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Direito Constitucional

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Proporcionalidade e Razoabilidade - 
 
 
Razoabilidade -​ É utilizada no controle de constitucionalidade das leis, entende-se por uma 
relação entre meios e fins, ou seja, avaliação em que os resultados e os motivos que levam 
a decisão tenham uma correlação entre meio e justiça - “O meio pretendido é correto para 
finalizar aquele resultado?” - e com isso tenta evitar a não razoabilidade. Vai ser mais solta 
que a proporcionalidade, pois não possui critérios filosóficos, matemáticos, técnicos e 
jornalísticos. 
 
Proporcionalidade -​ É adotada por muitas cortes, sobretudo cortes constitucionais. O seu 
ideal é feito no sentido do fechamento da discricionariedade (ainda que forneçam mais 
ferramentas capazes de apresentar a solução). Utilizada no contexto de conflito de 
princípios constitucionais e controle da constitucionalidade das leis. É a idéia de se avaliar a 
proporção das decisões de maneira logica, analitica, matemática e filosofica, ou seja, 
atribuir pesos para cada inferência numa ideia de aumentar a racionalidade do processo 
quando grandes conflitos divergem. Os princípios analisados em conflito, têm a mesma 
hierarquia, especialidade, mesma cronologia (critérios de antinomia) e são válidos, 
constitucionais e legais. Assim, se fez necessário a existência de um novo critério, que não 
da solução das antinomias das leis. Para isso, utiliza-se de vários critérios para ser 
observado, como o da necessidade, adequação e, em especial, o critério da 
proporcionalidade em sentido estrito, que coloca na balança dos direitos constitucionais em 
conflito. 
 
Não se pode utilizar a proporcionalidade​ quando uma das normas envolvidas é uma 
regra constitucional, somente quando for principios e política pública constitucional. Quando 
for uma regra, ela já está previamente definida (definição aceita). Ele defende também que 
as garantias constitucionais não podem sofrer proporcionalidade (ele é minoria nisso) 
 
Diferença de nomenclatura entre ponderação e proporcionalidade -​ no brasil se utiliza 
de maneira idêntica. Tanto faz. Muitos autores brasileiros usaram ponderação, por uma 
ideia de tradução perfeita de balance para a ponderação. O nome proporcionalidade ou 
ponderação se confunde com a última fase do raciocínio, visto a divisão estabelecida na 
ordem em 3 subprincípios - adequação, necessidade e ponderação em sentido estrito. 
 
3 subprincípios da ponderação - 
 
1. Adequação -​ verificação se o princípio alegado pela parte A existe e se está 
corretamente alegado. O mesmo para a parte B. 
 
2. Necessidade ou não lesividade -​ o meio utilizado não era necessário, visto que 
lesionou o direito do outro excessivamente. Exemplo: um garoto pulou o muro de 
uma casa para pegar a bola e morreu eletrocutado. A rua tinha fama de assaltos a 
casa. O direito do garoto foi lesionado de forma excessiva, mesmo o dono da casa 
estando de acordo com os princípios de defesa. “é necessário mesmo? não tinha 
nada menos lesivo que podia ter sido substituído?” 
 
 
3. Proporcionalidade em sentido estrito -​ trata-se de peso, do que pesa mais. Dois 
princípios vinculados ao direito, atendem a adequação e a segunda fase, sendo 
decididos nos pesos e na proporção, em uma relação também de meios e fins. 
 
 
 
Metodologias - 
 
● método de trabalho sobre enfoque no conhecimento constitucional, as metodologias 
em si não possuem um valor intrínseco 
 
Metodologias - 
 
● Proporcionalidade ou ponderação​ (conflito de princípios) - avalia a proporção das 
decisões pela adequação, necessidade (ou não lesividade) e proporcionalidade 
estrita 
 
● Razoabilidade - ​relação entre meios e fins, que reduz o excesso e impede o 
absurdo (busca nos valores em contrastes o de maior densidade que predominara 
no caso concreto) 
 
● Vedação do retrocesso -​ esvaziamento do conteúdo dos direitos fundamentais por 
revogação das políticas públicas, seja por falta de apoio material ou revogação de 
leis que influencie as cláusulas pétreas e o avanço do Estado democrático de direito 
 
Metodologias principiológicos prévias ao estudo de constitucionalidade das leis - 
 
