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[DIREITOS REAIS] QUESTÕES DISCURSIVAS IMPORTANTES

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08/02/2018 .: [DIREITOS REAIS] QUESTÕES DISCURSIVAS IMPORTANTES:
http://claudiorocha2015.blogspot.com.br/2013/03/direitos-reais-questoes-discursivas.html 1/5
.
Direito Penal Especial Direitos Reais Mediação / Arbitragem Filosofia Winck Rocha Advogados Contato Dir. Ambiental
Direito Ambiental
[DIREITOS REAIS] QUESTÕES DISCURSIVAS IMPORTANTES:
QUESTÕES	DISCURSIVAS	IMPORTANTES
1)	De�ina	posse	ad	interdicta	e	posse	ad	usucapionem;
Posse	“ad	interdicta”	é	a	posse	que	admite,	em	sua	defesa,	a	utilização	dos	Interditos	Possessórios,	e	um	dos	requisitos	para	a	concessão	será	a	existênc
da	 melhor	 posse	 (causa	 possessionis),	 porém	 não	 admite	 a	 aquisição	 da	 propriedade	 por	 usucapião;	 inexiste	 a	 intenção	 de	 ser	 dono,	
elemento	animus.	Ex:	posse	do	 locatário,	 do	depositário,	 do	 comodatário.	Ao	passo	que	a	posse	 “ad	usucapionem”	 caracteriza-se	por	 ser	 a	posse	 co
objetivo	de	se	adquirir	a	propriedade	pelo	usucapião.	Nesta	posse,	encontramos	os	dois	elementos	da	Teoria	Subjetiva	de	Savigny:	corpus	e	animus.	Ant
de	mais	nada,	importante	mencionar	que	Nosso	Código	Civil	inclinou-se	pela	teoria	objetiva,	embora	em	alguns	artigos	pontuais	faça	concessões	à	teo
subjetiva,	como	ocorre	na	posse	usucapionem.
2)	Qual	a	diferença	entre	constituto	possessório	e	traditio	brevi	manu?
No	Constituto	Possessório,	o	possuidor	de	uma	coisa	em	nome	próprio	passa	a	possuı-́la	em	nome	alheio.	Exemplo	clássico	é	o	que	se	veri�ica	quando
alienante	conserva	a	coisa	em	seu	poder	mediante	cláusula	contratual	denominada	cláusula	constituti.	O	alienante	apenas	deixa	de	possuir	para	si	mesm
e	passa	a	possuir	em	nome	do	adquirente,	ou	seja,	sem	nenhum	ato	exterior	que	ateste	essa	mudança.	Operação	inversa	ocorre	na	traditio	brevi	man
pela	 qual	 o	 possuidor	 de	 uma	 coisa	 em	 nome	 alheio	 (detentor	 –	 fâmulo,	 ato	 de	 permissão	 ou	 tolerância),	 ou	 com	 mera	 posse	 direta	 (locatár
comodatário,	usufrutuário	etc.),	passa	a	possuir	ou	em	nome	próprio	ou	com	posse	plena,	sem	necessidade	de	se	promover	ato	fıśico	de	entrega	da	coisa
3)	O	que	vem	a	ser	“jus	possidendi”	e	“jus	possessiones”
O	jus	possidendi	é	compreendido	como	o	direito	de	possuir.	Isso,	naturalmente,	em	razão	de	uma	relação	jurıd́ica	preexistente.	Assim,	nestes	casos,	a	pos
é	efeito	de	um	direito	anterior.	Normalmente	o	direito	preexistente	 é	a	propriedade.	Quando	a	pretensão	de	retomada	do	bem	se	prende	ao	direito	
propriedade,	a	ação	correta	é	a	reivindicatória	que	é	uma	ação	petitória	(juıźo	petitório).	De	outro	lado	encontra-se	o	jus	possessiones,	que	é	a	disputa	
posse	com	base	em	uma	mera	relação	fática.	Não	há	discussão	a	respeito	da	propriedade,	mas	quem	tinha	posse	e	como	foi	perdida,	independentemen
do	 direito	 de	 propriedade.	 Portanto,	 nas	 ações	 possessórias	 só	 se	 discute	 quem	 tinha	 a	 posse	 e	 em	 que	 circunstâncias	 essa	 posse	 foi	 perdida	 (juı́
possessório).	 Assim,	 pelo	 teor	 do	 art.	 1210,	 parágrafo	 2º,	 do	 Código	 Civil	 /	 2002,	 veri�ica-se	 que	 a	 exceção	 de	 domínio	 está	 eliminada	 do	 dire
possessório,	pois,	de	acordo	com	esse	dispositivo	“§	2o	Não	obsta	à	manutenção	ou	reintegração	na	posse	a	alegação	de	propriedade,	ou	de	outro	dire
sobre	a	coisa”.		A	súmula	487,	do	STF,	diz	que	será	deferida	a	posse	a	quem	evidentemente	tiver	o	domıńio,	se	com	base	nele	a	posse	for	discutida.	Poré
esses	posicionamento	sumular	perdeu	completamente	o	sentido,	pois	o	CC/2002	deve	prevalecer.	Só	fazia	sentido	essa	discussão	e	aplicação	da	súmu
487	na	vigência	do	CC/1916,	que	em	seu	artigo	505	previa	o	seguinte:	"Não	obsta	a	manutenção,	ou	reintegração	na	posse,	a	alegação	de	domıńio,	ou	
outro	 direito	 sobre	 a	 coisa.	Não	 se	 deve,	 entretanto,	 julgar	 a	 posse	 em	 favor	 daquele	 a	 quem	evidentemente	 não	 pertencer	 o	 domıńio".	 Essa	 confu
disposição	não	foi	reiterada	pelo	Código	de	2002.	Portanto,	há	nıt́ida	distinção	entre	juıźo	possessório	e	juıźo	petitório.
