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Trabalho de Fisiologia Respiratória

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Resumo
Este presente trabalho visa àexplicação da fisiologia do sistema respiratório. O mesmo tem como principal característica a disseminação do conhecimento adquirido pelos os alunos sobre esse sistema.
Sendo assim o sistema respiratório promove a troca gasosa contínua entre o ar inspirado e o sangue da circulação pulmonar, fornecendo oxigênio (O2) ao sangue e removendo deste o dióxido de carbono (CO2) produzido como metabólito nos tecidos e órgãos do corpo humano.
Com o avanço de problemas respiratórios encontramos cada vez mais pessoas com casos clínicos graves um dos exemplos mais conhecidos e ASMA. Essa inflamação deixa as vias aéreas mais sensíveis ao ar frio, fumaça de cigarro e cheiros extremamente forte.
Cabe ressaltar que curiosidades sobre esse sistema também serão abordados neste trabalho como, por exemplo: Por que soluçamos? Da onde vem ele?Como é provocado?
Sumário
Resumo....................................................................................................3
Organização do sistema respiratório........................................................5
Trocas gasosas nos alvéolos e tecidos....................................................8
Transporte de oxigênio no sangue...........................................................9
Transporte de dióxido de carbono no sangue.........................................11
Controle da respiração............................................................................12
Hipóxia....................................................................................................13
Exemplos clínicos...................................................................................17
Curiosidades...........................................................................................19
Comclusão..............................................................................................20
Referencias.............................................................................................21
Organização do sistema respiratório
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamadas cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traqueia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingueta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
Traqueia:é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada pulmão apoia-se no diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen (presente apenas em mamíferos) promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma (ver controle da respiração).
Trocas gasosas nos alvéolos e tecidos
Transporte de oxigênio no sangue 
As trocas gasosas são fundamentais para a sobrevivência dos organismos vivos e adaptações no sistema respiratório visam favorecer esse processo. Em humanos e outros mamíferos, por exemplo, a moléculas de oxigênio e gás carbônico são trocadas entre o ar ambiente e o sangue, de forma passiva (difusão).
Os gases deslocam-se pelo organismo transportado por um fluido circulante (sangue ou linfa), que geralmente contém pigmentos respiratórios que tornam o transporte mais eficiente. Os pigmentos respiratórios são moléculas complexas, formadas por proteínas e íons metálicos, que lhes confere uma cor característica. Tais moléculas ligam-se aos gases para transporta-los e são consideradas boas transportadoras, pois se ligam a ele quando a quantidade do gás for elevada e se desprendem rapidamente se a quantidade do gás for baixa.
Entre os vários pigmentos conhecidos, a hemoglobina (Hb) é a mais comum e a melhorestudada. Este é o pigmento típico dos vertebrados, embora possam ocorrer em anelídeos, nematoides, moluscos e artrópodes. Nos invertebrados, a hemoglobina encontra-se dispersa no plasma, enquanto nos vertebrados se localiza nos glóbulos vermelhos (eritrócitos). Nos mamíferos os eritrócitos são células anucleadas e acredita-se que essas células percam o núcleo para poderem acomodar maior volume de pigmento respiratório.
Eritrócitos de rã.
Hemoglobina é um termo que corresponde a uma classe de moléculas que têm em comum um grupo heme (ferroporfirina) ligada a uma porção proteica designada globina, diferente para cada espécie.
A Hemoglobina humana apresenta quatro cadeias peptídicas, duas alfa e duas betas, ligadas a grupos Heme. O oxigênio ou o dióxido de carbono podem se ligar ao grupo heme. Assim, cada molécula pode transportar quatro moléculas de oxigénio.
Eritrócitos de mamíferos
Representação do grupo Heme da hemoglobina
A hemoglobina humana tem grande afinidade por monóxido de carbono (cerca de 200 vezes superior áafinidade para o oxigênio), o que torna este gás muito perigoso, mesmo em baixas concentrações. A hemoglobina saturada de monóxido de carbono designa-se carboxiemoglobina.
