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IC II 2017 PF CONTRACEPÇÃO

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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
PLANEJAMENTO FAMILIAR
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Conhecer os métodos contraceptivos existentes, as formas corretas de utilização, vantagens e desvantagens, efeitos adversos e eficácia de cada método.
Conhecer os critérios médicos de elegibilidade para o uso de métodos contraceptivos.
PLANO DE AULA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.	MÉTODOS HORMONAIS: Orais, Injetáveis, Implantes subcutâneos, Adesivo, Anel vaginal
2.	ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
3.	DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS (DIU): DIU de cobre, DIU com levonorgestrel
4.	MÉTODOS CIRÚRGICOS: Vasectomia, Laqueadura tubária
5.	AMENORREIA LACTACIONAL
6.	MÉTODOS DE BARREIRA: Preservativos, Diafragma, Espermicidas
7.	MÉTODOS COMPORTAMENTAIS: Tabelinha e Cyclebeads, Coito interrompido, Temperatura basal, Muco cervical
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MÉTODO
Aula expositiva dialogada.
Uso de slides e projetor multimídia.
PLANO DE AULA
AVALIAÇÃO
Participação na aula
Estudo dirigido
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
Conjunto de ações e estratégias realizadas de acordo com a necessidade reprodutiva de cada indivíduo, com o objetivo de auxiliar aqueles que desejam engravidar ou fornecer informações a respeito dos métodos contraceptivos utilizados a fim de evitar uma gravidez indesejada. 
(KAUNITZ, 2016; BARBIERI; ECKLER, 2016) 
KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov. 2016. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection
BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-use-of-estrogen-progestin-contraceptives>. 
KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov. 2016. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection
BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-use-of-estrogen-progestin-contraceptives>. 
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
Direitos reprodutivos e sexuais
Os direitos reprodutivos englobam o direito de decisão sobre o número de filhos que cada indivíduo deseja ter ou não e o direito de acesso à informação e métodos para ter filhos ou não.
Os direitos sexuais envolvem os direitos de viver plenamente a sexualidade, de ter relação sexual independentemente da reprodução, de ter educação sexual e reprodutiva, bem como direito ao sexo seguro, entre outros direitos (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
Profissional de saúde e usuário do sistema de saúde
O profissional de saúde deve considerar as condições econômicas e estado de saúde de cada pessoa, suas características pessoais, fase da vida, padrão de comportamento sexual e fatores culturais e religiosos. 
 (BRASIL, 2013) 
O usuário vai opção por um método satisfatório, de acordo com a fase reprodutiva em que se encontra, através de orientações a respeito de todos os métodos contraceptivos existentes, formas de acesso, eficácia, modo de uso e efeitos colaterais de cada método, além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. (KAUNITZ, 2016) 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov. 2016. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov. 2016. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE - MEC
Objetivo de auxiliar profissionais da saúde no aconselhamento para a escolha do melhor método contraceptivo por cada indivíduo, levando em consideração a história clínica com os possíveis efeitos adversos e/ou proibição estrita do uso de algum método.
Deve-se ressaltar que são normas globais, portanto, recomenda-se que sejam adaptadas de acordo com as condições de cada país (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Principal indicador da qualidade de um programa de planejamento familiar: satisfação da usuária/casal
Tipo de atendimento oferecido
Não existe um método perfeito, inócuo e eficaz.
O melhor método é aquele que mais se apropria às necessidades da mulher ou do casal.
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PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Métodos hormonais
 oral
 contracepção de emergência
 injetável
 oral de progestogênio 
 implante de cápsulas
 anel vaginal
Dispositivos intra-uterinos
 DIU de cobre
 DIU hormonal
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MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL
São comprimidos que contêm estrógenos e progesteronas (sintéticos) que influenciam no ciclo menstrual, inibindo a ovulação e tornando o muco cervical mais espesso, o que dificulta a mobilidade dos espermatozoides.
Podem ser divididos em: 
i) combinados (monofásicos, bifásicos e trifásicos);
ii) apenas com progestágenos.
