRECOCE NO CONFLITO
2 – DURANTE O PROCESSO : CONFLITOS, RESPONSABILIDADES
3 – APÓS A FINALIZAÇÃO – AJUDA NA COMPREENSÃO DA NOVA SITUAÇÃO
DIVÓRCIOS/FAMILIA/
	PARENTALIDADE
OBJETIVO DO TRABALHO PSICOSSOCIAL – FAMILIA SE RESPONSABILIZE E COMPREENDA A DINÂMICA DA SITUAÇÃO CONFLITIVA. 
LITÍGIO – REVELA INCAPACIDADE DE ANALISAR E A BUSCA PELO IDEAL INFANTIL DA ONIPOTÊNCIA DO PAI(Juiz).
FAMÍLIA/CONJUGALIDADE
IDENTIFICAR MODO DE FUNCIONAMENTO FAMILIAR (DINÂMICA) , CUMPRIMENTO DAS FUNÇÕES PARENTAIS.
DO JOGO DE CULPABILIZAÇÃO À RESPONSABILIZAÇÃO - MANUTENÇÃO DOS PAPÉIS PARENTAIS.
A LEI NÃO FAZ FUNÇÃO PORQUE NÃO FAZ DIFERENCIAÇÃO DE LUGARES – EUXOUTRO
APELO – LEI PATERNA
FAMILIA/PARENTALIDADE
QUAIS SÃO OS IMPASSES E ENCRUZILHADAS DESSA FAMÍLIA? O QUE BALIZOU A ESCOLHA DO PARCEIRO? O QUE SE ESCUTA NAS NARRATIVAS?
QUE LUGAR O FILHO OCUPA PARA O CASAL? LUGAR DE SUJEITO, DE OBJETO?
IDENTIFICAR AS POSSIBILIDADES/LIMITES DE RESSIGNIFICAÇÃO, CRIAÇÃO DE NOVOS SENTIDOS, FORA DA REDE DESTRUTIVA . PRINCIPALMENTE PARA A CRIANÇA
FAMÍLIA/PARENTALIDADE
SENTENÇA JUDICIAL – DEFINE, MONTA/DESMONTA,REESTRUTURA/DESESTRU TURA, EMPOBRECE/ENRIQUECE NOVAS POSSIBILIDADES DE CONFIGURAÇÃO FAMILIAR.
PSICOLOGIA - AJUDAR A TRANSFORMAR DISPUTA DE GUARDA EM CUIDADO COMPARTILHADO, DIVÓRCIO DESTRUTIVO EM SEPARAÇÃO, 
 ACORDO, CUIDADO, PROTEÇÃO
	 ADOÇÃO
		DA GRAVIDEZ PSÍQUICA À CONSTRUÇÃO DA FILIAÇÃO
 ADOÇÃO
CRIANÇAS EM ABRIGO - LUGAR DE REPARAÇÃO DE SUA HISTÓRIA. CONTINUIDADE DA HISTÓRIA
PSICÓLOGO - TRABALHA A CRIANÇA E A FAMÍLIA
FAMILIA – MOTIVOS PSÍQUICOS DA ADOÇÃO
FACILITAR VÍNCULOS – QUAL O SIGNIFICADO DAQUELE ATO. FANTASIA x REALIDADE 
COMO ESTE FILHO FOI OU ESTÁ SENDO GESTADO PELOS PAIS – GRAVIDEZ PSÍQUICA
			ADOÇÃO
 CARÁTER PLENO E IRREVOGÁVEL
Direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta.
A
colocação em família substituta é medida excepcional que pode se realizar através da guarda, tutela ou adoção
MEDIDA DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS
 ADOÇÃO
VERDADE DA HISTÓRIA DA CRIANÇA – DIREITO A SUA HISTÓRIA.
ELABORAÇÃO DE SEU LUTO, PERDA – MORTE OU SEPARAÇÃO
O OCULTAMENTO OU DESVALORIZAÇÃO – HISTÓRIA FANTASMÁTICA
MITO DA INOCÊNCIA DA CRIANÇA
PRECISA SE SEPARAR DA MÃE ( MORTA OU PERDIDA) – PARA SE VINCULAR A NOVAS PESSOAS
			ADOÇÃO
FALAR, DAR NOME, ESCLARECER O SENTIMENTO DA CRIANÇA, AS FANTASIAS DE ATAQUE .
FALTA /PERDA – PRECISA SER VERBALIZADA
LIBERAR O CORPO DE UMA MEMÓRIA NÃO FALADA
SILÊNCIO – EVITAR AS ANGÚSTIAS DOS PAIS –ANGÚSTIAS NARCÍSICAS, ANGÚSTIAS EDÍPICAS
NARRATIVA INTEGRA PASSADO E PRESENTE, TRAZ SIGNIFICADO AO VIVIDO, PERMITE A VÍNCULAÇÃO DE/PARA UMA NOVA ORDEM FAMILIAR.
 ADOÇÃO
DIFICULDADE TÉCNICA – QUAL É O MELHOR CASAL? O QUE TORNA UM CASAL CONTRAINDICADO? O QUE É AMBIENTE FAMILIAR ADEQUADO?
RISCO DAS IMPLICAÇÕES SUBJETIVAS ( valores pessoais )- NECESSIDADE DE CONSTRUIR REFLEXÕES ACERCA DE FENÔMENO TÃO COMPLEXO.
 ADOÇÃO
A importância do psicólogo “repousa na possibilidade desse profissional abordar as questões da subjetividade humana, as particularidades dos sujeitos e das relações nos problemas psicossociais” (BERNARDI, apud ALTOÉ, 2010). 
Ele vai “nortear o juiz e os promotores sobre a realidade emocional dos futuros pais, suas reais intenções com a adoção e o preparo desses em desenvolverem a complicada tarefa de educar” (FRONTIERE).
			ADOÇÃO
 IDEAL DE JUSTIÇA
“A instituição judiciária é sempre um lugar de trabalho com o sofrimento.
Sofrimento que advém do mal-estar inerente à cultura e que encontra ali uma forma particular de se expressar e de demandar auxílio. Lugar no qual se propõe a existência de um ideal de Justiça
A Justiça é uma das mais legítimas e mais impossíveis demandas do ser falante.
 IDEAL DE JUSTIÇA
Deve-se frisar: dizer que ela é impossível não significa que é totalmente irrealizável. Significa que a Justiça deve permanecer no horizonte ético, mas que sua expressão nas decisões judiciais sempre parece subjetivamente incompleta. O dano pelo qual sofremos e do qual nos queixamos nos parece sempre estar além de qualquer reparação. Afinal, o que pode recuperar nossa perda?
		IDEAL DE JUSTIÇA
É a Lei: o que foi perdido é irrecuperável, resta construir novas possibilidades e para isto muitas
vezes contamos com a lei. Por isso a relação com a lei é sempre conflitiva. Ela nos parece ao mesmo tempo o que nos cerceia a realização do desejo e o que a possibilita ao regular a relação com o outro” (MIRANDA JR, 1998).