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Resumo de HOMEPATIA-PAFE (teoria) Homeopatia Hipócrates apoiava a Lei da semelhança, onde “A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna a saúde” Paracelso apoiava a Teoria das assinaturas, onde afirmava que cada medicamento apontava suas virtudes medicinais através das propriedades físicas. Galeno apoiava da Cura pelos contrários, é considerado o Pai da Terapia convencional. No sec XVIII surgiram os tratamentos mecanicistas no qual visavam eliminar no corpo aquilo que estaria causado a doença, acreditavam estar, dessa forma eliminado impurezas. O nascimento da Homeopatia se deu por Samuel Hanhemann que sistematizou os conhecimentos em homeopatia, criou o Organon (que reunia todos os conhecimentos homeopáticos, inclusive as Matérias Médicas) Hanhemann nasceu na Alemanha, aos 20 anos estudava medicina e traduzia livros de outras línguas para o alemão, com objetivo de sobreviver e pagar sua faculdade, ao terminar o curso trabalhou no Hospital de Misericórdia, onde se destacou pela sua maneira humanitária de agir e o interesse pela qualidade de vida de seus pacientes. A homeopatia no Brasil teve seus capítulos inicias quando o médico francês Benoit Jules desembarcou no pais, com os ensinamentos de Hanheimann na bagagem Em 1851 fundou a primeira Escola Homeopática do Brasil Em 1886 decretou a manipulação apenas aos farmacêuticos Assuntos regulatórios RDC°26: Dispõe sobre os registros de medicamentos dinamizados industrializados homeopáticos, antroposóficos e anti-homotóxicos RDC° 17: Dispõe as BPF de medicamentos RDC°67: Dispões as BPM de preparações magistrais e oficinais de uso humano em farmácias. Princípios básicos Lei semelhantes: aborda os conceitos de Hipócrates e Paracelsos no qual “ A doença e produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna a saúde” Experimentação no Homem Sadio: também é chamada de experimentação patogenéticas, é o procedimento de testar as substancias medicinais em indivíduos sadios para elucidar os sintomas que irão refletir a sua ação Doses mínimas: diluição+ sucussão Medicamento único: de acordo com Samuel Hanheimann, em nenhum caso, é permissível, administrar mais de um medicamento por vez. Sucussão: consiste em uma agitação vigorosa contra anteparo semi-rígido de fármacos, solúveis e dissolvidos em insumo inerte adequado Insumo Inerte e Insumo ativo I.I Definição: são veículos e excipientes usados para realizar diluições, incorporar as dinamizações e extrair os princípios ativos da droga na elaboração de tintura mãe. ,Para as três primeiras dinamizações da escala centesimal e para seis primeiras dinamizações da escala decimal, deve-se utilizar o mesmo insumo inerte do ponto de partida. Água purificada: é preparada por destilação, troca iônica e osmose reversa. Deve-se ser renovada diariamente pela manhã Álcool: É inflamável (sempre pesar água primeiro, depois o álcool) 20% Usado na passagem de forma sólida para líquida 30% Usado na dispensação 70% Usado na dinamização intermediária =/+ 70% Usado na impregnação de lactose, glóbulos, comprimidos e tabletes 96% Usado na dinamização na escala LM Glicerina bidestilada: usada para tintura de animais Lactose: usada para preparações insolúveis, veneno, medicamentos na LM, na compressão de comprimidos e tabletes, na preparação de papéis. Glóbulos inertes: sacarose ou sacarose + lactose Microglóbulos inertes: amido + sacarose (63mg= 100 microglóbulos) Comprimidos inertes: peso 100-300mg, será permitida a adição de adjuvantes em quantidades que não dificultem a capacidade de impregnação dos mesmos. Tabletes inertes: peso 75-150mg, sendo preparados por moldagem da lactose em tableteiro, sem adição de adjuvantes. Géis: dispersão coloidal Géis-creme: a viscosidade é dada por polímeros hidro dispersíveis Apositórios inertes: gazes e outros Excipiente para linimentos (óleos); pomadas (petrolatos); oftálmicos (água, solução fisiológica); otológicas (água, solução glicerinada, glicólicas); pós medicinais (talco); supositórios e óvulos (manteiga). I.A Definição: é o ponto de partida para as preparações homeopáticas que se constitui em droga, fármaco, tintura mãe ou forma farmacêutica derivada Drogas de origem Animal Drogas de origem Vegetal Drogas de origem Mineral Drogas de origem Químico Farmacêutica Drogas de origem Biológica, patológica ou não Drogas de outra natureza-imponderáveis Prática- Insumo inerte Utilizando a fórmula ponderal - construa uma tabela de preparação das seguintes Soluções Hidro alcóolicas 20% - 350mL, 30% - 1200mL e 70% - 2500Ml. Considere a concentração inicial do Etanol de partida em 96%. Solução Hidroalcoolica 20% - 350 ml Ci X Pi = Cf X Ci 96X Pi = 20 x 350 Pi = 72,9167 g Álcool Água: 350-72,9167= 277,083 g Solução Hidroalcoolica 30% - 1200 ml Ci X Pi = Cf X Ci 96X Pi = 30 x 1200 Pi = 375 g de Álcool Água: 1200-375= 825 g Solução Hidroalcoolica 70% - 2500 ml Ci X Pi = Cf X Ci 96X Pi = 70 x 2500 Pi = 1,822 g de Álcool Água: 2500–1,822= 2,49 g Medicamento Homeopático Definição: é toda forma farmacêutica de dispensação ministrada segundo o princípio da semelhança/ identidade, com finalidade curativa/preventiva. É obtido pela técnica de dinamização e usado para uso interno e externo. FORMA FARMACEUTICA DERIVADA: resulta no processo de dinamização A dinamização diminui o efeito tóxico e o efeito negativo da agravação, aumenta a reação orgânica. DINAMIZAÇÃO= diluição + sucussão (substancias solúveis) DINAMIZAÇÃO= diluição + trituração (substancias insolúveis) Divididos de acordo com a origem em: 1) Reino Vegetal: identificação macro e microscópica, parte utilizada e estada da planta (fresca ou seca), local de coleta, estado da planta (com ou sem inflorescências); 2) Reino Animal: identificação, estado do animal, idade e fase da vida, parte utilizada (inteiro, partes, órgãos, secreções) 3) Reino Fungi e monera – Protista 4) Reino Mineral: fórmula quimicamente definida, denominação científica, natureza da droga, estados da droga a utilizar e condições de hidratação. Tipo de medicamentos: Medicamentos Policrestos: muito utilizados na clínica diária (Acidum nitricum; Aconitum napellus; Arnica montanta; China Colocynthis) Medicamentos agudos: são aqueles que provocam quadros agudos violentos durante o experimento patogenético. Ex.: Belladonna, o Aconitum e o Cantharis. Medicamentos de fundo: como o Phosphorus, a Silicea e a Calcarea carbonica, dentre outros, são os que estão relacionados a estado crônicos, de acordo com a constituição, o temperamento. Contudo, nenhum medicamento poderá ser considerado, de antemão, agudo ou de fundo, pois todos os medicamentos homeopáticos poderão ser utilizados como simillimum, independentemente do quadro manifestar-se agudo ou crônico. Medicamento complementar: aquele que supre as deficiências patogenéticas do outro (utilização apenas em casos especiais) Antídotos: neutraliza os sintomas da agravação, provocados por outro medicamento. Ex.: Mercurius solubilis inativa Antimonium crudum Placebo Significa agradar É uma substancia inerte sem finalidade terapêutica Motivos para usá-lo na Homeopatia: Interromper dependência medicamentosa antes do uso do simillimum; Para satisfazer os impulsos dos hipocondríacos, que se encontram sob tratamento homeopático; Nas provas duplo-cego, durante o experimento patogenético; Nas agravações iniciais enquanto se aguarda o desenvolvimento de sintomas secundários Nux vomica 30CH 0/20 ml (para líquidos) Nux vomica 30CH 0/15g (para glóbulos, tabletes e comprimidos) Nux vomica 30CH 0/1g papéis (para pós) Rotulagem Infra Estrutura Física Área ou local de armazenamento Protegido Iluminação Local segregado: quarentena, reprovados Local: produtos inflamáveis Área de manipulação Instalação com dimensões apropriadas Ambiente