4)	Como	exercer	o	direito	de	retenção?
Quando	se	tratar	de	demanda	executiva,	não	há	dúvidas,	pois	o	CPC,	por	meio	da	norma	inscrita	no	artigo	745,	IV,	determina	que	ocorra	a	invocação	
direito	de	 retenção	via	embargos	de	 retenção.	Quando	se	 tratar	de	ação	de	 conhecimento,	o	STJ	 já	paci�icou	o	entendimento	de	que	deve	ser	 feito	
oportunidade	 da	 contestação,	 sob	 pena	 de	 preclusão.	 Neste	 sentido:	 DIREITO	 CIVIL	 E	 PROCESSO	 CIVIL.	 RETENÇA�O	 POR	 BENFEITORIAS.	 EXERCI�C
MEDIANTE	 AÇA�O	 DIRETA.	 DIREITO	 QUE	 NA�O	 FORA	 EXERCIDO	 QUANDO	 DA	 CONTESTAÇA�O,	 NO	 PROCESSO	 DE	 CONHECIMENTO.	 SENTENÇAS	 CO
ACENTUADA	CARGA	EXECUTIVA.	NECESSIDADE.	1.	A	jurisprudência	desta	Corte	tem	se	�irmado	no	sentido	de	que	a	pretensão	ao	exercıćio	do	direito	
retenção	por	benfeitorias	tem	de	ser	exercida	no	momento	da	contestação	de	ação	de	cunho	possessório,	sob	pena	de	preclusão.	2.	Na	hipótese	
ação	declaratória	de	invalidade	de	compromisso	de	compra	e	venda,	com	pedido	de	imediata	restituição	do	imóvel,	o	direito	de	retenção	deve	ser	exerci
na	contestação	por	força	da	elevada	carga	executiva	contida	nessa	ação.	O	pedido	de	restituição	somente	pode	ser	objeto	de	cumprimento	forçado	pe
forma	estabelecida	no	art.	461-A	do	CPC,	que	não	mais	prevê	a	possibilidade	de	discussão,	na	fase	executiva,	do	direito	de	retenção.	3.	Esse	entendimen
válido	para	o	�im	de	impedir	a	apresentação	de	embargos	de	retenção,	deve	ser	invocado	também	para	impedir	a	propositura	de	uma	ação	autônoma	
retenção,	com	pedido	de	antecipação	de	tutela.	O	mesmo	resultado	não	pode	ser	vedado	quando	perseguido	por	uma	via	processual,	e	aceito	por	out
via.	 4.	Recurso	especial	 conhecido	e	 improvido.	 (REsp	1278094/SP,	Rel.	Ministra	NANCY	ANDRIGHI,	TERCEIRA	TURMA,	 julgado	em	16/08/2012,	D
22/08/2012)
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08/02/2018 .: [DIREITOS REAIS] QUESTÕES DISCURSIVAS IMPORTANTES:
http://claudiorocha2015.blogspot.com.br/2013/03/direitos-reais-questoes-discursivas.html 2/5
5)	O	que	se	entende	por	desapropriação	judicial	indireta?
E� ,	segundo	a	doutrina,	a	situação	prevista	no	§	4.º	do	artigo	1.228	que	determina	o	seguinte:	§	4º	O	proprietário	também	pode	ser	privado	da	coisa	se
imóvel	reivindicado	consistir	em	extensa	área,	na	posse	ininterrupta	e	de	boa-fé,	por	mais	de	cinco	anos,	de	considerável	número	de	pessoas,	e	estas	ne
houverem	 realizado,	 em	 conjunto	 ou	 separadamente,	 obras	 e	 serviços	 considerados	 pelo	 juiz	 de	 interesse	 social	 e	 econômico	 relevante.”	 Es
possibilidade	é	chamada	de	desapropriação	judicial	em	razão	de	que	não	é,	ao	contrário	das	demais	formas	de	desapropriação,	instrumentalizada	pe
Executivo,	mas	sim,	pelo	judiciário.
