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Radiação ionizante

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UNIVERSIDADE PAULISTA
RADIAÇÃO IONIZANTE
1.INTRODUÇÃO
A radioterapia é uma prática médica considerada eficaz para tratamento do câncer em animais e seres humanos. O princípio básico da radioterapia é o efeito da radiação ionizante sobre as células neoplásicas, levando-as à morte ou evitando a sua multiplicação. A radioterapia divide-se em duas modalidades denominadas de teleterapia, pela qual a radiação é administrada através de um feixe externo, e a braquiterapia, em que uma fonte radioativa é implantada dentro ou próxima ao tumor (CUNHA et al., 2014). 
O uso da radioterapia tem sido relativamente raro, quando comparada com a cirurgia e a quimioterapia, porém o uso limitado da radioterapia tem origem maior devido à falta de financiamentos do que a falta de indicação médica (MCNIEL, 2009).
Medicina Nuclear é uma especialidade da medicina que visa, principalmente, o diagnóstico de doenças. Apresenta vantagens como a de permitir a detecção precoce de doenças que não são diagnosticadas em outros exames, assim fazendo com que a chance de um prognóstico bem sucedido seja maior. A quantidade de material radioativo introduzido é controlada, de forma que o exame seja eficiente, mas que apresente riscos mínimos ao paciente relativos ao desenvolvimento de um câncer tardio. Dentre os principais radionuclídeos utilizados na medicina nuclear, estão o 99mTc, utilizado em cerca de 90% dos exames de diagnóstico, e o 131I, comumente aplicado nas investigações da tireóide ou para tratamento de câncer e hipertireoidismo (BALON, 2006).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 RADIAÇÃO IONIZANTE E RADIOTERAPIA
Cada modalidade possui sua vantagem e desvantagem, por exemplo, a teleterapia é relativamente segura para o operador, entretanto o equipamento é caro e são necessárias múltiplas doses de radiação para um determinado período. A braquiterapia oferece melhor localização da radiação e permite liberar altas doses no tumor, protegendo os tecidos circunvizinhos normais, porém o implante no paciente pode ser considerado perigoso ao operador e a qualquer outra pessoa que trabalha ou tenha contato próximo com os pacientes.
 A radioterapia possui como finalidade destruir as células neoplásicas ou diminuir a sua multiplicação, melhorando, assim, a qualidade de vida do animal, permitindo diminuir a dor, sangramento e pressão de órgãos circunvizinhos. A radioterapia pode ser administrada através de frações ao longo de 2 a 5 semanas, o que dependerá essencialmente do tamanho, tipo e localização do tumor. É importante que, antes de submeter o paciente à radioterapia, seja realizado um breve exame clínico visando o estado físico do paciente. Caso a radioterapia seja utilizada para fins paliativos, o procedimento requer grandes frações, distribuídas uma vez por semana durante três semanas.
A radioterapia curativa é recomendada em várias situações, entre elas, utiliza-se essa modalidade para esterilizar as margens do campo de um sarcoma ou carcinoma no pósoperatório, é usado como principal tratamento para tumores nasais e faciais e como tratamento primário para alguns tumores cerebrais. Atua no controle local dos tumores orais, é usada também no tratamento pré-operatório de sarcoma de tecidos moles para diminuir o tamanho e a viabilidade da massa, e também como terapia intraoperatória para esterilizar tumores abertos ou intracavitários, além de como parte do protocolo de indução para o linfoma de mediastino e em alguns protocolos de indução de linfoma. A radioterapia paliativa é recomendada para reduzir a dor do câncer e crescimento do tumor como o osteossarcoma. Para diminuir o sangramento nasal e facial, para encolher massas orais e faríngeas, para tratar tumores cerebrais inoperáveis, para encolher massas do mediastino e nódulos linfáticos grandes no linfoma resistente e para reduzir o tamanho de grandes lesões primárias ou metastáticas
2.2 RAIO X
Os raios X são obtidos por meio de um aparelho chamado de Tubo de Coolidge, um tubo oco que contém um cátodo em seu interior. Quando esse cátodo é aquecido por uma corrente elétrica, que é fornecida por um gerador, ele emite grande quantidade de elétrons, que são fortemente atraídos pelo ânodo, chegando a este com grande energia cinética. Quando eles se chocam com o ânodo, transferem energia para os elétrons que estão nos átomos dos ânodos. Os elétrons com energia são acelerados e emitem ondas eletromagnéticas, os raios X.
