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Passo a passo de um projeto de instalações elétricas residen Sem descrição por Mauro Marchesi em 20 de Outubro de 2014 40832 Comentários (0) Por favor faça o login para adicionar seu comentário. Denunciar abuso Transcrição de Passo a passo de um projeto de instalações elétricas residen Passo a passo de um projeto de instalações elétricas residenciais 1. Obter a planta com todas dimensões. 2. Montar o Quadro de Previsão de Cargas: a) Identificar a dependência b) Calcular a área em m2 (metros quadrados) c) Calcular o perímetro em m (metros) d) Colocar a potência de iluminação conforme a NBR 5410 (se necessário, fazer os ajustes conforme pedido do cliente, obedecendo ao mínimo da norma). e) Atribuir a potência de TUG´s conforme NBR 5410 (se necessário, fazer os ajustes conforme pedido do cliente obedecendo o mínimo da norma). f) Atribuir a potência necessária à TUE conforme NBR 5410 (se necessário, fazer os ajustes conforme pedido do cliente obedecendo o mínimo da norma). g) Uma vez completado o Quadro de Previsão de Cargas, devemos conferir e ter certeza que não existirão mudanças no projeto. Só é possível continuar, com o quadro de cargas correto. Se tudo estiver correto, podemos passar ao preenchimento do quadro de divisão em circuitos. h) Na Divisão em circuitos, devemos pré estabelecer um critério, para a capacidade máxima de corrente por circuito. i) Iniciar a divisão pelo circuito de iluminação. Identificar o número do circuito, o tipo do circuito (Iluminação, TUG, etc...) e a tensão de trabalho. j) Identificar os locais que serão ligados com este circuito e suas potências individuais. k) Totalizar a potência do circuito. l) Calcular a corrente de projeto (Ib = Potência / tensão). m) Após o cálculo da corrente de projeto de todos os circuitos, devemos montar o diagrama unifilar obedecendo os circuitos definidos na tabela. n) Utilizando o diagrama unifilar que você acabou de fazer, verificar o agrupamento por conduíte. o) Consultar a tabela e verificar o fator de agrupamento p) Calcular a corrente corrigida (Ic): Ic = Ib / f q) Com o valor de Ic, entrar na tabela de máxima capacidade de condução de corrente dos cabos e definir a seção (bitola) dos mesmos. Obs: O valor de Ic é utilizado somente para definir a bitola do cabo pois, a corrente de funcionamento dos equipamentos não se altera. Uma vez realizado o dimensionamento dos cabos, o valor de Ic é desconsiderado. r) Indicar o uso de disjuntores monopolares, bipolares ou tripolares. s) Conhecendo-se os valores de Ib e da máxima capacidade de condução de corrente do cabo, podemos definir a proteção da seguinte forma: Ib = corrente de projeto Iz = máxima capacidade de condução de corrente do cabo (tabela) In = corrente nominal do disjuntor Obedecer ao critério: Ib ≤ In ≤ Iz Obs: A corrente nominal do disjuntor (In) deve ser menor do que a máxima corrente do cabo e, maior que a corrente de projeto (Ib). Se não existir um disjuntor de valor comercial que satisfaça esta condição, deve-se aumentar a bitola do cabo para permitir que a proteção seja dimensionada corretamente. Por exemplo: Se a corrente de projeto Ib = 26 A e o cabo definido é de 4 mm2, a máxima capacidade de condução de corrente (Iz) deste cabo conforme tabela será: Iz = 28 A. Verifique que comercialmente não existe um disjuntor com valor nominal maior que 26 A e menor que 28 A. Nestas condições, podemos concluir que não é possível proteger adequadamente este cabo. A solução será alterar o cabo para 6 mm2. Nesta nova condição, a máxima corrente Iz deste cabo conforme tabela será de 36 A e neste caso, temos disjuntores em condições de proteger o condutor (DTM 32A modelo DIN ou DTM de 35A modelo NEMA)
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