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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTORIA CONTEPORÂNEA I
DOCENTE: LEILANE ASSUNÇÃO
DISCENTES: YULLY KARINE FÉLIX RESENDE
Resenha do Filme: Anna e o Rei
NATAL/2014
O filme conta a história da inglesa Anna Leonowens (Jodie Foster), viúva, que viaja até o Sião para ser tutora de um principe e por seu modo de ser e agir acaba tendo de educar os 58 filhos do Rei Mongkut (Chow Yun-Fat). Uma vez lá, ela defende o que ela acredita ser o certo, e por meio da sua coragem e plantando suas ideias sobre o amor, a justiça, a lealdade e a humaniação dos seres através da sua revelia contra a idéia da escravidão chegando a entregar a sua propria aliança de casamento para salvar uma escrava, dando um primeiro exemplo de compaixão com seus pequenos e grandes atos ela ajuda direta e indiretamente a mudar o destino de uma nação. Anna percebe que o rei não era apenas um monarca egoísta, orgulhoso e arrogante, mas um homem de grande coração que amava a sua familia e buscava sempre inseri-los em um mundo mais progressista, e por este motivo tinha uma visão para o seu país, talvez positivista demais para um monarca com base no colonialismo. 
O filme tem muita beleza com seus cenários, figurinos, mulheres e as muitas crianças. É um filme puro, em momentos me fez lembrar da delicade e da sutileza de “Orgulho e preconceito” a história de amor era nobre e foi retratada com ternura, pequenos jestos de sentimentos implicitos, não há beijos cenas explicitas mas a essencia daquele sentimento está lá, como não suspirar… há poucas cenas onde se ver forte brutalidade mesmo que o filme se passe em um tempo de guerra. Há algum diálogo a respeito das diferenças entre os sistemas de crenças, excelente linha de história. Não tem como não mencionar a atuação soberba de Jodi Foster e Yun -Fat Chow, ela com certeza mereceu as suas premiações e acredito que este foi o filme em que ele melhor desempenhou o seu papel.
A única coisa que me incomoda sobre o filme são as imprecisões históricas retratadas ali, como o fato de que o rei Mongut, em 1862 já tinha os seus 65 anos, e não era nem um pouco parecido com o jovem, bonito como ele foi retratado no filme além disso não mostra como ficou o estado das relações interculturais entre Siam, Birmânia, Inglaterra e França durante o final de 1800, aquela cena de ação no final é bastante duvidosa, sem dúvida, não tinha base em fatos históricos; mas isso é muito comum em adptaçoes diga-se de passagem; por fim um filme para ser visto e resvito, sem arrependimentos um filme maduro e completo.