 
			 (FINOTTI, 2015)
FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. 
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PÍLULA ORAL COMBINADA 
Pílula combinada monofásica: mesma dose de hormônio em todos os comprimidos;
Pílula combinada bifásica: contêm dois tipos de comprimidos ativos (cores diferentes) em dosagens distintas. Devem ser tomados na ordem em que indica a cartela;
Pílula combinada trifásicas: contêm três tipos de comprimidos ativos (cores diferentes) os mesmos hormônios em dosagens distintas, devendo ser tomados na ordem da embalagem.
							(BRASIL, 2013) 
			 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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Eficácia: 0,1 mulheres grávidas por 100 mulheres (1 em cada mil).
Muito eficazes quando usadas corretamente;
Não interferem no momento da relação sexual;
Podem ser usados pelo tempo que a mulher desejar, não precisa fazer intervalos para descanso;
A mulher pode interromper o
uso quando quiser;
A fertilidade retorna logo após deixar de tomar.
VANTAGENS:
PÍLULA ORAL COMBINADA
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PÍLULA ORAL COMBINADA
Modo de uso
Podem ser iniciados a qualquer momento, desde que a mulher tenha certeza de que não está grávida
 (CURTIS et al., 2016).
Para maior eficácia do método, o recomendado é que a mulher comece a tomar os comprimidos no primeiro dia do ciclo (algumas mulheres desenvolvem precocemente o folículo, antecipando a ovulação. 
			 (BARBIERI; MARTIN, 2016) 
BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-use-of-estrogen-progestin-contraceptives>.
CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>.
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PÍLULA ORAL COMBINADA
Modo de uso
Início do primeiro ao quinto dia: não há necessidade de outro tipo de contracepção.
Início após o 5º dia do ciclo: usar outro tipo de contracepção em conjunto em até 7 dias ou se abstenha de relações sexuais nesse período. 	 (CURTIS et al., 2016)
Os comprimidos são tomados diariamente, no mesmo horário.
Cartelas com 21 comprimidos, 28, 22, 24 ou 26 comprimidos.
Em cartelas com 28 comprimidos, a pausa não deve ser feita.
 (POLLI et al., 2009)
CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>.
POLI, M. E. H. et al. Manual de anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. Femina. v. 37, n. 9, 2009.
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O comprimido deve ser tomado assim que lembrado.
O comprimido seguinte, tomado no horário habitual, não havendo contraindicações de serem tomados dois comprimidos no mesmo dia. 
Se dois ou mais comprimidos forem esquecidos, é
recomendado que a mulher faça uso de outro método
contraceptivo em conjunto.
				(BARBIERI; MARTIN, 2016)
ESQUECEU?
PÍLULA ORAL COMBINADA
BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-use-of-estrogen-progestin-contraceptives>.
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Atrasou para começar a tomar a pílula?
Usar métodos de barreira ou abstinência até ter tomado as primeiras 7 pílulas.
Esqueceu uma pílula?
Tome a pílula imediatamente. Continuar a cartela.
Esqueceu duas ou mais pílulas na sequência?
Tome a pílula assim que lembrar. Continuar a cartela
e usar métodos de barreira até o final da cartela.
ANTICONCEPCIONAL ORAL COMBINADO
Pílula combinada
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
 Contém doses baixas de apenas um tipo de hormônio – progestogênio.
 São apropriadas para nutrizes, pois não reduzem a produção de leite.
 Mulheres que não estão amamentando podem usar essa pílula. 					 (CURTIS et al., 2016)
Mecanismo de ação: atua diretamente no endométrio e no muco cervical, dificultado a passagem do espermatozoide.
Tem a vantagem de poder ser utilizada por pessoas com problemas cardiovasculares e tabagistas, as quais têm contraindicação ao estrogênio. 							 (BRASIL, 2013)
CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
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Previne gravidez após uma relação sexual sem proteção contraceptiva.
MECANISMO: inibição da ovulação, NÃO interrompe gestação em andamento.
CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
Não deve ser usada como substituto dos métodos de planejamento familiar.