Por meio de estudos sobre os raios X, Rontgen verificou que eles têm a propriedade de atravessar materiais de baixa densidade, como os músculos do corpo humano, e são absorvidos por materiais com densidades mais elevadas, como os ossos. Por causa dessa descoberta, esses raios passaram a ser largamente utilizados para realização de radiografias. Hoje o raio X possui vasto campo de aplicação, pois são utilizados, por exemplo, no tratamento de câncer, na pesquisa sobre a estrutura cristalina dos sólidos, na indústria e em muitos outros campos da ciência e da tecnologia. Os raios X propagam-se com a velocidade da luz e, como qualquer outra onda eletromagnética, eles estão sempre sujeitos aos fenômenos da refração, reflexão, difração, polarização e interferência. 
O raio X é um tipo de radiação eletromagnética com frequências superiores à radiação ultravioleta, ou seja, maiores que 10 Hz. A descoberta do raio X e a primeira radiografia da história ocorreram em 1895 pelo físico alemão Wilheelm Conrad Rontgen, fato esse que lhe rendeu o prêmio Nobel de Física em 1901. Foi durante o estudo da luminescência por raios catódicos em um tubo de Crookes que Conrad descobriu esse raio. A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele não conhecia a natureza da luz que tinha acabado de descobrir, ou seja, para ele, tratava-se de um raio desconhecido. 
2.3 RADIOATIVIDADE
Os raios Alfa, Beta e Gama são invisíveis aos olhos humanos, mas existem na forma de radiações. Entende-se por radioatividade a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética. A radiação alfa possui carga positiva, ela é constituída por 2 prótons e 2 nêutrons, as partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel alumínio, apesar de serem bastante energéticas. A radiação alfa possui massa e carga elétrica relativamente maior que as demais radiações. 
A radiação beta possui carga negativa, se assemelha aos elétrons. As partículas beta são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem atravessar o papel alumínio, mas são barradas por madeira. É válido lembrar que apenas os raios alfa e beta possuem carga positiva e negativa respectivamente, e os raios gama que veremos a seguir são ausentes de carga elétrica. Os Raios gama não são tão energéticos, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal. Por estas características esta radiação é nociva à saúde humana, ela pode causar má formação nas células.
3. CONCLUSÃO
As técnicas de radiação surgiram para ajudar o homem em diversos setores de sua vida. Na medicina ela pode ser usada para diagnóstico e até tratamento de algumas doenças. 
Entretanto, o contato com substâncias radioativas em grandes quantidades pode alterar o sistema biológico e além disso pode ser letal. Isto ocorre devido a destruição do sistema imunológico por parte da radiação. O câncer é uma das doenças mais associadas à exposição a radiação porque ela pode alterar o processo de formação e divisão das células. Outros sintomas após a exposição são as náuseas, as queimaduras na pele e as queimaduras internas.
Esses sintomas citados a cima causados pelo contato extensivo com a radiação são responsáveis em causar uma aversão em relação a esses métodos por boa parte da população, mas isso acontece em casos extremos. É importante que os profissionais da saúde quese interessam por essa área tenham conhecimento dos riscos que estão enfrentando e tenham máximo cuidado para com seus pacientes.
4.REFERÊNCIAS
BALON, H. R. et al. Society of Nuclear Medicine Procedure Guideline for Thyroid Scintigraphy. 12: 1-4, 2006.
CNEN-NN-3.05. COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Requisitos de radioproteção e segurança para serviços de medicina nuclear.
CNEN, 2013. CORREIA, A. R.; IWAHARA, A.; TAUHATA, L.; REZENDE, E. A.; CHAVES, T. O. ; DE OLIVEIRA, A.E. ; DE OLIVEIRA, E.M. Fatores de correção volumétrica na medição de atividade de Tc-99m e I-123 em calibradores de radionuclídeos. RB. Radiologia Brasileira v. 45, p. 93-97, 2012. DONOHOE K. J. et al. 
Society of Nuclear Medicine Procedure Guideline for Bone Scintigraphy. Nucl. Med. Technol., 30(12): B99-B103, 2003. 
ICRP - International Commission on Radiological Protection. The 2007.
Recommendations of the International Commission on radiological Protection. ICRP Publication 103. Oxford, Pergamon Press, 2007.
LARUE, S. M. ; GILLETTE, E. L. Radiation therapy. In: WITHROW, S. J.; MACEWEN, E. G. Small Animal Clinical Oncology. W.B. Saunders Co. Philadelphia, PA. 2001

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