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TCC JUSCELINO TRAJANO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA (UNIPÊ) 
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA (PROAC) 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUSCELINO TRAJANO DA CUNHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPLORAÇÃO E EXTRAÇÃO DE 
MINÉRIOS NO MUNICÍPIO DE GURINHÉM-PB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2017 
 
 
 
JUSCELINO TRAJANO DA CUNHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPLORAÇÃO E EXTRAÇÃO DE 
MINÉRIOS NO MUNICÍPIO DE GURINHÉM-PB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 
apresentado ao Centro Universitário de João 
Pessoa (UNIPÊ), como requisito para 
obtenção do título de Bacharel em Engenharia 
Civil. 
 
Orientador: Profª. Msc. ANA LÚCIA 
ESPÍNOLA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C972i Cunha, Juscelino Trajano da. 
 Impactos Ambientais decorrentes da exploração e extração 
 de minérios no município de Gurinhém-PB / Juscelino Trajano 
 da Cunha. – João Pessoa, 2017. 
 XXXf. 
 
Orientador (a): Profª. Msc. Ana Lúcia Espínola. 
Monografia (Curso de Engenharia Civil) - Centro 
 Universitário de João Pessoa - UNIPÊ 
 
1. Mineração. 2. Exploração do solo. 3. Extração de 
granito. 4. Impactos ambientais. I.Título. 
 
UNIPÊ / BC CDU – 624 
 
 
 
 
JUSCELINO TRAJANO DA CUNHA 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPLORAÇÃO E EXTRAÇÃO DE 
MINÉRIOS NO MUNICÍPIO DE GURINHÉM-PB 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
(TCC), apresentado ao Centro 
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), 
como requisito para a obtenção do 
título de Bacharel em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
Aprovado em............/......../............... 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_______________________________________ 
Profª. Msc. Ana Lúcia Espínola 
Orientador (a) - UNIPÊ 
 
_______________________________________ 
Profª. Msc. Maria Jacy Caju do Egito 
Examinador (a) - UNIPÊ 
 
_______________________________________ 
Prof. Msc. Roberto Ribeiro de Azevedo Cruz 
Examinador (a) - UNIPÊ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À toda a minha família que sempre me 
apoiou ao longo dessa grande 
caminhada, dedico. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente a Deus, que me deu forças e conduziu-me até esse grandioso 
momento de minha vida, pois sem ele nada disso teria se tornado realidade e aos 
meus pais, José Trajano e Eunice Souza, pelos conselhos sobre a vida, sendo os 
maiores exemplos de dignidade e perseverança em pessoa, ensinando-me sempre a 
lutar pelos meus objetivos. 
 A minha noiva Maria Gabriela, que esteve sempre ao meu lado desde o início 
dessa grande caminhada, depositando confiança e apoiando-me nos momentos de 
dificuldades. 
 Ao meu filho Bryan Lucca, que desde o dia em que veio ao mundo, fez com que 
meus objetivos tivessem uma importância ainda maior para serem alcançados, devido 
a sua existência. 
 Aos meus irmãos, José Augusto e em especial Jussara, a quem me acolheu 
em sua casa, dando-me um tratamento como se fosse um filho seu, demonstrando 
carinho, dando-me apoio e nunca me deixando faltar nada. 
 E não poderia esquecer de você Célia, apesar de não ser minha mãe genitora, 
mas meu sentimento por você é algo semelhante a isso. Lhe agradeço profundamente 
por todo o seu apoio e dedicação em me ajudar, sem falar na companhia diária a 
minha mãe nas suas orações por mim. 
 A minha professora e orientadora, Prof. (a) Msc. Ana Lúcia Espínola, pela 
dedicação, paciência e orientação neste trabalho e pelos ensinamentos ministrados. 
Aos demais professores do curso, que de uma forma ou outra, contribuíram 
para esta conquista. 
Por último a vocês meus amigos, colegas da graduação pelo constante 
aprendizado durante o nosso convívio, que ao longo dessa jornada formamos um laço 
muito forte de amizades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perguntaram ao Dalai Lama... 
 
“O que mais te surpreende na humanidade? ”. 
Ele respondeu: 
“Os homens. Porque perdem a saúde para 
juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para 
recuperar a saúde”. 
E por pensarem ansiosamente no futuro, 
esquecem do presente de tal forma que 
acabam por não viver nem o passado e nem o 
futuro. E vivem como se nunca fossem 
morrer... 
... E morrem como se nunca tivessem vivido. 
 
Dalai lama, 1983. 
 
 
 
 
CUNHA, Juscelino Trajano da. Impactos ambientais decorrentes da exploração e 
extração de minérios no município de Gurinhém-PB. 2017. 73f. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) Centro Universitário de João 
Pessoa (UNIPÊ). 
 
RESUMO 
 
O desenvolvimento econômico de uma região é de suma importância para o 
crescimento de um país. Em algumas regiões esse desenvolvimento ocorre em torno 
de atividades como a exploração de recursos minerais devido ao crescimento da 
construção civil, porém, muitas dessas atividades estão sendo exploradas de maneira 
incorreta, comprometendo todo um ecossistema e até mesmo toda uma população 
que vive em torno da empresa mineradora. Essa pesquisa tem como objetivo principal 
identificar os danos causados por essa atividade, fazendo uma análise dos impactos 
ambientais provocados pela exploração e consequentemente extração industrial de 
brita, no município de Gurinhém-PB. Com os resultados obtidos durante a pesquisa, 
pode-se destacar que: a atividade de exploração e extração do granito feito pela 
mineradora, gera receita, emprego e renda ao município de Gurinhém-PB, mas por 
outro lado, a emissão de poluentes ao meio ambiente é gritante, poluindo o solo, os 
recursos hídricos, o ar, a fauna e a flora, além, é claro, de prejudicar a saúde e o bem-
estar de toda uma população que vive em torno desse ambiente da mineração. Com 
isso, devem-se sugerir meios técnicos e práticos que consigam mitigar os impactos 
negativos, decorrentes das atividades da exploração e extração do granito, tendo em 
vista, atender o desenvolvimento justo e ambientalmente correto. 
 
Palavras-chaves: Mineração. Exploração do solo. Extração de granito. Impactos 
ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUNHA, Juscelino Trajano da. Environmental impacts resulting from mineral 
exploration and extraction in the municipality of Gurinhém-PB. 2017. 73f. Course 
Completion Work (Undergraduate in Civil Engineering) University Center of João 
Pessoa (UNIPÊ). 
 
ABSTRACT 
 
The economic development of a region is of utmost importance for the growth of a 
country. In some regions this development occurs around activities such as the 
exploitation of mineral resources due to the growth of construction, however, many of 
these activities are being exploited incorrectly, compromising an entire ecosystem and 
even a whole population that lives around the Mining company. The objective of this 
study is to identify the damages caused by this activity, making an analysis of the 
environmental impacts caused by the exploration and consequently the industrial 
extraction of gravel in the municipality of Gurinhém-PB. With the results obtained 
duringthe research it can be highlighted that: the activity of mining and extraction of 
the granite made by the mining company generates revenue, employment and income 
to the municipality of Gurinhém-PB, but on the other hand, the emission of pollutants 
to the environment is Polluting the soil, water resources, air, fauna and flora, and of 
course harming the health and well-being of an entire population living around this 
mining environment. Therefore, technical and practical means should be suggested to 
mitigate the negative impacts resulting from the exploitation and extraction of granite, 
in order to meet fair and environmentally sound. 
 
 
Key-words: Mining. Soil exploration. Extraction of granite. Environmental impacts. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 2.1 - Procedimento possíveis para a recuperação das áreas degradadas .... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DAS FOTOGRAFIAS 
 
Foto 2.1 - Vegetação nativa sofrendo com a atividade de mineração ...................... 26 
Foto 2.2 - Tanque de combustível armazenado incorretamente ............................... 27 
Foto 4.1 - Perfuração com marteletes hidráulicos .................................................... 49 
Foto 4.2 - Bancada em processo de desmonte ........................................................ 50 
Foto 4.3 - Caminhão basculante utilizado no transporte do mineral ......................... 51 
Foto 4.4 - Britador primário, principal entrada da planta de britagem ....................... 52 
Foto 4.5 - Redução da granulometria após o britador primário................................. 53 
Foto 4.6 - Planta de britagem com o britador secundário em foco ........................... 54 
Foto 4.7 - Britador terciário como penúltima etapa de britagem ............................... 55 
Foto 4.8 - Britador quaternário em etapa de produção ............................................. 56 
Foto 4.9 - Estocagem do pó de pedra produzido ...................................................... 58 
Foto 4.10 - Depósito do solo removido da mina ....................................................... 61 
Foto 4.11 - Local preparado para a implantação da cerca verde.............................. 62 
Foto 4.12 - Desmatamento na área da mina ............................................................ 64 
Foto 4.13 - Lixo na área de desmonte da rocha sã .................................................. 64 
Foto 4.14 - Contato direto de produto químico como o solo ..................................... 65 
Foto 4.15 - Água poluída com dejetos de produtos químicos ................................... 66 
Foto 4.16 - Erosões .................................................................................................. 66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Imagem 2.1 - Mineração a céu aberto ...................................................................... 21 
Imagem 2.2 - Esteira utilizada na mineração subterrânea ........................................ 22 
Imagem 4.1 - Decapeamento sendo realizado ......................................................... 48 
Imagem 4.2 - Brita nº0 .............................................................................................. 59 
Imagem 4.3 - Brita nº1 .............................................................................................. 59 
Imagem 4.4 - Brita nº2 .............................................................................................. 60 
Imagem 4.5 - Brita nº3 .............................................................................................. 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE MAPAS 
 