Usos:
Sexo forçado;
Rompimento do preservativo;
deslocamento do DIU;
Esquecimento de duas ou mais pílulas.
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Até 72 horas após uma relação sexual sem proteção contraceptiva.
Anticoncepcionais de progestogênio: com 0,075 mg - 20 pílulas.
				 Após 12h: 20 pílulas.
Anticoncepcional de progestogênio: com 0,030 mg - 25 pílulas.
				 Após 12h: 25 pílulas.
CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
(Ovrette, Neogest, Norgeal)
(Nortrel)
(Postinor)
Levonogestrel: com 0,75mg: 1 pílula. Após 12h 1 pílula.
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CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
Pílulas de progestogênio são mais eficazes para a contracepção de emergência do que as combinadas, e causam menos náuseas e vômitos.
Combinados de baixa dosagem: com 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03mg 			 	 de etinilestradiol - 4 pílulas. 
			 Após 12h: 4 pílulas.
Combinados na dosagem padrão: com 0,25mg de levonorgestel e 0,05mg de 				etinilestradiol - 2 pílulas.
			 Após 12h: 2 pílulas.
(Microvlar, Nordette)
(Evanor, Neovlar)
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ANTICONCEPCIONAL ORAL
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Os contraceptivos injetáveis também podem ser 
combinados
apenas de progestágenos
Mecanismo de ação: é o mesmo do anticoncepcional oral. 
				 (BRASIL, 2013)
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
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Podem ser mensais ou trimestrais, que é o caso dos injetáveis de apenas progestágenos, indicados para serem usados durante a amamentação. 
Observa-se maiores alterações no ciclo menstrual, podendo ocorrer sangramentos nos intervalos entre os ciclos, sangramento prolongado ou amenorreia 			(BRASIL, 2013; POLLI et al., 2009)
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
POLI, M. E. H. et al. Manual de anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. Femina. v. 37, n. 9, 2009.>
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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Os injetáveis apenas de progesterona podem ser aplicados pela via
intramuscular (150 mg) ou via subcutânea (104 mg), sendo a única diferença entre elas a via de administração. 
São administrados a cada 3 meses, preferencialmente até o 7º dia do ciclo, e caso não seja possível, é indicado a associação com outro método pelos próximos 7 dias.
 (CURTIS et al. 2016)
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>.
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ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
DESVANTAGENS:
 Alterações no fluxo menstrual (escapes,amenorréia)
 Aumento do peso
 Atraso no retorno da fertilidade (até que os níveis
 hormonais sanguíneos caiam);
 Não protege contra DST e AIDs.
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MULHER QUE MENSTRUA NORMALMENTE: qualquer momento, desde que não esteja grávida. Se estiver dentro dos 7 primeiros dias do ciclo, não é preciso métodos de barreira. Após o 7° dia, usar método de barreira por 48 horas.
PÓS-PARTO (AMAMENTANDO): 6 semanas após o parto.
PÓS-PARTO SE NÃO ESTIVER AMAMENTANDO: A qualquer momento dentro de 6 semanas após o parto. Após 6 semanas, a qualquer momento desde que não esteja grávida. Se não souber se está grávida, usar métodos de barreira e aguardar o retorno da menstruação para iniciar o uso de AMP-D.
QUANDO COMEÇAR:
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL
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 Contém estrogênio e progestogênio;
 Método muito efetivo e reversível;
 Menor alteração no padrão menstrual do que o somente de progesterona;
 Recomenda-se os mesmos critérios adotados para os anticoncepcionais orais combinados.
aplicados uma vez por mês e proporcionarem o retorno à fertilidade mais rapidamente (em média de 60 dias após a última administração).
 (BRASIL, 2013)
COMBINADOS/ MENSAIS
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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 São constituídos por um material maleável, siliconizado o qual contém hormônio progestogênio que é liberado homogeneamente na corrente sanguínea.
Permitem a liberação lenta e constante do hormônio, não necessitando de nenhum tipo de ação e/ou manipulação por parte da mulher, que poderiam gerar algum erro de uso.
			 (CURTIS et al., 2016; FINOTTI, 2015)
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>.
FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. 
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 O implante deve ser inserido preferencialmente cinco dias após o início da menstruação;
 A mulher deve realizar um teste de gravidez de urina antes do implante;
 A mulher deve ser orientada a ficar em abstinência sexual ou usar outro método contraceptivo durante sete dias após a inserção do implante e realizar outro teste de gravidez após três ou quatro semanas de uso do implante.
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
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IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
É um método de longa duração (de três a cinco anos), rapidamente reversível após a sua remoção
Pode ser usado por mulheres de todas as idades e não previne contra as infecções sexualmente transmissíveis. 
Apresentam alguns efeitos secundários, como: sangramento, amenorreia, acne, dor nas mamas, aumento do peso, cistos ovarianos, inflamação ou infecção no local de implante.
					(BRASIL, 2013; CURTIS et al., 2016)
CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 
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IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
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 Anel vaginal flexível contendo etinilestradiol e etonogestrel que é colocado na vagina permanecendo por três semanas, seguidas por sete dias de pausa.
Libera quantidade definida de hormônio diariamente não permitindo que ocorra ovulação.
Vinte e um dias após a aplicação, o ciclo fica encerrado, ocorrendo um sangramento por deprivação hormonal. 
Os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.
Com relação aos adesivos e aneis vaginais, os critérios médicos de elegibilidade são os mesmos dos contraceptivos orais combinados.
							 (WHO, 2015)
ANEL VAGINAL
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ANEL VAGINAL
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ANEL VAGINAL
Pode ser colocado com a a mulher deitada, agachada ou de pé
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ANEL VAGINAL
Após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura
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ANEL VAGINAL
A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.
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 Adesivo transdérmico com 3 adesivos para um ciclo.
 Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele diariamente.
 Eficácia: 1% de gestações.
 Utiliza ciclos de 21 dias.
 A troca do adesivo deve ocorrer toda a semana nos dias 1, 8, 15.
ADESIVO TRANSDÉRMICO
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ADESIVO TRANSDÉRMICO
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ADESIVO TRANSDÉRMICO
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 VANTAGENS:
 Não é necessário tomar pílulas todos os dias;
 Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele para a circulação evitando efeitos colaterais desagradáveis da pílula.
ADESIVO TRANSDÉRMICO
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 Dispositivo intra uterino de plástico flexível revestido de cobre.
 São inseridos no útero através da vagina.
 Mais comum: DIU de cobre.
 Menos comum: DIU hormonal – liberam continuamente hormônio progestogênio (Mirena e Progestasert)
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
 Impedem o encontro dos espermatozóides com o óvulo, pois torna mais difícil a passagem.
Previne a implantação do ovo fertilizado na parede do útero.
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 EFICÁCIA:
 Dura 10 anos
 Muito eficaz: 0,6 a 0,8% de gestação
 Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele para a circulação evitando efeitos colaterais desagradáveis da pílula.
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
Tcu – 380A
MLCu - 375
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 VANTAGENS:
 Contracepção eficaz e duradoura;
 Método de longa duração – 10 anos;
 Não há necessidade da mulher/casal lembrar-se de nada;
 Não apresentam efeitos colaterais de hormônios;
 Imediatamente reversível.
 Podem ser inseridos imediatamente após o parto (exceto os hormonais)
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
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 DESVANTAGENS:
 Alterações no ciclo menstrual: sangramento prolongado e volumoso, escapes menstruais, cólicas;
 Não previne contra DST/AIDS;
 Não é indicado para mulheres com múltiplos parceiros ou que teve DST recentemente;
 Não se pode parar de usar o DIU por conta própria (necessita profissional de saúde).
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU
Mirena
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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU
Mirena
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PONTOS CHAVE:
 Método muito efetivo, reversível e de longa duração;
 Baixa frequência de efeitos hormonais sistêmicos;
 Alteração no padrão menstrual;
 Amenorréia prolongada;
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU
Mirena
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Consiste em uma matriz de plástico em forma de T em cuja haste vertical foi adicionado um reservatório contendo levonorgestrel, que libera uma quantidade de hormônio no útero por 5 anos.
