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73416 01Resumo Aula6Direito Administrativo

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Direito Administrativo 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais 
. 
 
Sumário 
1. Licitação ............................................................................................................ 1 
1.1. Aspectos Constitucionais .............................................................................................. 1 
1.2 Abrangência da Lei de Licitações – Lei. 8.666/93 ........................................................ 4 
1.3 Conceito ........................................................................................................................ 4 
1.4 Princípios da Licitação .................................................................................................. 7 
1.4.1 Mitigação do Princípio da Isonomia ........................................................................... 7 
1.4.2 Vinculação ao Instrumento Convocatório ............................................................... 12 
1.4.4 Julgamento Objetivo das Propostas ........................................................................ 12 
1.4.5 Competitividade ........................................................................................................ 14 
1.4.6 Sigilo das Propostas ................................................................................................... 14 
1.4.7 Adjudicação compulsória .......................................................................................... 14 
2. Contratação Direta .......................................................................................... 17 
2.1. Inexigibilidade............................................................................................................. 17 
2.2 Dispensa ...................................................................................................................... 19 
2.2.3 Licitações dispensáveis .............................................................................................. 19 
2.2.4 Licitações dispensadas .............................................................................................. 24 
3. Alienação de Bem Público ................................................................................ 29 
4. Modalidades de Licitação................................................................................. 30 
4.1 Concorrência ............................................................................................................... 33 
4.2 Tomada de Preços ...................................................................................................... 34 
4.3 Convite ........................................................................................................................ 34 
4.4 Concurso ..................................................................................................................... 35 
4.5 Leilão ........................................................................................................................... 35 
 