1. presunção de constitucionalidade das leis -​ a lei se presume constitucional 
quando promulgada. Para ela ser tida como inconstitucional, tem que um dos 
legitimados arguir a sua inconstitucionalidade no supremo, ou quem se sentir 
prejudicado deve pedir reparação no poder judiciário pela via difusa. Não se d 
ol,keve refutar toda lei que sai inconstitucional, nem se eximir de cumpri-la por 
entender que ela é inconstitucional. Ou seja, toda lei é constitucional até que seja 
provocada e julgada sua inconstitucionalidade 
 
2. Princípio da recepção das leis - ​capacidade e dever de confrontar as leis 
anteriores à constituição com a nova constituição, podendo ocorrer a recepção das 
leis confrontadas caso haja compatibilidade material com a nova constituição. Assim, 
entende-se que a norma anterior passa a valer com novo status e no que for 
materialmente compatível e nos pontos que a nova constituição determina que a 
constituição anterior será mantida. 
 
 
 
 
 
 
 
Metodologia de teoria da constituição - 
 
● Mutação constitucional -​ percepções de que a atualização do significado do 
conteúdo da constituição passa pelo método interpretativo, olhar dos julgadores e 
julgamentos dos intérpretes, e não somente pela reforma constitucional ou 
percepção de que o texto tem que ficar mudando. É a forma de atualizar a 
constituição e mudar seu significado, sem qualquer alteração (sem emenda). 
 
● desconstitucionalização da norma - ​ fenômeno que ocorre na mudança de uma 
constituição para outra, em que recepciona certas normas da constituição revogada, 
mas no entanto, transfere seu caráter constitucional para ordinário, tratando-se 
assim, de não mais uma norma constitucional e sim uma lei ordinária, desde que 
estas sejam materialmente compatíveis com a constituição superveniente. 
 
● Bloco de constitucionalidade - ​idéia que permite ampliar o conceito de normas 
constitucionais para além daquelas previstas expressamente na constituição. Assim, 
refere-se a normas que não foram disciplinadas pelo texto constitucional mas que 
condizem com o entendimento da jurisdição (aplicação) constitucional e servem de 
controle de constitucionalidade. 
 
 
1. Supremacia da constituição -​ ​capacidade da constituição de invalidar qualquer ato 
(lei/ato normativo) contra ela e a rigidez constitucional. 
 
2. Unidade da constituição - ​a constituição deve ser interpretada em sua unidade 
como um todo, com integração das normas constitucionais e não de forma separada 
ou parcial. Ocorre sobretudo quando uma norma é vista separada, sem levar em 
conta a mensagem da constituição, podendo gerar um conceito diferente. 
 
3. Máxima efetividade das normas constitucionais - ​ideia de extrair o máximo da 
constituição, podendo ser levada para vários âmbitos e casos. 
 
Metodologia na França -​ tem uma metodologia legalista com um grande apego pelo 
contencioso administrativo, aceita o controle preventivo do projeto de lei e da pec quase 
com uma primazia do legislativo, dá-se grande ênfase às liberdades públicas e as limitações 
dos poderes. Liberdades públicas na França são entendidos quase igual aos direitos de 
primeira dimensão, há uma grande preocupação com força da nação mais do que com os 
direitos individuais. A reforma constitucional é ou regular ou revolucionário, e eles tem o 
semi presidencialismo, em que a política entra no direito de maneira muito forte. 
 
Metodologia nos Eua - ​aposta no poder judiciário, no controle difuso e na sua suprema 
corte por um sistema de precedente. Não existe muita separação entre direito e política. 
São as cortes que vão se ligar com as metodologias existentes. O direitoé pouco, mas é 
 
conservador e mantenedor do espírito do país e do presidencialismo. Defendem a 
separação dos poderes e do pacto federalista. 
 
Metodologia na Alemanha - ​quando rompe com a segunda guerra, direciona seus 
assuntos para a dignidade humana e a busca pela cultura e sentimento constitucional. O 
modelo do tribunal constitucional floresce e tem talvez as mais inovadoras e críticas 
decisões de matéria constitucional. Poucas reformas constitucionais, com o conteúdo muito 
inspirado na filosofia política, moral e da filosofia constitucional. Direitos fundamentais como 
normas abertas e irradiantes, a jurisdição tem turmas especializadas para direitos 
fundamentais, Estado e poderes, e controle. O controle de constitucionalidade mistura-se 
com a possibilidade de hermenêutica e interpretação constitucional, como a mutação 
constitucional 
 
Os sistemas constitucionais se tornaram plurais e não mais hegemônicos. A fusão de 
horizontes resulta uma aproximação de diferentes culturas constitucionais, sobretudo da 
aproximação da metodologia francesa, americana e alemã. Esse horizontes agora são 
comparados a cerca de catálogo de direitos fundamentais, mecanismo de proteção, sistema 
de controle de constitucionalidade, presença da constituição, supremacia e comprimento 
dos deveres condicionalmente atribuídos. 
 
