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Poder Constituinte e Direitos Políticos

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PODER CONSTITUINTE E DIREITOS POLITICOS.
 
 2014.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................4
ETAPA 3 – PODER CONSTITUINTE...................................................................5
2 ITEM 3.1- DE QUE MANEIRA A TITULARIDADE DO PODER CONSTITUINTE É EXERCIDA PELO POVO..................................................... ...5
3 ITEM 3.2- ESPECIE DE PODER CONTITUINTE QUE MODIFICA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL................................................................................ ...5
4 ITEM 3.3- TODAS AS NORMAS CONTITUCIONAIS PODEM SER EMENDADAS OU MODIFICADAS?................................................................. ....6
5 ITEM 3.4- QUAL A HIERARQUIA DE EMENDA CONSTITUCIONAL FRENTE Á NORMA CONSTITUCIONAL ORIGINARIA?................................ ...7
ETAPA 4 – DIREITOS POLITICOS.........................................................................8
 6 ITEM – 4.1 PLEBISCITO E REFERENDO...........................................................8
 7 ITEM – 4.2 – SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE A CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA E CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA.......... .................... 9
 8 ITEM 4.3 – DIREITOS POLITICOS NEGATIVOS........................................... 10
 9 ITEM 4.4 - INEGIBILIDADE ABSOLUTA E RELATIVA...............................11
 10 - CONCLUSÃO..................................................................................................12
11 – BIBLIOGRAFIA.............................................................................................13
12 – ACORDÃO......................................................................................................14
INTRODUÇÃO
No decorrer deste trabalho, abordaremos de forma simples e ampla os temas arrolados na ATPS de Direito Constitucional, os quais se referem aos conceitos de Poder Constituinte, Titularidade, características e espécies. Como também abordaremos os conceitos sobre Direitos Políticos suas espécies, características e semelhanças.
Esses temas citados acima serão relacionados e estudados juntamente com o PLT da disciplina, ao qual nos dará o amparo necessário para um maior conhecimento.
Este trabalho tem por objetivo aprimorar e fixar os conceitos adquiridos em sala de aula como também ampliar o conhecimento em relação aos temas abordados.
.
ETAPA 3 – PODER CONSTITUINTE.
Segundo Alexandre de Moraes ( 2012 p. 24) o Poder Constituinte é a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado. Diz ele que a doutrina aponta a idéia de Poder Constituinte com o surgimento de Constituições escritas, com o objetivo de limitar o poder estatal e preservar os direitos e garantias individuais.
2- ITEM 3.1 – DE QUE MANEIRA A TITULARIDADE DO PODER CONSTITUINTE É EXERCIDO PELO POVO?
Modernamente o conceito predominante diz que a titularidade do Poder Constituinte pertence ao povo. Segundo a observação de Manoel Gonçalves Ferreira Filho ( 1985, p. 15).O povo pode ser reconhecido como titular do Poder Constituinte mas não é quem o exerce. A vontade Constituinte é a vontade do povo, manifestada por uma elite, assim diferencia-se a titularidade e o exercício do Poder Constituinte sendo o titular o povo e o exercente aquele que em nome do povo cria o Estado, editando a nova Constituição. Segundo Michel Temer (2008, p.33) esse exercício pode dar-se por vias diversas: a) pela eleição de representantes populares que integram “uma Assembléia Constituinte”; ou b) pela revolução. 
3- ITEM 3.2 – QUAL A ESPECIE DE PODER CONSTITUINTE QUE PODE MODIFICAR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ATRAVES DE EMENDAS CONSTITUCIONAIS?
Há duas espécies de Poder Constituinte, Alexandre de Moraes ( 2012, p.25, 27) explica o conceito do Poder Constituinte originário ou de 1° grau e o Poder Constituinte derivado, constituído ou de 2° grau. O primeiro estabelece a Constituição de um novo Estado, criando os poder que irão organizar reger os interesses de uma comunidade.
São duas as formas básicas de expressão do Poder Constituinte originário: outorga e Assembléia Constituinte/convenção. Na outorga a Constituição é estabelecida por declaração unilateral do agente revolucionário, que autolimita seu poder (ex: Constituição de 1824, 1937, e ato institucional n°-1, de 9-4-1964). Na Assembléia Nacional Constituinte também denominada Convenção, nasce da deliberação da representação popular, o agente revolucionário estabelece o texto organizatório e limitativo de poder, ex: Constituição de 1891, 1934, 1946, 1967, e 1988.( MORAES, 2012,p. 26)
Rodrigo Cezar Rebello Pinho (2006, p.163) afirma que a maior evidencia de que a atual Constituição é fruto de poder constituinte originário, foi a realização do plebiscito em que o povo brasileiro pode escolher a forma de governo a ser adotada pelo Estado brasileiro; Republica ou Monarquia.
