Buscar

Modernidade e Pós-Modernidade, Empirismo, Racionalismo e Inatismo; Método de Descartes e “Cogito ergo sum” e as principais ideias de Locke.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Modernidade e Pós-Modernidade, Empirismo, Racionalismo e Inatismo; Método de Descartes e “Cogito ergo sum” e as principais ideias de Locke.
	
	Curso:
	Comunicação Social – Jornalismo
	Turno:
	Noite
	Disciplina:
	Filosofia
	Professor:
	Maria Paulina 
	Unidade:
	FACHA – Botafogo
	Data:
	04/10/2017
	Aluno:
	Renato Brito do Nascimento
	Matrícula:
	20171178
Introdução
	As profundas transformações sociais pelas quais o mundo vem passando nas últimas décadas têm sido objetivo de estudo e investigação de intelectuais de diversas áreas de conhecimento, notadamente da Sociologia e da Filosofia. Geralmente realizadas a partir de macro perspectivas, essas investigações vem contribuindo para que tenhamos uma visão panorâmica tanto da trama quanto da dinâmica da nova organização social. Têm também possibilitado a apreensão cada vez acurada da realidade característica deste novo milênio.
	Por conta de interesse e formação intelectual variados, no entanto, de diferentes autores dão diferentes nomes de batismo a esse mesmo conjunto de transformações (às vezes, um mesmo autor dá mais de um): revolução das tecnologias da informação (LYOTARD, 1979; VATTIMO, 1985; JAMESON, 1991; BAUMAN 1998; 2001; HARVEY, 1998; EAGLETON, 1996), modernidade líquida (BAUMAN, 2001), capitalismo tardio (JAMESON, 1991), capitalismo flexível (SENNETT, 1998; BAUMAN, 2001) etc. Essas diferentes nomenclaturas refletem, as divergências ênfases dadas por cada um de seus analistas aos vários aspectos que fazem parte do atual processo de mudança. Para alguns, os avanços tecnológicos são determinantes do quadro de mudanças atual. Para outros autores, esse papel central é desempenhado por fatores econômicos. Para muitos, a mudança representa uma ruptura com o que veio antes; para outros tantos, essa mesma mudança é apenas outro estágio da “velha ordem”. 
	Portanto, é possui concluir que os fatores de mudança da sociedade em que vivemos até hoje, são reflexos de um amplo processo histórico social. Que para entendermos sua dinâmica, é preciso antes demais nada entender o comportamento da sociedade, seus costumes, seus modos, pensamentos etc. A partir da razão pela sua busca de identidade universal e objetividade da verdade, da história com relação aos seus antepassados, deste modo é possível compreender não apenas a sociedade em que vivemos, mas o ser humano em si. 
Características da Modernidade e da Pós-Modernidade
	Ordem progresso, verdade, razão, objetividade, emancipação universal, sistemas únicos de leitura da realidade, grandes narrativas, teorias universalistas, fundamentos definitivos de explicação, fronteiras, barreiras, longo prazo, hierarquia, instituições sólidas, poder central, claras distinções entre público e privado etc. 
	A partir do quadro abaixo, é possível analisar as principais características da Modernidade e da Pós-Modernidade:
	Modernidade
	Pós-Modernidade
	Centralizado
	Descentramento
	Origem
	Vestígio
	Determinação
	Indeterminação
	Tipologia
	Mutante
	Seleção
	Combinação
	Estabilidade
	Dinâmica
	Profundidade
	Superfície
	Transcendência
	Imanência
Empirismo, Racionalismo e Inatismo 
	A FILOSOFIA MODERNA busca alcançar o conhecimento racional da realidade. Para isso, pergunta: a razão é inata ou adquirida? Surgem, assim, duas formas de responder a essa pergunta: a primeira ficou conhecida como inatismo e a segunda, como empirismo. O racionalismo atribui o conhecimento à razão, aos pensamentos, e para esta linha teórica, toda a realidade é construída através do pensamento lógico. Nossa mente, através do uso da razão, alinha logicamente fatos que levando-nos a uma conclusão, e nos fazem chegar assim, à validação do conhecimento. Se nossa razão julga um conhecimento como verdadeiro, é porque deve ser exclusivamente assim e não pode ser de nenhuma outra maneira, sendo esse conhecimento autêntico e cuja validade é universal. O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência algumas ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias inatas. O empirismo, ao contrário, afirma que a razão, com seus princípios, seus procedimentos e suas ideias, é adquirida por nós através da experiência. A filosofia de René Descartes e a filosofia dos Empiristas Ingleses fazem surgir, assim, a FILOSOFIA MODERNA. 
O Empirismo
	Muitos filósofos defenderam a tese empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os filósofos ingleses dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas ingleses: Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume.
	Contrariamente aos defensores do inatismo, os defensores do empirismo afirmam que a razão é adquirida através da experiência. Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito.
