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Direito Civil Obrigações

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Resumo Direito Civil – Teoria das Obrigações NP2
Fontes da Obrigações 
1- Obrigações em relação ao seu vinculo 
Obrigação civil: a um vínculo jurídico entre o devedor que se sujeita a realização de uma prestação e o credor. Haverá o dever e a responsabilidade, isto é, o dever de cumprir a obrigação é a responsabilidade no caso do inadimplemento. Neste caso é autorizada a intervenção estatal para obter a prestação tendo como garantia o patrimônio do devedor.
Obrigação empresarial: diz respeito a atividade empresaria ou de sociedade empresária. Envolve atos voltados a produção e circulação de bens e serviços, atividade industriais e relações de crédito. 
Obrigação moral: é o mero dever de consciência, o cumprimento dessas obrigações é uma questão de princípio o vínculo é o da equidade o cumprimento espontâneo é irrevogável. Não há necessidade de constrangimento do devedor. Exemplo de uma obrigação moral: ajudar os necessitados. Cumprir determinação de ultima vontade que não tenha sido formalizada. 
Obrigação natural: o credor não possuí direito de ação para compelir o devedor a cumpri-la. Sua execução é considerada pagamento válido pois o devedor não faz mais do que dar o que é de direito ao seu dono. É irrevogável e irrepetível. Entretanto é invalida se realizada por incapaz, obtida por dolo ou coação, se efetuada por terceiros, em nome do devedor sem que haja consentimento. Se a obrigação natural for paga parceladamente, o inadimplemento das parcelas em obrigação civil. A obrigação natural não pode ser compensada, não comporta fiança e nem novação. Arts. 882,883,814,815,589.
Obrigações quanto ao seu objeto
1.) Obrigações atinentes à natureza do objeto
1.1) Obrigações de dar prestação de coisa certa ou incerta
- Obrigação especifica – obrigação de dar coisa - tem-se quando seu objeto é constituído por um corpo certo e determinado, estabelecendo entre as partes da relação obrigacional um vínculo em que o devedor deverá entregar ao credor uma coisa individuada; se a coisa, sem culpa do devedor, se deteriorar, caberá ao credor escolher se considera extinta a relação obrigacional ou se aceita o bem no estado em que se encontra, abatido no seu preço o valor do estrago (art. 866); perecendo a coisa, por culpa do devedor; ele deverá responder pelo equivalente, isto, pelo valor que coisa tinha no momento em que pereceu, mais as perdas e danos (art. 865), que compreendem a perda efetivamente sofrida pelo credor (dano emergente) e o lucro que deixou de auferir (lucro cessante); deteriorando-se o objeto poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se achar, com direito de reclamar, em um ou em outro caso, indenização de perdas e danos (art. 867).
- Obrigação genérica – coisa incerta:  consiste na relação obrigacional em que o objeto, indicado de forma genérica no início da relação, vem a ser determinado mediante um ato de escolha, por ocasião do seu adimplemento; sua prestação é indeterminada, porém suscetível de determinação, pois seu pagamento é preceduido de um ato preparatório de escolha que a individualizará , momento em que se transmuda numa obrigação de dar coisa certa; a escolha não pode ser absoluta; deverá ser levado em conta as condições estabelecidas no contrato, bem como as limitações legais, uma vez que a lei, na falta de disposição contratual, estabelece um critério, segundo o qual o devedor não poderá dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar melhor (art. 875).
- Sentido de entregar – “ad dandum” – obrigação pessoal / transferência de domínio – art.1245 e 1267
- Sentido de restituir – não tem escopo de transferência – posse direta, uso e fruição temporária.
1.1.1) Obrigação de dar – restituir – se transfere a coisa (ex: locação) a coisa “perece” pro dono.
*NOTA: não tem por escopo transferência de propriedade, destinando-se apenas a proporcionar o uso, fruição ou posse direta da coisa, temporariamente; se caracteriza por envolver uma devolução, como,por exemplo, a que incide sobre o locatário, o depositário, etc., uma vez findo o contrato, dado que o devedor deverá devolver a coisa a que o credor já tem direito de propriedade por título anterior à relação obrigacional.
-Regra – “res perit domínio” – a coisa perece pro dono.