 
Mapa 3.1 - Localização da Mineradora X ................................................................. 38 
Mapa 3.2 - Localização do município de Gurinhém – PB com acesso rodoviário ..... 39 
Mapa 3.3 - Proximidade da Mineradora X com a zona urbana ................................. 40 
Mapa 3.4 - Mapa Geológico do Município de Gurinhém ........................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 4.1 - Adversidades geradas nas atividades .................................................. 46 
Tabela 4.2 - Granulometria máxima permitida para cada processo de britagem ...... 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ART. Artigo 
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral 
EIA Estudo de Impacto Ambiental 
EPI’S Equipamento de Proteção Individual 
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
KM Quilômetros 
LTDA Limitada 
M³ Metros Cúbicos 
MME Ministério de Minas e Energia 
NBR Norma Brasileira aprovada pela Associação de Normas Técnicas 
Nº Número 
PB Paraíba 
PRAD Plano de Recuperação de Áreas Degradadas 
RIMA Relatório de Impacto ao Meio Ambiente 
SUDEMA Superintendência de Administração do Meio Ambiente 
VSI Britador de Impacto vertical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 18 
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 19 
1.1.1 Geral ................................................................................................................ 19 
1.1.2 Específicos ..................................................................................................... 19 
2 A MINERAÇÃO E SEUS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE ............................... 20 
2.1 RECURSOS MINERAIS DO BRASIL .................................................................. 20 
2.2 MINERAÇÃO ....................................................................................................... 20 
2.2.1 Mineração a céu aberto .................................................................................. 23 
2.3 IMPACTOS DEVIDO À MINERAÇÃO ................................................................. 23 
2.3.1 Impactos positivos da atividade de mineração ........................................... 24 
2.3.2 Impactos negativos da atividade de mineração .......................................... 25 
2.4 ETAPAS PARA EXTRAÇÃO EM PEDREIRAS ................................................... 27 
2.5 ÁREAS DE DEGRADAÇÃO E PROCEDIMENTOS PARA RECUPERAÇÃO ..... 28 
2.5.1 Degradação e solo ......................................................................................... 30 
2.5.2 Recuperação da área afetada pela degradação ambiental ......................... 30 
2.5.3 Restauração .................................................................................................... 31 
2.5.4 Reabilitação .................................................................................................... 31 
2.5.5 Procedimentos que ajudam a mitigar a degradação ambiental ................. 31 
2.6 MARCO REGULATÓRIO PARA A EXPLORAÇÃO MINERAL ........................... 33 
3 METODOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ....................... 37 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ..................................................................37 
3.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ......................................................... 37 
3.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS ...................................................... 37 
3.4 CAMPO DA PESQUISA ...................................................................................... 38 
3.5 GEOLOGIA ......................................................................................................... 40 
 
 
 
3.6 GEOMORFOLOGIA ............................................................................................ 41 
3.7 RECURSO HÍDRICOS ........................................................................................ 42 
3.8 FLORA E FAUNA ................................................................................................ 42 
3.9 ASPECTOS CLIMÁTICOS .................................................................................. 43 
3.10 MEIO ANTRÓPICO ........................................................................................... 43 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 44 
4.1 ÁREA DE SERVIDÃO ......................................................................................... 44 
4.2 VIDA ÚTIL DA JAZIDA ........................................................................................ 44 
4.3 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL .............................................................................. 44 
4.4 ÁRE DE INFLUÊNCIA DIRETA ........................................................................... 44 
4.5 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS ADVERSOS NA ÁREA DE ESTUDO ......... 45 
4.6 ETAPAS DE PRODUÇÃO DO GRANITO PARA OBTENÇÃO DA BRITA .......... 47 
4.6.1 Etapa nº 1: Processo para obtenção da brita............................................... 47 
4.6.2 Etapa nº 2: Decapeamento ............................................................................ 47 
4.6.3 Etapa nº 3: Perfuração no corpo rochoso .................................................... 48 
4.6.4 Etapa nº 4: Desmonte com uso de explosivos ............................................ 49 
4.6.5 Etapa nº 5: Transporte da mina para britagem ............................................ 50 
4.6.6 Etapa nº 6: Processo de britagem ................................................................. 51 
4.6.6.1 Etapa nº 6.1: Britagem primária ..................................................................... 52 
4.6.6.2 Etapa nº 6.2: Britagem Secundária ............................................................... 53 
4.6.6.3 Etapa nº 6.3: Britagem terciária ..................................................................... 54 
4.6.6.4 Etapa nº 6.4: Britador quaternário ................................................................. 55 
4.6.7 Etapa nº 7: Peneiramento, classificação e lavagem .................................... 56 
4.6.8 Etapa nº 8: Produto final ................................................................................ 56 
4.6.8.1 Pó de Brita ..................................................................................................... 58 
4.6.8.2 Brita nº0 ......................................................................................................... 58 
4.6.8.3 Brita nº1 ......................................................................................................... 59 
 
 
 
4.6.8.4 Brita nº2 ......................................................................................................... 60 
4.6.8.5 Brita nº3 ......................................................................................................... 60 
4.7 BOTA-FORA ....................................................................................................... 61 
4.8 PÚBLICO ALVO .................................................................................................. 62 
4.9 DADOS DE PRODUÇÃO DA MINERADORA X ................................................. 63 
4.10 ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DEVIDO A MINERAÇÃO DE GRANITO ............ 63 
4.11 ANÁLISE DE DADOS........................................................................................ 67 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 68 
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 70 
 
 
18 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Ao longo da história, a mineração é algo que está inserido na economia 
brasileira desde a época do período colonial, quando o foco na extração aurífera (ouro) 
era muito grande. Com a revolução tecnológica, a atividade de extração mineral 
cresceu consideravelmente e mudou o perfil da economia, proporcionando avanços, 
sobretudo, na construção civil. 
Com o passar dos anos, a mineração firmou-se como atividade geradora de 
empregos e acima de tudo, gerou renda extra para proprietários e ou produtores rurais 
em localidades sem perspectivas de desenvolvimento e nem muito menos de melhoria 
social, no entanto é essa atividade a grande causadora de diversos impactos 
ambientais, onde muitos destes são irreversíveis a natureza. 
Sendo assim, pensamos na seguinte problematização: Quais os impactos 
positivos e negativos que a mineração causa ao meio ambiente? 
O maior desafio, seria explorá-lo com responsabilidade e sustentabilidade sem 
degradar o meio ambiente, causando o mínimo de agressividade à natureza e se 
possível desenvolver a mineração dentro de conceitos ou práticas sustentáveis com 
o mínimo de agressão ao ecossistema, aproveitando melhor o uso dos recursos 
minerais, servindo como base para a prevenção em futuras penalizações em órgãos 
fiscalizadores, melhorando seu desempenho ambiental, garantindo assim um meio 
ambiente ecologicamente equilibrado para todos. 
O presente trabalho teve a escolha pela fundamental importância de conhecer 
a fundo o local onde está instalada a mineradora e a maneira como a mesma realiza 
a extração do mineral, conhecendo assim a mineração aplicada, o tipo de material 
extraído e suas finalidades, tendo como maior preocupação com a população e 
principalmente com o meio ambiente, buscando um meio de minimizar a poluição 
causada pela mineradora, sugerindo maneiras cabíveis de acordo com as leis de 
mineração em vigor. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
1.1 OBJETIVOS 
 
1.1.1 Geral 
 
Pesquisar sobre a situação ambiental e os impactos ambientais causados pela 
empresa Mineradora X, fixada no Município de Gurinhém-PB. 
 
1.1.2 Específicos 
 
• Caracterizar as modificações ambientais resultantes da atividade de extração 
de granito para britagem, tanto no local da Pedreira quanto em suas 
proximidades; 
 
• Observar a comunidade residente no entorno da pedreira com relação aos 
impactos causados por esse tipo de atividade; 
 
• Verificar a importância sócio-econômica da Mineradora X, no âmbito do 
desenvolvimento regional e a opinião da sociedade do entorno da mineradora; 
 
• Descrever os impactos incidentes sobre a população nas proximidades da 
mineradora, no que diz respeito aos ruídos, tráfego de caminhões e poeira, 
decorrentes a exploração e extração de granito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
2 A MINERAÇÃO E SEUS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE 
 
2.1 RECURSOS MINERAIS DO BRASIL 
 
País de grande dimensão territorial, o Brasil é muito rico em relação aos 
recursos minerais. Possuindo uma enorme diversidade de minerais explorados 
atualmente com aproximadamente 60 tipos diferentes, o país é detentor de uma das 
maiores reservas de minerais do mundo. Esse legado é devido ao rico subsolo 
brasileiro e do avanço da mineração recente em nossopaís nas últimas décadas. 
Em escala, o Brasil tem a sexta maior produção de mineração do mundo, 
apesar de possuir um enorme potencial geológico, sua grande maioria ainda não foi 
explorada. 
 
Aproximadamente 8% das reservas de ferro do mundo estão no Brasil, sendo 
esse o principal minério extraído no país. Outro mineral, o nióbio, tem suas 
maiores reservas ocidentais no Brasil. 
Os principais minérios encontrados no Brasil são: 
ferro, bauxita, cobre, cromo, ouro, estanho, níquel, manganês, zinco, 
potássio, entre outros (RECURSOS, 2016). 
 
 
Como citado anteriormente, a área é vasta para a exploração mineral, pois 
existem diversos e diferentes tipos de minerais no subsolo brasileiro. Com o potencial 
geológico bastante diversificado, as rochas graníticas que são rochas magmáticas, 
destacam-se por serem facilmente encontradas em todo o território nacional. 
 
2.2 MINERAÇÃO 
 
A mineração é uma atividade econômica como indústria extrativa mineral, 
indústria essa que tem como forte os produtos minerais. 
A pedra britada é um agregado mineral artificial, que em sua produção em 
equipamentos conhecidos como britadores é resultante da fragmentação de blocos 
de rochas. As rochas comumente utilizadas na produção de brita são de origem 
magmática, como o diabásio, o basalto e o granito; com origens metamórficas, alguns 
certos gnaisses e tipos menos valorizados de mármore: e algumas rochas de origem 
sedimentar, tais como o dolomito, o calcário e os arenitos, (TONSO, 1994). 
21 
 
 
Sua principal atividade é a extração, a produção e consequentemente o 
beneficiamento do recurso mineral extraído, onde se encontram no estado natural 
sólido, liquido e gasoso. 
Segundo Gehlen (2008), a mineração é conceituada como sendo a ação de 
descobrir, avaliar e extrair as substâncias minerais úteis existentes no interior ou na 
superfície do nosso solo. 
Essa atividade de exploração dos recursos minerais é uma prática que sempre 
foi usada pelo homem, uma vez que a natureza foi sempre a sua fonte de alimentação, 
de vestir, encontrar remédios, dentre outros. 
Por ser rica devido aos recursos minerais, essa é uma das atividades que mais 
poluem todo um ecossistema. 
 
“A mineração também contribui para a poluição do solo. Essa atividade, 
através de escavações e aberturas de imensas crateras, altera de forma 
significativa a estrutura natural do solo, e o uso de substâncias químicas 
agrava esse desastre ambiental” (DAIBERT; SANTOS, 2014, p. 87). 
 
É possível citar a existência de dois tipos de minas, a céu aberto e 
subterrâneas, além de poços e pedreiras, conforme ilustrado nas Imagens 2.1 e 2.2. 
 
