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Weber, Ciencia como vocação

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Nome: Júlio César Alves Lima Filho RA:21803242 Turma: D Texto: Weber, Max. "Ciência e política: duas vocações". 
 No livro, Max Weber, destaca semelhanças e diferenças entre o cientista e o político. Ambos visão a profissão procurando não trabalhar, ganhando contribuições do Estado e a divergência é o modo que operam, o cientista pensa que seu esforço pode servir para alguma coisa, o político não. 
 No primeiro ensaio, Max Weber, analisa de forma externa a ciência como vocação ou seja daqueles que se dedicam por amor, primeiramente, diferenciando a estrutura, a organização e o funcionamento Alemão á do Estados Unidos. "...são os Estados Unidos da América que apresentam os contrastes mais violentos com a Alemanha, razão por que dirigeremos nossa atenção para aquele país."(WEBER, 1967, p.17).Para Weber a paixão de um cientista é útil para o conhecimento, sem isso você não possuirá jamais a vocação de cientista e melhor será que se dedique a outra atividade(WEBER, 1967, p.25). Mas a paixão por si só é insuficiente, gostar de um tema não basta, é necessário inspiração, intuição e especialização do conhecimento. È preciso que algo ocorra ao espirito do cientista, pois de outra forma ele nunca será capaz de produzir algo que encerre valor(WEBER, 1967, p.25), por conseguinte autor desilude o leitor, pois a única maneira de realmente ter uma vida cientifica não há caminhos e nem métodos.
 A vocação para a ciência acontece da racionalização, que na sociedade moderna, é caracterizada pelo pluralismo de valores, que opõe-se á religião.Os cientistas, não conduzem ao sentido do mundo e nem a Deus, para Weber a ciência explica o mundo sem propósitos divinos ou algo do tipo. Surge então a ciência sem pressupostos, pois não leva a Deus e nem a felicidade verdadeira, mas Weber não existe ciência isenta de pressupostos pois essa existe para que atinjamos resultados e consequentemente surja a ideia de um cientista vocacionado. Weber exemplifica o ensino histórico, que nos ajuda a compreender os maiores feitos humanos ao longo do tempo. Ele não questiona se tais feitos merecem ou não existir, apenas pressupõe interesse em aprendê-lo. Este interesse não é, por si próprio, evidente. Necessita de interpretações que podem se entrelaçar, o professor deve ter cuidado para não passar aos alunos suas próprias concepções políticas, detendo-se apenas ao conhecimento, pois quando um homem da ciência se deixa levar por suas convicções, perde a capacidade de analisar integralmente o fato. O professor que sente a vocação de conselheiro da juventude e que frui da confiança dos moços deve desempenhar esse papel de contacto pessoal de homem para homem. Se ele se julga chamado a participar das lutas entre concepções de mundo e entre opniões de partidos, deve fazê-lo fora da sala de aula(WEBER, 1967, p.44).
 Weber também fala da ciência na vida prática e pessoal e afirma que nos proporciona certo grau de conhecimento para analisarmos vários aspectos da vida, métodos de pensamento e clareza. Podemos concordar ou discordar dela e que diante de determinado problema será preciso escolher entre o fim e os meios inevitáveis para que esse fim exige(WEBER, 1967, p.45). Uma decisão pode ser tomada com várias visões diferentes, e que essas derivam de uma concepção de mundo.
 Por conseguinte Max Weber direciona o estudo para o campo da política relativa ao agrupamento político, hoje denominado "Estado" e ele explica o que é isso na visão de um sociologo: o Estado não se deixa definir a não ser pelo específico meio que lhe é peculiar, tal como é peculiar a todo outro agrupamento político, ou seja, o uso da coação física(WEBER, 1967, p.56). Para o autor o Estado consiste em uma relação de dominação do homem sobre o homem, fundada no instrumento de violência legítima. O Estado só pode existir, portanto, sob a condição de que os homens dominados se submetem à autoridade continuamente reivindicada pelos seus dominadores e que esses vivem exclusivemente para a política não da política(WEBER, 1967, p.66). Weber justifica esses meios de dominação e afirma que um agrupamento estruturado em estados só governa com auxilio de um grupo independente, que é a aristocracia e buscando apoio das camadas mais desprovidas da sociedade.
 Weber cita três legitimações do domínio: A autoridade dos "santificados" pelo reconhecimento antigo, a autoridade do dom da graça, do heroísmo ou outras qualidades da liderança e domínio em virtude da "legalidade".Ele difere duas maneiras de fazer política, uma em que você vive para a política e consequentemente a transforma á serviço de uma causa que da significação a sua vida. Outra em que você se beneficia dela, ou é remunerado pelos seus bons serviços prestados, esses obdecem seu líder pois acreditam nele e fazem da política uma fonte de renda permanente.
 Por fim, o autor cita o Estado Moderno que tem que por caracteristica um agrupamento de dominação que apresenta caráter institucional e que procurou monopolizar, nos limites de um território, a violência física legítima como instrumento de domínio e que tendo esse objetivo, reuniram nas mãos dos dirigentes os meios materiais de gestão.

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