Representação da molécula de Hb
Fisiologia Geral Profa Juliana do Valle
Há outros pigmentos respiratórios que podem diferirda Hb pelo metal, pelas cadeias polipeptídicas etc.
Ex.:
Mioglobina: encontrada no tecido muscular devertebrados, incluindo humanos, confere coloraçãovermelho escuro a esse tecido. Tem estruturasemelhante à Hb, mas possui uma única cadeiapolipeptídica.
Hemocianina: segunda proteína transportadora deoxigênio mais comum na natureza é encontrada nosangue de muitos artrópodes e moluscos. Ao invésde ferro, contemíons cobre o que confere coloraçãoazul quando ligada a oxigênio.
Transporte de Oxigênio:
O oxigênio é transportado pelo sangue sob duas formas:
• dissolvido no plasma – o O2 é pouco solúvel na água, portanto, apenas cerca de 2% são transportados por esta via;
• combinado com a hemoglobina – nos glóbulos vermelhos existem 280 milhões demoléculas de hemoglobina, cada uma podendo transportar quatro O2, ou sejacerca de 98% deste gás é transportado pela Hb até ás células. A ligação da primeiramolécula de O2 á hemoglobina altera a sua conformação, facilitando a ligação dasseguintes, ou seja, aumentando a sua afinidade para o O2. O mesmo acontececom a liberação de uma molécula de O2 que acelera a liberação das restantes. Por estemotivo, a Hb é um transportador tão eficiente.
Quando o O2 está ligado a Hb ela passa a ser chamada de oxiemoglobina (HbO2) e quando está ausente designa-se desoxiemoglobina ou hemoglobina reduzida.
A formação de oxiemoglobina pode ser representada pela reação a seguir. Como essareação produz íons hidrogênio ela pode ser afetada pelo PH do sangue.
HbH+ + O2 ↔ HbO2 + H+
A) Se o pH do sangue ficar mais baixo do que onormal (ácido) o excesso de íons H+ no sangueforçará um deslocamento da reação acima para aesquerda. Promovendo mais dissociação do queformação de HbO2. Dessa forma, o fornecimento deO2 para as células poderá ser prejudicado, já queuma quantidade menor de HbO2 será formada.
B) Se o pH do sangue ficar mais alto do que o normal (alcalino) a redução nos níveis de íons H+ no sangue forçará o deslocamento da reação acima para a direita, favorecendo a ligação de O2 com Hb e prejudicando a liberação de O2 das moléculas de Hb. Isso também prejudica o fornecimento de O2 para as células, pois durante trocas gasosas nos tecidos o O2 terá dificuldade em se desprender da Hb.
Transporte do dióxido de carbono:
O CO2 pode ser transportado no sangue de trêsmodos principais:
• dissolvido no plasma – devido à baixasolubilidade em água deste gás, apenas 8%são transportados por esta via;
• combinado com a hemoglobina – umapercentagem relativamente baixa, cerca de11%, deste gás reage com a hemoglobina, formando a carbominoemoglobina (HbCO2);
• como íon bicarbonato (HCO3-) – a maioriadas moléculas deslocam-se como este íon,cerca de 81%. Naturalmente este processode reação com a água é lento, mas pode seracelerado pela enzima dos glóbulosvermelhos anidrase carbônica. Quando aPCO2 é elevado, como nos tecidos, a reaçãoproduz ácido carbônico (H2CO3), que seioniza em HCO3-. Após a sua rápidaformação no interior dos glóbulos vermelhos,o íon difunde-se para o plasma, onde étransportado até aos pulmões. Aí as reaçõessão revertidas e o CO2 é libertado para osalvéolos.
A forma mais comum de transportar CO2 podeser representada pela reação química abaixo.
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+
Como essa reação é uma grande produtora de íonsH+ ela pode afetar o PH do sangue.
Quando, por algum motivo, há uma elevação dosníveis de CO2 no organismo, há formação de maisíons H+ do que o normal. O acúmulo de íons H+reduz o PH do sangue tornando-o ácido (acidose). Acidose pode inclusive afetar o transporte do O2. (ver A).
