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Visão Geral Histologia Animal Visão Geral dos Tecidos Animais Fonte: Junqueira e Carneiro (2005) ORIGEM DOS Tecido Epitelial Tecidos conjuntivos COMPOSIÇÃO Fibras: tendões e ligamentos TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO COLÁGENAS ELÁSTICAS RETICULARES Substância Fundamental: água, polissacarídeos e proteínas. TECIDO CONJUNTIVO Micrografia óptica de tecido conjuntivo frouxo (areolar) mostrando fibras colágenas (C) e elásticas (E) e alguns dos tipos de células comuns do tecido conjuntivo frouxo (132X) Desenho esquemático ilustrando os tipos celulares e tipos de fibras do tecido conjuntivo frouxo. As células não foram desenhadas em escala FUNÇÕES BÁSICAS Promover sustentação muscular; Servir de meio para trocas; Auxilia na defesa e proteção do corpo; Formar local de armazenamento de gordura. TECIDO CONJUNTIVO FIBROBLASTOS Células mais comuns; Alongadas, núcleo grande, claro e nucléolos; Responsáveis pela síntese de colágeno e elastina, produção de fatores de crescimento celular; Ativos = fibroblastos Quiescentes = fibrócitos Diferenciam-se em células adiposas, condrócitos e osteoblastos. MIOFIBROBLASTOS Intermediários entre fibroblastos e células musculares lisas Abundantes em áreas de cicatrização de lesões. MACRÓFAGOS Núcleo menor e de coloração mais intensa, sem nucléolos; Originam dos monócitos que migraram do sangue; Sistema fagocitário mononuclear. Mastócito Fonte: http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/fig15.htm Constituintes dos grânulos dos mastócitos: Radicais ácidos; Histamina; As proteases neutras; O fator quimiotático. Plasmócitos Fibras Existem dois Sistemas de fibras: Fibras colágenas Fibras reticulares Fibras elásticas Elaunínica Oxitalânicas Sistema colágeno Sistema elástico Fibras Reticulares Colágeno III Rede de arcabouço Baço, rins, pulmão, fígado Argirófilas Fibras Elásticas Confere elasticidade ao tecido Proteína elastina Longos fios Rede de malha irregular Composta de fibrotúbulos Fibras Elásticas Cicatrizes que surgem quando as fibras elásticas da pele, formadas por colágeno e elastina, são excessivamente estiradas e se rompem. SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL A substância fundamental intercelular é uma mistura complexa altamente hidratada de moléculas aniônicas. Glicosaminoglicanos e Proteoglicanos Glicoproteinas Características Uma mistura incolor e transparente, que preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo, atuando como lubrificante em favor de sua viscosidade e oferecendo uma barreira a penetração de microrganismos invasores. Glicosaminoglicanos(mucopolissacarídeos ácidos) A hexosamina pode ser: -Glicosamina; -Galactosamina. O ácido urônico pode ser: -Ácido glicurônico; -Ácido idurônico. Tecidos Conjuntivos Propriamente Dito Tecido Conjuntivo Frouxo Tecido Conjuntivo Denso Tecidos Conjuntivos Especializados Elástico Reticular Mucoso Adiposo Unilocular Multilocular Cartilaginoso Ósseo Tecidos Conjuntivos de suporte Tecido Conjuntivo Frouxo Serve de apoio ao tecido epitelial Camadas : Vasos sanguíneos e linfáticos Tecido Conjuntivo Denso Tipos : Modelado / Ordenado: - feixes de fibras colágenas paralelos entre si; - resistente a trações exercidas numa só direção; - encontrado em tendões e ligamentos. Não modelado / Desordenado: - feixes de fibras colágenas em arranjo aleatório; - resistente a trações em várias direções; - encontrado na derme, bainha de nervos, cápsulas do baço, ovários, rins, linfonodos etc. Modelado Não- Modelado Tecido Conjuntivo Elástico Caracterização : • Fibras elásticas abundantes formando feixes; • Os espaços entre as fibras elásticas é ocupado por fibras colágenas e fibroblastos achatados. Localização : • Ligamentos amarelos da coluna vertebral; • Ligamento suspensor do pênis; Tecido reticular Localização : • Órgãos linfóides e hematopoiéticos (medula óssea; nódulos linfáticos;baço e fígado. Fígado Tecido Conjuntivo Mucoso Caracterização : • Consistência gelatinosa; • Predomínio de substância fundamental amorfa (especialmente ácido hialurônico); • Poucas fibras colágenas e raras fibras elásticas e reticulares. Fibroblastos SFA Localização : • Cordão Umbilical • Polpa Dental Jovem Cordão Umbilical tecido conjuntivo especializado formado por condroblastos (periferia), condrócitos (matriz) e material extracelular de consistência rígida; Reveste as superfícies articulares; Dar suporte aos tecidos moles; Não contém vasos sanguíneos; Nutrido pelo pericôndrio ou pelo líquido sinovial das cavidades articulares. TECIDO CARTILAGINOSO CARACTERÍSTICAS Hialina; Elástica; Fibrosa. TIPOS DE CARTILAGENS Google imagens No adulto é encontrada principalmente: # na parede das fossas nasais; # traquéia e brônquios; # extremidade ventral das costelas; # revestindo a superfície articular dos ossos longos. CARTILAGEM HIALINA CARTILAGEM HIALINA Semelhante a cartilagem hialina; Além de fibras colágenas, tem grande quantidade de fibras elásticas; Crescimento APOSICIONAL Localização: # pavilhão auditivo; # conduto auditivo externo; # tuba auditiva ou de Eustáquio; # cartilagem epiglótica. CARTILAGEM ELÁSTICA TECIDO CARTILAGINASO Chamada de fibrocartilagem; Rica em colágeno tipo I; Têm características entre o tecido conjuntivo denso e cartilagem hialina; Não possui pericôndrio Localização: # discos intervertebrais; # pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos. CARTILAGEM FIBROSA TECIDO ÓSSEO