 
Imagem 2.1 - Mineração a céu aberto 
 
Fonte: Site Diário do Comércio, 2014 
22 
 
 
 
Imagem 2.2 - Esteira utilizada na mineração subterrânea 
 
Fonte: Site Técnico e Mineração, 2015 
 
Em todos esses locais mencionados anteriormente os minerais são preparados 
para a sua devida comercialização, no entanto suas características primárias não 
sofrem alterações mesmo passando por todos os processos preparatórios, nos quais 
podemos citar após sua extração a trituração, a lavagem, a limpeza, a classificação, 
a granulação, a fusão, dentre outros. 
Grande parte desses minérios são encontrados em sua forma sólida em regiões 
geológicas conhecidas como escudos cristalinos ou como maciços antigos e crátons. 
Esses locais onde geralmente são encontrados apresentam rochas metamórficas e 
magmáticas (como mármore, basalto e granito) e próximo a elas existem uma grande 
quantidade de minerais preciosos. 
As formações de jazidas minerais na natureza levaram-se milhões de anos para 
acontecer, porém esse recurso é limitado e poderá se esgotar em um curto espaço de 
tempo, variando apenas de localidade onde a mesma se encontra. 
A mineração, apesar de ser vista como uma atividade econômica muito 
importante apresenta uma série de problemas. Grande parte deles é na área 
ambiental, visto que a atividade mineradora é capaz de agredir bruscamente o solo, 
ocasionando erosões e quando praticado em áreas florestais, ampliam o 
desmatamento de maneira mais acelerada. Além disso, problemas sociais gerando 
desemprego, são ocasionados quando há o esgotamento das jazidas minerais, 
23 
 
 
consequentemente, o abandono das empresas mineradoras, deixando para trás 
problemas de preservação da área explorada. 
 
2.2.1 Mineração a céu aberto 
 
 
Toda e qualquer empresa de mineração a céu aberto, no geral, opera de uma 
forma diferente da maior parte das diversas obras de engenharia geotécnica. Neste 
caso, não há inclusão de um elemento permanente no maciço, como acontece na 
construção de uma barragem, e sim, o desmonte contínuo do mesmo. 
A atividade de mineração a céu aberto, altera drasticamente o relevo levando 
à destruição do solo, da vegetação e, consequentemente, da fauna e a flora 
(OLIVEIRA JR., 1994). 
Nas pedreiras, por terem superfícies rochosas de grande declive e sem solo, 
dificulta a ancoragem de espécies vegetais e, consequentemente, impossibilita a sua 
espontânea proliferação. Além disso, causa poluição sonora e com a utilização de 
produtos químicos, agride o solo drasticamente, modificando assim suas 
propriedades, causando poluição hídrica, que através das chuvas acabam escoando 
material contaminado para o leito dos rios. 
Devido a ações como essas, é preciso ter muita atenção com o nosso solo, pois 
a mineração é um meio legal perante as leis, porém esse tipo de atividade é muito 
agressivo para o nosso meio ambiente. 
 
2.3 IMPACTOS DEVIDO À MINERAÇÃO 
 
Atividade de mineração é algo que causa uma degradação muito considerável 
ao meio ambiente. Segundo Milanez (2010), a mineração traz desenvolvimento e 
riqueza, porém sabemos que nem é para todos e nem por muito tempo. De fato, a 
mineração é uma atividade insustentável, uma vez que depende da extração de 
recursos naturais não-renováveis. 
Segundo Silva (2007), toda e qualquer exploração de recurso natural, a 
atividade de mineração causa degradação ao meio ambiente, seja no que diz respeito 
à exploração de áreas naturais como também ao mesmo tempo na geração dos 
resíduos. 
24 
 
 
A seguir e com esse propósito, serão relatados os procedimentos para a 
exploração mineral, onde serão abordados os impactos ambientais provocados 
durante todo o processo de exploração, extração e disposição de resíduos. 
 
2.3.1 Impactos positivos da atividade de mineração 
 
Os impactos positivos relacionados a uma pedreira envolvem muito a questão 
socioeconômica de uma região, uma vez que desenvolve o setor econômico local, 
arrecadando receitas para um município e consequentemente para o País. 
Com isso, os impactos positivos estão diretamente relacionados com a criação 
de empregos, arrecadação de tributos através dos impostos, circulação de riquezas 
para o comércio local e um produto final, com valor mais acessível devido à 
proximidade com o local de produção. 
No entanto, a extração mineral para o beneficiamento da brita é, do ponto de 
vista socioeconômico, é uma atividade de grande importância para o desenvolvimento 
local, pois fornece matéria-prima para a construção civil dando origem a novas 
residências, proporcionando melhoramentos também nas vias públicas e na 
infraestrutura como, estradas, ferrovias, saneamento básico, dentre outros benefícios 
a toda uma sociedade. 
Para indução ao desenvolvimento regional é preciso ter relevância em regiões 
menos desenvolvidas do estado, situação essa do município estudado. Sendo assim, 
os resultados são considerados positivos de modo onde existe integração entre o 
projetode mineração realizado e a população local, na forma de contratação de 
serviços e mão-de-obra. 
Com relação ao aumento da arrecadação tributária, há controversas, pois o 
impacto positivo não é de exclusividade da mineração e nem sempre ocorre com a 
magnitude prevista devido ao porte do empreendimento ou da atividade. 
Segundo Dias (2001), 
 
O setor de exploração de minerais para a construção civil, possui uma evasão 
fiscal bastante acentuada devido aos subsídios governamentais diretos ou 
indiretos, esses que, podem neutralizar os ganhos com arrecadação 
tributária. 
 
 
25 
 
 
2.3.2 Impactos negativos da atividade de mineração 
 
Os impactos negativos decorrentes da mineração estão ligados diretamente 
com a agressividade ao meio ambiente. Lembrando que, a atividade de exploração e 
extração de recursos minerais, é uma das que mais causam impactos ambientais. 
De modo geral, os efeitos gerados pela exploração de recursos minerais e 
consequentemente da mineração, esses considerados desde a lavra até o tratamento 
do minério, é sentido por todo o meio ambiente, que atinge consequentemente direta 
ou indiretamente a flora, a fauna e os aspectos socioeconômicos daquela região. 
São efeitos que afetam a paisagem em razão da remoção de morros, do 
aterramento de depressões, do assoreamento do solo, bem como da retirada da 
vegetação, dentre outros. 
E não para por aí. O ar fica poluído devido à constante emissão de partículas 
de poeiras e gases, decorrentes da movimentação de veículos, máquinas e o uso de 
explosivos. 
A poluição do solo, a mais comum entre todas são as erosões causadas devido 
à retirada da vegetação, a contaminação por produtos de derivados químicos, como 
graxas, óleo, combustíveis e a falta de resistência no solo provocado devido a 
instabilidade e o uso de explosivos frequentes. 
Já os impactos sobre a água são provocados por diversas maneiras e 
principalmente por assoreamentos de corpos d’água que são os mais comuns e, 
paralelo a essas situações encontram-se a contaminação das águas superficiais e 
subterrâneas, devido ao contato com graxas, combustíveis e óleos. 
A fauna e a flora sofrem desde muito cedo com a degradação ambiental, pois 
é desde o decapeamento na retirada da vegetação nativa. Além disso, com o barulho 
frequente das máquinas e detonações, a maioria dos animais acaba se deslocando 
para lugares mais tranquilos e os que ficam no seu habitat, afugentam-se e acabam 
vivendo nesse ambiente hostil. 
E por fim, os impactos sobre o homem, pois os maiores impactos são relativos 
ao desconforto provocado pelo barulho alto constante, devido a movimentação de 
máquinas e explosivos. Com relação às explosões mencionadas anteriormente, as 
mesmas causam vibrações e que possivelmente possam comprometer as residências 
vizinhas a área da mineradora e levando até mesmo a morte de colaboradores e 
moradores vizinhos da pedreira consequente ao lançamento de fragmentos de rochas. 
26 
 
 
Segundo Silva (2007), as atividades de extração mineral causam a degradação 
da paisagem, interferências sobre os ecossistemas, alteram e destroem diretamente 
a fauna, todos tendo origem a subpressão da vegetação. 
Como mostra a Foto 2.1, a natureza sofre bruscamente com a agressão feita 
pelo processo de mineração. 
 
Foto 2.1 - Vegetação nativa sofrendo com a atividade de mineração 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
Onde antes existia uma rica vegetação nativa, hoje restam apenas galhos 
secos das árvores como alento. 
Outro fato importante que chamou a atenção, foi a questão de materiais não 
utilizados armazenados de maneira incorreta. Como mostra na Foto 2.2, o tanque de 
combustível deveria estar apoiado em uma plataforma elevada e não em contato 
direto com o solo. 
 
27 
 
 
Foto 2.2 - Tanque de combustível armazenado incorretamente 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
Sem mencionar o risco de explosão, pois esse tipo de material deveria estar 
muito bem protegido em local adequado e longe do acesso fácil de pessoas. 
A maior parte dos minerais são comumente lavrados por procedimentos 
tradicionais que é a céu aberto, sendo este em superfície e outro subterrâneo que são 
em subsuperfície (SILVA, 2007). Os maiores problemas de comprometimento 
ambiental acontecem na lavra a céu aberto, justamente aonde se tem uma maior 
aplicação e aproveitamento do corpo mineral, gerando assim uma quantidade maior 
de estéril, poeira, vibrações e correndo riscos de poluição das águas gerando uma 
degradação mais ampla caso não sejam adotadas técnicas para o controle dessa 
poluição. 
 
2.4 ETAPAS PARA EXTRAÇÃO EM PEDREIRAS 
 
Após a realização dos estudos sobre a jazida e obtendo-se os resultados 
necessários para sua exploração, inicia-se a partir daí todos os procedimentos para a 
produção até o seu beneficiamento, com ênfase desde a extração até o produto final. 
As etapas a seguir, nos mostram os estudos realizados por (YOSHIDA, 2005): 
 
• Decapeamento – atividade que remove a superfície vegetal e a 
camada do solo, que encobrem todo o maciço rochoso que será explorado; 
• Desmonte – aplicam-se perfurações no maciço rochoso com o uso de 
marteletes e em seguida inicia-se o desmonte com o uso de explosivos; 
28 
 
 
• Fragmentação Secundária – esse processo geralmente utilizado para 
a redução de dimensões de blocos de rocha, com intenção de serem 
carregados, transportados e inseridos no britador. Na grande maioria das 
vezes esse processo é realizado por meios mecânicos ou de pequenas 
detonações; 
• Transporte – o material rochoso que fora desmontado será 
transportado em caminhões e dependendo do relevo do terreno, também 
poderá ser transportado em caçambas teleféricas, britadores móveis e 
correias transportadoras até o britador, esse no caso será o primário; 
• Britagem primária e secundária – processo utilizado para a redução do 
tamanho da rocha, com intuito de obter dimensões ideais para os vários tipos 
de aplicação, inclusive na construção civil; 
• Peneiramento – após a britagem, esse processo serve para a 
separação granulométrica da rocha, destinando suas devidas dimensões 
para cada tipo de aplicação; 
• Lavagem – é o processo que elimina todos e quaisquer materiais finos, 
com muita frequência o pó de pedra e argilas; 
• Estocagem – adequar um local onde a brita possa ser estocada em 
seus diversos tamanhos e aguardar em seguida o transporte para 
comercialização até o consumidor final; 
• Fechamento da Mina – Etapa está onde raramente é destacada nos 
estudos e planos. 
 