6)	No	tocante	à	desapropriação	judicial	indireta,	quem	deverá	pagar	a	indenização	mencionada	no	artigo	1.228,	§	5.º?
De	acordo	com	a	doutrina,	poderá	ocorrer	duas	situações.	Quando	se	tratar	de	possuidores	de	baixa	renda,	quem	deverá	pagar	a	indenização	é	o	pod
público.	 Neste	 caso,	 o	 poder	 público	 deverá	 participar	 da	 relação	 processual.	 Por	 outro	 lado,	 se	 os	 possuidores	 tiverem	 condições	 econômicas,	 el
próprios	devem	efetuar	o	pagamento.	Aliás,	esse	é	o	entendimento	do	Enunciado	308,	do	CJF:	Art.	1.228:	“A	justa	indenização	devida	ao	proprietário	e
caso	de	desapropriação	 judicial	 (art.	1.228,	§	5º)	 somente	deverá	ser	suportada	pela	Administração	Pública	no	contexto	das	políticas	públicas	de	reform
urbana	ou	agrária,	em	se	tratando	de	possuidores	de	baixa	renda	e	desde	que	tenha	havido	intervenção	daquela	nos	termos	da	lei	processual.	Não	sendo	
possuidores	de	baixa	renda,	aplica-se	a	orientação	do	Enunciado	84	da	I	Jornada	de	Direito	Civil.”
7)	Como	exercitar	o	direito	assegurado	aos	possuidores	no	§	4º,	do	artigo	5º?
O	direito	a	promover	a	chamada	desapropriação	judicial	indireta	poderá	ser	exercitadatanto	via	ação	própria,	como	via	defesa	em	ação	reivindicató
promovida	pelo	proprietário	que	perdeu	a	posse	de	seu	imóvel.	Neste	sentido,	o	Enunciado	do	CJF	“O	conteúdo	do	artigo	1.228,	parágrafos	4.º	e	5.º,	po
ser	objeto	de	ação	autônoma,	não	se	restringindo	à	defesa	em	pretensões	reivindicatórias”
8)	Caso	uma	pessoa,	 falsi�ique	uma	procuração	do	proprietário	e,	por	meio	desse	documento,	efetue	a	venda	de	seu	imóvel,	o	ato	é	nulo	
anulável?
A	distinção	entre	nulo	e	anulável	é	extremamente	importante,	pois	o	ato	anulável	está	sujeito	ao	prazo	decadencial	de	4	anos	para	ser	reconhecido	(A
178,	CC).	Após	esse	prazo	a	situação	será	consolidada.	Do	contrário,	o	ato	nulo	não	se	convalesce	(art.	169,	CC).	O	TJ-MT	decidiu	exatamente	neste	sentid
vejamos:	 APELAÇA�O	 CI�VEL	 -	 AÇA�O	 DE	NULIDADE	DE	 ESCRITURA	 PU� BLICA	DE	 COMPRA	 E	 VENDA	 C/C	 REINTEGRAÇA�O	 DE	 POSSE	 -	 DECADE�NCIA
INAPLICABILIDADE	DO	ART.	178,	§	9º,	INC.	V,	“B”,	DO	CC/1916	-	CERCEAMENTO	DE	DEFESA	-	NA�O-OCORRE�NCIA	-	VENDA	POR	QUEM	NA�O	DETINHA
PROPRIEDADE	(VENDA	A	NON	DOMINO)	-UTILIZAÇA�O	DE	PROCURAÇA�O	FALSA	-	ATO	JURI�DICO	NULO	-	EXCEÇA�O	DE	USUCAPIA�O	EXTRAORDINA� R
INDEFERIDA	-	HONORA� RIOS	ADVOCATI�CIOS	-	DIMINUIÇA�O	-	RECURSO	DESPROVIDO.	1.	E� 	 inaplicável	o	prazo	quadrienal	do	artigo	178,	§	9º,	 inciso
alıńea	“b”,	do	Código	Civil	de	1916,	quando	se	tratar	de	venda	por	quem	não	tinha	o	tıt́ulo	de	propriedade	(venda	a	non	domino),	isto	é,	venda	nula	
pleno	 direito.	 2.	 (...)	 3.	 “Sendo	 falsa	 a	 procuração	 através	 da	 qual	 os	 vendedores	 estão	 representados	 na	 escritura	 de	 venda,	 não	 houve,	 na	 verda
manifestação	de	vontade	dos	vendedores,	pelo	que,	indubitavelmente,	a	transação	é	nula.	E,	sendo	nula	a	primeira	transação,	obviamente	nulas	serão	aquel
decorrentes	da	primeira”	(RT	563/109).		Ap,	96710/2008,	DJE	23/06/2009
9)	Qual	o	traço	característico	da	teoria	de	Ihering?
