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Ferrugem da soja

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Phakopsora pachyrhizi
(Ferrugem da soja)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
CONTROLE DE DOENÇAS
Acadêmicos: Gustavo Rodrigues, Henrique Chagas e Rafael Santos
 A soja (Glycine max) é uma Fabaceae originária da China;
 O grão é rico em proteína;
 É empregado na alimentação humana em forma de óleo e na alimentação animal em forma de ração;
 São produzidas no mundo 312,362 milhões de toneladas das quais o Brasil produz 95,631 milhões de toneladas (segundo maior produtor mundial) (Conab, 2016)
 O Rio Grande do Sul é o terceiro estado produtor da oleaginosa com 16,201 milhões de toneladas, ficando atrás de Paraná e Mato Grosso. (CONAB)
 Entre os principais fatores que limitam a obtenção de altos rendimentos em soja estão as doenças; 
 A ferrugem é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi,  sendo, hoje, uma das doenças que mais têm preocupado os produtores;
 O seu principal dano é a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos, com conseqüente redução da produtividade;
  Devido à facilidade de disseminação do fungo pelo vento, a doença ocorre em praticamente todas as regiões produtoras de soja do país.
 A doença apresenta-se inicialmente por pequenas pontuações de coloração mais escuras que o tecido foliar superior;
 Na parte inferior da folha, observam-se pequenas verrugas, chamadas de urédias, que é o local onde o fungo produz os seus esporos (uredósporos).
Ocorrência
 A disseminação da ferrugem é feita unicamente através da dispersão dos uredosporos pelo vento;
 A severidade da doença está em função das variações nas condições do ambiente, de ano para ano, estação para estação e de local para local;
 Cultivares resistentes ou tolerantes sofrem quedas de produção bem menores do que as suscetíveis, porém não quer dizer que sejam as mais produtivas.
Etiologia
Phakopsora pachyrhizi (Sydow & P. Sydow)
Figura 1:Os urediniósporos são os mais comuns e se constituem na fase epidêmica da doença. São ovóides a elípticos, largos, com paredes com 1,0 μm de espessura, densamente equinulados e variando de incolor a castanho-amarelo pálidos 
Figura 2: Segundo Mordue, 1988 os teliósporos são sésseis a germinação ocorre externamente são unicelulares e encontram-se unidos ou aderidos lateralmente.
Etiologia
Télia de Phakopsora pachyrhizi. Foto: Maria Valeria Avanzato, Silvia Lopez e Marcelo Carmona.
Ciclo da relação patógeno-hospedeiro
Figura 4: Local da coleta. Cidade 
de Dom Pedrito/RS 
 Figura 5: Tecido fresco
 Figura 6: Tecido herborizado
ATUALIZAR!!!!!
Sintomas
 Sintomas iniciais de ferrugem asiática na face abaxial da folha de soja.
Sintomas
 Pústulas de Phakopsora pahyrhizi na face inferior da folha de soja.
Sintomas
Sintomas da ferrugem asiática da soja causada por Phakopsora pachyrhizi na face inferior da folha.
Sintomas
 Urédias com poros abertos de Phakopsora pachyrhizi.
Controle integrado de doenças
 Atualmente várias práticas de controle estão disponíveis. Entretanto, a maior parte das pesquisas está voltada para o uso de fungicidas e resistência da planta hospedeira.
 Práticas de manejo:
 Dessecação de plantas voluntárias;
 Época de semeadura;
 Vazio sanitário;
 Escalonamento de semeadura;
	
Controle integrado de doenças
 Resistência:
O gene resistente à doença presente nas cultivares Inox® permite à planta maiores condições de conviver com a doença no campo, sendo uma importante ferramenta complementar de manejo. Caso o controle cultural e químico escapem das mãos, a cultivar Inox® estará protegida pelo gene, proporcionando maior tranquilidade e segurança ao produtor.
Quando em contato com o fungo, a folha da planta resistente reage em defesa produzindo uma lesão marrom avermelhada que não causa danos à planta mas impede a esporulação e instalação da doença.
As fotos ao lado ilustram a diferença dos sintomas causados pelo fungo da ferrugem nas plantas com gene de resistência (RB) daquelas sem o gene (TAN).
Lesão (TAN) Suscetível
Lesão (RB) Resistente
Controle integrado de doenças
 Controle Químico:
A aplicação do fungicida deve ser feita após constatados os sintomas iniciais da doença verificados através do monitoramento da lavoura. A decisão sobre o momento de aplicação (sintomas iniciais ou preventiva) deve ser técnica, levando em conta os fatores necessários para o aparecimento da ferrugem (presença do fungo na região, idade das plantas e condição climática favorável), a logística de aplicação (disponibilidade de equipamentos e tamanho da propriedade), a presença de outras doenças e o custo do controle.
Controle integrado de doenças
 
Controle Químico:
 Alguns produtos indicados:
 Ativum – Basf 
Elatus – Syngenta 
Nativo – Bayer CropScience
Cultivar utilizada: BMX Garra IPRO
	
Maquinários: Avião agrícola (pulverização aérea)
	 Pulverizador tratorizado	
Época da aplicação: A decisão sobre o momento de aplicação (sintomas iniciais ou preventiva) deve ser técnica, levando em conta os fatores necessários para o aparecimento da ferrugem (presença do fungo na região, idade das plantas e condição climática favorável), a logística de aplicação (disponibilidade de equipamentos e tamanho da propriedade), a presença de outras doenças e o custo do controle.
O atraso na aplicação, após constatados os sintomas iniciais, pode acarretar em redução de produtividade, caso as condições climáticas favoreçam o progresso da doença. O número e a necessidade de reaplicações vão ser determinados pelo estádio em que for identificada a doença na lavoura e pelo período residual dos produtos. 
Figura : BMX Garra IPRO
Custo de Aplicação
 Tratorista (2 salários mínimos)= 3,64 R$/há
 Ajudante (1 salário mínimo)= 1,82 R$/há
 Custo total da mão-de-obra= 5,46R$;ha
Custo de aplicação
Trator Agrícola:
 (Depreciação + Conservação + Combustível + Lubrificantes + Juros)
(2,02 + 2,02 + 4,99 + 0,99 + 1,51)= 
Custo total do trator= 10,51 R$/ha
Custo de aplicação
 Pulverizador tratorizado:
 (Depreciação + Conservação + Juros)
 (0,93 + 0,93 + 0,70)
 Custo total do pulverizador= 2,56 R$/ha
Custo Total de Aplicação
 Tratorista + Ajudante + Trator + Pulverizador
 (3,64 + 1,82 + 10,51 + 2,56)
Custo total de aplicação= 18,53 R$/ha
Custo médio de aplicação
Fungicida: Nativo Bayer AS (trifloxistrobina + tubuconazol)
Custo do produto: R$ 64,00 litro-dosagem utilizada 0,75 L = R$ 48,00/ha
Custo de aplicação: 18,53 R$/há
Custo total de aplicação: 66,53 R$/ha
Aplicação química
 Pequena propriedade (20 ha) = R$ 1330,60
Média propriedade (200 ha) = R$ 13306,00
Grande propriedade (1000 ha) 
 Aviação agrícola: 35,00 R$/ha
 Custo total de aplicação aérea: R$ 35.000,00 
 Custo produto: R$ 48.000,00 
Custo total: R$ 83.000,00
Referências

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