2.5 ÁREAS DE DEGRADAÇÃO E PROCEDIMENTOS PARA RECUPERAÇÃO 
 
Quando falamos de mineração, devemos refletir no impacto que esse tipo de 
atividade traz ao meio ambiental e para que isso não aconteça, devemos refletir como 
essa área deve ser restaurada. 
Para cada área degradada, deve haver um plano que seja possível a 
recuperação daquela área. Para isso, toda empresa deve tomar por base o Plano de 
Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). 
O PRAD é um projeto de como deve aquela área será recuperada pela empresa 
mineradora que está impactando os recursos naturais para fins lucrativos. Esse plano 
é requerido pelos departamentos fiscalizadores ambientais, como item complementar 
ao procedimento para obtenção das licenças para as atividades com degradação 
ambiental, caso o empreendimento não apresente esse plano aos órgãos públicos, 
ele será punido administrativamente. Tecnicamente, o PRAD está ligado à um grupo 
de medidas que fornecerão à área afetada qualidades de se restabelecer, com um 
solo capaz em ser utilizado num futuro muito próximo e um panorama esteticamente 
harmonioso. 
Segundo a Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil, no capítulo VI, 
estabelece no Artigo 225, parágrafo 2º, que “aquele que explorar recursos minerais 
fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica 
29 
 
 
exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”. O Decreto 97.632, de 
10/04/1989, regulamentou a Lei 6.938/86, no que se refere à total recuperação das 
áreas que foram degradadas pela atividade de mineração. Segundo o referido 
decreto, os empreendimentos no setor mineral deverão apresentar ao órgão 
competente ao PRAD pela atividade de mineração como um documento integrante do 
Estudo de Impacto Ambiental (IBAMA, 1990). 
Serão levados em conta os recursos naturais ao ecossistema local, como: tipos 
variados de sementes a serem colhidas diretamente da vegetação atualmente 
existente no local. 
A seguir serão exibidas três áreas das empresas minerárias que precisam ser 
tratados no PRAD: 
 
Área de lavra - superfícies decapeadas, taludes ou as frentes de lavra, cavas, etc. 
 
Área da infra-estrutura – vias de movimentação do material e áreas de funcionamento 
do beneficiamento, dentre outras. 
 
Área de disposição de rejeitos – solos superficiais, empilhamento do bota-fora, bacias 
de decantação de rejeitos de beneficiamento e estéreis. 
 
As atribuições do PRAD é apresentar em seu aspecto geral: 
 
• A distinção e avaliação completa das atividades que venham ser praticadas 
pelo empreendimento, igualmente como da degradação ao meio ambiente; 
• Definição e posteriormente sua análise das possíveis alternativas de 
recuperações tecnológicas; 
• Definição e aplicação dos procedimentos para a recuperação; 
• Suposições para o devido monitoramento e conservação das técnicas 
corretivas a serem praticadas. 
 
Toda e qualquer ato voltado a recuperação ambiental, é importante devido as 
ações mitigadoras para as áreas degradadas, propondo sempre uma melhor solução 
a ser aplicado para um novo uso do local que foi explorado. A seguir iremos conhecer 
algumas dessas ações. 
30 
 
 
2.5.1 Degradação e solo 
 
Processo pelo qual o solo está se esgotando perdendo assim seus nutrientes. 
A degradação do solo pode ocorrer devido a vários fatores, dentre os quais podemos 
citar dois, naturais e provocados por ações do ser humano. Na área da mineração, 
esse processo ocorre de maneira acelerada devido as ações humanas inadequadas. 
 
2.5.2 Recuperação da área afetada pela degradação ambiental 
 
O processo para recuperação em determinada área por um empreendimento, 
que nesta situação estamos tratando da mineração, deverá ser definida como um 
conjunto de atuações importantes para que esta área volte a estar capaz para algum 
uso produtivo em condições de equilíbrio ambiental. 
A participação do ser humano deve dar início com o planejamento da mina e 
sua finalidade deverá ocorrer quando a relação solo, flora e fauna estiverem em 
perfeitas condições de equilíbrio e de sustentabilidade. 
 
O procedimento de recuperação pode ser realizado através de duas maneiras: 
 
I. Recuperação provisória 
• Isso ocorre no momento em que a área que está sendo degradada não possui 
seu uso final definitivo (algo que torna inviável sua recuperação no momento); 
• Bem como seu uso final encontrar-se planejado para um prazo mais longo 
(essas atuações precisam buscar o equilíbrio dos procedimentos atuantes). 
 
II. Recuperação definitiva 
 
• Bem como o uso final do solo estiver definido, o que necessita de ações 
voltadas ao equilíbrio da área, em conformidade com a nova utilização e 
fundamentalmente com o Plano Diretor do Município ou região. 
 
 
 
31 
 
 
2.5.3 Restauração 
 
Processo este, que tenta restituir um ecossistema de toda uma população 
silvestre que fora degradada, devolver suas condições originais do local. 
 
2.5.4 Reabilitação 
 
A Figura 2.1 apresenta uma situação bem ilustrativa para melhor compreensão 
desses processos relacionados, de maneira a mostrar as ações que podem ser 
implantadas para mitigar as áreas degradadas pelo uso da mineração. 
 
Figura 2.1 - Procedimento possíveis para a recuperação das áreas degradadas 
 
Fonte: Bitar & Braga, 1995 
 
Toda e qualquer recuperação ambiental provocadas pela mineração, deverá 
ser apresentada anteriormente a sua instalação do empreendimento no local, a fim de 
antecipar a desativação das atividades minerárias propondo a reabilitação das terras 
restantes. 
 
2.5.5 Procedimentos que ajudam a mitigar a degradação ambiental 
 
Segundo o Art. 3º do Decreto nº 97.632 de 1989, seu objetivo é tratar o retorno 
do sítio degradado, ou seja, fazer a recuperação da área que foi afetada pelo processo 
de exploração mineral, fazendo uso de um plano que recupere o ecossistema que 
32 
 
 
existia anteriormente naquele local, obedecendo sempre a lei de utilização de solos, 
visando sua perfeita estabilidade ambientalmente. 
A opção dos procedimentos e técnicas a serem empregados na recuperação 
de áreas que foram degradadas devido ao processo de extração de recursos minerais, 
está sujeito ao devido ritmo dos impactos que foram observados ao longo da avaliação 
na área. 
Segundo Bitar (1997), considerando medidas que estão relacionadas ao 
objetivo de assegurar um ambiente estável a curto e médio prazo, devem ser citados 
de maneira clara e objetiva, os métodos principais para a prática de recuperação 
ambiental. 
 
Revegetação – é possível através deste método, desenvolver desde a fixação local 
de espécies vegetais, até mesmo o procedimento de implantação dos 
reflorestamentos extensivos. A revegetação é bem vista, pois proporciona condições 
ideias para o repovoamento da fauna e regeneração de ecossistemas originais; 
 
Medidas geotécnicas – dependendo da real situação da área que foi degradada, é 
possível envolver medidas de execução simples ou até mesmo obras complexas do 
alcance de engenharia. Ações como essas buscam uma estabilização fisicamente 
correta do meio ambiente. Os procedimentos a serem aplicados geotecnicamente são: 
terraplanagem, drenagem e retenção dos sedimentos, barragens de disposição dos 
rejeitos de beneficiamento, contenção de taludes de cortes, etc.; 
 
Remediação – procedimento muito utilizado para neutralizar, eliminar, confinar, 
imobilizar e tentar transformar os agentes contaminantes situados naquela área que 
por ventura venha ser recuperada, conseguindo assim, um meio ambiente mais 
estável. 
 
Monitoramento e manutenção – todos procedimentos de recuperação ambiental que 
foram executados, necessitam de fiscalizações e inspeções periódicas, afim de 
manter as devidas condições necessárias a tudo aquilo que foi proposto aos 
cumprimentos dos objetivos preestabelecidos no PRAD. 
 
 
33 
 
 
2.6 MARCO REGULATÓRIO PARA A EXPLORAÇÃO MINERAL 
 
Para a atividade de exploração de recursos minerais, todo e qualquer 
empreendimento de mineração deve estar de acordo com as Leis que regem esse 
meio, nas quais podemos citar as Leis Federais, Estaduais e Municipais. A não 
obediência aos cumprimentos à essas leis, é possível que resulte em prejuízos 
irreparáveis para o meio ambiente e toda uma sociedade, sabendo que sem a devida 
licença para a exploração ambiental, os impactos decorrentes a essa atividade de 
mineração irão ocorrer em maior gravidade ao meio ambiente. 
A exploração dos recursos minerais em nosso país está mencionada na 
Constituição Federal de 1988. É através dela onde existem as leis que regem esse 
tipo de atividade, que observa a questão de adequação aos impactos ambientais, 
tendo em vista que é possível explorar e extrair essesrecursos ao mesmo tempo em 
que podemos recuperar as áreas degradadas de maneira ordenada e correta. 
De acordo com o Art. 225 da Constituição Federal (1988), afirma-se que: 
 
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações. 
 
 
Assim como mencionado no Art. 225 da Constituição Federal (1988) e com a 
mesma importância ao meio ambiente, o segundo parágrafo diz: “Aquele que explorar 
recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo 
com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”. 
Constitucionalmente o meio ambiente é protegido por lei, cabe a nós cidadãos 
cuidar e preservar suas riquezas. Explorar esses recursos de forma irregular e sem 
as devidas autorizações, infringe o Art. 176 da Constituição Federal mencionada a 
seguir. 
A Emenda Constitucional nº 6 de 1995, acrescenta ao Art. 176, que: 
 
Toda e qualquer empresa de mineração precisa ter autorização ou concessão 
da União para a exploração dos recursos minerais. Em posse dessa 
autorização, é permitido a pesquisa e a lavra dos recursos minerais, sabendo 
que é direito da mineradora o produto da lavra. 
 