 
 
Limites Formais de Alteração da Constituição - 
 
Reforma constitucional -​ altera o significado da constituição por uma via formal, ou seja, 
acréscimo, alteração ou retirada de texto da constituição, feita pelo poder reformador ou 
constituinte derivado. 
 
Funcionamento do poder reformador ou constituinte derivado - ​No Brasil, funciona de 
forma intermitente, podendo ocorrer o tempo todo, desde que respeite as cláusulas pétreas 
(art.60 §4). Divide-se pelos momentos de inicialização da PEC e da aprovação. 
 
Iniciação (3 legitimados) - ​Pode iniciar pelo​ ​presidente da República, ou ⅓ da câmara dos 
deputados, ou ⅓ do senado federal, ou mais da metade das Assembleias Legislativas da 
Federação manifestando-se com mais da metade de seus membros 
 
Aprovação - 
 
1. É discutida e votada em cada Casa no Congresso Nacional em dois turnos, 
considerando-se aprovada se tiver em ambos ⅗ dos votos dos respectivos membros. 
 
1. Ocorre em dois turnos para os votantes poderem amadurecer e discutir sobre o 
tema, visto se tratar de matéria constitucional 
 
1. Assim, que aprovada, a emenda constitucional é promulgada pelas mesas da 
câmara dos deputados e do senado federal 
 
 
1. o quorum não se referem ao número de parlamentares presentes em cada seção de 
votação, mas sim, ao número de integrantes de cada casa legislativa. 
 
Governo de Coalizão - ​os governos tendem a fazer coalizões entre partidos e integrantes 
das casas do congresso, a fim de se obter a maioria nas votações e reformas, como a PEC 
por exemplo. 
 
 
O Presidente não pode sancionar ou vetar uma PEC. 
 
 
Revisão constitucional -​ ​Está​ ​dentro dos atos das disposições das medidas transitórias e 
é outra forma de alteração da constituição, para além das emendas constitucionais. 
Possuem o intuito de analisar a adaptação do novo texto constitucional à sua aplicação 
prática. Deve estar prevista na constituição, e entende-se por um processo histórico de 
adaptação da constituição para as votações de plebiscito popular a serem realizadas 5 anos 
após a constituição. Como ocorreu a revisão da constituição de 1988 em 1993, em que 
votou-se qual era a forma e sistema de governo. Não precisa de ⅗ e sim de maioria 
absoluta. 
 
Limites Temporais -​ Os limites temporais são instituídos para conferir maior estabilidade à 
Constituição, impedindo ou dificultando mudanças prematuras em seu texto, antes que 
tenha decorrido um tempo mínimo para que a ordem constitucional possa ser avaliada, ou 
impondo intervalos mínimos para tais alterações, de modo a evitar uma frequência 
excessiva de reformas constitucionais. Exemplo - a emenda constitucional negada, não 
pode ser objeto de proposta na mesma sessão legislativa 
 
 
Limites circunstanciais do poder de reforma - ​situações constitucionais de 
emergência/especial. Exemplo: guerra, invasões, destruições por fenômeno da natureza. 
No brasil se admitiu 3 situações - Estado de sítio, Estado de Defesa e a Intervenção Federal 
dos Estados. Nessas 3 situações não podem ocorrer emenda constitucional. 
 
Lei infraconstitucional - ​Uma lei ordinária tem mais fases do que uma emenda 
constitucional, mas ocorre de modo mais fácil. O projeto de lei pode ser iniciado 
individualmente pelo parlamentar, e aprovado por maioria simples (lei ordinária) ou maioria 
absoluta (lei complementar) 
 
Ação popular em formulação de PEC - ​No artigo 61, §2o, da constituição, há previsão da 
iniciativa popular para a apresentação de um Projeto de Lei, e essa iniciativa popular tem 
como requisito a presença de 1% do eleitorado nacional, distribuído em 5 estados da 
federação, cada um deles representados por 3/10% de seus eleitores. No entanto, há uma 
controvérsia quanto à formulação de um PEC pela iniciativa popular. Uns entendem que 
podem e outros não. O STF diz que não pois esse artigo deve ser tratado de forma restritiva 
a fim de proteger o texto constitucional, sem analogias. 
 