1. Licitação 
 
1.1. Aspectos Constitucionais 
CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as 
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as 
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empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
A lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações) é uma lei de caráter geral, nacional, de competência 
privativa da União. Todos os entes da federação devem obedecer a essas normas. Isso 
não exclui a competência suplementar dos Estados e Municípios para adequar a 
legislação à sua realidade. Essa lei é aplicada tanto no âmbito da administração pública 
direta, quanto indireta. 
O procedimento licitatório é uma regra para a rotina da administração pública e não 
uma exceção. É, todavia, uma regra que comporta exceções. Ver inciso XXI, do art. 37, 
da Constituição de 1988: 
CF/88.Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure 
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam 
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos 
da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica 
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento) 
REGRA: Dever de Licitar 
EXCEÇÃO: Ressalvas da Legislação (Dispensa e Inexigibilidade) – São hipóteses de 
contratação direta. 
A administração pública deve licitar para que seja assegurada a isonomia, as 
condições de igualdade no procedimento licitatório entre todos que pretendem 
contratar junto à administração pública. A isonomia, com o tempo, foi sofrendo 
mitigações, portanto, vemos quebras a esse princípio. Como exemplo, temos o 
tratamento diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte. 
O art. 173, parágrafo primeiro, da CF/88 trata do estatuto jurídico das empresas 
públicas, e admite que estas tenham procedimentos licitatórios diferenciados quando 
se tratar de sua atividade fim: 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos 
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme 
definidos em lei. 
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§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de 
economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de 
produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo 
sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Há a possibilidade de um estatuto diferenciado paras as empresas públicas que 
explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação 
de serviços, com regras mais flexíveis. Esta regra NÃO É aplicável quando se trata da 
prestação de serviço público. Apesar da previsão constitucional, até hoje não foi criado 
tal estatuto. 
Hoje, a Petrobrás é a única estatal com Estatuto diferenciado. O TCU entendeu 
pela inconstitucionalidade deste Estatuto, por outro lado, o STF, ao analisar a questão, 
concedeu uma liminar à Estatal, de modo que ela poderá continuar usando este estatuto 
diferenciado, o mesmo vem, além disso, sendo aplicado a outras empresas públicas. 
Exemplo: Eletrobrás. 
Assim, temos em resumo: 
1. A lei 8.666 é uma lei federal de caráter geral; 
2. Aplicável a todos os âmbitos da administração pública; 
3. Esta lei não exclui a competência suplementardos Estados e Municípios; 
4. A regra da Administração, com base no princípio da isonomia, é de sempre 
realizar o procedimento licitatório; 
5. Essa regra comporta exceções. Hipóteses de contratação direta: dispensa e 
inexigibilidade; 
6. Empresas estatais poderão se valer de um estatuto (ainda não criado) com regras 
mais flexíveis de licitação e contrato; 
7. A Petrobrás já utiliza um Estatuto próprio diferenciado; 
8. Jurisprudência: A licitação para empresas estatais exploradoras de atividade 
econômica será obrigatória apenas para atividade meio; para a atividade fim, 
não precisam licitar. 
Vide art. 175, caput, da CF/88: 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de 
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços 
públicos. 
As duas primeiras formas de delegação de serviço público (concessão e permissão) 
devem ser precedidas de licitação. A autorização, ao contrário, não depende de licitação 
prévia. 
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No caso da concessão, deve haver obrigatoriamente licitação prévia na modalidade de 
concorrência. A lei não fixa a modalidade de licitação para a permissão. 
1.2 Abrangência da Lei de Licitações – Lei. 8.666/93 
Ver lei 8.666/93 (Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui 
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências): 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos 
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, 
alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da 
administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, 
as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades 
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
O objeto da licitação é a realização de contratação de obras, serviços, inclusive 
de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos três poderes da 
administração pública. A regra é licitar sempre que houver dinheiro público envolvido. 
Vejamos: 
 Administração Direta (União, União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios) 
 Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;; 
 Administração Indireta; 
 Sociedade controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público; e 
 Fundos Especiais. 
1.3 Conceito 
A doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro expressa a licitação como sendo “o 
procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função 
administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no 
instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais 
selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato”. 
A licitação tem natureza jurídica de procedimento administrativo vinculado com 
o fim seletivo. 
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A licitação não se resume a um simples ato administrativo. É um procedimento 
administrativo, um conjunto de atos administrativos praticados em sequência para 
atender a um fim principal. Há um passo-a-passo formalizado em lei. 
Além disso, a licitação integra o conceito de função administrativa. O 
instrumento convocatório é o EDITAL. 
O procedimento licitatório tem uma fase interna e externa, o edital é o símbolo 
da fase externa do procedimento licitatório, é aí que se dá ciência aos interessados, aos 
potenciais fornecedores. A fase interna é onde se dá o preparo do edital, de elaboração 
de um projeto executivo e da reserva orçamentária. O objetivo final, a finalidade, é 
contratar o a proposta mais conveniente para a celebração do contrato. A proposta 
vencedora será a mais conveniente e vantajosa e não necessariamente a mais barata. 
Finalidades básicas do procedimento licitatório: 
Lei 8666/93. Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a 
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será 
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da 
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 
12.349, de 2010) 
1) Assegurar a Isonomia e a Igualdade entre todos que querem ter a chance de 
contratar com a administração; 
2) Selecionar a proposta mais vantajosa para a administração. Nem sempre a 
proposta mais vantajosa é a mais barata; 
3) Promoção do desenvolvimento nacional sustentável (acrescida pela lei 
12.349/2010). Privilegiando empresas nacionais e fornecendo a ideia de 
sustentabilidade ao procedimento licitatório. Visa-se a preservação do meio 
ambiente, a redução da poluição, a aquisição de produtos biodegradáveis 
etc. Fatores de sustentabilidade serão relevantes para a escolha. 
A igualdade entre licitantes é vista de forma mais elástica devido às outras finalidades 
do procedimento licitatório. 
Questões de Prova: 
(CESPE/ANATEL/Administrativo/2014) Licitação é um procedimento administrativo 
discricionário por meio do qual os entes da administração pública selecionam a melhor 
proposta entre as oferecidas, visando à celebração de contrato e à obtenção do melhor 
trabalho técnico, artístico ou científico. 
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(E) Errado. Todo passo-a-passo da licitação é previsto em lei. 
(CESPE/TER-GO/Técnico) Critérios de sustentabilidade ambiental devem ser 
observados no processo licitatório. 
(C) Certo. 
(CESPE/PF/Agente) Cabe privativamente à União legislar acerca de normas gerais de 
licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas 
diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos estados, do DF e dos municípios. 
(C) Certo. 
(CESPE/TCE-RN/ 2009) Os estados, o DF e os municípios estão obrigados a seguir as 
normas da Lei n.º 8.666/1993 em seus procedimentos licitatórios, não dispondo de 
competência, mesmo que em caráter suplementar, para editar normas sobre o tema. 
(E) Errado. Não há exclusão da competência suplementar entre estados e municípios. 
(CESPE/SEGER-ES/2012) A legislação ordinária e a jurisprudência pátria, dada a lacuna 
da CF no que se refere às licitações, impuseram o procedimento licitatório como regra 
para a aquisição de bens e serviços pelo poder público. 
(E) Errado. Não há lacuna sobre tema. A licitação é a regra e a exceção é a contratação 
direta. Há previsão constitucional sobre o tema. 
(CESPE/SEGER-ES/2012) A obrigatoriedade da licitação alcança as sociedades de 
economia mista. 
(C) Certo. 
(CESPE/DPRF/2012) As concessões e permissões de serviços públicos deverão ser 
precedidas de licitação, existindo exceções a essa regra. 
(E) Errado. Obs.: A redação literal do art.175 aduz essa ideia, porém, a professora Maria 
Sylvia Di Pietro admite a inexigibilidade de licitação em hipóteses excepcionais, mesmo 
sendo a contratação de concessão ou permissão de serviço público. 
(CESPE/ANP/Analista Administrativo/2012) Ressalvados os casos específicos na 
legislação, obras, serviços, compras e alienações, quando contratadas com terceiros, 
serão realizadas mediante processo de licitação pública, regidas pelos princípios da 
legalidade e da isonomia. 
(C) Certo. 
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1.4 Princípios da Licitação 
Lei 8666/93. Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a 
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita 
conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, 
da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento 
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela 
Lei nº 12.349, de 2010) 
Princípios Expressos 
 Legalidade 
 Impessoalidade 
 Moralidade 
 Publicidade 
 Isonomia (Igualdade) 
 Probidade Administrativa 
 Vinculação ao Instrumento Convocatório 
 Julgamento Objetivo 
Princípios Doutrinários 
 Competitividade 
 Sigilo das Propostas 
 Adjudicação Compulsória 
1.4.1 Mitigação do Princípio da Isonomia 
Lei 8666/93. Art. 3º., § 1o É vedado aos agentes públicos: 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições 
que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive 
nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções 
em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra 
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, 
ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 
de outubro de 1991; 
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, 
previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, 
inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo 
quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o 
disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 
1991. 
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Os incisos supracitados já sofreram quebras, uma vez que alguns tratamentos 
diferenciados servirão como critério de desempate. Há alguns parâmetros para a 
resolução de casos de empate entre os licitantes. Devendo-se seguir a ordem disposta: 
1º. Bens produzidos no País; 
2º. Bens produzidos ou prestados por empresas brasileiras; 
3º. Bens produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no 
desenvolvimento (PeD) de tecnologia no País; e 
4º. Bens produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de 
reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para 
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade 
previstas na legislação (Estatuto do Portador de Deficiência). 
Caso não haja desempata, haverá sorteio. 
 Não configura violação ao princípio da igualdade o estabelecimento de requisitos 
mínimos que tenham por fim exclusivamente garantira adequada execução do 
contrato. 
Exemplo: Exigência de uma carta de recomendação de outra empresa que já tenha 
contratado o bem ou o serviço. 
Produção do Desenvolvimento Nacional Sustentável - Lei 12.349/10 introduz a 
chamada margem de Preferência de até 25% para: 
I. bens manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas 
brasileiras; e 
II. bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem 
cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência 
ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de 
acessibilidade previstas na legislação. 
Observação: Poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços 
originários dos países participantes do Mercosul. Para os produtos manufaturados e 
serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no 
país, poderá ser estabelecida uma margem de preferência adicional. 
 