34 
 
 
Para a exploração dos recursos minerais no Estado da Paraíba, as mineradoras 
precisam seguir a Constituição Estadual de 1989, através dela é possível se nortear 
quanto a utilização e preservação dos recursos naturais do meio ambiente. 
Em relação a proteção do meio ambiente o Art. 227 da Constituição Estadual 
de 1989, diz: “O meio ambiente é do uso comum do povo e essencial a qualidade de 
vida, sendo dever do estado defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras 
gerações”. 
Como já foi discutido na Constituição Federal, o Art. 240 da Constituição 
Estadual da Paraíba de 1989 estabelece que: “O Estado e os municípios, de acordo 
com a União, zelarão pelos recursos hídricos e minerais”. 
A Constituição Estadual da Paraíba de 1989 é muito clara quanto às maneiras 
de exploração dos recursos minerais. Logo em seu primeiro parágrafo é determinado 
que: “Ao agente poluidor cabe o ônus da recuperação ambiental assegurando, nos 
termos do compromisso condicionante do licenciamento, na forma da Lei”. 
O segundo parágrafo afirma que: “O comprador do produto da extração mineral 
só poderá adquiri-lo se o vendedor apresentar a devida licença ambiental, na forma 
da Lei”. 
Dessa maneira, obriga a empresa mineradora enquadrar-se dentro da 
Legislação em vigor para exercer a atividade de mineração de forma correta. 
Os recursos minerais, assim como, todo o meio ambiente, são fiscalizados e 
protegidos pelo Plano Diretor e a Lei Orgânica Municipal. Essas leis regulamentam e 
autorizam toda e qualquer utilização de recursos minerais nos municípios, elas são 
consideradas como ferramentas fundamentais para a proteção do meio ambiente. 
Para o licenciamento de ações e atividades modificadoras do meio ambiente 
com impactos significativos, a legislação prevê a elaboração, pelo empreendedor do 
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – 
RIMA, (IBAMA, 2002). 
Todos esses documentos deverão ser apresentados para a obtenção da 
licença prévia para a atividade de exploração de recursos minerais. 
Em determinação a Constituição Federal Brasileira, torna-se obrigatório o 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Para o processo de licenciamento de acordo com 
o Art. 225, § 1º determina que cabe ao poder público (órgão licenciador do meio 
ambiente) “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente 
causadora de degradação significativa ao meio ambiente, estudo prévio de impacto 
35 
 
 
ambiental, a que se dará publicidade”. Em função dessa determinação e sabendo que 
todo o empreendimento que seja potencialmente degradador ao meio ambiente, 
precisa de licenciamento ambiental para a sua atividade de mineração, pois esse 
procedimento deverá ser constitucionalmente realizado através de um EIA. 
Com o intuito em “simplificação do processo”, grande parte dos órgãos 
licenciadores vem abolindo o EIA em relação ao processo de licenciamento ambiental 
para os empreendimentos de menor porte. 
Porém, todos os empreendimentos que realizam a extração de minerais, 
independentemente do seu tamanho, o meio ambiente estará potencialmente sempre 
degradado. 
Observado no mesmo Art. 225 da constituição Federal Brasileira, no § 2º, é 
determinante que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o 
meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público 
competente, na forma da lei”, ou seja, a degradação ocorre no meio ambiente devido 
a extração mineral, sua realização é possível desde que se realize uma posterior 
recuperação da área que foi explorada. 
Portanto, todo e qualquer licenciamento de atividades de extração mineral, 
deverá obrigatoriamente ser realizado através de EIA – Estudo de Impacto Ambiental. 
Caso realize-se de maneira contrária, esse processo estará sendo realizado de forma 
inconstitucional. 
O Código da Mineração lista uma série de requisitos para o exercício da 
atividade, o Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com o Departamento 
Nacional de Produção Mineral (DNPM), atuam em consonância com o licenciamento 
ambiental executado pelos órgãos de meio ambiente. 
Citado anteriormente, o DNPM é o órgão regulamentador no setor da 
mineração no Brasil, ou seja, esse órgão é responsável por fiscalizar e preparar todas 
as devidas autorizações para a exploração e extração dos minerais, porém em cada 
estado do país existe um órgão responsável pelo licenciamento ambiental. No caso, 
o órgão responsável no Estado da Paraíba é a SUDEMA (Superintendência de 
Administração do Meio Ambiente). 
Além disso, a Lei 6.938 da legislação ambiental no Brasil através da Resolução 
do Conama 001/86, regulamenta os empreendimentos aptos de licenciamento 
ambiental, incluindo esses a mineração, sabendo que, os pontos principais dessa 
resolução em torno da mineração, é que toda e qualquer atividade voltada à 
36 
 
 
mineração é obrigatório o licenciamento ambiental, além de ser feito todo um estudo 
prévio de impacto ambiental naquela área por equipes especializadas. 
Não são apenas as Leis que devem funcionar nessas situações, colocar 
pessoas competentes e bem capacitadas também ajudam para esse meio. É de 
fundamental importância uma interação entre estas duas ferramentas, caminhando 
sempre juntos paralelamente, para que o meio ambiente esteja sempre protegido 
como manda a Constituição Federal do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
3 METODOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 
 
A sistemática adotada para o desenvolvimento deste trabalho foi através de 
estudo de campo, com abordagem qualitativa e descritiva dos dados, com os quais 
foram identificados todos os possíveis problemas envolvidos nas atividades de 
mineração em pedreiras a céu aberto, deixando claro as descrições dos aspectos 
naturais da área de estudo e dos impactos socioambientais da pedreira, destruição 
ambiental e complicações para a saúde do ser humano resultantes da mineração. 
 
3.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
 
Foi utilizado para a coleta de dados do estudo, o levantamento bibliográfico por 
meio de sites, livros, artigos e revistas. 
 
3.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS 
 
A coletadas informações aconteceu por meio de visita à empresa, e 
observações aos moradores vizinhos às instalações da mineradora, e em seguida 
descritas no próprio trabalho. Portanto, o trabalho se norteia basicamente em coletas 
e levantamentos de dados, com aprovação do examinado em fotografias e pesquisas 
de campo na área. Com isso, as etapas das atividades compreenderam em: 
 
1. Pesquisa bibliográfica: monografias, artigos voltados ao tema, periódicos e 
trabalhos técnicos. 
 
2. Pesquisa em fontes secundárias: sites de entidades públicas direcionadas ao 
meio ambiente, censos, legislação, anuários estatísticos e documentos. 
 
3. Pesquisa de campo: confrontação dos problemas, registro fotográfico e 
entrevistas 
 
38 
 
 
Através das fotografias que foram obtidas nas pesquisas de campo, na etapa 
de produção foram elaboradas análises e interpretações, que permitiram determinar 
os principais impactos ambientais da atividade. 
 
3.4 CAMPO DA PESQUISA 
 
A pesquisa foi desenvolvida no período de janeiro a junho de 2017, na matriz 
da Mineradora X, situada no município de Gurinhém-PB, (Ver Mapa 3.1). 
 
Mapa 3.1 - Localização da Mineradora X 
Fonte: Google Maps, 2017 
 
A área de estudo, está situada próximo a zona urbana de Gurinhém-PB e na 
Mesorregião do Agreste Paraibano, pertencendo à Microrregião de Itabaiana-PB. O 
município está distante 83 Km da capital João Pessoa. Suas coordenadas geográficas 
são 7º 7’ 22’’ de Latitude Sul e 35º 25’ 21’’ de Longitude Oeste. Gurinhém possui 
fronteiras municipais com Alagoa Grande, Caldas Brandão, Mulungú, Juarez Távora, 
Mogeiro, São José dos Ramos e Marí, (Ver mapa 3.2). 
 
39 
 
 
Mapa 3.2 - Localização do município de Gurinhém – PB com acesso rodoviário 
Fonte: Google Maps, 2017 
 
A Mineradora X é uma empresa privada que há pouco mais de dois anos atua 
no mercado de mineração da região, extraindo e beneficiando rochas graníticas, numa 
área aproximadamente de 48,66 hectares, marcando sua participação direta no 
mercado da construção civil. Tem como substância mineral extraída o granito (citado 
anteriormente) e possui como metodologia de lavra a mineração a céu aberto. A opção 
em escolher a empresa como base de estudo, aconteceu pelo fato em que a mesma 
se encontra a aproximadamente 1,5 Km distante da zona urbana da cidade (Mapa 
3.3), causando assim incômodos e impactos ambientais negativos nessa região. 
Tendo como base de análise para o entendimento e caracterização dos 
impactos, a resolução do Conama Nº 001 de 23/01/1986, no qual trata a respeito do 
licenciamento ambiental e dos impactos ambientais relacionados a esse tipo de 
empreendimento, foi utilizado imagens fotográficas para registro dos impactos das 
atividades de exploração mineral, além de estudo de campo no qual é possível 
analisar os impactos gerados pela atividade de mineração. 
 
40 
 
 
Mapa 3.3 - Proximidade da Mineradora X com a zona urbana 
Fonte: Google Maps, 2017 
 
Como mostrado anteriormente, o acesso a Mineradora X é bastante facilitado 
devido a sua proximidade com a PB-063. 
 
3.5 GEOLOGIA 
 
Inserida na porção mais oriental do embasamento cristalino paraibano, a área 
do projeto constituiu-se de terrenos pré-cambriano, representados 
predominantemente por rochas graníticas-gnáissicas. 
Segundo os dados apresentados pelo CPRM (2015, com relação aos solos, 
nos patamares compridos e baixas vertentes do relevo suave ondulado ocorrem os 
Planossolos, mal drenados, fertilidade natural média e problemas de sais; nos topos 
e altas vertentes, os solos Brunos não Cálcicos, rasos e fertilidade natural alta; nos 
topos e altas vertentes do relevo ondulado ocorrem os Podzólicos, drenados e 
fertilidade natural média e as elevações residuais com os solos Litólicos, rasos, 
pedregosos e fertilidade natural média. 
 
 
41 
 
 
Mapa 3.4 - Mapa Geológico do Município de Gurinhém 
 
Fonte: CPRM, 2005 
 
3.6 GEOMORFOLOGIA 
 
A área do projeto está encravada na unidade Geomorfológica denominada 
Depressão Sertaneja, no seu setor definido como Depressão Pré-litorânea, que se 
dispõe a retaguarda dos tabuleiros costeiros e se estende até o sopé da vertente 
oriental do Planalto da Borborema, caracterizando-se como área dissecada em 
pequenos interflúvios. 
A geomorfologia da área do projeto caracteriza-se por apresentar encostas 
convexas com processo de reptação e de coluvionamento generalizados. A 
42 
 
 
dissecação é intensa traduzida por feições de topos aguçados que formam o maciço 
residual da Serra do Cajá. 
 
3.7 RECURSO HÍDRICOS 
 
A área estudada integra a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba, em seu médio 
curso, sub-bacia do Rio Gurinhém, sendo este o principal curso d’água na área de 
influência do projeto. 
A drenagem apresenta uma configuração predominante dendrítica aberta, com 
escoamento de oeste para leste. Compõe a rede de drenagem na área riachos 
temporários de pequena expressão e cursos d’água intermitentes que surgem por 
ocasião das chuvas, afluentes do rio Gurinhém. 
 