 Altera as características do muco cervical, tornando-o impenetrável;
Inibe a ovulação;
 Reduz a espessura do endométrio
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU
Mirena
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PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Métodos comportamentais
 Calendário 
 Muco cervical
Temperatura corporal basal
Métodos de barreira
 Preservativo feminino e masculino
 Espermicida
 Diafragma e capuz cervical
Métodos definitivos
 Laqueadura tubária e vasectomia 
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MÉTODOS COMPORTAMENTIAS
Auxiliam a mulher a identificar o período fértil. O casal evita a gravidez mudando seu comportamento sexual durante os dias férteis.
Abstinência sexual;
Uso de métodos de barreira;
Praticar coito interrompido.
IMPORTANTE: O casal nunca deve tentar adivinhar qual é o período fértil e deve procurar abster-se de relações sexuais neste período.
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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
CALENDÁRIO
Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo
Determinação do período fértil, por meio da observação do padrão menstrual prévio, durante 6 a 12 meses, e do cálculo para encontrar seu início e fim.
Registrar o 1° dia da menstruação, duração de cada ciclo, anotar o ciclo mais curto e o mais longo.
ORIENTAR A MULHER
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Subtrair 18 do número de dias do ciclo mais curto (estima-se o primeiro dia do período fértil).
Subtrair 11 do número de dias do ciclo mais longo (estima-se o último dia do período fértil).
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
CALENDÁRIO
Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo
O CASAL DEVE EVITAR RELAÇÕES SEXUAIS, USAR MÉTODO DE BARREIRA DURANTE O PERÍODO FÉRTIL
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Exemplo:
Se o ciclo menstrual da mulher variou de 26 a 32 dias durante o registro:
 26 - 18: 8. Evitar relações sexuais sem proteção a partir do dia 8 de cada ciclo.
 32 – 11: 21. Relações sexuais sem proteção a partir
do 21° dia de cada ciclo.
Evitar sexo sem proteção do dia n.8 até o dia 21 do 
ciclo, ou seja, 14 dias de cada ciclo menstrual.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
CALENDÁRIO
Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo
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Este método é pouco eficaz, não sendo recomendado para mulheres com doenças que predispõe gravidez de risco;
Índice de falha é de 14 a 47%.
Não é recomendado para mulheres com ciclo menstrual
 irregular, com variação de 10 dias ou mais em cada 
ciclo;
Não é recomendado para mulheres em lactação;
ou com alterações psicológicas.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
CALENDÁRIO
Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo
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Baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical
No período fértil há aumento da umidade e da lubrificação da vagina devido ação estrogênica e o muco torna-se:
Transparente
Elástico
Escorregadio 
Semelhante à clara de ovo
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
MUCO CERVICAL
método de Billings, método da ovulação
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ORIENTAR A MULHER
Examinar diariamente o muco cervical. Se perceber que a vagina está úmida ou observar secreções nos dedos e na calcinha período fértil.
A secreção de muco cervical atinge um pico quando o muco está mais fino, fluido e elástico. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
MUCO CERVICAL
método de Billings, método da ovulação
O CASAL DEVE EVITAR RELAÇÕES SEXUAIS, USAR MÉTODO DE BARREIRA POR ATÉ 4 DIAS APÓS O PICO DO MUCO
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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
MUCO CERVICAL
método de Billings, método da ovulação
Muco cervical ovulatório com aproximadamente 8 cm
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Este método é simples, toda mulher bem orientada pode identificar o muco cervical;
Índice de falha é de 15 a 28%;
Não é recomendado para mulheres com alterações
 psicológicas ou psiquiátricas graves;
Pode ser utilizado para concepção e contracepção.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
MUCO CERVICAL
método de Billings, método da ovulação
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Fundamenta-se nas alterações da temperatura corporal da mulher ao longo do ciclo menstrual.
No período próximo à ovulação, ocorre aumento da TCB entre 0,3 e 0,8% devido a ação da progesterona no centro termorregulador 
do hipotálamo. Geralmente no meio do ciclo.