 
 
 
 
 
Limites implícitos a reforma constitucional -​ ​não devem estar 
descritos na constituição, advém da compreensão dos significados da constituição e de sua 
teoria. Exemplo: 
 
1. O dispositivo que disciplina os processos formais de alteração da constituição, 
emenda e revisão constitucional, não pode ser alterado. 
 
2. Não se pode criar nenhum novo processo de reforma constitucional - uma 
modalidade nova, nova revisão constitucional, nenhuma modalidade de constituinte 
exclusiva (exclusiva porque trataria somente de alguns pontos da constituição e não 
fazer uma constituição toda) 
 
3. Não pode haver mudança da titularidade - se o congresso é o órgão responsável 
para cuidar da reforma constitucional, não pode uma emenda dar esse poder, por 
exemplo, ao presidente ou delegados. 
 
4. Não pode ser aceita a tese de dupla revisão - primeiro aprovaram uma emenda para 
permitir que se altere uma cláusula pétrea. Depois vem uma segunda emenda para 
extinguir tal cláusula pétrea. Exemplo: cria-se uma emenda para permitir alterações 
no voto secreto. Um ano depois, cria-se uma emenda para extinguir o voto secreto. 
 
 
 
 
Limites Materiais: as “Cláusulas pétreas” - 
 
Cláusulas Pétreas - ​não podem ser reformadas. São 4 cláusulas que definem categorias e 
afetam vários artigos. São figuras da imutabilidade. Entende-se na teoria constitucional que 
para as cláusulas pétreas serem alteradas, se faz necessário a criação de uma nova 
constituição. 
 
● Para a criação de uma nova constituição ou cláusula pétrea, ocorrem mudanças 
drásticas no cenário sociopolítico-econômico que exigiam tais medidas 
 
● Para alguns autores que defendem que a democracia só existe com o direito - as 
cláusulas pétreas são frutos de lutas, conquistas e necessidade do país para a 
garantia da Democracia. 
 
 
(art. 60 §4) - 
 
 
“​Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
 
I - a forma federativa de Estado; 
 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
 
III - a separação dos Poderes; 
 
IV - os direitos e garantias individuais.” 
 
 
“Não será objeto de deliberação a proposta” - ​ não é permitido nem a proposta da 
criação de uma emenda constitucional que viole as cláusulas pétreas. Caso ocorra, ela 
pode ser finalizada antes mesmo da sua deliberação. Isso ocorre, pois o texto constitucional 
está no mesmo patamar e na mesma relevância e não pode ser tido como inconstitucional 
por estar presente na constituição. A sua inconstitucionalidade só será verificada ao analisaras cláusulas pétreas. Assim, para parâmetro de constitucionalidade admite-se o ​controle 
preventivo ​para negar a deliberação de uma proposta de emenda constitucional que viole 
as cláusulas pétreas. 
 
 
 
I -​ Proteger a existência de todos entes federativos e de todas as suas autonomias - (União, 
Estado, DF, Municípios - Cláusulas Pétreas). Possuem autonomia governamental (elegem o 
próprio governo), autonomia financeira (arrecadam tributos), autonomia legislativa interna 
(próprio documento constitucional do Estado subordinado a constituição federal). Eles têm 
parcela da representatividade do senado, os estados e municípios estão juntos por uma 
união indissolúvel (não podem se separar do país). 
 
II -​ Tem que ser periódico (não pode ter voto para qualquer coisa vitalícia, o período de mais 
de 10 em 10 anos viola a periodicidade), universal, secreto e direto (impede o voto por 
distrito ou indireto) 
 
III - ​Não se encerra somente no não domínio de um poder sobre outro, e sim com o check 
and balance, isto é só se pode falar de medidas de freios e contrapesos se as mesmas 
medidas também são protegidas como cláusulas pétreas. Não se pode tirar o poder do 
presidente da república de fazer leis, nem do congresso nacional de julgar, por exemplo… 
 
IV -​ Engloba todas as garantias aos direitos individuais e coletivos. Nesse sentido, pode-se 
entender como todos os direitos fundamentais, de forma maximizada ou não, de acordo 
com a interpretação e linha de pensamento. 
 
 
Check and balance (freios e contrapesos) -​ teoria que sai do pressuposto dos poderes 
serem dinâmicos e não estáticos, e por isso para assegurar a harmonia e independência 
 
dos poderes, um atua sobre o outro com freios e contrapesos, a fim de garantir que nenhum 
se sobreponha sobre o outro. Ou seja, é a limitação do poder pelo poder. 
 