3.8 FLORA E FAUNA 
 
A vegetação é representada pela Caatinga Arbórea/Arbustiva aberta, composta 
de árvores e arvoretas sobre um estrato herbáceo estacional. Sua composição 
florística é bastante simples, observando-se baixa diversidade de espécies. 
O processo regenerativo faz-se em função da competição entre seus elementos 
constitutivos, predominando aquelas espécies mais comuns da Caatinga. Podem ser 
encontradas algumas espécies características de outras formações florestais que se 
adaptaram as condições do ambiente. 
A cobertura vegetal na área do empreendimento encontra-se bastante 
descaracterizada, devido principalmente a interferência das ações antrópicas. Além 
deste fator, a vegetação tem seu desenvolvimento limitado por parâmetros tais como: 
solos espessos ou ausentes, relevos e substrato rochoso. Apesar de toda a área ser 
caracterizada como de Caatinga, nas proximidades dos cursos d’água, dadas as 
condições favoráveis as espécies mostram-se mais exuberantes, sendo nesses locais 
delimitada a zona ribeirinha ou mata ciliar 
 
 
 
43 
 
 
3.9 ASPECTOS CLIMÁTICOS 
 
A área do projeto está situada na região fisiográfica Pré-litorânea do Estado da 
Paraíba, à barlavento do Planalto da Borborema, o qual funciona como uma barreira 
orográfica, onde o clima é mais ameno, com maior frequência de chuvas. 
 
3.10 MEIO ANTRÓPICO 
 
O município de Gurinhém possui, segundo o censo demográfico ano 2000 (dois 
mil) do IBGE, 13.182 (treze mil, cento e oitenta e dois) habitantes, sendo 6.593 (seis 
mil, quinhentos e noventa e três) homens e 6.589 (seis mil, quinhentos e oitenta e 
nove) mulheres. A maior parte da população é rural 7.639 (sete mil, seiscentos e trinta 
e nove) e a urbana 5.543 (cinco mil, quinhentos e quarenta e três). O número de 
população com mais de 10 (dez) anos de idade é de 10.304 (dez mil, trezentos e 
quatro) habitantes, das quais 5.686 (cinco mil, seiscentos e oitenta e seis) são 
alfabetizadas, representando 55,2%. Essas pessoas dispõem de 31 (trinta e uma) 
escolas de Ensino Fundamental I (um) e II (dois), sendo 3 (três) pertencentes ao 
Governo do Estado, sendo uma na zona urbana e duas na zona rural. Existem ainda 
27 (vinte e sete) escolas municipais, onde 2 (duas) estão situadas na zona urbana e 
25 (vinte e cinco) na zona rural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
4.1 ÁREA DE SERVIDÃO 
 
No interior da área reservada, o solo é utilizado apenas para aplicação de 
pequenos roçados com plantação de milho,feijão e melancia. 
Entretanto, serão tomadas as seguintes medidas: 
• A vegetação no entorno da área de trabalho da mina deverá ser conservada 
para atenuar o impacto visual; 
• Proibir queima da cobertura vegetal; 
• Evitar remover juntamente com o solo fértil, níveis de subsolo, ou materiais 
incompatíveis como fragmentos de rocha e lixo; 
O solo fértil removido deverá ser conservado na recuperação da área minerada 
notadamente das praças. 
 
4.2 VIDA ÚTIL DA JAZIDA 
 
Como a jazida não foi cubada, não foi determinada a sua vida útil. Portanto, 
pelo potencial do jazimento e levando em consideração a escala de produção 
estabelecida, a mesma apresentará uma vida útil acima de 20 anos. 
 
4.3 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
 
Durante a elaboração deste projeto foi realizado um estudo através de 
observações das operações a serem realizadas no processo produtivo e, avaliados 
quais os principais impactos provocados no caso de não se tomar nenhuma medida 
de prevenção ou minimização dos efeitos. 
 
4.4 ÁRE DE INFLUÊNCIA DIRETA 
 
O diagnóstico ambiental do presente estudo abrange exclusivamente a área de 
influência da área de trabalho. 
45 
 
 
Os efeitos provocados diretamente são: danificação das vias de acesso 
internas, compactação do solo, perturbação da fauna, ruídos, poeiras e alterações 
morfológicas. 
Outros efeitos provocados pela atividade são decorrentes da limpeza da área, 
deposição do rejeito, extração e carregamento do minério. 
 
4.5 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS ADVERSOS NA ÁREA DE ESTUDO 
 
De acordo com o que foi estudado e observado no local da pesquisa, os 
impactos negativos emitidos pela atividade de mineração têm muito a ver com cada 
etapa de sua produção. 
A seguir é possível conhecer as adversidades geradas por essas etapas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
Tabela 4.1 - Adversidades geradas nas atividades 
 
I - PREPARAÇÃO E 
DESENVLVIMENTO DA MINA 
Erosão 
Adensamento 
Alteração de qualidade do solo 
Poeiras, ruídos e gases 
Assoreamento 
Perturbação da fauna terrestre/ornitofauna 
 
II - REMOÇÃO CAPEAMENTO 
Alteração morfológica 
Alagamento 
Adensamento 
Alteração da disponibilidade do solo 
Poeiras, ruídos e gases 
 
III - PERFURAÇÃO A AR 
COMPRIMIDO 
 
Emissão de ruídos e 
poeiras 
Instabilidade de taludes 
Acidentes de trabalho 
Perturbação da fauna 
Emissão de gases 
 
IV - DESMONTE 
Alteração morfológica Instabilidade de 
taludes 
Emissão de ruídos e poeiras 
Perturbação da fauna 
Acidentes de trabalho 
Gases 
 
V – TRANSPORTE E 
CARREGAMENTO 
Emissão de poeiras, ruídos e 
gases 
Perturbação da fauna 
Acidentes de trabalho 
Adensamento 
 
VI - DEPOSIÇÃO DO ESTÉRIL 
Erosão 
Adensamento 
Assoreamento 
Instabilidade de taludes 
Alteração da qualidade do 
solo 
Emissão de poeiras, ruídos e 
gases 
Perturbação da fauna 
 
VII DESATIVAÇÃO DA 
FRENTE DE LAVRA 
Erosão 
Assoreamento 
Alargamento 
Instabilidade de taludes 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
 
47 
 
 
4.6 ETAPAS DE PRODUÇÃO DO GRANITO PARA OBTENÇÃO DA BRITA 
 
Através desse estudo, foi possível conhecer um pouco as etapas do 
beneficiamento mineral, desde o decapeamento até o consumidor final. Vamos a 
seguir, conhecer algumas etapas desse processo: 
 
4.6.1 Etapa nº 1: Processo para obtenção da brita 
 
A obtenção dos materiais de disponibilidade comercial para a construção civil, 
é por meio de um conjunto de interações que permitem a remoção de rocha natural 
da mina, diminuição de suas formas e tamanhos, para que sejam compatíveis a serem 
utilizados e aplicados em obras ligadas a engenharia. 
 
4.6.2 Etapa nº 2: Decapeamento 
 
O decapeamento serve para efetuar a limpeza das bancadas, isso se dar início 
com a remoção da camada vegetal e posteriormente a do solo argiloso. Esse processo 
é realizado com o auxílio de máquinas e caminhões a fim de remover materiais 
impróprios para a britagem. Nessa fase, é muito importante preservar boa parte do 
solo que foi removido, pois ele será essencial na recuperação da área degradada pela 
lavra. Por esse motivo, é fundamental criar uma área reservada para depósito de solo 
extraído das operações. Como mostra na Imagem 3.1, o material retirado da área da 
frente de lavra, está sendo estocado para implantação de uma cerca verde, com intuito 
em diminuir os impactos ambientais causados pela empresa mineradora na região. 
 
48 
 
 
Imagem 4.1 - Decapeamento sendo realizado 
 
Fonte: Indústrias Nucleares do Brasil (INB), 2016 
 
Feito o decapeamento através da remoção do solo residual, a superfície se 
torna irregular e dificulta as primeiras etapas de perfuração e desmonte. É sempre 
recomendável, fazer uma verificação superficial no local, se possível uma limpeza, 
para evitar o máximo ultralaçamentos de fragmentos de rochas naquela área. 
 
4.6.3 Etapa nº 3: Perfuração no corpo rochoso 
 
A perfuração da rocha sã é realizada pela empresa mineradora, porém sua 
responsabilidade limita-se apenas nessa atividade. Pois os serviços de colocação dos 
explosivos na malha dimensionada e denotações por exemplo, são feitos por empresa 
terceirizada e que possui total controle do Exército Nacional Brasileiro. 
 
49 
 
 
Foto 4.1 - Perfuração com marteletes hidráulicos 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
Para esse procedimento, é utilizada a perfuração rotativa com o uso de 
marteletes hidráulicos, os mesmos com hastes de aço de 6,40m (seis e quarenta) 
metros de comprimento, diâmetro do furo é de 7/8” (sete por oito) polegadas que são 
utilizados na malha de perfuração de 0,80m x 1,30m. 
Todo o processo de colocação dos explosivos até sua detonação é monitorado 
pela empresa responsável, havendo sempre comunicação interna, externa e toda uma 
preocupação com os arredores da área da mineradora. 
 
4.6.4 Etapa nº 4: Desmonte com uso de explosivos 
 
Seguinte após a etapa de perfuração do corpo rochoso, dar-se início ao 
desmonte com as detonações. Tradicionalmente com o uso de explosivos, a lavra se 
desmonta em blocos e fragmentos de tamanhos diversos. 
Apesar dos vários problemas de ordem ambiental como, ruídos, vibrações e 
ultralaçamentos transmitidos a vizinhança, causados por utilização intensa de 
explosivos no desmonte em pedreiras, o mesmo se torna eficaz devido aos baixos 
custos envolvidos se comparados ao desmonte de forma mecânica. 
Planejar um desmonte é de fundamental importância pois é algo que envolve 
diversos fatores, principalmente o controle com os objetivos almejados com o 
desmonte e que sejam efetivamente alcançados, desde a técnica aplicada pela equipe 
de desmonte a escolha dos corretos equipamentos de perfuração, a distribuição, 
50 
 
 
diâmetro, profundidade dos furos e o tipo de explosivo correto a ser utilizado que são, 
por exemplo, fatores importantes para a obtenção de sucesso em pedreiras, porém, 
não podemos deixar de lado as condições geológicas, que de acordo com o projeto 
possui um papel fundamental no processo que envolve o desmonte. 
Os tipos dos explosivos utilizados para as detonações variam de acordo com, 
a geometria imposta na furação do maciço rochoso, a inclinação da detonação e essas 
características do maciço são responsáveis pela fragmentação e consequentemente 
a formação da pilha desmontada. 
 
Foto 4.2 - Bancada em processo de desmonte 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
Geralmente o desmonte em pedreiras segue o procedimento bancadas simples 
ou bancadas múltiplas, variando apenas do porte e condicionamento geológico e 
topográfico do maciçorochoso. 
 
4.6.5 Etapa nº 5: Transporte da mina para britagem 
 
O material do desmonte é carregado e transportado tradicionalmente por 
escavadeira hidráulica (no modo geral) e em caminhões basculantes, desde as frentes 
das lavras até a planta de britagem primária. 
 