Para	a	teoria	de	Ihering,	a	posse	é	caracterizada	apenas	e	tão	somente	com	a	ingerência	econômica	sobre	o	bem,	ou	seja,	o	exercıćio	do	poder	de	fato
propriedade	 (visibilidade	 ao	 domıńio),	 não	 sendo	 necessário	 o	 elemento	 animus.	 A	 teoria	 objetiva	 de	 Ihering	 repele	 o	 elemento	 volitivo	 (animu
justamente	porque	esse	elemento	está	“implıćito	no	poder	de	fato	exercido	sobre	a	coisa”	(ROSENVALD,	CURSO,	pág.	62).
10)	Qual	a	natureza	jurídica	da	posse?
Para	a	doutrina	mais	moderna	é	irrelevante	a	rigorosa	classi�icação	da	posse	como	sendo	direito	real	ou	obrigacional.	Aliás,	para	essa	doutrina	moderna
posse	assume	múltiplas	facetas.	Assim,	a	posse	poderá	ser	con�igurada	como	direito	real,	como,	por	exemplo,	a	posse	exercida	pelo	proprietário	do	be
Por	outro	lado,	a	posse	poderá	ser	direito	obrigacional	quando	advier	de	uma	relação	jurıd́ica,	a	exemplo	da	locação,	arrendamento,	etc.	Por	derradei
deve	ser	citada	a	posse	emanada	exclusivamente	de	uma	situação	fática	(apossamento	e	ocupação).	En�im,	a	posse	é	um	direito	autônomo	que	pode	s
exercitado	não	apenas	pelo	proprietário,	daı	́sua	autonomia.	A	posse	representa,	portanto,	o	efetivo	aproveitamento	econômico	dos	bens	para	alcance	
interesses	sociais.
11)			O	que	signi�ica	desdobramento	da	posse?
O	desdobramento	da	posse	é	um	fenômeno	jurıd́ico.	Ocorre,	basicamente,	quando	o	proprietário,	por	meio	de	uma	relação	jurıd́ica	negocial,	transfere
outrem	o	poder	de	fato	sobre	a	coisa,	por	exemplo,	um	contrato	de	arrendamento	ou	locação.	A	partir	dessa	relação	contratual	a	posse	do	proprietár
será	repartida.	Teremos,	assim,	posse	direta	(daquele	que	exerce	ingerência	sócio-economica);	e,	posse	indireta,	daquele	que	transferiu	a	posse	direta
artigo	1.197,	do	CC/2002	disciplina	que:	“A	posse	direta,	de	pessoa	que	tem	a	coisa	em	seu	poder,	temporariamente,	em	virtude	de	direito	pessoal,	ou	re
não	anula	a	indireta,	de	quem	aquela	foi	havida,	podendo	o	possuidor	direto	defender	a	sua	posse	contra	o	indireto”.
12)	O	que	se	entende	por	fâmulo	da	posse?
O	 fâmulo	da	posse	ou	detentor	da	posse	 é	 aquele	que,	 até	prova	em	contrário,	 em	razão	da	 situação	de	dependência	econômica	ou	de	um	vıńculo	
subordinação	em	relação	a	outra	pessoa	(possuidor	direto	ou	indireto),	exerce	sobre	o	bem	não	uma	posse	própria,	mas	a	posse	desta	última	e	em	nom
desta,	em	obediência	a	uma	ordem	ou	instrução	(MHD,	CO� DIGO	COMENTADO,	pág.	821).
08/02/2018 .: [DIREITOS REAIS] QUESTÕES DISCURSIVAS IMPORTANTES:
http://claudiorocha2015.blogspot.com.br/2013/03/direitos-reais-questoes-discursivas.html 3/5
13)	A	relação	jurídica	que	dá	suporte	ao	desdobramento	da	posse	deve	ser	formal	por	meio	de	contrato	escrito?