Poder constituinte derivado decorrente - ​Poder de editar a constituição dos 
estados-membros da federação 
 
 
 
 
 
Trajetória Constitucional - 
 
 
 
 
As constituições brasileiras são frutos das suas trajetórias históricas, e muitos dos erros de 
hoje são respostas dos equívocos maiores do passado. 
 
A trajetória constitucional​ ​no Brasil - ​foi marcada pela forte instabilidade política, poucos 
períodos democráticos e falta de cultura e respeito constitucional, calcada principalmente 
pelos golpes (9), atos constitucionais militares e as leis constitucionais de Vargas. Por mais 
que o Brasil até tivesse constituições boas em relação a sua época, como as de 1934 e de 
1946, as instabilidades políticas e o reduzido funcionamento dos partidos políticos limitados 
pelos regimes ditatoriais, fizeram com que essas não funcionassem como deveriam. 
 
 
Golpes - 
 
1. Golpe, dado pelo próprio imperador D. Pedro I contra a primeira ​Assembleia Geral 
Constituinte Brasileira​. Instaurou o Poder Moderador. 
2. Golpe da maioridade, quando D. Pedro I abdicou 
3. Golpe militar de 1899 que pôs fim ao regime monárquico 
4. Golpe da revolução de 1930, com a subida ao poder de Vargas 
5. Golpe do Estado Novo e fim da constituição de 1934 
6. Golpe de 1945 e a deposição de Vargas 
7. Golpe militar para garantir a subida ao poder de Juscelino 
8. Golpe do Regime militar em 1964 
9. Constituição de 69 com a eleição de medici 
 
 
 
 
 Constituição Brasileira de 1824 - Império 
 
 
 
Situação do Brasil na época da formulação da constituição - 
 
 
● Fim do período colonial e início da independência do Brasil 
● Forma de governo monárquico, tanto no Brasil, quanto na europa 
● Escravidão 
● Forte relação com a Igreja 
● Pouco tempo da independência, ainda estava presente práticas da época colonial 
 
 
 
Traços da constituição - 
 
 
● A constituição foi outorgada 
● conservadora e semi absolutista 
● Previa a monarquia, na qual o poder era adquirido por sucessão hereditária 
● O Brasil era um Estado Unitário (centralizado), não se dividia em entes autônomos 
com autonomia (federalismo) 
● Tinha a religião oficial católica (única constituição que previu uma religião) 
● Divisão do poder em 4 - Legislativo, Judiciário, Executivo e Poder Moderador* 
● Os direitos individuais e políticos eram mencionadas mas sem muitas garantias 
● Voto censitário (situação econômica e social), mulheres ainda não votavam. 
Eleições indiretas 
● Constituição semi rígida marcada pela ausência completa de controle de 
constitucionalidade, cláusulas pétreas e direitos coletivos 
 
Poder moderador - ​Era superior aos demais poderes e de titularidade do imperador. Foi 
chamada de constitucionalização do absolutismo imperial, pois o imperador detinha total 
controle sobre todos os poderes.​ ​O imperador podia suspender os atos do judiciário, por 
exemplo​. 
 
Característica Inimputável - ​O imperador não podia ser responsabilizado por seus atos, 
pois era considerado figura sagrada e detentor do poder estatal. 
 
Fim da constituição - ​Foi a que mais durou, 1824 - 1889, e teve seu fim no término da 
monarquia pela busca contra a centralização em prol do federalismo, república e fim da 
escravidão. 
 
O Brasil começou a sua república atrasada, mais de 100 anos depois do que os Estados 
Unidos. O fim da escravidão também foi tardia. 
 
 
 
Constituição de 1891 -​ (pouco copiada dos EUA e França) 
 
 
Contexto - ​Surgiu no fim da monarquia, fim da escravidão e instauração da república, 
federalismo e marcado pela filosofia positivista (pai do positivismo jurídico) 
 
 
 
A constituição - 
 
 
 