	Os empiristas dizem que nossos conhecimentos começam com a experiência dos sentidos, isto é, com as sensações. Os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores, sentimos sabores e odores, ouvimos sons, sentimos a diferença entre o áspero e o liso, o quente e o frio, etc.
	As sensações se reúnem e formam uma percepção; ou seja, percebemos uma única coisa ou um único objeto que nos chegou por meio de várias e diferentes sensações. Assim, vejo uma cor vermelha e uma forma arredondada, aspiro um perfume adocicado, sinto a maciez e digo: “Percebo uma rosa”. A “rosa” é o resultado da reunião de várias sensações diferentes num só objeto de percepção.
	As percepções, por sua vez, se combinam ou se associam. A causa da associação das percepções é a repetição. Ou seja, de tanto algumas sensações se repetirem por semelhança, ou de tanto se repetirem no mesmo espaço ou próximas umas das outras, ou, enfim, de tanto se repetirem sucessivamente no tempo, criamos o hábito de associá-las. Essas associações são as ideias.
	As ideias, trazidas pela experiência, isto é, pela sensação, pela percepção e pelo hábito, são levadas à memória e, de lá, a razão as apanha para formar os pensamentos.
	A experiência escreve e grava em nosso espírito as ideias, e a razão irá associá-las, combiná-las ou separá-las, formando todos os nossos pensamentos. Por isso, David Hume dirá que a razão é o hábito de associar ideias, seja por semelhança, seja por diferença. É assim, diz Hume, que nascem as ciências. São elas, portanto, hábito de associar ideias, em consequência das repetições da experiência.
O Racionalismo 
	Para o racionalismo, mesmo que um pensamento não possa ser provado empiricamente (através de experiências e o uso dos sentidos), ainda assim ele existe, pois tudo tem uma causa inteligível e, assim sendo, somente a razão pode proporcionar uma verdade absoluta, enquanto que os sentidos são tidos como ilusórios. O racionalismo se divide em várias vertentes: transcendente, epistemológico, metafísico, etc. Essas formas de racionalismo surgiram em diferentes épocas e contextos, divergem sobre a questão do conhecimento ser ou não inato, sobre o processo de “iluminação” dos conhecimentos em nossa mente e sobre a validade e a participação dos sentidos na construção do conhecimento através da razão. Seu método de validação é a dedução, sempre através da lógica. Os principais autores racionalistas são Descartes, Leibniz e Espinosa.
A teoria contrária ao racionalismo é o empirismo, este atribui o conhecimento à experiência, e neste caso, consideram-se que a realidade é construída através dos sentidos, não havendo conhecimentos inatos, não havendo verdades a priori, e mesmo os conceitos abstratos e universais partem de fatos concretos. Alguns teóricos empiristas existiram antes desta teoria ser postula e nomeada lá filosofia. Os estoicos, por exemplo, já refletiam sobre o conhecimento comparando o ser humano à uma tábua em branco, na qual não há nada escrito, ideia esta que foi base para teoria empirista de Locke, já na Idade Moderna.
	Para explicar os conhecimentos abstratos, alguns empiristas dividiam as sensações em internas e externas, as externas obtidas através dos sentidos conferem uma sensação,enquanto que as internas conferem uma reflexão. As reflexões podem ser memórias, cópias ou fantasias e jamais são idênticas às sensações, sendo que para a maioria dos teóricos empiristas somente as sensações são válidas.
	Enquanto o racionalismo se baseia na matemática, o empirismo se baseia nas ciências naturais e na observação direta de experiências repetidas, além do fato de que nesta vertente, a indução substitui o raciocínio e a dedução. Os principais autores do empirismo são Francis Bacon, Locke, Berkeley e Hume.
	Além dessas teorias e a partir das mesmas, existem outras a respeito da origem do conhecimento, mas para a compressão de todas as ramificações é necessário partir do racionalismo e do empirismo, ambas com vertentes aceitas e praticadas até hoje.
O Inatismo
	O filósofo francês René Descartes (1596-1650) busca encontrar uma certeza básica que possa servir de fundamento para a construção da nova teoria científica. Ora, se a autoridade externa, institucional, da Igreja e do saber científico é incerta, tendo perdido sua credibilidade, o que nos resta? A única alternativa possível parece ser a interioridade, a própria razão humana, a luz natural que o homem possui em si mesmo, sua racionalidade. Descartes é um filósofo que busca no indivíduo, no sujeito pensante, a fonte do conhecimento.
	“Penso, logo existo” - a base da argumentação de Descartes é a dúvida metódica, que o leva a questionar todo o conhecimento adquirido, todas as nossas crenças e opiniões. Esse processo de questionamentos o leva a uma certeza: se para duvidar é necessário pensar, a existência do próprio pensamento não está sujeita à dúvida, é mais básica, mais originária.