ORIENTAR A MULHER
Verificar a temperatura diariamente a partir do 1° dia do ciclo, pela manhã, antes de qualquer atividade, durante 5 min., de preferência na mesma hora e após um período de sono de 5 horas no mínimo.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
TEMPERATURA CORPORAL BASAL (TCB)
Método térmico
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Para não engravidar:
Evitar relações sexuais durante toda a primeira fase do ciclo no pré-ovulatório até a manhã do dia em que se observa o quarto dia de elevação da TCB, acima da linha de base.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
TEMPERATURA CORPORAL BASAL (TCB)
Método térmico
Realizar este procedimento nos primeiros meses de uso. Posteriormente, a abstinência poderá limitar-se ao período de 4 a 5 dias antes da data prevista da ovulação e até a manhã do quarto dia de temperatura elevada.
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Não é recomendado em casos de estresse, irregularidades menstruais;
Índice de falha é de 6 a 20%;
Não é recomendado para mulheres com alterações psicológicas ou psiquiátricas graves; mulheres em climatério;
Não é recomendado em casos de mulheres com
 período de sono irregular;
Pode ser utilizado para concepção e contracepção.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
TEMPERATURA CORPORAL BASAL (TCB)
Método térmico
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Significa a utilização de múltiplos indicadores da ovulação com a finalidade de determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade, reduzindo o período de abstinência sexual.
ORIENTAR A MULHER 
Início do período fértil:detectar aparecimento do muco 
e fazer o cálculo do calendário.
Final do período fértil: observar as modificações no 
muco e avaliar as variações da TCB.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
SINTOTÉRMICO
Múltiplos indicadores
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A mulher deve estar familiarizada com as técnicas naturais dos métodos do muco cervical, do calendário e da TCB.
As contra-indicações são as mesmas citadas nos métodos individualmente.
O índice de falha é de 6 a 19%
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
SINTOTÉRMICO
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Podem ser usados para contracepção e para concepção de acordo com o desejo do casal;
Não há efeitos colaterais orgânicos;
Custo baixo ou inexistente;
Eficazes quando usados corretamente;
Reversíveis imediatamente;
Requerem a participação do homem;
Educam a população sobre o ciclo reprodutivo;
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
VANTAGENS
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Em geral não são muito eficazes;
Aprendizado do muco cervical e TCB pode levar até três ciclos;
A prática da abstinência requer um período longo sem relações sexuais vaginais – de 8 a 16 dias em cada ciclo;
A abstinência pode ser difícil para alguns casais;
Somente funcionam se ambos, homem e mulher 
estiverem dispostos a colaborar corretamente 
e consistentemente;
Não protege contra DTS/AIDS.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
DESVANTAGENS
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A MAIORIA DAS MULHERES PODE USAR MÉTODO COMPORTAMENTAL
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Magras/obesas		Que não têm filhos
Que têm filhos		Fumantes
Em situações de:
Hipertensão 		TVP
Varizes			Cefaléia leve ou severa
Dismenorréia		Endometriose
Anemia			Cistos ovarianos
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É constituído por um envoltório de borracha de látex que se adapta ao pênis ereto.
Oferece alta proteção anticoncepcional e protege contra DST/AIDS.
Não permitem que o esperma e os microorganismos 
contidos no sêmen entrem em contato com a vagina;
Impedem que os microorganismos da vagina 
penetrem no pênis.
MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO MASCULINO
Camisinha, condon
Deve ser usado corretamente, todas as vezes, para ser altamente eficaz.
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Índice de falha é de 2 a 10%.
Evita HIV/AIDS, gonorréia, sífilis, clamídia, tricomoníase.
ORIENTAR O CASAL
Uso adequado em todas as relações sexuais.
Deve ser colocado antes de qualquer contato do pênis
com os genitais femininos e ser sempre desenrolado
no pênis ereto – deixando um espaço na extremidade, 
sem ar para depósito do sêmen.
Após a ejaculação deve ser retirado do pênis ainda 
ereto.
MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO MASCULINO
Camisinha, condon
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MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO MASCULINO
Camisinha,
condon
Com a ponta dos dedos aperta-se a ponta do preservativo evitando a entrada de ar. Assegurar-se de que o preservativo está do lado correto.
Desenrolar o preservativo desde a ponta até a base, cobrindo totalmente o pênis sem esticar o preservativo.
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MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO MASCULINO
Camisinha, condon
Desenrolar o preservativo desde a ponta até a base, cobrindo totalmente o pênis sem esticar o preservativo.
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É constituído de poliuretano transparente, é lubrificado e possui dois anéis flexíveis.
Adequadamente posicionado recobre o colo do útero, paredes da vagina e parte da vulva.
Protege contra a transmissão de DTS/AIDS.
Índice de falha: 3 a12%.
Contra-indicado em mulheres com alergia ao 
poliuretano.
MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO FEMININO
Camisinha feminina
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MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO FEMININO
Camisinha feminina
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MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO FEMININO
Camisinha feminina
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MÉTODOS DE BARREIRA
PRESERVATIVO FEMININO
Camisinha feminina
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Previnem DST/AIDS e gravidez;
Ajudam a proteger das complicações causadas pelas DSTs: DIP, dor crônica, câncer de colo de útero, infertilidade;
Podem ser usados logo após o parto;
O uso pode ser interrompido a qualquer momento;
Oferecem contracepção para sexo ocasional;
Fácil de obter;
Permite ao homem participar do planejamento familiar.
PRESERVATIVOS
VANTAGENS
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Preservativos de látex causam alergia em algumas pessoas;
O lubrificante pode causar alergia em algumas pessoas;
O casal precisa de tempo para colocar o preservativo, interrompendo a relação sexual;
Há uma pequena chance do preservativo romper;
Podem tornar-se frágeis se não forem armazenados
de forma inadequada;
Algumas pessoas podem ficar embaraçadas de
comprar preservativos, de pedir para o companheiro usar,
colocar e tirar o preservativo.
PRESERVATIVOS
DESVANTAGENS
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É um método que a mulher coloca em sua vagina antes da relação sexual.
ESPERMICIDAS: tabletes, supositórios efervescentes, espuma, supositórios que se dissolvem, geléias e cremes.
DIAFRAGMA: capuz macio de borracha que cobre o
 colo. Deve ser usado com geléia ou creme.
CAPUZ CERVICAL: como um diafragma, mas menor. 
Não é disponivel no Brasil (América do Norte, Europa,
Austrália e Nova Zelândia).
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
ESPERMICIDA, DIAFRAGMA E CAPUZ VAGINAL
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Anticoncepcional químico que forma uma película que recobre a vagina e o colo do útero.
Atuam destruindo ou mobilizando os espermatozóides devido a lesão em sua membrana celular.
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
ESPERMICIDA
Disponíveis no mercado na forma de:
Cremes
Geléias
Espumas
Óvulos 
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Recomenda-se o uso associado com outro método de barreira como preservativo ou diafragma, para aumentar a eficácia.
Fácil uso, baratos e isentos de efeitos colaterais
Pouco utilizados no Brasil e não são encontrados 
facilmente
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
ESPERMICIDA
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ESPUMA OU CREME:
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
ESPERMICIDA
A qualquer momento no período de 1h antes da relação sexual;
Aplicador com a espuma ou creme contidos na lata do espermicida;
A mulher coloca o espermicida com o aplicador o mais fundo possível;
No caso de espuma, deverá agitar o frasco e depois aplicar.
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TABLETES OU SUPOSITÓRIOS
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
ESPERMICIDA
Aplicar no máximo uma hora antes da relação sexual e pelo menos 10 min. antes.
Colocar o tablete ou supositório no interior da vagina, o mais fundo possível com aplicador ou com o dedo.
Armazenando: estocados em local seco e fresco, pois podem derreter.
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É um dispositivo circular de borracha ou silicone em forma de cúpula, possui uma mola flexível em sua borda que ao ser introduzida na vagina forma uma barreira física no colo do útero.
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
DIAFRAGMA
Possuem diversos tamanhos e deve ser medido por um profissional de saúde.