Essa margem de preferência estabelecida na lei para este tipo de empresa ou 
produto é de até 25%. Na prática, pode-se ter uma licitação cujo critério de julgamento 
seja o menor preço, mas não necessariamente esta ganhará. As empresas dentro dos 
quesitos supracitados terão uma margem de 25% de preferência sobre as outras 
empresas, ainda que não tenham o melhor preço. 
 
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Exemplo: Empresa chinesa faz uma proposta de 100 reais e empresa brasileira faz uma 
proposta de 120 reais. A empresa ganhará, pois está dentro da margem de diferença de 
25%. 
 
Lei Complementar 123/2006 (Estatuto da Microempresa - ME e da Empresa de 
Pequeno Porte - EPP): 
 
 Se a licitação for de até 80 mil reais, a regra é que apenas ME e EPP irão 
participar; 
 Caso o valor da licitação suba, deve-se assegurar que até 25% desses bens sejam 
para a ME e para a EPP; 
 No caso de subcontratação, o edital pode estabelecer que esta apenas ocorra 
para ME e EPP. 
 Empate Legal de 10% - O estatuto legal estabelece uma margem de empate 
fictício na proposta da ME e da EPP. 
 
Exemplo: Empresa que não é EPP ou ME faz proposta de 100 reais. Já uma ME faz uma 
proposta de 110 reais. Não há empate real, mas um empate legal, empate fictício. A lei 
considera que há um empate e dá à ME a oportunidade de desempatar oferecendo um 
menor preço. Caso esta ME refaça sua proposta para 99 reais, ela vence o contrato. 
 
Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das 
microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de 
assinatura do contrato. 
Art. 43. As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da 
participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação 
exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta 
apresente alguma restrição. 
§ 1o Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será 
assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao 
momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogável 
por igual período, a critério da administração pública, para a regularização da 
documentação, pagamento ou parcelamento do débito e emissão de eventuais 
certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
§ 2o A não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1o deste artigo, 
implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas 
no art. 81 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração 
convocaros licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura 
do contrato, ou revogar a licitação. 
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Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de 
contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte. 
§ 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas 
pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez 
por cento) superiores à proposta mais bem classificada. 
§ 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1o deste 
artigo será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço. 
Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o 
empate, proceder-se-á da seguinte forma: 
I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá 
apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, 
situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado; 
II - não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, 
na forma do inciso I do caput deste artigo, serão convocadas as remanescentes que 
porventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei 
Complementar, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito; 
III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e 
empresas de pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 
1o e 2o do art. 44 desta Lei Complementar, será realizado sorteio entre elas para 
que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta. 
§ 1o Na hipótese da não-contratação nos termos previstos no caput deste artigo, o 
objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do 
certame. 
§ 2o O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não 
tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte. 
§ 3o No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem 
classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 
(cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão. 
Art. 46. A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos 
creditórios decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, 
Estados, Distrito Federal e Município não pagos em até 30 (trinta) dias contados da 
data de liquidação poderão 
Art. 47. Nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e 
fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento 
diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte 
objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito 
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municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo 
à inovação tecnológica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
Parágrafo único. No que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier 
legislação estadual, municipal ou regulamento específico de cada órgão mais 
favorável à microempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação 
federal. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a 
administração pública: (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de 
microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor 
seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 147, de 2014) 
II - poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e 
serviços, exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa de 
pequeno porte; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
III - deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, 
cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de 
microempresas e empresas de pequeno porte. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 147, de 2014) 
§ 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
§ 2o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e pagamentos do 
órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente 
às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas. 
§ 3o Os benefícios referidos no caput deste artigo poderão, justificadamente, 
estabelecer a prioridade de contratação para as microempresas e empresas de 
pequeno porte sediadas local ou regionalmente, até o limite de 10% (dez por cento) 
do melhor preço válido. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando: 
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 
2014) (Produção de efeito) 
II - não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como 
microempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e 
capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório; 
III - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de 
pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar 
prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado; 
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IV - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº 
8.666, de 21 de junho de 1993, excetuando-se as dispensas tratadas pelos incisos I 
e II do art. 24 da mesma Lei, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente 
de microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto no inciso 
I do art. 48. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
 