51 
 
 
Foto 4.3 - Caminhão basculante utilizado no transporte do mineral 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
Com capacidade de 20m³ de volume, o transporte por caminhão basculante 
também é o meio mais utilizado para levar o produto até o consumidor final. 
 
4.6.6 Etapa nº 6: Processo de britagem 
 
O processo de britagem tem como intenção modificar a granulometria da rocha 
extraída em dimensões cada vez menores. Esse processo normalmente acontece em 
sete etapas nas quais é citado a seguir: 
 
• Britagem primária 
• Britagem secundária 
• Britagem terciária 
• Britagem quaternária 
• Peneiramento 
• Classificação e 
• Lavagem. 
A seguir, conheceremos os diâmetros máximos para alimentação de cada um 
dos britadores. 
 
 
52 
 
 
Tabela 4.2 - Granulometria máxima permitida para cada processo de britagem 
 
Estágio de Britagem 
Tamanho Máximo de 
Alimentação (mm) 
Tamanho Máximo de 
Produção (mm) 
Britagem Primária 1000 100,0 
Britagem Secundária 100 10,0 
Britagem Terciária 10 1,0 
Britagem Quaternária 5 0,8 
Fonte: Tratamentos de minérios, 2010 
Ao longo desse estudo iremos apresentar cada um deles de maneira clara e 
objetiva. A seguir, como mostra na Foto 4.4, iremos conhecer o britador tipo 
“mandíbula”, ou seja, esse é o britador primário. 
 
Foto 4.4 - Britador primário, principal entrada da planta de britagem 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
4.6.6.1 Etapa nº 6.1: Britagem primária 
 
A principal função da britagem primária (britador de mandíbulas) é transformar 
a rocha sã extraída da mina em dimensões menores, de maneira que a mesma possa 
ser utilizada nas etapas seguintes a obtenção da brita ou em diversas outras formas 
granulométricas. Nesta etapa, adiciona-se água nos fragmentos de rochas de modo a 
diminuir a brasão e possivelmente a poeira. Seu produto o cascalho é pouco 
53 
 
 
consumido e geralmente quando utilizado, é na produção de Betão ciclópico e em 
gabiões. 
Foto 4.5 - Redução da granulometria após o britador primário 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
Após passar pelo britador primário, a rocha sã extraída da mina é transformada 
em cascalho como foi mostrado na (Foto 4.5). 
 
4.6.6.2 Etapa nº 6.2: Britagem Secundária 
 
Com o nome propriamente dito, esse processo está na segunda linha de 
produção. Através de esteiras rolantes, este recebe a brita proveniente do britador 
primário triturando-as e como na etapa anterior, sua função é continuar a reduzir as 
dimensões desse material. Com o processo neste britador, todo o material que for 
retido no primeiro peneiro que é o peneiro vibratório, será conduzido de volta para o 
britador primário, de tal maneira que este seja novamente triturado. 
É após essa etapa, que começa a separação das britas de acordo com o 
tamanho granulométrico das mesmas. 
54 
 
 
Foto 4.6 - Planta de britagem com o britador secundário em foco 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
A Foto 4.6, destaca em primeiro plano o britador terciário e também o britador 
quaternário. 
 
4.6.6.3 Etapa nº 6.3: Britagem terciária 
 
A terceira etapa da britagem, recebe o material proveniente do britador 
secundário, onde esse material é lançado dentro de um compartimento circular 
fechado, ocorrendo várias colisões entre os fragmentos de pedra, proporcionando 
com isso uma correção na granulometria do agregado, isto é, dar uma única forma à 
brita para melhor compactação na produção do betão. 
 
55 
 
 
Foto 4.7 - Britador terciário como penúltima etapa de britagem 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
O material que foi produzido anteriormente, será conduzido ao britador de 
impacto vertical (VSI). Durante essa etapa, o material deverá ser lançado dentro de 
um compartimento fechado, para provocar colisões entre as partículas e 
consequentemente, proporcionar a correção do formato dos agregados. 
 
4.6.6.4 Etapa nº 6.4: Britador quaternário 
 
Definida está como sendo a última etapa de produção mineral para a obtenção 
da brita. O britador quaternário é em uso geral mais utilizado para a produção de areia, 
porém no caso da Mineradora X, utiliza-se para a produção do pó de pedra, onde sua 
granulometria é < 0,075mm. 
 
56 
 
 
Foto 4.8 - Britador quaternário em etapa de produção 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
O britador quaternário realiza a última etapa do processo de britagem. 
 
4.6.7 Etapa nº 7: Peneiramento, classificação e lavagem 
 
Todo o material produzido após a britagem secundária é submetido aos 
procedimentos de peneiramentos em peneiras do tipo vibratórias inclinadas. Durante 
essa fase da britagem, estão instalados nas estruturas, bicos injetores de água para 
o material que está em processo de peneiramento. O maior objetivo para essa injeção 
de água durante o peneiramento, seria retirar o excesso de material pulverulento dos 
fragmentos do agregado e consequentemente eliminar a emissão de pó no ambiente 
externo. 
Segundo a NBR 7211 (ABNT, 2009), podemos classificar a granulometria da 
brita de acordo com o tamanho dos grãos. Com esse pensamento, foi possível 
conhecer na Mineradora X, o pó de brita, brita nº0, brita nº1, brita nº2, brita nº3 e brita 
nº4. 
 
4.6.8 Etapa nº 8: Produto final 
 
A brita é considerado produto artificial, pois ela é o resultado natural do 
processo que envolveu a rocha sã, ela possui vários tamanhos fragmentados e cada 
57 
 
 
um deles tem um uso específico na construção civil. Sua qualidade deverá ser provada 
realizando sempre um ensaio granulométrico do material para ver sua consistência. 
Através do estudo, foi possível verificar que a Mineradora X dispõe das 
seguintes opções de brita: 
 
• Pó de pedra (brita) na malha de 5 mm – geralmente utilizado na obtenção de 
concreto de textura fina, por exemplo, calçadas e de modo geral na fabricação 
de pré-moldados, auxilia também na estabilização do solo na produção de 
argamassa, dentre outros, (Ver foto 4.9). 
 
• Brita nº 0 ou pedrisco na malha de 12 mm - aplica-se na produção de pré-
moldados, nos quais poderíamos citar blocos de concreto para fundação, lajes 
e vigotas pré-moldadas, tubos, paralelepípedos de concreto, dentre outros, 
(Ver imagem 4.2). 
 
• Brita nº 1 malha 24 mm – popularmente conhecida como “brita 19”, possui o 
dobro da brita 0. De modo geral, essa é mais utilizada em todos os 
procedimentos da construção civil. Utilizada para concretar lajes, vigas e 
pilares nas construções de pequena a médio porte, (Ver imagem 4.3). 
 
• Brita nº 2 malha 30 mm – esse produto só é utilizado na confecção de um 
concreto com maior resistência devido a carga que será suportada por ele, 
(Ver imagem 4.4). 
 
• Brita nº 3 malha de 38 mm – esse produto não é muito utilizado em 
processos normais na construção civil, geralmente em aterro, nivelamento 
de ferrovia, dentre outros, (Ver imagem 4.5). 
 
A seguir, iremos conhecer cada um desses produtos que são disponibilizados 
pela empresa Minerador X, conhecendo também a granulometria de cada um deles. 
Através das Imagens 3.2 a 3.4, teremos a noção exata de cada produto. 
 
 
58 
 
 
4.6.8.1 Pó de Brita 
 
Como foi falado anteriormente, o pó de brita é um produto de granulometria 
bastante fina e sua procura no mercado já não é tão presente quanto aos demais 
produtosda categoria. Quando usado, serve para produzir betão de textura fina em 
pavimentos, estabilizador de solo na produção de argamassa para contrapiso e 
utilizado também na produção de produtos pré-moldados. 
Esse, é o menor produto produzido na planta de britagem, desde o britador 
primário até o britador quaternário. 
• Sua granulometria é <0,075 mm 
• Aplicado em pavimentos flexíveis e rígidos, manilhas e também e na 
confecção de pré-moldados. 
 
Foto 4.9 - Estocagem do pó de pedra produzido 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
4.6.8.2 Brita nº0 
 
• Possui uma granulometria variando entre 4,8 mm a 9,5 mm 
59 
 
 
• Geralmente aplicado em lajes pré-moldadas e usinas de asfalto e de 
concreto. 
 
Imagem 4.2 - Brita nº0 
 
Fonte: Site Mineração Santiago, 2016. 
 
4.6.8.3 Brita nº1 
 
• Com granulometria variando de 9,5 mm a 19 mm 
• O produto mais utilizado na construção civil, serve para concretagem em 
lajes, vigas, pilares, pisos, dentre outros. 
 
 
Imagem 4.3 - Brita nº1 
 
Fonte: Site Mineração Santiago, 2016. 
60 
 
 
4.6.8.4 Brita nº2 
 
• A granulometria do produto varia de 19 mm a 25 mm 
• Geralmente utilizado em pisos dos estacionamentos ou em concretos 
mais grossos 
 
Imagem 4.4 - Brita nº2 
 
Fonte: Site Mineração Santiago, 2016. 
4.6.8.5 Brita nº3 
 
• Granulometria variando de 25 a 50 mm 
• É mais utilizado em ferrovias e em reforços de pistas. 
 
 
Imagem 4.5 - Brita nº3 
 
Fonte: Site Mineração Santiago, 2016. 
61 
 
 
4.7 BOTA-FORA 
 
Local destinado para deposição de todo estéril produzido pela mina. No estudo, 
foi observado que a empresa mineradora está preparando uma área em torno de suas 
instalações, para iniciar o plantio de uma cerca verde, com intuito de diminuir a 
poluição sonora e do ar naquela localidade. 
 
Foto 4.10 - Depósito do solo removido da mina 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
Porém, como mostra as Fotos 4.10 e 4.11, o local que inicialmente está sendo 
preparado para uma futura cerca verde, contém uma mistura do solo residual local 
retirado do decapeamento, com resíduos minerais produzidos pela empresa 
Mineradora X. Onde o correto seria o armazenamento dos respectivos materiais em 
locais diferentes. 
 
62 
 
 
Foto 4.11 - Local preparado para a implantação da cerca verde 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
É perceptível o impacto ambiental nesse local, a vegetação enfrenta barreiras 
para o seu renascimento, as erosões comumente vistas ao longo da visita ao local, 
essas que, assoreiam os rios e reservatórios de águas da região com resíduos 
minerais levados pelas águas das chuvas. 
 