Não.	Tanto	doutrina	como	jurisprudência	não	evidenciam	essa	necessidade.	Aliás,	esse	desdobramento	pode	ocorrer	por	meio	de	contratos	verbais.	Ve
interessante	 ementa	 da	 jurisprudência	 do	 TJ-MT	 “RECURSO	 DE	 APELAÇÃO	 CÍVEL	 -	 AÇÃO	 DE	 REINTEGRAÇÃO	 DE	 POSSE	 -	 POSSE	 DECORRENTE	 D
CONTRATO	VERBAL	DE	COMODATO	-	NOTIFICAÇÃO	DO	RÉU	PARA	DESOCUPAR	O	IMÓVEL	-	RECUSA	-	CONFIGURAÇÃO	DA	POSSE	PRECÁRIA	E	ESBULHO
RECURSO	 IMPROVIDO.Aquele	 que	 possui	 imóvel	 em	 virtude	 apenas	 de	 contrato	 de	 comodato	 tem	 somente	 a	 posse	 direta	 sobre	 o	 bem,	 por	 ato	 de	me
liberalidade	dos	proprietários	de	modo	que	com	o	 falecimento	do	comodatário	encerra-se	o	comodatoA	permanência	do	 	Recorrente	 	na	posse	após	a	s
noti�icação	para	desocupar	o	imóvel	con�igura	o	esbulho	e	a	posse	precária	sobre	o	bem”.	AI,	106379/2012,	DJE	29/11/2012
14)	O	que	vem	a	ser	composse?
E� 	 a	 situação	 prevista	 no	 artigo	 1.199,	 do	 CC/2002:	 Se	 duas	 ou	 mais	 pessoas	 possuıŕem	 coisa	 indivisa,	 poderá	 cada	 uma	 exercer	 sobre	 ela	 at
possessórios,	contanto	que	não	excluam	os	dos	outros	compossuidores”.	Sobre	composse	 é	 importante	salientar	que	eventual	ação	de	reintegração	
posse	deve	ser	movida	contra	todos	os	co-proprietários.	Neste	sentido,	vejamos	a	ementa	do	STJ:	“PROCESSUAL	CIVIL.	 INTERVENÇA�O	DO	ESTADO	N
PROPRIEDADE.	REINTEGRAÇA�O	DE	POSSE.	COMPOSSE.	AUSE� NCIA	DE	CITAÇA�O	DA	COMPANHEIRA.	NECESSIDADE.	INTELIGE� NCIA	DO	ART.	10,	§	2º	D
CPC.	1.	A	falta	de	prequestionamento	dos	artigos	46,	243	e	245	do	CPC	impede	o	conhecimento	do	recurso	especial	nos	termos	da	Súmula	282/STF.	2.	E
ação	de	reintegração	de	posse,	existindo	a	composse,	é	imprescindível	a	participação	do	cônjuge	para	o	processamento	válido	(art.	10,	§	2º,	
CPC).	Precedente:	REsp	76.721/PR,	Rel.	Min.	Sálvio	de	Figueiredo	Teixeira,	DJU	de	30.03.98	3.	Impõe-se	a	anulação	do	processo	ab	initio	ante	a	ausên
de	citação	do	cônjuge	listisconsorte	passivo	necessário.	4.	Rever	os	fundamentos	do	acórdão	recorrido	para	acatar	a	alegação	de	inexistência	de	cônju
ou	o	fato	de	o	réu	ser	o	causador	da	falta		de	citação,	seria	necessária	a	incursão	no	campo	fático-probatório.	O� bice	da	Súmula	7/STJ.	5.	Recurso	espec
conhecido	em	parte	e	não	provido.”	(REsp	553.914/PE,	DJe	01/04/2008) 
15)	A	ocupação	irregular	de	áreas	públicas	pode	gerar	direitos	possessórios? 
Não,	pois	nesses	casos,	de	acordo	com	a	jurisprudência	do	STJ,	o	que	estará	caracterizado	é	apenas	uma	espécie	de	detenção.	Neste	sentido,	vejamo
decisão	 do	 STJ:	 “ADMINISTRATIVO.	 OCUPAÇA�O	 DE	 A� REA	 PU� BLICA	 POR	 PARTICULARES.	 JARDIM	 BOTA� NICO	DO	 RIO	 DE	 JANEIRO.	MERA	DETENÇA�
CONSTRUÇA�O.	 BENFEITORIAS.	 INDENIZAÇA�O.	 IMPOSSIBILIDADE.	 1.	 A	 ocupação	 de	 área	 pública,	 sem	 autorização	 expressa	 e	 legıt́ima	 do	 titular	
domıńio,	 é	mera	detenção,	que	não	gera	os	direitos,	entre	eles	o	de	retenção,	garantidos	ao	possuidor	de	boa-fé	pelo	Código	Civil.	Precedentes	do	S
2."Posse	é	o	direito	reconhecido	a	quem	se	comporta	como	proprietário.	Posse	e	propriedade,	portanto,	são	institutos	que	caminham	juntos,	não	haven
de	se	reconhecer	a	posse	a	quem,	por	proibição	legal,	não	possa	ser	proprietário	ou	não	possa	gozar	de	qualquer	dos	poderes	inerentes	à	propriedadeocupação	de	área	pública,	quando	irregular,	não	pode	ser	reconhecida	como	posse,	mas	como	mera	detenção.	Se	o	direito	de	retenção	ou	de	indenizaç
pelas	 acessões	 realizadas	 depende	 da	 con�iguração	 da	 posse,	 não	 se	 pode,	 ante	 a	 consideração	 da	 inexistência	 desta,	 admitir	 o	 surgimento	 daque
direitos,	do	que	resulta	na	inexistência	do	dever	de	se	indenizar	as	benfeitorias	úteis	e	necessárias"	(...)	6.	Recurso	Especial	provido”.	REsp	900.159/RJ,	D
27/02/2012
16)	O	detentor	poderá	valer-se	das	ações	possessórias	para	defender	a	sua	posse?