Alexandre de Moraes (2012, p.26) explica as características do Poder Constituinte originário dizendo que ele é inicial, pois sua obra, a Constituição é a base da ordem Jurídica, ele é ilimitado e autônomo, pois não esta limitado pelo direito anterior, não precisando respeitar os limites postos pelo direito positivo antecessor, e ele também é incondicionado pois não esta sujeito a qualquer forma prefixada para manifestar sua vontade, não precisando seguir qualquer procedimento, determinado para realizar sua obra de constitucionalização. 
Alexandre de Moraes (2012, p.27) explica que o Poder Constituinte Derivado , esta inserido na própria constituição, apresenta características de derivado porque retira sua força do Poder Constituinte Originário, é subordinado pois se encontra limitado pelas normas expressas e implícitas do texto constitucional as quais não poderá contrariar sob pena de inconstitucionalidade e é também condicionado ás regras perviamente estabelecidas no texto da Constituição Federal.
Esse Poder divide-se em Poder Constituinte Reformador e Decorrente. O Poder Constituinte reformador consiste na possibilidade de alterar o Texto Constitucional através de emendas. O segundo consiste na possibilidade que os Estados- membros têm, em virtude de sua autonomia político- administrativos órgãos, de se auto- organizarem por meio de suas respectivas constituições estaduais, sempre respeitando as regras limitativas estabelecidas pela constituição federal estabelecida no art 29, como explica Manoel Gonçalves Ferreira Filho ( FERREIRA apud MORAES 2012, p.27).
 4 ITEM 3.3 – TODAS AS NORMAS CONTITUCIONAIS PODEM SER EMENDADAS OU MODIFICADAS?
O Poder Constituinte Derivado consiste na possibilidade de alterar o texto constitucional respeitando a regulamentação especial prevista na própria Constituição Federal no art 60:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros
§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universale periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Será exercitado por determinados órgãos com caráter representativo. No Brasil, pelo Congresso Nacional.
5 ITEM 3.4 – QUAL A HIERARQUIA DE EMENDA CONSTITUCIONAL FRENTE Á NORMA CONSTITUCIONAL ORIGINARIA?
Sabemos que há um escalonamento de normas, e no ápice do sistema esta a Constituição.
		A emenda á Constituição é, enquanto projeto um ato infraconstitucional: só ingressando no sistema normativo é que passa a ser preceito constitucional e, daí, sim, da mesma estatura daquelas normas anteriormente postas pelo constituinte ( TEMER, 2008, P. 146)
A emenda só pode se converter em norma constitucional se obedecer ao processo legislativo que esta no art.60, I a III, e § 2° e 3°. Se assim for adquirem status constitucional apresentando mesma hierarquia da norma constitucional originaria.
 
ETAPA 4 – DIREITOS POLITICOS.
São os direitos subjetivos que permitem os cidadãos de ter o exercício concreto da liberdade de participação nos negócios políticos do Estado. Esse exercício é exercido respeitando algumas regras que disciplinam as formas de atuação da soberania popular. Essas normas se desdobram do principio democrático inscrito no art.1°, parágrafo único, que afirma todo poder emana do povo (Poder Constituinte), que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente ( BARRACHO apud MORAES 2012, p.3)
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos e nos termos da lei, mediante: plebiscito; referendo; iniciativa popular. ( art. 14, inciso I,II,III).
6 ITEM – 4.1 PLEBISCITO E REFERENDO.
Em nosso ordenamento jurídico- constitucional essas duas formas de exercícios da soberania popular serão por meio da realização direta de consultas populares, basicamente o plebiscito e o referendo divergem em virtude do momento de suas realizações, enquanto o plebiscito é uma consulta previa feito aos cidadãos sobre determinada matéria posteriormente discutida pelo Congresso Nacional o referendo consiste em uma consulta posterior para ratificar determinada matéria no sentido de dar-lhe eficácia ou retirar-lhe a eficácia.( MORAES, 2012, p.244).
Art. 49 CF: É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
No dia 23 de outubro de 2005, o povo brasileiro foi consultado sobre a proibição do comercio de armas de fogo e munições no país. A alteração no art. 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) tornava proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º do estatuto. Como o novo texto causaria impacto sobre a indústria de armas do país e sobre a sociedade brasileira, o povo deveria concordar ou não com ele. Os brasileiros rejeitaram a alteração na lei. ( site- TSE- Plebiscitos E referendos / Referendo 2005). 
Alexandre de Moraes (2012. p.240) explica que o exercício da soberania também inclui como direitos políticos, alistabilidade, alegibilidade, iniciativa popular de lei, ação popular, organização e participação de partidos políticos.