Quando, por algum motivo, há uma redução dosníveis de CO2 no organismo, há formação de menosíons H+ do que o normal. A redução de íons H+eleva o PH do sangue tornando-o alcalino (alcalose).A alcalose pode inclusive afetar o transporte do O2.(ver B).
Controle da respiração 
Em relativo repouso, a frequência respiratória é da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto.
A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo. Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais). Os sinais nervosos são transmitidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração. O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico, que deixa a medula espinhal na metade superior do pescoço e dirige-se para baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que inervam os músculos. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração. Em condições normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a frequência como a amplitude dos movimentos respiratórios, poispossui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Essa capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a frequência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR.
Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da frequência e amplitude respiratórias.
A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do pH do sangue.
O aumento da concentração de CO2 desloca a reação para a direita, enquanto sua redução desloca para a esquerda.
Dessa forma, o aumento da concentração de CO2 no sangue provoca aumento de íons H+ e o plasma tende ao pH ácido. Se a concentração de CO2 diminui, o pH do plasma sanguíneo tende a se tornar mais básico (ou alcalino).
Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é excitado, aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. O aumento da ventilação pulmonar determina eliminação de maior quantidade de CO2, o que eleva o pH do plasma ao seu valor normal.
Caso o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é deprimido, diminuindo a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. Com a diminuição na ventilação pulmonar, há retenção de CO2 e maior produção de íons H+, o que determina queda no pH plasmático até seus valores normais.
Hipóxia
O que é Hipóxia?
A hipóxia é caracterizada pela falta de oxigênio nos tecidos, com graves consequências para este tecido, como exemplo no infarto do miocárdio, que ocorre pela falta de oxigenação do músculo cardíaco por obstrução de uma artéria coronária que irriga aquela região. Em bases fisiológicas, o transporte de oxigênio obtido nos alvéolos pulmonares pela respiração é levado aos tecidos pelo sangue é determinado por uma cadeia de fatores, que envolvem a pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2), a concentração de hemoglobina sanguínea e sua afinidade pelo oxigênio, o débito cardíaco e a perfusão local de oxigênio nos órgãos e tecidos do organismo.
Em condições normais, aproximadamente, 99% do oxigênio é transportado, combinado com a hemoglobina, pouco representando o dissolvido no plasma. A hipóxia tissular surge como consequência das alterações na cadeia de transporte de oxigênio, desde a sua captação nos pulmões até a liberação e chegada às mitocôndrias das células.
As consequências da hipóxia se manifestam já na circulação pulmonar, desencadeando a vasoconstrição arteriolar pulmonar e promovendo o aumento das pressões no circuito arterial pulmonar, contribuindo para sobrecarregar e reduzir o desempenho cardíaco direito. Ao longo do tempo também leva ao desenvolvimento de poliglobulia (aumento dos glóbulos vermelhos), aumento do hematócrito e aumento da viscosidade sanguínea. Progredindo e acentuando-se, a hipoxemia leva ao comprometimento dos mecanismos aeróbicos de produção de energia com consequências nocivas para todo o organismo, em especial coração e cérebro.
Qual é a causa da hipóxia?
A hipóxia generalizada pode ser causada por qualquer condição que impeça o oxigêniode chegar aos tecidos orgânicos em quantidades normais, como nas anemias, em que a quantidade de hemoglobina está diminuída, afetando a capacidade de levar oxigênio ao sangue. Outro exemplo que gera graves consequências é o envenenamento por monóxido de carbono, em que ele se liga aos receptores do oxigênio nos glóbulos vermelhos e o substitui. A hipóxia pode ainda ser causada por condições como um ataque cardíaco, em que a circulação do sangue é retardada e o oxigênio é fornecido ao corpo em quantidades insuficientes.
Pessoas saudáveis também podem sofrer da hipóxia ao viajar para locais de altas altitudes, onde há escassez de oxigênio no ar. Estas altitudes podem gerar complicações severas e levarao edema pulmonar ou cerebral, com risco de vida. Também os mergulhadores deprofundidades podem sofrer hipóxia se seus cilindros de gás não forem preparados corretamente.
Como reconhecer a hipóxia?