● República 
● Mantinha a expressão ordem e progresso; 
● O federalismo foi adotado, o Brasil conferiu autonomia aos seus entes federativos, 
descentralizando o poder; 
● Presidencialismo marcado pelo coronelismo; 
● Divisão entre os 3 poderes - Legislativo, Executivo e Judiciário; 
● Estado Laico; 
● Outorgava eleições diretas - traços do liberalismo (cópia do modelo norte americano) 
● Aboliu-se a renda para votar, mas mulher ainda não podia votar 
● Criou-se a justiça federal de segunda instância e a justiça estadual 
● Poder legislativo bicameral (câmara dos deputados e senado federal) 
● Criação do STF 
● Controle difuso de constitucionalidade por emenda (copia dos eua) 
● A constituição era rígida e pra ser emendada precisava-se de ⅔ de cada casa (mais 
do que a atual) 
● Tinha 3 cláusulas pétreas - a república (hoje não tem pois foi voto do povo) , 
federação e igualdade representativa dentre os estados (uma consequência da 
federação) 
● As liberdades públicas de cunho liberal como habeas corpus como direito de 
expressão são finalmente constitucionalizada mas ainda tem uma ausência total de 
direitos sociais 
 
 
Problemas - 
 
● Eleições fraudulentas 
● Inexistência do voto secreto 
● Coronelismo 
● Práticas ilegais 
● Emenda de 1923 que aumentou os poderes do presidente, criou as hipóteses da 
intervenção federal e tornou o brasil mais autoritário e oligárquico, em contraste com 
os ideias liberais e democráticos que a constituição previa 
 
 
 
A constituição de 1934 - ​(Inspirada na Alemanha) 
 
 
 
Contexto -​ Rompimento da política do café com leite, na década de 30, São Paulo tenta 
uma revolução com Minas Gerais e perdem. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul saem 
vitoriosos, e Getúlio Vargas assume o poder em 1933. 
 
Busca por uma constituição mais adequada para os clamores de defesa dos direitos sociais 
da época, como a saúde,educação, trabalho e cultura. 
 
 
 
Constituição - 
 
● Teve uma duração muito curta - somente até 1937; 
● Manteve a República, a divisão tripartite dos poderes, a laicidade do Estado e o 
Federalismo (cooperativo); 
● Primeira constituição social, intervencionista na parte econômica e cria ministérios 
da saúde, educação e do trabalho. Assim, Previu os direitos de segunda dimensão, 
direitossociais, função social da propriedade e direitos do trabalhador; 
● Previa eleições direta (não ocorreram pelo golpe do estado novo); 
● Foi a primeira a possibilitar voto às mulheres. Voto obrigatório as que trabalhavam e 
tinham renda e facultativo para as que não tinham renda e trabalhavam; 
 
 
● O senado foi suprimido, somente detinha as competências auxiliares, o poder 
legislativo era unicameral, com deputados - eleitos por voto universal, por voto 
direito e por representação sindical. 
● Reserva de plenário (maioria absoluta para decretar uma lei inconstitucional) 
● A revisão constitucional era a forma como eles chamavam a emenda constitucional 
mais rigorosa, era necessário ⅔ em dois turnos 
● Já a emenda constitucional era um outro mecanismo mais simplificado de alteração 
da constituição, que exigia maioria absoluta, participava o senado como órgão 
revisor da câmara , para efeito de aprovação, e a deliberação e mudança era 
somente na câmara. 
● Ideia de uma constituição semi-rígida, algumas coisas precisavam de uma alteração 
mais difícil, outras não. 
● Tem uma única cláusula pétrea - não se pode abolir nem modificar a forma 
federativa do Estado, nem o republicanismo no brasil, 
 
 
 
Término da constituição de 1934 -​ A Constituição de 1934 perdeu sua validade por meio 
do golpe militar realizado por Getúlio Vargas, outorgando a nova constituição em 1937. 
 
A constituição de 1937 - ​(Apoiada na Polônia) 
 
 
 
Contexto -​ Em 1935 teve a proibição dos partidos comunistas e da aliança liberal - ataque 
direto aos discursos de luiz prestes. Outros partidos e representantes de partidos políticos 
foram destituídos e entendidos pela primeira vez como movimentos subversivos em 1935 e 
por 3 vezes foi decretado Estado de exceção em 1936. Golpe militar em 1937 para 
combater a infiltração comunista e os ideias liberais. Getúlio Vargas inicia o Estado Novo e 
outorga a carta constitucional de 1937. 
 
