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natalidade, mortalidade e historia de vida

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ECOLOGIA
CAPÍTULO 4 → NATALIDADE, MORTALIDADE E HISTÓRIA DE VIDA
4.1- Introdução: um fato ecológico da vida
Nagora = Nanterior + B-D+I-E
Nagora: nº de indivíduos de uma espécie determinada que ocupa um local de interesse
Nanterior : nº prévio de indivíduos
B: nº de nascimentos entre o momento anterior e o atual
D: nº de mortos
I: nº de imigrantes (aquele que entra em um país estrangeiro para fins de trabalho e/ou residência, da perspectiva do país que acolhe)
E: nº de emigrantes (aquele que deixa o local de origem para se estabelecer em um país estranho)
Essa equação define o principal objetivo da ecologia: Descrever, explicar e entender a distribuição e a abundância dos organismos.
4.2- O que é um indivíduo?
4.2.1. Organismos unitários e modulares
	Organismos unitários: a forma é altamente determinável, por exemplo, todos os cães possuem quatro patas, todas as lulas possuem dois olhos, etc. Os humanos são exemplos perfeitos de organismos unitários.
Nesses organismos, com o tempo de desenvolvimento, não haverá mudanças na forma (diferentemente do tamanho), exceto com pequenas diferenças relacionadas à maturação sexual. A sucessão de fases é totalmente previsível.
	Organismos modulares: a forma e o tempo de desenvolvimento são imprevisíveis. Os indivíduos são compostos por um nº de módulos bastante variável, e o seu programa de desenvolvimento muito depende de sua interação com o ambiente.
Quase sempre formam estruturas ramificadas e, excetuando a fase juvenil, são eficietemente imóveis.
Ex: a maioria das plantas, esponjas, hidroides, corais, briozoários e ascídias coloniais, Além de muitos protistas e fungos.
A potencialidade para diferenças individuais são muito maiores em organismos modulares do que em unitários.
4.2.2 Formas de crescimento de organismos modulares
	Os organismos modulares podem ser amplamente divididos naqueles que apresentam crescimento vertical e naqueles que expandem seus módulos lateralmente, sobre ou dentro de um substrato.
4.2.3 Qual o tamanho de uma população modular?
	Em organismos modulares, o nº de zigotos sobreviventes pode dar uma impressão parcial e enganadora do “tamanho” de uma população. Neles a distribuição e abundância dos “genetas” (indivíduo genético→ produto de um zigoto) são importantes, porém, em muitas situações é mais fácil estudar a distribuição e abundância dos módulos.
4.2.4 Senescência – ou a falta de – em organismos modulares
	Muitas vezes, não existe também uma senescência programada para um indivíduo modular como um todo – eles parece, ter uma juventude somática perpétua. 
	Gráfico pág 92: a taxa de mortalidade anual declinou com o aumento da colônia (e, portanto, com a idade).
4.2.5 Integração
	Para muitas espécies rizomatosas e estoloníferas, essa estrutura etária em mudança está, por sua vez, associada a um nível em mudança, ao qual as conexões entre os rametas individuais permanecem intactas.
	Um rameta jovem pode se beneficiar de nutrientes que fluem de um rameta mais velho ao qual está ligado e do qual cresceu
4.3 Contando indivíduos
	População: um grupo de indivíduos de uma mesma espécie.
	Mas pode variar de espécie para espécie e de estudo para estudo, devidos os limites que essas populações podem alcançar. Mas como determinar os limites de uma população?
	Quando os indivíduos estão distribuídos sobre uma área muito ampla→ Densidade: nº de indivíduos por unidade de área.
	Para determinar o tamanho de uma população, deve-se imaginar que isso é possível simplesmente contando o nº de indivíduos, em espécies pouco numerosas , isoladas e de grande tamanho corporal (ex: um grande mamífero herbívoro). Para muitas espécies essa contagem é impossível → na maioria das vezes, só é possível ‘estimar’ o nº de indivíduos em uma população.
	Para animais e plantas que vivem sobre a superfície do solo, a unidade de amostragem é geralmente uma pequena área conhecida como parcela (ou quadrat).
	Para animais, há dois métodos adicionais de estimativa do tamanho populacional: 1º captura-marcação-recaptura. 2º usar um índice de abundância.
	Contando nascimentos: quantificar os nascimentos pode ser uma tarefa mais difícil do que contar indivíduos. Para muitas espécies de animais e plantas, simplesmente não temos ideia de quantos embriões morrem antes de “nascer”. Com isso, é quase sempre impossível, na prática, considerar a formação de um zigoto como o “momento” do nascimento de um indivíduo.
	Em aves → momento que o indivíduo eclode do ovo. Em mamíferos → quando o indivíduo é “expulso” ou “retirado” do útero e da placenta e começa a viver como lactente. Em plantas → germinação da semente.
	Contando mortes: apresenta muitas dificuldades, pois corpos mortos não permanecem por muito tempo na natureza. 
4.4 Ciclo de vida
	De uma forma simplificada, um ciclo de vida compreende nascimento, seguido por um período pré-reprodutivo, um período de reprodução e , talvez, um período pós-reprodutivo, finalizando na morte como resultado da senescência.
	Para, todos os tipos de organismos, existe um período de crescimento anterior à reprodução; o crescimento em geral diminui (em alguns casos, ele cessa completamente) quando começa a reprodução.
	Seja qual for o comprimento do seu ciclo de vida, as espécies podem ser SEMÉLPARAS OU ITERÓPARAS.
a) ciclo de vida padrão
b) semélpara anual e c) iterópara anual 
	ESPÉCIES SEMÉLPARAS: os indivíduos apresentam um único e distinto evento reprodutivo, muitas vezes após a fase de crescimento, investindo, assim, pouco ou quase nada
na sobrevivência para eventos reprodutivos futuros. Após a fase reprodutiva , geralmente os indivíduos morrem.
	d) iterópara de vida longa com reprodução sazonal 
e) espécie de vida longa com reprodução contínua.
f) semélpara que vive + de um ano
ESPÉCIES ITERÓPARAS: um ndivíduo normalmente apresenta vários momentos reprodutivos, alguns sazonais, outros não (reprodução contínua). Durante cada período reprodutivo, o indivíduo continua alocando energia para sobrevivência e possivelmente até para o crescimento, tendo uma certa chance de sobreviver para se reproduzir novamente.
4.5 Espécies anuais

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