- arts. 238,239,240,241 e 242 do CC
1.1.2) Obrigação de contribuir 
*NOTA: rege-se pelas normas da obrigação de dar, de que constitui uma modalidade, e pelas disposições legais alusivas às obrigações pecuniárias
- Regras da obrigação de dar - 
- Arts. 1315,1335,1336,1568,1688
1.1.3) Obrigação de solver dívida em dinheiro – dar é também obrigações híbridas e quantias em dinheiro.
*NOTA: abrange prestação, consistente em dinheiro, reparação de danos e pagamento de juros, isto é, dívida pecuniária, dívida de valor e dívida remuneratória; as obrigações que têm por objeto uma prestação de dinheiro, são denominadas obrigações pecuniárias, por visarem proporcionar ao credor o valor que as respectivas espécies possuam como tais.
1.1.4) Obrigação de dar – entregar
- Art.313 - O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
- Entrega de uma coisa por outra
- Acessórios 
- Regras “res perit domino”
- Arts. 234,235,236,237 do CC
- Frutos – Até a tradição - pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação
 - Após a tradição: 
1.1.5) Obrigação de dar coisa incerta – art.243 a 249 do CC
- Indeterminável
- Escolha – Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
- Critérios da escolha
-Inércia do credor – Se a escolha da coisa indeterminada competir ao credor, será ele citado para esse fim, sob cominação de perder o direito e de ser depositada a coisa que o devedor escolher; feita a escolha pelo devedor, proceder-se-á como no artigo antecedente.
-Após a escolha trans muda-se a obrigação 
- Perecimento e deterioração antes da escolha “genus nunquam perit” – exceção?
1.1.6) Obrigação de fazer
Conceito: quando se perde em perdas e danos se converte em obrigação de dar (dinheiro).
Espécies: Obrigação de fazer – infungível (não tem como ser substituído.
Obrigação de fazer – fungível (pode ser substituído quando não cumpre faz e manda as custas para o outros.
Decorre da natureza do objeto ou da vontade das partes.
Arts.241 a 249 CC
*NOTA: é a que víncula o devedor à prestação de um serviço ou ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em benefício do credor ou de terceira pessoa; tem por objeto qualquer comportamento humano, lícito e possível, do devedor ou de outra pessoa às custas daquele, seja a prestação de trabalho físico ou material, seja a realização de serviço intelectual, artístico ou científico, seja ele, ainda, a prática de certo ato que não configura execução de qualquer trabalho; se a prestação do fato se impossibilitar sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação, e as partes serão reconduzidas ao estado em que se encontravam antes do negócio; se foi impossibilitada por culpa do devedor, responderá este pelas perdas e danos.
1.1.7) Obrigação de Não Fazer
Conceito: Impõe ao devedor um dever de abstenção, ou seja, de não praticar o ato que poderia livremente fazer se não tivesse obrigado. Se o ato for praticado, o devedor será considerado inadimplente, podendo o credor exigir, com base no artigo 251 do Código Civil, o desfazimento do que foi realizado, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado com perdas e danos.
Descumprimento – art.250 e 251 do CC: Deriva da impossibilidade de abstenção: nesse caso o devedor não tem culpa.
Ex: A assumiu a obrigação de não edificar o muro no terreno que faz divisa com B. A é notificado judicialmente para edificar um muro conforme prevêo plano urbanístico do município.
1.2) Quanto à liquidação do objeto: 
-Obrigações liquidas – certa – existência determinado – objeto (certo e determinado).
*certas quando a sua existência e determinada quanto ao objeto.
-Obrigações Ilíquidas- incerto quanto a sua existência indeterminada quanto ao seu objeto tem que passar por fase de liquidação por meio de contrato.
Obrigação de fazer
É a obrigação que vincula o devedor a prestação de serviço ou ato positivo material ou imaterial, seu ou de terceiros em benéfico do credor ou de terceira pessoa.
Qualquer comportamento humano lícito possível do devedor ou de terceira a culta daquele. Pode ser prestação de serviço ou trabalho físico ou material, serviço intelectual, artístico ou cientifico e até a pratica de certo negócio jurídico. Exemplo: limpar piscina, cuidar de um jardim, compor uma música, escrever um livro, votar em assembleia, realizar um contrato promessa de recompensa.
Aquela em que o devedor assume a obrigação ou compromisso de se abster de algum ato que poderia praticar livremente se não tivesse se obrigado a atender interesse jurídico do credor ou de terceiros. Exemplo: não revelar segredo industrial, não se estabelecer em determinado lugar, não perturbar. 