Constituição - 
 
● Ditadura de Getúlio Vargas; 
● A constituição viabilizou a concentração de poderes nas mãos do chefe do 
Executivo; 
● Marcada pela autoritarismo e repressão de alguns direitos, como - fim dos direitos 
de greve, do mandado de segurança, da ação popular, institucionalização da 
censura, pena de morte para crimes políticos, habeas corpus não valia contra 
perseguidos políticos, perseguição aos liberais e comunistas, proibição de qualquer 
partido político (unipartidarismo), culto a figura do presidente, entre outros; 
● Ainda sim foram conquistados os direitos sociais, nacionalismo econômico de forte 
intervenção. 
● A constituição de 1937 acabava com a justiça federal recém criada na constituição 
de 1934 
● Justiça do trabalho como um órgão do poder executivo. 
● O poder era concentrado nas mãos do presidente, Vargas mandava acima de todos 
os poderes. Detinha o poder constitucional de dissolver qualquer órgão legislativo e 
tribunal 
● Estados e municípios não podiam eleger seus representantes 
● O presidente podia não confirmar governadores eleitos, e nesse caso, ele mesmo 
nomeava os interventores 
● Permanecia o controle difuso de constitucionalidade pelo STF, mas com uma forma 
de controle fraca, estava sujeito ao reexame do congresso caso o presidente assim 
decidisse; 
● Constituição flexível, alterada a qualquer momento pelo presidente, bastava ele 
promulgar sozinho uma lei constitucional. 
 
 
 
Término da constituição de 1937 -​ A Constituição de 1937 não se sustentou após o fim da 
Segunda Guerra Mundial, em 1945, pois o sistema ditatorial e antidemocrático brasileiro 
não combinava com a vitória democrática obtida na guerra. Diante dessa realidade foram 
convocadas novas eleições e foi elaborada a Constituição de 1946. 
 
 
 
A constituição de 1946 - ​(Apoiada pelo modelo Francês) 
 
 
 
Contexto - ​Saída da ditadura de Getúlio Vargas, no pós guerra, e a busca pela 
redemocratização. 
 
 
Constituição - 
 
● É a menos inovadora de todas as constituições brasileiras, repetiu grande parte da 
estrutura da constituição de 1934; 
● A constituição e intervencionista e capitalista ao mesmo tempo, social e liberal; 
● É federalista, admite separação de poderes e restaura o pluripartidarismo; 
● Voltaram os direitos fundamentais de 1 dimensão; 
● Criação de novos direitos de segunda dimensão; 
● O voto obrigatório para mulheres; 
● Definiu 3 Senadores por estado com mandato de 8 anos; 
● Criou-se a justiça federal de segunda instância e re-inaugurou a justiça federal de 
primeira instância. 
 
 
 
Troca da capital da república, do Rio de Janeiro para o Planalto Central. 
 
 
 
Problemas da constituição - 
 
 
● Eleição para presidente e vice simultâneos. 
● Vedação de funções atípicas que destruiu o check and balance (o presidente não 
legisla) 
 
 
Término da constituição de 1946 - ​A Constituição de 1946 foi aplicada até 1964, quando o 
golpe militar exigiu a elaboração de uma nova constituição, que chancelas 
se a nova ditadura no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ditadura - 
 
 
Golpe Militar - ​ Em 1964 João Goulart foi deposto, acusado de estar colaborando com o 
comunismo internacional, e assumiu o Presidente moderado do regime militar Castelo 
Branco. Foi editado o Ato Institucional número 1, definindo a emanação do poder 
constituinte originário, proveniente da “Revolução vitoriosa”. Foi um ato feito pelo 
presidente, com o poder legislativo funcionando, sem a aprovação do legislativo. É 
inconstitucional pelo positivismo e acima da constituição pelo jusnaturalismo. Durante o 
golpe militar até 1967, foi mantida a constituição de 46, modificando-a e o Estado passou a 
ser governado por atos institucionais. 
 
AI-1- 
1. escolha indireta para presidente 
2. reforma constitucional virando a constituição flexível 
3. suspendia a vitaliciedade dos juízes, suspendia a estabilidade dos servidores 
públicos, e a todos que atentem contra a segurança do país foram afastados 
 
AI-2 -​ eleição para presidente tem menos requisitos, só podem existir dois partidos, 
proíbe-se o partido comunistas, ampliaram o STF 
 
AI-3 -​ eleições indiretas para governadores 
 
AI - 4 -​ eleições indiretas para prefeitos 
 
AI-5 -​ fim do habeas corpus para crimes políticos, congresso foi posto em recesso. 
 