1.4.2 Vinculação ao Instrumento Convocatório 
 
 O instrumento convocatório é “a lei interna da licitação” 
 Regra: edital público / Exceção: carta-convite 
 Não veda alteração no edital 
 
As partes ficam vinculadas ao edital de licitação, vinculando tanto os licitantes, 
quanto a administração que o realizou. Isso não significa que o edital de licitação seja 
imutável. Se a alteração do edital acarretar a alteração das propostas, dever-se-á reabrir 
o prazo para que as empresas possam reapresentar suas propostas. Isto só não ocorrerá 
caso a alteração inquestionavelmente não tenha afetado a formulação das propostas. 
O edital pode ser impugnado por qualquer cidadão ou pelos próprios licitantes. 
O cidadão terá até 5 dias úteis antes da abertura dos envelopes para impugnar o edital 
de licitação. Qualquer licitante poder impugnar o edital em até 2 dias úteis antes da 
abertura dos envelopes. 
1.4.4 Julgamento Objetivo das Propostas 
Tipos de Licitação: 
São 4 critériosde julgamento objetivo das propostas previstos na lei 8666/93. 
 Menor preço (critério puramente objetivo) 
 Melhor técnica 
 Técnica e preço 
 Maior lance ou oferta (critério puramente objetivo) 
“Menor preço” – segundo a doutrina, é o único tipo de licitação que o critério é 
puramente objetivo. Deve ser utilizado, regra geral, nas licitações para contratação de 
obras, serviços, compras, locações e fornecimento. 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais 
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Os critérios que avaliam a técnica serão utilizados na seleção de trabalhos de natureza 
intelectual. Vide art. 13, da lei 8.666/93: 
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais 
especializados os trabalhos relativos a: 
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; 
II - pareceres, perícias e avaliações em geral; 
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras; 
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou 
tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; 
V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 
VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 
VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
O critério maior lance será utilizado quando se tratar de alienação de bens e concessão 
de direito real de uso: 
Art. 22, § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 
19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da 
avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
§ 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na 
modalidade concurso: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de 
direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 
Cuidado! Contratação de bens e serviços de informática – obrigatoriamente 
“técnica e preço”, salvo os casos indicados em decreto do Poder Executivo (Lei 
8.666/93). O Pregão (Lei 10.520) é modalidade de licitação para a contratação de “bens 
e serviços comuns”. Aqueles serviços e bens que são rotineiramente encontrados no 
mercado e o critério de julgamento é sempre o menor preço. Um notebook seria um 
bem comum. Há, portanto, uma contradição entre a Lei 10.520 e a Lei 8.666. 
Direito Administrativo 
 
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A modalidade de licitação Concurso (não confundir com concurso público) não 
utiliza nenhum desses tipos de licitação (nesse há uma estipulação prévia de prêmio ou 
remuneração, consistindo a participação no concurso em aceitação tácita, pelo 
concorrente, do prêmio estipulado) 
1.4.5 Competitividade 
É um dos princípios fundamentais da licitação, segundo o doutrinador Celso 
Antônio Bandeira de Mello. É constitucionalmente assegurado, tipificando crime a sua 
inobservância. Sem viabilidade de competição, não há como se realizar o procedimento 
licitatório (licitação inexigível). 
Se não há possibilidade de competição, estaremos diante de uma licitação inexigível. E 
frustrar o caráter competitivo da licitação configura crime. 
Lei 8666. Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer 
outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito 
de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto 
da licitação: 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
1.4.6 Sigilo das Propostas 
A publicidade dos atos da licitação é a regra, o sigilo é a exceção. A proposta dos 
licitantes deve ser sigilosa. O sigilo das propostas é relativizado. Configurando crime 
devassá-lo. 
Lei 8666. Art. 3º, § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao 
público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até 
a respectiva abertura. 
Lei 8666. Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento 
licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa. 
1.4.7 Adjudicação compulsória 
A modalidade mais completa de licitação é a concorrência, é a mais burocrática 
principalmente por envolver contratações de maior vulto. 
Na modalidade concorrência, após a abertura do edital e o recebimento das 
propostas, a comissão de licitação abrirá os envelopes de habilitação e verificará quais 
empresas estão habilitadas. As empresas inabilidades receberão seus envelopes de 
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volta. Já as empresas habilitadas, terão suas propostas julgadas de acordo com o edital 
de licitação. Uma vez encontrada a vencedora, haverá a homologação do processo 
licitatório, que é a fase do controle de legalidade, onde é verificado se o procedimento 
foi realizado dentro dos trâmites legais, a autoridade responsável ratifica o processo, 
homologando-o. 
Após a homologação, temos a fase da adjudicação, que seria os “parabéns” dados 
ao licitante, uma entrega simbólica do objeto contratual ao vencedor do processo 
licitatório. Não há direito adquirido à contratação, mas uma mera expectativa de 
direito. 
Deste modo, a administração pública está impedida de contratar com terceiros que 
não participaram do processo ou que não venceram a licitação, bem como a contratação 
com licitantes fora da ordem de classificação e a contratação do mesmo objeto 
enquanto válida a adjudicação anterior. 
O licitante ficará vinculado à proposta por um prazo. Durante aquele período, o 
licitante será obrigado a celebrar o contrato com a administração. O prazo é de 60 dias. 
Caso o licitante não compareça ao chamado da administração pública, esta poderá 
(i) revogar a licitação ou (ii) chamar os licitantes remanescentes na ordem de 
classificação para fazer em igualdade de condições com o primeiro classificado. Dando 
a oportunidade de estas cobrirem o preço do primeiro colocado, ou do licitante 
remanescente. A punição é apenas para o primeiro licitante que vencei a licitação. O 2º 
colocado. 
Pegadinha típica de prova: 
Há dois prazos de validade das propostas. 
 Lei 8.666, o prazo de validade das propostas e de 60 dias. 
 Lei 10.520, o prazo é de 60 dias, se não for fixado outro prazo no edital. 
Assim, no caso do pregão, a regra é que o prazo seja de 60 dias, cabendo a 
exceção de outra disposição fixada no edital. 
Questões de Prova: 
(CESPE/ANTAQ/Técnico Administrativo/2014) Em atendimento ao princípio da 
vinculação ao instrumento convocatório, o edital, caracterizado como a lei interna da 
licitação, vincula tanto a administração quanto os licitantes. (V) 
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(CESPE/TCU/Técnico/2015) Dado o princípio da adjudicação compulsória, a 
administração não pode, concluída a licitação, atribuir o objeto desse procedimento a 
outrem que não o vencedor. (V) 
 