Matriz óssea; Osteoblastos; Osteócitos; Osteoclastos; Periósteo; Endósteo. TECIDO ÓSSEO COMPONENTES OSTEÓCITOS Ocupam cavidades na matriz (lacunas); Células – comunicam-se através de seus prolongamentos (que se alojam dentro dos canalículos da matriz); Trocam moléculas pequenas através de junções comunicantes existentes nos prolongamentos; Aparelho de Golgi e R.E.R evidentes; Pequena atividade sintética, mas importante para a manutenção da matriz. OSTEBLASTOS Produzem a parte orgânica da matriz; Produz colágeno tipo I, proteoglicana e glicoproteínas; Participam da mineralização da matriz porque concentra fosfato de cálcio; São achatados, localizados na periferia da superfície óssea (pouca atividade sintética); Cubóide quando estão em intensa atividade sintética; OSTEÓIDE é a matriz recém-formada, juntamente com os osteoblastos em intensa atividade sintética. MATRIZ ÓSSEA A parte inorgânica da matriz representa cerca de 50%; Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio. Possui bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato em menor proporção; A parte orgânica: colágeno I, proteoglicanas e glicoproteínas Periósteo reveste externamente o osso Endósteo reveste internamente o osso Função:-nutrição; -fornecimento de novos osteoblastos para crescimento e recuperação dos ossos. PERIÓSTEO E ENDÓSTEO Periósteo externa fibroblasto interna fibras de Sharpey OSTEOBLASTO (prende o periósteo ao osso) CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS* * Importantes durante a reposição das fraturas e crescimento ósseo PERIÓSTEO Endósteo revestido por uma única camada de células osteogenitoras. Reveste:- Canal medular; - Canais de Havers e Volkman; - Cavidades dos ossos esponjosos. ENDÓSTEO TECIDO ÓSSEO TECIDO MUSCULAR Tecido Muscular CARACTERíSTICAS Tem origem mesodérmica; É constituído por células alongadas, que contém grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas; Apresenta função de locomoção; O QUE SÃO MÚSCULOS? São estruturas especializadas em contração e relaxamento De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se três tipos: FIGURA 2 – Estrutura dos três tipos de tecidos muscular FONTE: Junqueira (2004) MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO Possui células: alongadas, cilíndricas, multinucleadas e com muitos filamentos, as miofibrilas; Os núcleos se localizam na periferia das fibras; Apresenta estriações transversais; ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Epimísio – Camada que recobre os feixes de fibras musculares; Perimísio – Septos que separam os feixes de fibras, partindo do epimísio; Endomísio – Camada que recobre cada fibra muscular. ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO FIGURA 3 – Corte transversal de músculo estriado esquelético FONTE: Junqueira e Carneiro(2004) FIGURA 4 – Organização das fibras musculares esqueléticas, evidenciando o sarcolema, Bandas I, A e H, e linhas Z FONTE: Imagem à direita: Junqueira e Carneiro(2004), Imagem à esquerda: Google Images. Túbulos T Organização das Fibras Musculares Esqueléticas Músculo cardíaco Possui células: Alongadas e ramificadas que se prendem por meio de junções intercelulares; Possuem estriações transversais; Com um ou dois núcleos centralizados; As fibras cardíacas são circundadas por uma bainha de tecido Conjuntivo. FIGURA 6 – Desenho de um corte de músculo cardíaco FONTE – Junqueira e Carneiro (2004) Músculo cardíaco Nos discos intercalares encontram-se três especializações: Zônula de adesão: ancoragem dos filamentos de actina (A); Desmossomo: unem as células musculares cardíacas (B); Junção comunicante: continuidade iônica das células musculares (C). FONTE – Junqueira e Carneiro (2004) Músculo liso Possui células: Longas e mais espessas com núcleo único e central; Revestidas por uma lâmina basal e unidas por uma rede delicada de fibras reticulares; O impulso de uma célula a outra acontece por meio de zonas comunicantes; Além da sua capacidade contrátil, pode também sintetizar colágeno do tipo III, fibras elásticas e proteoglicanos; FONTE – Junqueira e Carneiro (2004) Foto micrografia de células musculares lisas em corte transversal (acima) e em corte longitudinal (embaixo). Notar que os núcleos se localizam no centro das células. Os núcleos de muitas células incluídos no corte. Coloração pela pararrosanilina. Tecido Nervoso Tecido Nervoso O TECIDO NERVOSO APRESENTA DOIS COMPONENTES PRINCIPAIS: Neurônios – células geralmente com longos prolongamentos, responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de estímulos. Células da glia ou neuroglia São vários tipos celulares, distintos em formas e funções relacionados com a sustentação, a nutrição dos neurônios, a produção de mielina e com a fagocitose. DE ACORDO COM A MORFOLOGIA OS NEURÔNIOS SE CLASSIFICAM: Multipolares - apresentam mais de dois prolongamentos celulares; Bipolares - possuidores de um dendrito e de um axônio; Pseudo- unipolares - apresentam prolongamento único que se divide em dois. Sinapses Referências JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. ISBN: 978-85-277-1402-0. CORMACK, D. H; Fundamentos de Histologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MATIAS, Osório; MARTINS, Pedro. (2008), Biologia 10, 1ª Edição, Areal Editores, Porto Tecido Conjuntivo. Disponível em : http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito3.php. Acessado em 09/09/10 às 17:22 Hs
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