Fernando Pessoa(s) de um drama

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Fernando Pessoa(s) de um drama
Fernando Pessoa(s) de um drama
	3 atos
	Projeção de imagens que completam/dialogam com cenário
	23 personagens + plateia + voz em off
	Sonoplastia
Intenções...
“Esta representação tem o objetivo de divulgar a vida e obra de Fernando Pessoa. (…) Trata-se, ao cabo, de um ensaio que, explorando recursos cênicos, deseja ser dramático. (…) Quem sabe esse tipo de ensaísmo, sem a sisudez e o ranço acadêmicos, ultrapasse o círculo restrito dos especialistas e alcance um público mais amplo, ao desvendar-lhe, numa forma mais acessível e descontraída, o mistério poético de um dos maiores – se não o poeta maior – deste século vinte que finda”
Descontração, ambiguidades e humor
	Abertura do espetáculo: voz em off
	Ato 1: narrador - “Eis aí uma bela frase: “Boda e mortalha no céu se talha”. Isto é, casamento e morte é coisa que Deus põe e o Diabo dispõe”
	Ato 1: D. Maria Madalena - “Ai, Jesus, que morro de tanta precisão! De tanta falta!”
	Ato 1: Pastor 1 e Pastor 2
	Ato 2: Apresentador Alaor Alalaor e assistente de palco Valessa Valenska – relação sensualizada
	Ato 2: Personagem Jacinto Filho – ginecologista e obstetra
Descontração, ambiguidades e humor
	Ato 2: o prêmio do programa é um caminhão de papel higiênico - “Pétalas de rosa – a suavidade e maciez da sua vida privada”
	Ato 2: Campos - “Epa! Pera aí! Álvaro de Campos nunca disse isso! Quem disse foi Castro Alves, aquele que sentia em si o borbulhar sensorial do gênio! Me deram o texto errado! Me deram o texto da peça sobre Castro Alves. Mas que bagunça!”
	Ato 2: personagem Trindade
	Ato 2: personagem Dr. Segue-o-Mundo Freud-Se
	Ato 2: Apresentador - “Os Senhores e as Senhoras me desculpem, mas eu não aguento ataques de gênio da garrafa... (Insinua com gesto que o Roteirista bebe. (...))”
Diálogos Intertextuais
	Ato 1: Narrador - “Afinal, todo poeta, além de Coração e Cabeça, também tem Estômago, a exigir dobradas à moda do Porto, mesmo frias.”
	Ato 2: Apresentador - (Interrompendo-lhe o discurso e enxotando-o do palco – afinal, em televisão, “time is money”.)
	Ato 2: Campos - “A praça é do povo, como o céu é do condor”
	Ato 2: Psiquiatra “(...) Maoirr que Goethe, oh mein Got, maiorr que Goethe. Vertehen Sie, mein Herr Hitler!” (Suadação Nazi. Rufar de tambores marciais)
Diálogos Intertextuais pessoanos
Ato 1
	“Opiário” (A. Campos)
	“Cruzou por mim” (A. Campos)
	“Ode triunfal” (A. Campos)
	“Apresentação dos heterônimos” (F.P)
	“Tabacaria” (A. Campos)
	“Escrito num livro abandonado de viagem” (A. Campos)
	“Lisbon Revisited, 1926” (A. Campos)
	“Ode Marítima” (A. Campos)
	“Datilografia” (A. Campos)
	“Todas as cartas de amor são ridículas” (A. Campos)
Diálogos Intertextuais pessoanos
Ato 2
	“Ultimatum” (A. Campos)
	“Passagem das horas” (A. Campos)
	“Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” (A. Campos)
	“Poema em linha reta” (A. Campos)
	Poema XI de “Passos da Cruz” (F.P.)
	Poema III de “Episódios/ A múmia” (F.P)
	“Não meu, não meu é quanto escrevo” (F.P.)
	“Autopsicografia” (F.P.)
	“D. Sebastião, Rei de Portugal” (F.P. Mensagem)
	“Carta a Adolfo Casais Monteiro” (F.P.)
Diálogos Intertextuais pessoanos
Diálogos Intertextuais pessoanos
Ato 2
	“Quer pouco, terás tudo” (R.R.)
	“Já sobre a fronte vã se me acinzenta” (R.R.)
	“Para ser grande, sê inteiro” (R.R.)
	“Sou um guardador de rebanhos” (A. Caeiro)
	“Há metafísica bastante em não pensar em nada” (A. Caeiro)
	“Olá, guardador de rebanhos” (A. Caeiro)
	“Eu nunca guardei rebanhos” (A. Caeiro)
	“No entardecer dos dias de verão, às vezes” (A. Caeiro)
	“O mistério das coisas, onde está ele?” (A. Caeiro)
Diálogos Intertextuais pessoanos
Diálogos Intertextuais pessoanos
Ato 3
	“A palidez do dia é levemente dourada” (R.R.)
	“Dobrada à moda do Porto” (A. Campos)
	“Ode a Walt Whitman” (A. Campos)
	“Tão cedo passa, tudo quanto passa” (R. R.)
	“Mar português” (F. P. Mensagem)
	“Iniciação” (F. P.)
	O Marinheiro.
Diálogos Intertextuais pessoanos
Ato 1
Ato 2
Ato 3
Velório à moda 
d' O Marinheiro