MEDIDA: arcada púbica à parede posterior da vagina.
Antes da introdução recomenda-se o uso de um espermicida para aumentar a eficácia do método.
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MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
DIAFRAGMA
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MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
INSERINDO O DIAFRAGMA
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MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
INSERINDO O DIAFRAGMA
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MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
INSERINDO O DIAFRAGMA
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MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
INSERINDO O DIAFRAGMA
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Deve ficar no lugar por no mínimo 6 horas após a ejaculação.
Não deve ficar na vagina mais de 24 horas pois há risco de choque tóxico.
Coloca-se o dedo na vagina até sentir a borda do 
diafragma.
MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS
REMOVENDO O DIAFRAGMA
Descola-se o diafragma para baixo e para fora. Cuidado para não rasgar com as unhas.
Lavar com água e sabonete depois de cada uso.
Verificar se não apresenta furos.
Secar o colocar em local limpo e seco
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Seguros, controlados pela mulher, quase todas podem usar;
Prevenção de algumas DSTs (DIP,infertilidade);
Contracepção somente quando necessário;
Previne efetivamente a gravidez;
Sem efeitos hormonais;
Podem ser interrompidos a qualquer momento;
Fáceis de usar mesmo com pouca prática;
Diafragma: pode ser inserido até 6 horas antes da 
relação sexual, não interrompendo a relação.
MÉTODOS VAGINAIS
VANTAGENS
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Os espermicidas podem causar irritação em algumas mulheres;
Ter o método sempre à mão: pouca espontaneidade;
Podem causar interrupção da relação se não forem 
colocados antecipadamente;
Os espermicidas podem ser desagradáveis pela
lubrificação excessiva;
MÉTODOS VAGINAIS
DESVANTAGENS
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Método permanente de contracepção no qual as trompas são seccionadas, ligadas ou ocluídas.
O método requer procedimento cirúrgico simples, que pode ser feito via laparoscopia . 
MÉTODOS DEFINITIVOS
LAQUEADURA TUBÁRIA
Método muito eficaz, mas depende de como as trompas foram bloqueadas. 
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Muito eficaz;
Permanente;
Não há necessidade da mulher lembrar-se do uso do método;
Não interfere nas relações sexuais;
Maior prazer sexual, pois não há preocupação;
Não apresenta efeitos colaterais ao longo do tempo.
MÉTODOS DEFINITIVOS
LAQUEADURA TUBÁRIA
VANTAGENS
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A reversão é difícil e cara;
Não protege contra DST/AIDS;
Causa dor nos primeiros dias;
Causa muito arrependimento.
MÉTODOS DEFINITIVOS
LAQUEADURA TUBÁRIA
DESVANTAGENS
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Oferece anticoncepção permanente para homens que não desejam ter mais filhos.
Procedimento cirúrgico simples, seguro e rápido.
Não é castração, não afeta os testículos e não afeta 
o desempenho sexual
MÉTODOS DEFINITIVOS
VASECTOMIA
Método muito eficaz, mas depende de como as trompas foram bloqueadas. 
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MÉTODOS DEFINITIVOS
VASECTOMIA
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Após a vasectomia o homem deve usar preservativo ou outro método pelo menos nas primeiras 20 ejaculações ou nos primeiros três meses, o que ocorrer primeiro.
MÉTODOS DEFINITIVOS
VASECTOMIA
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Muito eficaz;
Permanente;
Não há necessidade do homem lembrar-se de contracepção;
Não interfere nas relações sexuais;
Não afeta o desempenho sexual do homem;
Não há riscos para a saúde a longo prazo;
Maior prazer sexual, pois não há preocupação
 com gravidez.
MÉTODOS DEFINITIVOS
VASECTOMIA
VANTAGENS
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Desconforto por dois ou três dias;
Requer cirurgia de pequeno porte;
Não é imediatamente eficaz;
Procedimento de reversão é trabalhoso e caro
Não protege contra DST/AIDS.
MÉTODOS DEFINITIVOS
VASECTOMIA
DESVANTAGENS
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