(CESPE/FUB/Administrador/2015) Se, em determinado processo licitatório, houver 
empate e igualdade condições entre concorrentes, deverá ser dada preferência à 
concorrente que produzir bens e serviços no Brasil em detrimento da empresa que o 
fizerem país estrangeiro. (V) 
 
(CESPE/TJRO/TecnicoJudiciario/2012) É vedado ao cidadão acompanhar o 
desenvolvimento de licitação promovida por órgão da administração pública. (F) 
 
(CESPE/TJRO/TecnicoJudiciario/2012)O vencedor de uma licitação tem direito 
subjetivo à adjudicação do objeto licitado, consoante o princípio da legalidade. (F) 
 
(CESPE/IBAMA/Técnico/2012) O tipo de licitação denominada melhor técnica é 
empregado, exclusivamente, para serviços de natureza predominantemente intelectual. 
(V) 
 
(CESPE/ANTAQ/2009) Edital é o instrumento por meio do qual a administração torna 
pública a realização de uma licitação; é o meio utilizado por todas as modalidades de 
licitação, exceto pela modalidade convite. (V) 
 
(CESPE/ANTAQ/2009) Os tipos de licitação a serem utilizados na modalidade pregão são 
menor preço e menor lance ou oferta. .(F) No pregão, o critério utilizado para o 
julgamento e a classificação das propostas é o menor preço. 
 
(CESPE/DPRF/2012) Qualquer cidadão tem legitimidade para acompanhar o 
desenvolvimento de licitação promovida por órgãos ou entidades públicas.(V) 
 
(CESPE/TRF 2ª./Juiz Substituto/2011) No procedimento licitatório, uma vez concluído o 
julgamento das propostas, a administração pública é obrigada a atribuir o objeto da 
licitação ao vencedor, em obediência ao princípio da adjudicação compulsória.(F) 
 
(CESPE/CAPES/2012) Modificação de edital de licitação, mesmo que afete a formulação 
de propostas, não acarreta o dever de reabrir o prazo inicialmente estabelecido. (F) 
 
(CESPE/ANAC/Analista/2009) A administração fica estritamente vinculada às normas e 
às condições do edital e qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de 
licitação por irregularidade na aplicação da Lei n.º 8.666/1993. (V) 
 
 
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2. Contratação Direta 
A regra, na Administração Pública, é a contratação direta. Esta poderá ocorrer pela 
dispensa ou pela inexigibilidade de licitação. 
 
Lei 9784/99. Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação 
dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: 
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
 
2.1. Inexigibilidade 
 
A inexigibilidade está na lei 8.666, art. 25. A competitividade é inerente à 
realização da licitação. Quando não há a viabilidade jurídica de competição, poder-se-
á dizer que a licitação é inexigível. O rol do art. 25 é exemplificativo. 
 
Exemplo: Vacina contra o Zika vírus que é fornecida apenas por um laboratório; 
Show do Roberto Carlos no Réveillon de Copacabana; parecer de advogado especialista 
de notório conhecimento jurídico (serviço de natureza singular). 
 
 Fornecedor exclusivo, vedada, em regra, a preferência de marca; 
 
 Contratação de serviços técnicos profissionais especializados (art. 13), de 
natureza singular (notória especialização), vedada a inexigibilidade para serviços de 
publicidade e de divulgação; 
 
 
 Contratação de artistas consagrados pela crítica ou pelo público. 
 
 
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em 
especial: 
 
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser 
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a 
preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de 
atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria 
a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação 
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 
 
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de 
natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada 
a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; 
 
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III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou 
através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada 
ou pela opinião pública. 
 
§ 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito 
no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, 
experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de 
outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu 
trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do 
objeto do contrato. 
 
§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado 
superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda 
Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem 
prejuízo de outras sanções legais cabíveis. 
A Lei 8.666, em seu art. 13 estabelece os serviços conceituados como técnicos 
especializados. A contratação nessas hipóteses, normalmente é realizada por licitação, 
na modalidade concurso, porém, se o serviço possuir natureza singular, a licitação será 
inexigível, ou seja, deverá ser visivelmente diferenciado em relação aos serviços 
prestados por outros profissionais (notória especialização). 
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais 
especializados os trabalhos relativos a: 
 
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; 
 
II - pareceres, perícias e avaliações em geral; 
 
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras; 
 
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; 
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 
IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; 
 
V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 
 
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 
 
VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 
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VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 
§ 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a 
prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, 
preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com 
estipulação prévia de prêmio ou remuneração. 
 