O relato dos eventos e circunstâncias que cercam o paciente ajuda a revelar a hipóxia. A observação da pressão do oxigênio alveolar é a que mais facilmente identifica a causa da hipoxemia.
Como tratar a hipóxia?
A hipóxia deve ser corrigida pela administração de oxigênio ao paciente, visando elevar a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. O oxigênio pode ser administrado por meio de uma cânula nasal ou por uma máscara facial. Nos casos de inalação de fumaça ou de edema pulmonar, pode ser usada uma máscara respiratória unidirecional em que o paciente inspira oxigênio puro. Nos casos de envenenamento por monóxido de carbono, o paciente também pode ser colocado numa câmara hermética (que contém oxigênio puro) por cerca de cinco horas.
Sintomas da Hipóxia:
· Dores De Cabeça
· Fadiga ou cansaço
· Dispneia ou falta de ar
· As Palpitações podem ser consideradas nas fases iniciais de hipóxia. Enquanto a hipóxia progride, a frequência cardíaca pode rapidamente cair por um grau significativo. Em casos severos, os ritmos ou as arritmias anormais do coração podem tornar-se.
· A pressão sanguínea Levantada em fases iniciais de hipóxia está seguida pela pressão sanguínea abaixada enquanto a circunstância progride
· Náusea e vômito
· As bases da Pele e do prego podem girar azulado, uma circunstância chamada cianose. A Cianose é um dos sinais os mais comuns da hipóxia. As pontas dos dedos, dos dedos do pé, das orelhas e do nariz podem tornar-se frias e azuladas na cor. A Cianose elevara porque o sangue que é baixo no oxigênio é uma cor azulado-vermelha escura que possa mudar a aparência da pele de um vermelho mindinho a uma cor azulada.
· Euforia ou sensação da dissociação do auto
· Confusão, perda de memória e problemas cognitivos.
· Desorientação e movimento não coordenado
Tipos de Hipóxia:
Hipóxia Hipoxêmica: Deficiências de oxigênio no sangue arterial, devido à queda da pressão parcial de oxigênio alveolar (PO2);
· Exemplos: altitude, asma, pneumonia, DPOC;
Hipóxia Anêmica: Deficiência na capacidade do sangue em transportar o oxigênio dos tecidos;
· Exemplos:Causas: monóxido de carbono (CO), nitritos, sulfas, entre outros.
Hipóxia Estagnante: Deficiência circulatória;
· Exemplos: insuficiência cardíaca, espasmos nas artérias, tromboses, forças G, respiração sob pressão positiva.
Hipóxia Citotóxica: Ocorre devido à ação de toxinas sobre as enzimas respiratórias;
· Exemplos: cianeto, álcool e outras substâncias tóxicas.
Cuidados De Enfermagem com pacientes em Hipóxia:
· Manter Vigilância Constante;
· Fornecer oxigênio suplementar, incluindo ventilação mecânica, conforme prescrito;
Monitorizar a administração e eficácia de oxigenioterapia;
· Verificar os sinais vitais, temperatura, frequência cardíaca e respiratória e pressão arterial;
· Atentar para mudança na coloração da pele, principalmente cianose de extremidades;
· Promover repouso absoluto;
· Avaliar nível de ansiedade, proporcionar conforto, e evitar estimulação excessiva;
· Promover mudança de decúbito a cada 2 horas observando a posição de melhor adaptação respiratória;
· Manter o paciente em decúbito elevado, quando possível;
· Avaliar o nível de consciência antes que sedativos e tranquilizantessejam administrados;
· Umidificar o ar e encorajar a ingestão hídrica;
· Monitorizar a gasometria arterial e a saturação de O2 por dosimetria capilar;
· Manter o cuidado apropriado com os equipamentos de oxigeno terapia (tubos de aerossol, umidificadores, traqueias);
· Controlar o nível nutricional obedecendo rigorosamente os horários de administração das dietas (enteral e parenteral), e ter cuidados especiais aos balonetes das cânulas durante administração da dieta certificando da insuflação dos mesmos;
· Realizar o controle de infecção através da lavagem das mãos, utilização das precauções básicas de barreira, técnica correta de aspiração traqueal, esterilização dos circuitos respiratórios, protegendo a extremidade distal do circuito respiratório ao desconectar do paciente e fazer acompanhamento do resultado de culturas.