7 ITEM – 4.2 – SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE A CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA E CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA.
A essência do direito político é o direito de sufrágio, sendo esse a capacidade de eleger e ser eleito. O sufrágio apresenta-se em dois aspectos, o primeiro dele é a capacidade eleitoral ativa, o direito de votar, que consiste em forma de participação das pessoas em escolher democraticamente seus mandatários, esta aquisição faz-se mediante alistamento que é a condição de elegibilidade. No Brasil o alistamento eleitoral consiste em procedimento administrativo perante órgãos competentes da Justiça Eleitoral, que vai verificar o cumprimento de requisitos constitucionais e das condições legais necessárias a inscrição como eleitor. (MORAES 2012, p.242). Segundo o art.14 parágrafo 1°,2°, da CF condições para o alistamento:
ART.14 § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
O segundo aspecto do sufrágio é a capacidade eleitoral passiva, este é o direito de ser votado (elegibilidade), consiste na possibilidade de o cidadão pleitear determinados mandatos políticos, através de eleição popular, mas não basta ter a capacidade eleitoral ativa, assim como a ativa a passiva também precisa respeitar certos requisitos. ( MORAES 2012 p.246).
São condições de elegibilidade descritos na CF, art.14 :
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
 V - a filiação partidária;    
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
8 ITEM 4.3 – DIREITOS POLITICOS NEGATIVOS.
Os direitos políticos negativos restringem o acesso do cidadão se candidatar nos órgãos governamentais, pois existem regras de inegibilidade e normas sobre perda e suspensão de direitos políticos.A inegibilidade trata-se da ausência de capacidade eleitoral passiva, de poder ser candidato e ser votado.( MORAES 2012 p.248). Sua finalidade esta descrita no art.14, parágrafo 9° CF:
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
A Constituição Federal estabelece no art.14, parágrafos 4° a 7°, vários casos de inelegibilidade:
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
9 ITEM 4.4 - INEGIBILIDADE ABSOLUTA E RELATIVA.
A inelegibilidade pode ser absoluta ou relativa, a absoluta compreende os inalistáveis os analfabetos e estrangeiros conscritos, a relativa não esta relacionada a características pessoais daquele que pretende se candidatar, constitui restrições a elegibilidade para certos pleitos eleitorais e determinados mandatos em situações especiais no momento da eleição, não poderá candidatar-se por motivos funcionais (art. 14 § 5ºCF) por motivos de casamento, parentesco ou afinidade ( art.14 § 7º CF), dos militares e previsões de ordem legal.( MORAES 2012 p. 249).
 No acórdão anexado ao fim do trabalho é registrado o caso de inelegibilidade por não-alfabetização classificado como inelegibilidade absoluta que consiste em impedimento para qualquer cargo eletivo, refere-se a determinada característica da pessoa que pretende candidatar-se, e não ao pleito ou mesmo ao cargo pretendido.
Os analfabetos apesar de terem possibilidade de alistamento eleitoral e do exercício do voto, ele não possui capacidade eleitoral passiva (art.14, § 4º CF).
CONCLUSÃO.
Ao concluirmos o objetivo proposto , podemos compreender melhor e fixar os conceitos de Poder Constituinte, quais suas espécies e como é importante no surgimento da Constituição Federal aprendemos como o povo pode manifestar sua vontade em um Estado Democrático de Direito. Conhecemos também os requisitos exigidos para ter a liberdade de participação nos negócios políticos do Estado e sua forma de atuação. Esses direitos são importantes, pois é uma forma de garantia aos cidadãos de participarem da vida política do país.
BIBLIOGRAFIA.
 BARACHO, Jose Alfredo de Oliveira. Teoria geral da cidadania. São Paulo: Saraiva, 1995.
 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. O poder constituinte. São Paulo:Saraiva. 1985.
MORAES ALEXANDRE de Direito Constitucional/ Alexandre de Moraes.- 28. Ed. – São Paulo: Atlas, 2012.
PINHO, Rodrigo Cesar Rebello Da organização do Estado, dos poderes e histórico das constituições, volume 18 / Rodrigo Cesar Rebello Pinho. - 7. Ed.-São Paulo : Saraiva 2006.
TEMER, Michel. Elementos...São Paulo :Malheiros Meditores LTDA. 2008.
 Lei n° 9.709, de 18 de novembro de 1998 que regulamentou o disposto nos incisos I, II e III do art.14 da Constituição Federal.
 BRASIL, Tribunal Superior Eleitoral. Disponível. Em:<http://www.tse.jus.br/eleicoes/plebiscitos-e-referendos/referendo-2005>.Acesso em 08.junho.2014.

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