O	detentor	exerce	sobre	o	bem	uma	posse	que	não	é	própria,	mas	uma	posse	em	nome	de	outrem.	Logo,	como	não	tem	posse,	não	lhe	assiste	o	direito	
invocar,	em	nome	próprio,	as	ações	possessórias.
3)	Diferencie	permissão	e	tolerância:
1. Atos	de	Mera	Permissão	(art.	1208).	Permissão	é	a	declaração	de	vontade	do	possuidor	pela	qual	este,	sem	renunciar	à	posse	nem	fazer	nascer	pa
si	qualquer	obrigação	que	anteriormente	não	existia,	confere	a	terceiro	–	o	detentor	–	a	faculdade	de	realizar,	com	relação	à	coisa,	atos	que,	sem	is
seriam	ilıćitos.	Exemplos	clássicos	são	os	empréstimos	momentâneos	de	coisas,	sem	que	o	possuidor	perca	o	controle	sobre	elas.	Ex:	Alguém	q
recebe	um	hóspede	em	sua	residência,	cedendo-lhe	o	uso	de	um	cômodo	por	curto	perıódo.
2. Atos	 de	 Tolerância	 (art.	 1208).	 Tolerância	 é	 o	 comportamento	 de	 inação,	 omissivo,	 consciente	 ou	 não	 do	 possuidor	 que,	 mais	 uma	 vez,	 se
renunciar	 a	 sua	 posse,	 admite	 a	 atividade	 de	 terceiro	 em	 relação	 à	 coisa	 ou	 não	 intervém	 quando	 ela	 acontece.	 Caracteriza-se	 por	 uma	me
indulgência,	 uma	 simples	 condescendência,	 não	 implica	 transferência	 de	 direitos.	 Ex:	 Alguém	 utiliza,	 diariamente,	 terreno	 de	 possuidor	 pa
pastagem	de	seu	semovente.
17)		A	posse	injusta	pode	levar	à	usucapião?
Alguns autores dizem que a posse deve convalescer (passar de injusta para justa), ou ter purgados os vícios (devem cessar os vícios), para gerar usucapiã
Porém, isso não é bem assim. As posses violenta e clandestina (injustas em decorrência dos vícios e que se mantêm como injustas por sua causa origina
na verdade, somente nascem quando cessam os ilícitos. Enquanto perdurarem esses vícios teremos simples detenção. O que se exige é que durante o pra
necessário à usucapião não haja atos violentos ou clandestinos, embora a posse seja injusta, porque a sua causa original é ilícita. Prova intuitiva e maior dis
é que, se alguém invadir com violência uma gleba de terras e, cessada a reação do esbulhado (deixar de resistir), permanecer por mais quinze anos sem s
molestado (posse mansa, pacífica, pública, contínua e com animus domini), terá usucapião, apesar da injustiça original de sua posse. Nessa linha, a pos
injusta, que possui seu vício na origem, com a consumação dos requisitos da usucapião, passa a ser posse justa (e não quando cessados os vícios), pois
prescrição aquisitiva é modo originário de adquirir a propriedade, sanando qualquer vício que a acompanhe.
18) Qual o entendimento do STJ a respeito de posse de bens públicos e benfeitorias?