Exemplos Clínicos
ASMA: É caracterizado por um quadro inflamatório crônico dos brônquios, que ficam estreitos e dificultam a passagem do ar. Essa inflamação deixa as vias aéreas mais sensíveis ao ar frio, fumaça de cigarro e cheiros extremamente forte.
A tosse frequente, dor, chiado no peito e dificuldade para respirar são sintomas de um paciente diagnosticado com asma. As crises podem ser controladas com uso de medicações específicas. A doença por ser crônica, a asma não existe cura, porém pode ser tratada e controlada, e se não tratada a doença pode ter um impacto sobre a qualidade de vida de quem tem a doença.
Alérgenos, agentes irritantes, poluição do ar, alternância de climas e genético são fatores que causam a asma.
BRONQUITE: É uma inflamação nos brônquios e diferente da asma, é causada por vírus e bactérias, sendo possíveis totalmente tratados, quando inflamada os brônquios ficam estreitos, os músculos em volta se estreitam e há aumento da produção de muco. É classificada entre bronquite aguda ou bronquite crônica, a diferença consiste no tempo de duração e agravamento das crises.
Bronquite aguda – provocada geralmente por um vírus ou bactéria, as crises são curtas em um período menor (de uma a duas semanas)
Bronquite crônica – é provocada pelo excesso de muco que os brônquios secretam, a infecção pode aparecer ao longo da vida num período de pelo menos três meses ao ano, por dois anos seguidos.
SINUSITE: É uma doença inflamatória que atinge as mucosas dos seios da face, que são as cavidades do nariz. As causas mais comuns são resfriado, gripes frequentes, umidade do ar baixa, desviam de septo ou processos alérgicos. A sinusite pode ser classificada como aguda ou crônica.
Sinusite aguda – devido a infecção ser viral juntamente com ao resfriado ou dor nas áreas dos seis da face mais inflamado, podendo ser uma dor forte, sensação de peso ou pressão nacabeça.
Sinusite crônica – é caracterizado pela inflamação que dura pelo menos 3 meses consecutivos. Sendo o cansaço mais comum, mas apresentando também as dores de cabeça, congestão nasal e coriza.
TUBERCULOSE: É uma doença altamente contagiosa causada por um microrganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch. Atinge principalmente os pulmões, ainda que possa afetar outrosórgãos do corpo humano. O contágio da doença ocorre por tosse,partículas de bacilo se espalham no ar podendo ser aspirado por qualquer pessoa em especial aquelas com sistema imunológico baixo (como portadores de AIDS e usuários de bebidas alcoólicas). Para diagnosticar a doença, o médico precisa dos exames laboratoriais das secreções pulmonares e escarro do paciente de uma radiografia do tórax. Detectado a doença, o paciente é encaminhado para o tratamento.
Curiosidades
1- Por que soluçamos?
O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, juntamente com os músculos intercostais externos, é responsável pelo controle da respiração. Seus movimentosde contração e relaxamento permitem que inspiremos e expiremos o ar.
Os incômodos do soluço surgem a partir de varias causas, podem ser (distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal, como sauna seguida de ducha gelada; ingestão de bebidas alcoólicas; ou até mesmo gargalhadas).
O característico barulhinho “hic, hic” surge quando ocorre fechamento súbito da glote (abertura superior da laringe, onde se localizam as cordas vocais), produzindo vibração nas cordas vocais.
2- Sabia que é impossível espirrar de olhos abertos?
Tirando o mito primeiro: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar. Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmeo (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.
Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial. Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço, fechamos os olhos.
Conclusão 
O trabalho pode mostra que...
Referencias
https://www.passeidireto.com/arquivo/6596451/transporte-de-gases-o2-e-co2
http://www.afh.bio.br/resp/artigo
http://doencas-respiratorias.info/tipos- de-doencas-respiratorias.html
https://www.infoescola.com/doencas/hipoxia/
http://www.Ebah.com.br
Fisiologia Respiratória Faculdades Kennedy	Página 17

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