A constituição de 1967 - ​A quantidade de reformas da constituição de 46 pela ditadura foi 
muito expressiva, fazendo-se valer a formulação de uma novo constituição 
 
A constituição - 
 
● A Constituição de 1967 foi outorgada e viabiliza a imposição do poder ditatorial 
militar; 
● O texto da Constituição de 1967 mantinha o governo republicano e a tripartição dos 
poderes formalmente, apesar de concentrar quase todo o poder nas mãos do Chefe 
do Executivo federal; 
● Inaugura um controle centralizador de poder nas mãos da União e da figura do 
presidente, diminuindo a autonomia dos estados-membros; 
● Eleição indireta para o Presidente da República não 
● Redução das atribuições do Legislativo e Judiciário para o fortalecimento do 
Executivo. 
● Redução e perda de diversos direitos de primeira e segunda dimensão 
 
 
 
 
Constituição de 1969 - 
 
 
Trata-se da emenda 1 a constituição de 67. Faz muitas modificações, e por isso, é vista por 
muitos como uma outra constituição. 
 
● Determinou o governo das Juntas Militares; 
● O mandato do Presidente da República foi aumentado para 5 anos, com eleição 
mantida na forma indireta; 
● Diz que enquanto o congresso estiver em recesso, o presidente pode legislar sem 
limite; 
● Reduziram os ministros do STF; 
● Manteve em vigor todos os atos institucionais; 
● Ampliam-se os casos de pena de morte e de estado de sítio. 
 
 
 
Términoda ditadura - ​Vários movimentos de redemocratização surgiram no final da 
década de setenta, inclusive o conhecido ‘movimento das diretas já’, o que fez o povo brasi- 
leiro movimentar-se em prol da promulgação de uma constituição democrática. Ocorre o 
atentado ao riocentro, tancredo vence e sarney assume. Dá-se início a constituição de 
1988. 
 
 
Autoritarismo ocorreu em Vargas. Totalitarismo na ditadura. 
 
 
Autoritarismo -​ Baseia na imposição de vontade, a não democracia, não eleição, mas as 
regras constitucionais são respeitadas (o congresso aprovou a constituição e as reformas 
constitucionais). A acontece tudo antidemocrático, partidos são suspensos, direitos políticos 
são suspensos. Mas as leis são feitas pelo congresso, ninguém é preso na rua à toa. 
 
Totalitarismo - ​Os atos são feitos sozinhos, sem a necessidade do congresso. Não tem 
habeas corpus, não tem investigação sumária, arbitrariedade mesmo, direitos não valem, 
congresso não é ouvido, inexistência do voto popular, liberdade de expressão não existe, 
censura é a regra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição de 1988 - 
 
 
Contexto - ​fim da ditadura, alta pressão da população e ‘diretas já’, queda do muro de 
berlim, globalização, união européia 1994… O mundo muda na época da constituição. A 
constituição possui traços capitalistas e socialistas. A constituição é híbrida. 
 
 
 
A constituição - 
 
 
● Projeto constitucional plural (pluralismo ideológico, religioso, político) 
● Superação da ditadura 
● Reconquista da dignidade da pessoa humana (fim das torturas) 
● Lutas por direitos 
● Redemocratização do país 
● Busca por direitos de primeira e segunda dimensão 
● Inovações do direito (habeas data por exemplo) 
● Busca por uma maior efetividade da constituição 
● Estado Democrático de Direito 
● Divisão dos poder - Legislativo, Judiciário e Executivo (check and balance) 
● Presidencialismo 
● Eleições diretas, voto secreto, universal, direto e periódico 
● Federalismo 
● Direitos e garantias individuais 
 
 
 
Problemas - 
 
● presidencialismo de coalizão acarretados pelo pluralismo político - os partido 
pequenos fazem papel de negociador 
● contínuas reformas constitucionais 
● início de uma posição muito ativista do STF e agora virou de autocontenção 
● tentativa constante contra os dizeres do poder constituinte 
 
Avanços - 
 
● Abstrativização do controle - o controle de constitucionalidade avançado. 
● Entrada no neoconstitucionalismo, inauguração do sistema de precedentes 
constitucional e abandono do positivismo 
● Desenvolvimento da interpretação e mutação constitucional 
● Forte processo de constitucionalização do Direito 
 
 
 
1980 - 1990 -​ percepção da teoria constitucional com a filosofia 
 
 
1990 - 2000 -​ defesa e expansão do processo de constitucionalização do direito e dos 
direitos fundamentais 
 
2000 - 2010 -​ inovação de matéria do controle de constitucionalidade 
 
2010 - 2020 - ​readequação das estruturas de poder e compreensão e intercâmbio das 
teorias constitucionais contemporâneas, neoconstitucionalismo, garantismo e diálogos 
constitucionais 
 
2020 - 2030 - ​colocação do Brasil no cenário internacional do direito constitucional

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