O entendimento do STJ é o seguinte: “DIREITOS REAIS. RECURSO ESPECIAL. POSSE DE BEM PÚBLICO GERIDO PELA TERRACAP OCUPADO SE
PERMISSÃO. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO À RETENÇÃO E INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. INVIABILIDADE. 1. Conforme dispõe a Lei 5.861/7
incumbe à TERRACAP, empresa pública que tem a União como co-proprietária, a gestão das terras públicas no Distrito Federal. 2. A jurisprudência firm
desta Corte entende não ser possível a posse de bem público, constituindo a sua ocupação sem aquiescência formal do titular do domínio mera detenção 
natureza precária. 3. Os artigos 516 do Código Civil de 1916 e 1.219 do Código Civil em vigor estabelecem a posse como requisito para que se possa faz
jus ao direito de retenção por benfeitoria. 4. Recurso especial provido. (REsp 841.905/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julga
em 17/05/2011, DJe 24/05/2011)”
08/02/2018 .: [DIREITOS REAIS] QUESTÕES DISCURSIVAS IMPORTANTES:
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19) Jurisprudência do TJ-MT demonstrando a nítida diferença entre “jus possidendi” e “jus possessiones”: 
TJ-MT: INTERDITO PROIBITÓRIO - POSSESSÓRIA - CONTATO FÍSICO COM A COISA - PROVA FUNDADA EM TÍTULO - PROPRIEDADE - ESCRITUR
DE COMPRA E VENDA - INADEQUAÇÃO - AUSÊNCIA DE PROVA DA POSSE - APELO IMPROVIDO. O ius possessionis não se confunde com o 
possidendi, pois, para aquele deve ser provada a existência de contato físico com a coisa e a parte se vale das ações possessórias, assim, ao ajuizar interd
proibitório, que tem natureza possessória, não pode o autor cercar os autos de prova da sua aquisição e conseqüente propriedade do imóvel, tendo em vis
que este se reveste da proteção à propriedade, cabendo, neste caso, ação reivindicatória e não interdito possessório. Não fazendo prova da posse, cingin
em afirmar que adquiriu o imóvel através de escritura de compra e venda, vedada se mostra a concessão de outorga possessória. Ap, 78541/200
DR.CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento 16/01/2008, Data da publicação no DJE 31/01/2008
20) Quais são as ações que a doutrina classicamente denomina de interditos possessórios: 
São três, a saber: 
a) Reintegração	de	posse	(esbulho:	o	possuidor	perde	a	posse.	Só	cabe	reintegração	se	o	esbulhador	tem	posse	injusta	–	violência,	clandestinidade,	precariedad
Esbulho	parcial:	a	ação	adequada	é	a	reintegração	da	posse.	
b)	Manutenção	de	posse	(turbação:	ainda	não	houve	o	esbulho	–	aqui	houve	perturbação)
c)	Interdito	proibitório	(ameaça:	é	uma	ação	possessória	de	caráter	nitidamente	preventivo)	há	possibilidade	de	�ixação	de	multa	
21) A ação de imissão na posse é considerada uma ação possessória? 
Não. A	ação	de	imissão	de	posse	não	é	uma	ação	possessória,	pois	quem	ajuıźa	essa	ação	é	o	sujeito	(proprietário)	que	quer	entrar	na	posse	pela	primeira	vez;	o	au
tem	que	provar	a	titularidade	(direito	de	propriedade)	sobre	o	bem,	portanto,	esse	procedimento	está	inserido	no	chamado	jus	possidendi. 
22)		O	Autor	de	uma	ação	de	reintegração	tem	direito	subjetivo	de	obter	a	liminar?	
A	doutrina	ensina	que	sim.	Dessa	forma,	de	acordo	com	ROSENVALD	"o	magistrado	elabora	juıźo	vinculado	ao	conceder	a	liminar,	pois	se	presentes	os	requisitos	
art.	927	do	Código	de	Processo	Civil,	deverá	concedê-la"	(CURSO,	pág.	229)		
23)	O	que	diferencia	as	chamadas	ações	possessórias	por	força	velha	e	força	nova?	
Basicamente a diferença é o procedimento, da seguinte forma: 
I) Ações	possessórias	por	força	nova	(ação	possessória	proposta	antes	de	ano	e	dia,	art.	924,	CPC);	vantagem:	possibilidade	de	concessão	de	uma	liminar	de	cará
satisfativo.	Na	verdade	uma	antecipação	de	tutela;	requisitos:	art.	927,	CPC;	
II)	Ações	possessórias	por	força	velha	(ação	intentada	após	ano	e	dia);	ação	de	rito	ordinário.	Obs.:	Admite-se	a	concessão	de	tutela	antecipada	sob	o	argumento	
que	a	 tutela	antecipada	do	art.	273,	do	CPC,	 é	uma	 tutela	genérica	com	outros	 requisitos	 (verossimilhança	das	alegações	e	 risco	de	dano	 irreparável	ou	de	dif
reparação.	
24)	Quem	pode	ser	parte	passiva	na	ação	de	reintegração	de	posse?	