§ 2o Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto 
no art. 111 desta Lei. 
 
§ 3o A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente 
relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimentolicitatório ou como 
elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada 
a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços 
objeto do contrato. 
 
2.2 Dispensa 
 
No caso da dispensa a competição existe, ao menos em tese. Esta surge nas 
hipóteses onde há licitações dispensáveis (lei autoriza) ou dispensadas (lei determina). 
Não há licitação porque a lei autoriza que não haja licitação ou porque a lei determina 
que não haverá licitação. 
 
DISPENSÁEL ↔ Lei AUTORIZA que não haja licitação (Adm. Quer adquirir) 
Art. 24 ↔ lista taxativa 
 
DISPENSADA ↔ Lei DETERMINA que não haja licitação (Adm. Quer alienar) 
Art. 17 ↔ lista taxativa 
 
 
2.2.3 Licitações dispensáveis 
 
São aquelas encontradas no art. 24, da Lei 8.666. Nestas hipóteses, a lei AUTORIZA a 
dispensa de licitação. Caso a administração deseje, poderá realizar a licitação. O rol é 
taxativo. 
 
Maria Sylvia Di Pietro as divide em quatro circunstâncias: 
 
 em razão do valor objeto da licitação; (I e II) 
 em razão de circunstâncias de caráter excepcional; (IV, V, VI e IX) 
 em razão do objeto da licitação;(X, XII, XV, XVII, XIX,etc) 
 em razão da pessoas.(VIII, XIII, XVI, XX, etc) 
 
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Exemplo: Licitações de pequeno valor (obra de 15 mil reais); Contratações de até 8 mil 
reais. 
Art. 24. É dispensável a licitação: 
 I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite 
previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a 
parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma 
natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e 
concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) 
 II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite 
previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos 
previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, 
compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só 
vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) 
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; 
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada 
urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer 
a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou 
particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação 
emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser 
concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e 
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a 
prorrogação dos respectivos contratos; 
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, 
não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, 
todas as condições preestabelecidas; 
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou 
normalizar o abastecimento; 
VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente 
superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os 
fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo 
único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação 
direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de 
preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48) 
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens 
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a 
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Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data 
anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o 
praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos 
casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de 
Defesa Nacional; (Regulamento) 
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades 
precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização 
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de 
mercado, segundo avaliação prévia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em 
conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação 
da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante 
vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; 
XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo 
necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas 
diretamente com base no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 
1994) 
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou 
estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou 
de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada 
detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins 
lucrativos; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional 
específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem 
manifestamente vantajosas para o Poder Público; (Redação dada pela Lei nº 
8.883, de 1994) 
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de 
autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do 
órgão ou entidade. 
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da 
administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços 
de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades 
que integrem a Administração Pública, criados para esse fim 
específico; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, 
necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, 
junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de 
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exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; (Incluído pela Lei nº 
8.883, de 1994) 
XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, 
embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em 
estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes 
de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento,quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os 
propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na 
alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei: (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de 
materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a 
padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos 
e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela 
Lei nº 8.883, de 1994) 
XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins 
lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da 
Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-
obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no 
mercado. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, 
limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor 
de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23; (Incluído pela Lei nº 
13.243, de 2016) 
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás 
natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da 
legislação específica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) 
XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia 
mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, 
prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível 
com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) 
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações 
sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades 
contempladas no contrato de gestão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) 
XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por 
agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de 
direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído pela Lei nº 10.973, 
de 2004) 
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com 
entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de 
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forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em 
convênio de cooperação. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) 
XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos 
sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva 
de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por 
pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de 
materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas 
técnicas, ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 
2007). 
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, 
que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, 
mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima 
do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007). 
XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos 
contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações 
de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do 
fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força.(Incluído pela Lei 
nº 11.783, de 2008). 
XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem 
fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural 
no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na 
Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. (Incluído pela 
Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência 
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º,4º, 5º e 20 
da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de 
contratação dela constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 
XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos 
estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no8.080, de 19 
de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, 
inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção 
tecnológica. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012) 
XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a 
implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para 
consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de 
baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. (Incluído pela Lei nº 
12.873, de 2013) 
XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos 
estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental 
ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública 
Direito Administrativo 
 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais 
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direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, 
desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, 
inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses 
projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos 
estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste 
artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência 
desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no 
mercado. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015) 
§ 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte 
por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, 
sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação 
qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Incluído pela Lei nº 
12.715, de 2012) 
§ 2o O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a administração 
pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou 
entidades que produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei 
no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção 
nacional do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012) 
§ 3o A hipótese de dispensa prevista no inciso XXI do caput, quando aplicada a obras 
e serviços de engenharia, seguirá procedimentos especiais instituídos em 
regulamentação específica. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016) 
§ 4o Não se aplica a vedação prevista no inciso I do caput do art. 9o à hipótese 
prevista no inciso XXI do caput. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016) 
 