4.8 PÚBLICO ALVO 
 
Como foi mostrado anteriormente, a empresa Mineradora X produz diversos 
produtos para o mercado. Sua metodologia é fornecer um produto de boa qualidade 
e com um valor acessível ao mercado, onde possa atender as várias classes sociais 
tendo como foco principal o setor da construção civil. 
Sua produção é voltada a atender a demanda solicitada, com isso seus 
produtos vão de acordo com as necessidades de cada cliente. A mesma possui um 
estoque de material suficiente para atender a demanda diária, este estoque é 
constantemente renovado, ficando assim disponível a qualquer hora do dia para ser 
distribuído ao consumidor final. 
 
 
 
 
 
63 
 
 
4.9 DADOS DE PRODUÇÃO DA MINERADORA X 
 
Segundo o responsável técnico da Mineradora X, a produção média dessa mina 
gira em torno de 15.000 m³ (quinze mil metros cúbicos) por mês e uma produção anual 
variando de 150.000 m³ (quinze mil metros cúbicos) a 180.000 m³ (cento e oitenta mil 
metros cúbicos). Com o período chuvoso, essa produção sofre redução de 
aproximadamente 13,5% (treze e meio porcento) a 18% (dezoito porcento). Com as 
informações colhidas ao responsável técnico da mineradora, são utilizados em média 
6 (seis) detonações anuais, as mesmas com intervalos entre elas a cada 60 (sessenta) 
dias. 
O principal produto resultante que atende ao mercado em cerca de 85% (oitenta 
e cinco por cento) é a brita nº1, com os demais divididos igualmente entre si. O valor 
médio do metro cúbico (com frete) encontrado no mercado é em torno de R$ 90,00 
(noventa) a R$ 95,00 (noventa e cinco) reais, com variação de aproximadamente de 
6% (seis porcento). 
Com a produção mensal girando em torno de 15.000m³ (quinze mil metros 
cúbicos), são transportados diariamente 100 (cem) caminhões basculante com 
capacidade de volume de 20m³ (vinte metros cúbicos) cada um, da mina até o britador 
primário, dentre os quais, 60 (sessenta) deles é para a produção diária e os outros 40 
(quarenta) para o turno da noite, segundo esses os dados repassados pelo 
responsável técnico da mineradora. Apesar dessas informações, podemos observar 
que todo o material transportado da mina durante o dia, não é processado, pois é feito 
um estoque nas intermediações do britador primário e quando possível processa esse 
material. 
 
4.10 ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DEVIDO A MINERAÇÃO DE GRANITO 
 
As alterações ao meio ambiente decorrentes a atividade de mineração, é 
sentida diretamente tanto no meio físico como também no meio biótico. Alguns 
problemas foram observados com relação aos trabalhadores que fazem parte da 
mina, o contato direto com poeiras e o risco eminente no contato com explosivos, 
podem causar sérios danos para aqueles que trabalham diretamente naquele meio. 
Como mostra a Foto 4.12, para a extração da jazida mineral houve um 
desmatamento muito acentuado na área da mina., com isso, a vegetação nativa das 
64 
 
 
intermediações ao processo de extração, não resistiram aos impactos ambientais 
sofridos no local e vieram a desaparecem com o tempo. 
 
Foto 4.12 - Desmatamento na área da mina 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
Com isso, o desmatamento no local foi sendo acentuado para a implantação 
das operações de extração de lavra da mina, de tal maneira que atendesse 
especificamente os propósitos da extração do granito. 
Na área de mineração, foi possível perceber o quanto o solo é poluído, desde 
a parte do desmonte da rocha sã, como mostra a (Foto 4.13). 
 
Foto 4.13 - Lixo na área de desmonte da rocha sã 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
65 
 
 
 
Na área de desmonte, notou-se que existem materiais não utilizados largados 
naquele ambiente, e que durante as explosões esses materiais precisam ser retirados 
para não serem lançados, evitando assim, o risco de causar algum acidente. 
 
Foto 4.14 - Contato direto de produto químico como o solo 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
Através da Foto 4.14, é possível perceber o descaso com o meio ambiente, 
materiais que não são mais utilizados pela empresa, óleos lubrificantes, tanques de 
combustíveis, betoneiras, dentre outros, uma imagem rica em detalhes de como o 
meio ambiente é tratado nesse ambiente. 
A manutenção de veículos provenientes da atividade de mineração, também é 
considerado um efluente poluidor ao meio ambiente. 
A seguir, podemos ver a poluição da água devido ao contato com máquinas em 
operações na mina, óleos lubrificantes, produtos químicos envolvidos na utilização de 
explosivos, dentre outros, correndo riscos desse material ser levado nos períodos 
chuvosos ao leito dos rios, causando assim uma degradação ainda maior. 
66 
 
 
Foto 4.15 - Água poluída com dejetos de produtos químicos 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
Na Foto 4.16, é possível perceber erosões no material depositado, uma das 
causas possíveis é a falta de vegetação nesse local. A imagem nos mostra também 
que, existe um armazenamentode resíduo do solo local que foi da área de 
decapeamento, com os resíduos extraídos da mineradora, onde deveriam 
obrigatoriamente estarem separados. 
 
Foto 4.16 - Erosões 
 
Fonte: Acervo pessoal, 2017 
 
 
67 
 
 
É preciso ter cuidado com esse tipo de erosão, pois o material erodido pode 
chegar com facilidade ao leito dos rios, causando assoreamento e levando poluição 
aos recursos hídricos da região. 
Outro fator importante e que foi observado, é a incidência de vibrações no local 
decorrentes as detonações, tráfego de veículos pesados e também ao processo de 
britagem, causando incômodos a população vizinha. O ruído do britador, pode ser 
ouvido em um raio de 3000m (três mil metros) de distância da mina e a poeira emitida 
por eles, faz com que a empresa faça o uso de água coletada nas próprias instalações, 
buscando sempre amenizar esse meio poluidor. De qualquer forma, a qualidade do ar 
é alterada devido a emissão de poeira no processo de obtenção da brita. 
Já com o relacionamento pessoal da empresa com os moradores vizinhos as 
intermediações da Mineradora X, há incômodos, pois expressam conflitos críticos 
quanto em relação a atividade de beneficiamento de mineral, pois em seus relatos, 
afirmam desconfortos quanto a conviver diariamente com poeiras, vibrações, barulhos 
e fissuras em suas residências, dentre outros... 
E por fim com as propriedades vizinhas, pois houve uma certa desvalorização 
devido as atividades de mineração da empresa no local. Devido aos barulhos, 
detonações, tráfegos de veículos pesados, vibrações, emissão de poeiras, dentre 
outros, hoje já não é tão fácil vender um terreno próximo a esse local, pois não é todo 
mundo que queira conviver com esse tipo de perturbação diariamente. 
 
4.11 ANÁLISE DE DADOS 
 
Como etapa final, após a coleta de todo o levantamento bibliográfico como 
embasamento teórico, a pesquisa denominara-se de mineração de pedreira a céu 
aberto, foi preparado um estudo de análise aplicado a extração e mineração de 
granito, atividade de extração está realizada através da empresa Mineradora X, 
situada no Município de Gurinhém-PB. 
 
 
 
 
 
 
 
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante dos dados que foram apresentados ao longo deste estudo, pode-se 
concluir que, a extração mineral para a obtenção do granito é uma atividade de 
fundamental importância socioeconômica para o município de Gurinhém, porém, 
devemos destacar que essa atividade gera impactos significativos ao meio ambiente 
e a grande maioria desses impactos é de caráter negativo, onde na maior parte deles 
são considerados irreversíveis, com isso, os impactos gerados se não forem tratados 
devidamente, poderão comprometer o bem-estar social de toda uma população que 
ali vive nas imediações desse ambiente de mineração. 
Não é possível combinar a mineração e o meio ambiente desde que sejam 
observados os princípios do desenvolvimento sustentável, utilizando-se 
necessariamente dos instrumentos da gestão ambiental nos diversos 
empreendimentos que fazem parte dessa grande atividade, com a intensão em obter 
sempre o melhor aproveitamento dos recursos minerais disponíveis e 
consequentemente reduzir os impactos negativos que são gerados dessa atividade 
ao meio ambiente. 
A atividade de exploração, extração e beneficiamento de granito realizado pela 
Mineradora X, gera divisas, empregos e renda como os impactos positivos dessa 
atividade, porém por outro lado como impactos negativos, foram constatados as 
principais alterações ambientais no local e no entorno da pedreira tais como 
desmatamento, decapeamento do solo, desmonte do corpo rochoso, ruídos, vibrações 
e poeiras das explosões, além de gerar poluição nos recursos hídricos, no solo, sobre 
o ar, na flora e fauna, e como já foi citado anteriormente compromete bastante a saúde 
e o bem-estar da população. 
Com relação aos conflitos vividos com a comunidade vizinha da mineradora em 
Gurinhém-PB são bem visíveis. Durante o estudo, percebeu-se que as reclamações 
são constantes quanto aos ruídos, poeiras, lançamentos de detritos e vibrações, no 
entanto a Mineradora X tenta de maneira técnica sanar esses problemas e diminuir o 
máximo possível as reclamações vindas da comunidade, lembrando que os danos a 
esses moradores são alarmantes, prejuízos esses que a mineradora não cobre. 
Segundo relatos dos moradores, os mesmos alegam que a Mineradora X dá pouca 
importância aos desconfortos vividos por essa vizinhança e que as vezes os mesmos 
não têm suas reclamações atendidas pela empresa, chegando ao ponto de muitos 
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destes moradores quererem vender suas casas e alocarem-se em lugares mais 
distantes do atual, porém existe uma certa resistência em sair e desfazer de seus 
patrimônios, pois o valor sentimental do local está acima de tudo, inclusive das 
dificuldades vivenciadas diariamente por esses moradores. 
Essa atividade de mineração no município precisa de melhores planejamentos, 
fiscalização, monitoramento, investimentos em tecnologias, além de ações e políticas 
públicas, a fim de acabar com as irregularidades e ter um plano de mitigação na 
geração dos impactos negativos. Por outro lado, é muito importante a presença das 
instituições públicas nesse meio, pois são elas que representam a sociedade e tem o 
dever de fiscalizar e fazer cumprir a legislação em vigor. A lei sendo aplicada, é 
possível aperfeiçoar a atuação da mineração, elevando ao máximo a contribuição da 
atividade para o bem-estar social. 
Enfim, podemos destacar que a atividade de mineração é indispensável para o 
desenvolvimento de uma região e muito importante para a economia, como também, 
para o crescimento de um país, porém, devido ao seu alto risco de degradação 
ambiental, suas consequências devem ser estudadas de forma específica, para o 
bem-estar das gerações presentes e futuras. Apesar disso, é importante propor 
procedimentos e práticas que permitam mitigar todos os impactos negativos gerados 
por essa atividade, desde o procedimento de exploração até o de beneficiamento do 
granito, mirando estabelecer o desenvolvimento justo e ambientalmente correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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