O	possuidor	deverá	intentar	ação	contra	não	só	contra	o	esbulhador,	mas	também	contra	terceiro,	desde	que	este	esteja	de	má-fé.	Eis	o	artigo	1.212,	do	CC	“Art.	1.2
O	possuidor	pode	intentar	a	ação	de	esbulho,	ou	a	de	indenização,	contra	o	terceiro,	que	recebeu	a	coisa	esbulhada	sabendo	que	o	era.”	Se	o	terceiro	for	de	boa-
caberá	ação	petitória	(ação	de	reivindicatória)	Neste	sentido,	é	o	Enunciado	80,	do	CJF	“Art.	1.212:	É	inadmissível	o	direcionamento	de	demanda	possessória	
ressarcitória	contra	terceiro	possuidor	de	boa-fé,	por	serparte	passiva	ilegítima	diante	do	disposto	no	art.	1.212	do	novo	Código	Civil.	Contra	o	terceiro	
boa-fé,	cabe	tão-somente	a	propositura	de	demanda	de	natureza	real
25)	E� 	possıv́el	ação	possessória	contra	a	Fazenda	Pública?	
Sim,	para	isso	o	CPC	tem	uma	regra	especial:	Art.	928,	parágrafo	único:	"Contra	as	pessoas	jurídicas	de	direito	público	não	será	deferida	a	manutenção	ou
reintegração	liminar	sem	prévia	audiência	dos	respectivos	representantes	judiciais".	No	entanto,	há	que	ser	feita	uma	observação.	Caso	o	Poder	Público	ten
atribuıd́o	uma	 �inalidade	especı�́ica	ao	bem	esbulhado	do	particular,	 este	deverá	 ingressar	 com	uma	ação	de	desapropriação	 indireta	para	 ressarcir	os	danos	q
obteve.	 
26)	E� 	possıv́el	a	alegação	de	usucapião	em	demanda	reivindicatória?	 
Sim,	é	possıv́el	a	alegação	de	usucapião	(prescrição	aquisitiva)	em	sede	de	reivindicatória.	E,	caso	demonstrados	os	requisitos	da	usucapião,	o	pedido	reivindicató
será	 julgado	 improcedente.	Neste	sentido,	vejamos	a	decisão	do	TJ-MT:	"APELAÇÃO	CÍVEL	 -	AÇÃO	REIVINDICATÓRIA	 -	PRELIMINAR	DE	NULIDADE	DE	SENTENÇA
EXCEÇÃO	DE	USUCAPIÃO	-	NÃO	INTIMAÇÃO	DO	MINISTÉRIO	PÚBLICO	-	DESNECESSIDADE	-	REJEITADA	-	CONTRATO	DE	PROMESSA	DE	COMPRA	E	VENDA	-	CONTRA
DE	 GAVETA	 -	 USUCAPIÃO	 URBANO	 -	 MATÉRIA	 DE	 DEFESA	 -	 POSSE	 JUSTA	 E	 SEM	 OPOSIÇÃO	 -	 EXISTÊNCIA	 DO	 ANIMUS	 DOMINI	 -	 POSSIBILIDADE	 -	 ÓBICE
TRANSFERÊNCIA	DO	FINANCIAMENTO	E	OU	QUITAÇÃO	ANTECIPADA	PELA	CESSIONÁRIA	-	RESPONSABILIDADE	DO	MUTUÁRIO	-	RECURSO	IMPROVIDO	-	SENTEN
MANTIDA.	A	exceção	de	usucapião	foi	alegada	em	sede	de	defesa.	Tratando-se	a	lide	de	ação	reivindicatória	c/c	perdas	e	danos,	não	se	faz	necessária	a	intervenção	
órgão	Ministerial,	mormente,	quando	em	grau	de	recurso	essa	providência	vem	ultimada,	a	preliminar	de	nulidade	de	sentença	arguida	resta	afastada.	A	quitação	
�inanciamento	 de	 imóvel,	 sem	 oportunizar	 que	 terceiro	 possuidor	 procedesse	 à	 transferência	 do	 imóvel,	 não	 caracteriza	 oposição	 contra	 posse	 de	 quem	 a	 detém
exercício	 da	 posse	 em	 imóvel	 urbano	 com	 área	 de	 até	 250m²,	 por	mais	 de	 05	 anos,	 sem	 qualquer	 interrupção	 ou	 oposição,	 com	 animus	 domini,	 tendo	 a	 possuido
estabelecido	no	imóvel	a	sua	moradia	caracteriza	usucapião	urbano,	e	que	não	transferiu	o	�inanciamento	por	óbice	criado	pelo	próprio	mutuário	original,	imperiosa
manutenção	 da	 sentença	 de	 improcedência	 da	 reivindicatória	 e	 reconhece	 a	 prescrição	 aquisitiva.	 Eis,	 que	 preenchidos	 os	 requisitos	 do	 art.	 1238,	 §	 único	 do	 Códi
Civil.	Ap,	117149/2008,	DES.JURANDIR	FLORÊNCIO	DE	CASTILHO,	PRIMEIRA	CÂMARA	CÍVEL,	Data	do	Julgamento	13/07/2009,	Data	da	publicação	no	DJE	22/07/2009
				
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