 
2.2.4 Licitações dispensadas 
 
As licitações dispensadas são aquelas encontradas no art. 17, da Lei 8.666 e estãosempre ligadas à alienação de bens em situações especiais. Nestas hipóteses, a lei 
DETERMINA a dispensa de licitação. A lista é taxativa: 
 
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de 
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá 
às seguintes normas: 
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da 
administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, 
inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na 
modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: 
Direito Administrativo 
 
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a) dação em pagamento; 
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da 
administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas 
alíneas f, h e i; (Redação dada pela Lei nº 11.952, de 2009) 
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do 
art. 24 desta Lei; 
d) investidura; 
e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera 
de governo; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994) 
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, 
locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados 
ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de 
regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades 
da administração pública; (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007) 
g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no6.383, de 
7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da 
Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;(Incluído 
pela Lei nº 11.196, de 2005) 
h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, 
locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com 
área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito 
de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por 
órgãos ou entidades da administração pública; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 
2007) 
i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras 
públicas rurais da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 
15 (quinze) módulos fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de 
regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; (Incluído pela Lei nº 11.952, 
de 2009) 
II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta 
nos seguintes casos: 
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após 
avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à 
escolha de outra forma de alienação; 
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração 
Pública; 
Direito Administrativo 
 
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c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação 
específica; 
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; 
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da 
Administração Pública, em virtude de suas finalidades; 
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da 
Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 
§ 1o Os imóveis doados com base na alínea "b" do inciso I deste artigo, cessadas as 
razões que justificaram a sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica 
doadora, vedada a sua alienação pelo beneficiário. 
§ 2o A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito 
real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se: (Redação 
dada pela Lei nº 11.196, de 2005) 
I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a 
localização do imóvel; (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
II - a pessoa natural que, nos termos da lei, regulamento ou ato normativo do órgão 
competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa 
e pacífica e exploração direta sobre área rural situada na Amazônia Legal, superior 
a 1 (um) módulo fiscal e limitada a 15 (quinze) módulos fiscais, desde que não 
exceda 1.500ha (mil e quinhentos hectares); (Redação dada pela Lei nº 11.952, 
de 2009) 
§ 2º-A. As hipóteses do inciso II do § 2o ficam dispensadas de autorização 
legislativa, porém submetem-se aos seguintes condicionamentos: (Redação dada 
pela Lei nº 11.952, de 2009) 
I - aplicação exclusivamente às áreas em que a detenção por particular seja 
comprovadamente anterior a 1o de dezembro de 2004; (Incluído pela Lei nº 
11.196, de 2005) 
II - submissão aos demais requisitos e impedimentos do regime legal e 
administrativo da destinação e da regularização fundiária de terras 
públicas;(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
III - vedação de concessões para hipóteses de exploração não-contempladas na lei 
agrária, nas leis de destinação de terras públicas, ou nas normas legais ou 
administrativas de zoneamento ecológico-econômico; e(Incluído pela Lei nº 11.196, 
de 2005) 
IV - previsão de rescisão automática da concessão, dispensada notificação, em caso 
de declaração de utilidade, ou necessidade pública ou interesse social.(Incluído pela 
Lei nº 11.196, de 2005) 
Direito Administrativo 
 
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§ 2o-B. A hipótese do inciso II do § 2o deste artigo: (Incluído pela Lei nº 11.196, de 
2005) 
I - só se aplica a imóvel situado em zona rural, não sujeito a vedação, impedimento 
ou inconveniente a sua exploração mediante atividades agropecuárias; (Incluído 
pela Lei nº 11.196, de 2005) 
II – fica limitada a áreas de até quinze módulos fiscais, desde que não exceda mil e 
quinhentos hectares, vedada a dispensa de licitação para áreas superiores a esse 
limite; (Redação dada pela Lei nº 11.763, de 2008) 
III - pode ser cumulada com o quantitativo de área decorrente da figura prevista na 
alínea g do inciso I do caput deste artigo, até o limite previsto no inciso II deste 
parágrafo. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
§ 3o Entende-se por investidura, para os fins desta lei: (Redação dada pela Lei nº 
9.648, de 1998) 
I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou 
resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável isoladamente, 
por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% 
(cinqüenta por cento) do valor constante da alínea "a" do inciso II do art. 23 desta 
lei; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) 
II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder 
Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a 
usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fasede operação 
dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da 
concessão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) 
§ 4o A doação com encargo será licitada e de seu instrumento constarão, 
obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, 
sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse 
público devidamente justificado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
§ 5o Na hipótese do parágrafo anterior, caso o donatário necessite oferecer o 
imóvel em garantia de financiamento, a cláusula de reversão e demais obrigações 
serão garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do doador. (Incluído pela 
Lei nº 8.883, de 1994) 
§ 6o Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia 
não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a 
Administração poderá permitir o leilão. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
Questões de Prova: 
 
(CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Caso, em razão de fortes chuvas em 
determinado município, uma represa se rompa e ocasione alagamento em alguns 
Direito Administrativo 
 
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bairros, e, em razão desse fato, o governo local decrete estado de calamidade pública, 
poderá o município valer-se da inexigibilidade de licitação para realizar obras de reparo 
da represa e evitar novos alagamentos. 
(F) É hipótese de dispensa, pois haveria competição. 
 
(CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Se determinado município, para realizar 
festividade em razão do aniversário da cidade, decidir pela contratação de bandas 
compostas por renomados artistas nacionais, a contratação desses artistas poderá dar-
se mediante inexigibilidade de licitação. (V) 
 
(CESPE/TJRR/Auxiliar Judiciario/2012) Haverá licitação dispensada, também chamada 
de licitação dispensável, quando houver a possibilidade de licitação, porém o 
administrador público não julgar conveniente a sua realização (F) 
 
(CESPE/TJRR/Tecnico Judiciario/2012) É dispensável a licitação para contratação de 
artista consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. (F) É inexigível. 
 
(CESPE/TJAL/Analista Judiciário/2012) Não havendo possibilidade de competição, 
como no caso em que só exista um objeto ou só uma pessoa que atenda às necessidades 
da administração, fica caracterizada a hipótese de dispensa de licitação. (F) É inexigível 
 
(CESPE/SEGER-ES/2012) Inclui-se entre as hipóteses de dispensa de licitação a 
contratação de profissionais do setor artístico consagrados pela crítica especializada. (F) 
É inexigível. 
 
 (CESPE/DPRF-Técnico Superior/2012) É dispensável a licitação para contratação de 
profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário 
exclusivo, desde que esse profissional seja consagrado pela crítica especializada ou pela 
opinião pública.(F) É inexigível. 
 
(CESPE/ANCINE/2012) De acordo com a Lei no 8.666/1993, as hipóteses de dispensa de 
licitação são taxativas e dizem respeito àquelas situações nas quais, embora haja 
possibilidade de competição, outras razões justificam deixar de realizá-la. (V) 
 
(CESPE/CNJ/Técnico Administrativo/2012) Considere que determinado órgão público 
pretenda contratar consagrado profissional do setor artístico. Nessa situação hipotética, 
a licitação será inexigível, desde que esta consagração seja pela crítica especializada ou 
até mesmo pela opinião pública, podendo a contratação ocorrer diretamente ou por 
meio de empresário exclusivo. (V) 
Direito Administrativo 
 
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(CESPE/MDIC/2014) Caso pretenda comprar um medicamento produzido por apenas 
uma indústria farmacêutica, utilizado para tratar doença tropical típica em algumas 
regiões brasileiras, o responsável pelo setor de compras de um hospital público deverá 
considerar inexigível a licitação. (V) 
 
(CESPE/TCU/2009) É inexigível a realização de licitação para contratar serviços 
profissionais de assistência jurídica de natureza corriqueira. (F) Natureza singular. 
 
(CESPE/AGU/2008) As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei n.º 8.666, de 
21 de junho de 1993, são taxativas, não comportando ampliação, segundo 
entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Já em relação à inexigibilidade, a 
referida lei não prevê um numerus clausus. (V) 
 
(CESPE/ANTAQ/2009) Verifica-se a dispensa de licitação sempre que houver 
impossibilidade jurídica de competição. (F) 
 
(CESPE/ANATEL/2008) O artigo pertinente da Lei n.º 8.666/1993, ao tratar dos casos de 
inexigibilidade de licitação, dá espaço ao administrador, dada a redação de seu caput, 
para enquadrar nessa espécie de contratação direta outros casos além dos 
exclusivamente arrolados nos seus incisos. (V) 
 
(CESPE/MMA/2009) As hipóteses de inexigibilidade de licitação previstas na Lei n.º 
8.666/1993 podem ser conceituadas como meramente exemplificativas. (V) 
 
3. Alienação de Bem Público 
 
A alienação de bens públicos, quando não dispensada nas hipóteses determinadas 
pelo artigo 17, da Lei 8.666, será realizada por meio de licitação: 
 
 Regras nas hipóteses de alienação de Bens Imóveis: 
 
I. Autorização Legislativa Prévia (Não aplicável às Empresas Públicas e 
Soc. de Economia Mista); 
II. Interesse Público Justificado; 
III. Avaliação Prévia; 
IV. Procedimento licitatório prévio na Modalidade Concorrência. 
 
 Regras nas hipóteses de alienação de Bens Imóveis de qualquer órgão ou 
entidade adquiridos por dação em pagamento ou procedimento judicial: 
Direito Administrativo 
 
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I. Avaliação prévia; 
II. Comprovação da necessidade/utilidade da alienação; 
III. Licitação na modalidade concorrência ou leilão; 
IV. Não precisa de autorização legislativa. 
 
 Regras nas hipóteses de alienação Bens Móveis: 
 
I. Interesse Público Justificado; 
II. Avaliação Prévia; 
III. Licitação Prévia na Modalidade Leilão. 
 
Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não 
superior ao limite previsto para tomada de preços (R$ 650.000,00), a Administração 
poderá permitir o leilão (Art. 17, § 6o ). Acima desse valor, utiliza-se a concorrência. 
 
Questões de Prova: 
 
(CESPE/DPRF/2012) A alienação de bens públicos imóveis da administração pública 
direta e indireta depende de autorização legislativa. 
 
(F) Não depende se for bem de empresa pública ou de sociedade de economia mista. 
 
(CESPE/TRERJ/Analista Administrativo/2012) A alienação de bens imóveis de 
propriedade da administração pública será precedida, necessariamente, de avaliação e 
será materializada por meio de licitação pública na modalidade de concorrência. (V) 
 
(CESPE/ANAC/2009) A alienação de bens imóveis da administração pública direta e 
indireta independe da autorização legislativa, bastando a realização de avaliação prévia 
e de licitação na modalidade de concorrência. (F) 
 
4. Modalidades de Licitação 
 
Modalidades de licitação não

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