Obrigação de meio- aplica todos os mais não garante o resultado. EX: advogado que não se obrigam a vencer a causa, mas a bem defender os interesses dos clientes; bem como o dos médicos, que não se obrigam a curar, mas tratar bem os enfermos, fazendo uso de seus conhecimentos científicos.
Conceito: quando o devedor promete empregar seus conhecimentos, meios técnicos para a obtenção de determinado resultado, sem, no entanto, responsabilizar-se por ele. 
Inadimplemento: comprovando a culpa do devedor (responsabilidade civil objetiva).
Obrigação de resultado 
Conceito: ele garante o resultado daquilo que foi contratado. Exemplo: cirurgia plástica.
Inadimplemento: dever de reparar e indenizar a pessoa se o resultado não for o desejado.
Obrigação de garantia
Conceito: elimina o risco – (inadimplemento) Exemplo: contrato de seguro. maior segurança ao credor ou eliminar risco existente em sua posição, mesmo em hipóteses de fortuito ou força maior, dada a sua natureza.
Adimplemento: que muitas vezes será usado como sinônimo de pagamento, porém não são sinônimas, pois existem várias situações em que a extinção da obrigação não decorre do pagamento, por exemplo, a dação em pagamento, que é quando o devedor não tem dinheiro para pagar a obrigação, mas tem um imóvel que pode ser dado em troca da extinção da obrigação, então a obrigação é adimplida.
Obrigações de execução instantânea: é cumprida uma vez, como um compra e venda por exemplo.
Obrigações de execução diferida: é cumprida uma vez, mais é futura. Exemplo: compra que irá ser paga daqui um mês.
Obrigações de execução continuada ou de trato sucessivo: é paga em parcelas Ex.: As prestações de serviço ou a compra e venda a prazo.
Obrigações puras: obrigações que não tem nenhuma dos elementos acidentais do NJ. Exigível no momento de sua constituição. Obrigação de dar uma maçã sem por que, para que, por quanto e nem em que tempo.
Obrigações modais, condicionais e a termo: 
Condicionais: são aquelas que se subordinam a ocorrência de um evento futuro e incerto para atingir seus efeitos.
Ex.: Obrigação de dar uma viagem a alguém quando esta pessoa passar no vestibular (condição).
A termo:  submetem seus efeitos a acontecimentos futuros e certos, em data pré-estabelecida. O termo pode ser final ou inicial, dependendo do acordo produzido.
Ex.: Obrigação de dar um carro a alguém no dia em que completar 18 anos de idade.
Modais: em que o encargo não suspende a "aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva", de acordo com o artigo 136 do Código Civil.
Ex.: Pode figurar na promessa de compra e venda ou também, mais comum, em doações.
Obrigações principais e acessórias: Existem independente de qualquer outra. Exemplo: contrato de locação. O acessório no exemplo exposto seria então o fiador. 
Obrigação simples – prestação a um só objeto. Que apresenta todos os elementos no singular, ou seja, um sujeito ativo, um sujeito passivo e um objeto.
Obrigações cumulativas
Obrigações alternativas ou desconjuntas – individualizável: é mais de um objeto que são determinados, traz vantagem para o credor.
Objetos são determinados e múltiplos: carro + maquina+ dinheiro. Nesta, há uma multiplicidade de prestações e o devedor se obriga a cumprir todas. Ocorre em prestação que requerer uma série de atividade para poder concretizar a obrigação principal. O devedor tem que cumprir todas as atividades do acordado para ter cumprido enfim a obrigação. Em caso de inadimplemento, caberá ação de execução da obrigação cumulativa de fazer. Se impossível com culpa: perdas e danos.
Adimplemento – qualquer uma das prestações: fica a critério do credor, se estiver no contrato, se não é utilizado dispositivo em lei.
Perecimento? Concentração – art.256 (sem culpa) exceção do 399 CCexceção art.399. Com culpa art.254.
De quem é a escolha?
Se for o devedor pega o último + perdas e danos
Credor $$ de qualquer uma + perdas e danos
Escolha artigo 252 do CC 
*Devedor em mora paga mesmo com caso fortuito ou força maior.Se provar que se tivesse com o credor iria acontecer o mesmo, este fica isento de pagar.
Caso fortuito ou força maior (resolve).

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