	Descartes identifica três tipos de ideias: as ideias inatas, que não são derivadas da experiência mas se encontram no indivíduo desde seu nascimento, dentre as quais se incluem as ideias de infinito e de perfeição; as ideias adventícias (ou empíricas), que formamos a partir de nossa experiência e que dependem de nossa percepção sensível estando portanto sujeitas à dúvida; e as ideias da imaginação (ou fictícias), que formamos em nossa mente a partir dos elementos de nossa experiência, como por exemplo a ideia de unicórnio, que resulta da junção da ideias de chifre à ideia de cavalo.
Método de Descartes e “Cogito ergo sum”:
	“Pensei ser mister procurar algum outro método (…); assim em vez desse grande número de preceitos de que se compõe a Lógica, julguei que me bastariam os quatro seguintes, desde que tomasse a firme e constante resolução de não deixar uma só vez de observá-los:
Regra da evidência – O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não. Conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
Regra da análise – O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
Regra da síntese – O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.
Regra da enumeração – O quarto, fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.”
Essas regras de inquirição da verdade aparecem no livreto O Discurso do Método de René Descartes. A obra, cujo título completo é O discurso sobre o método para bem conduzir a razão na busca da verdade dentro da ciência, foi publicada em francês na cidade holandesa de Leiden em 1637. Rapidamente disseminada e discutida, seria traduzida para o latim poucos anos depois.
Descartes se dispõe a investigar um método seguro para a descoberta da verdade. Assim, Descartes utiliza da razão para adquirir conhecimento, apesar de sua educação erudita e extensivas viagens as quais creditavam importantes. 
A frase “Penso, logo existo” (em latim “Cogito ergo sum”) é uma das mais conhecidas expressões filosóficas. Trata-se da conclusão do “argumento do cogito”, em que o filósofo pretende encontrar um fundamento seguro para a construção do “edifício do conhecimento”. Por essa expressão, no entanto, que se tornou uma revolução iniciada por Descartes na história da filosofia. 
O século XVII assistiu a grandes inovações no campo da ciência e do pensamento. Marcado pelo absolutismo monárquico (concentração de todos os poderes nas mãos do rei) e pela Contrarreforma (reafirmação da doutrina católica em oposição ao crescimento do protestantismo), essa época viu nascer o método experimental e a possibilidade de explicação mecânica e matemática do universo, que deu origem a todas as ciências modernas. 
As principais ideias de John Locke 
Locke foi considerado o fundador do empirismo, ou seja, a teoria da Tabula rasa, onde afirmava que todos nascemos sem saber absolutamente nada e que todo conhecer, saber e agir não existe se não pela experiência. Defendia que todos os seres humanos nasciam bons iguais e independentes sendo a sociedade responsável pela formação do individuo. Acreditava em usar a razão para obter a verdade. Para ele o que da direito a propriedade é o trabalho que se dedica a ela, desde que não prejudique ninguém. Baseava sua crença no poder da educação como transformadora do mundo.
Assim como Hobbes e Rousseau, Locke defendeu a ideia dos direitos naturais (Homem Jusnaturalismo). O Jusnaturalismo (direito naturais ou de bom senso) seria o direito do ser Humano; direito a Vida, a Liberdade e a Propriedade.
Foi pai do Liberalismo onde fundamentava que o indivíduo proprietário seria livre para lucrar com o comércio, a liberdade de expressão e individual mediante o exercício dos direitos da lei. Os pobres teriam perdido seu direito a propriedade por usarem mal a sua própria liberdade. E que a pobreza é responsabilidade do indivíduo, que usa sua liberdade para o trabalho como fonte de novas propriedades.
BIBLIOGRAFIA:
BAUMAN, Z. O mal estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997. 
____________. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
DESCARTES, RENÉ. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fonte, 1989.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1999.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. RJ: Zahar, 2005.
BOBBIO, Norberto. Locke e o direito natural. Brasília: UnB, 1997.
INFORESCOLA, acessado em 29/09/17: <http://www.infoescola.com/filosofos/john-locke/>.
	
 
Unidade Botafogo – Rua Muniz Barreto 51 - Rio de Janeiro, RJ - CEP: 22251-090 - Tel./Fax: 2102-3100. 
Unidade Méier – Rua Lucídio Lago 345 - Rio de Janeiro, RJ - CEP: 20780-020 - Tel./Fax: 3570-8600. 
E-mail: faleconosco@facha.edu.br 
 www.facha.edu.br
Página 2 de 9

Continue navegando

Outros materiais