isento de odores fortes (para remover usa-se óleos de essênciase lactose em forma de comprimidos) Ventilação adequada Limpeza com POP especifico: Piso e Paredes (produtos que não deixem odor= sabão neutro, água e/ou solução sanitizante com validação técnica). Bancadas (solução hidroalcoólica a 70%). Área ou local de inativação e Controle de qualidade Instalações de acordo com as especificações internas Limpezas com POP específicos Área de coleta de material biológico Instalação de uso exclusivo Limpeza com POP especifico e garantir a efetiva inativação microbiana Equipamentos e utensílios Não devem ceder partículas; Sistema de obtenção de água purificada. (Bidestilada ou OR) Balança de uso exclusivo; Estufa para secagem de medicamento e outra para inativação; Sucussionador (braço mecânico); Dinamizador de FC; Tableteiro; Repipetador. Lembrando que todos os aparelhos devem ser calibrados periodicamente, e a manutenção deve ser de preferência do tipo preventiva e corretiva quando houver necessidade. Tudo deve ser registrado e conter POP´s. Lavagem e inativação Objetivo: garantir a qualidade dos medicamentos homeopáticos. Frascos de vidro e frascos de polietileno de alta densidade, de polipropileno, de policarbonato: Lavar com água corrente (quente para retirar o desmoldante); Lavar com água destilada; Inativar : Autoclave: 120 °C/1 atm / 30 minutos Estufa ar seco: 180º C / 30 min. ou 140º C/ 1h. Frascos de polietileno de baixa densidade e bulbos: (NÃO SERÃO REUTILIZADOS) Lavar com água corrente e, em seguida, com água purificada; Deixar imerso em solução hidroalcóolica a 70% (p/p) por 2 horas. Tinturas Lavar separados dos demais frascos, com álcool 70% e escovação, Enxaguar com água destilada, Inativar Reutilizar apenas para tintura. Gral ou almofariz de porcelana, pistilo, espátula: Lavar primeiro com água morna, e secos, esses objetos, bem como a espátula, são postos em uma caçarola de água fervente durante meia hora. Vasilhames, Equipamentos: Todas as partes que entram em contato com as substâncias medicamentosas devem ser desmontadas, lavadas e levadas para a estufa ou autoclave. Tintura- Mãe Definição: é a preparação liquida resultante da ação do liquido extrator adequado sob uma determinada droga e origem animal ou vegetal Fatores que influenciam o preparo divisão da droga; agitação diária; temperatura; tempo (20 dias); graduação do etanol. Quando a tintura for preparada a partir de material de origem vegetal fresco, o cálculo de novo teor alcoólico deverá ser realizado, uma vez que água presente na planta diluirá este teor. A escolha do teor alcoólico original se dará em função do resíduo sólido (R.Sol.) de cada planta, sendo: (FHB, III 2011): - RESÍDUO SÓLIDO ATÉ 29% - Etanol a 90% (p/p) – Alto teor de água - RESÍDUO SÓLIDO DE 30 A 39% - Etanol 80% (p/p)- Médio teor de água - RESÍDUO SÓLIDO DE 40% OU MAIS – Etanol 70% (p/p)- Baixo teor de água Quando é de origem Vegetal, o teor de princípios ativos é de 10% (v/v), já a de origem animal, o teor de princípios ativos é de 5% (v/v) Caso não haja especificação em monografias, o teor alcoólico no início da extração deverá ser de 60% (v/v) e ao final da extração deverá ser de 55% (v/v) a 65% (v/v). MACERAÇÃO= FRESCOS Consiste em deixar o vegetal fresco ou dessecado, devidamente dividido por 20 dias, em contato com 85% do volume total de liquido extrator, em ambiente protegido da ação direta de luz e calor, agitando o recipiente diariamente. PERCOLAÇÃO= SECOS Consiste em colocar a droga vegetal dessecada, finamente dividida em tamizada. Adicionar em recipiente adequado e bem vedado, o liquido extrator em quantidades correspondentes a 20% do peso da droga para umedecer o pó. Deixar em contato por 4 horas, regular o aparelho a velocidade de 8 gotas/minuto para cada 100 grama da droga. Extrai mais ativos e tem renovação de líquidos. NÃO PODE SER REALIZADA EM ANIMAIS. CONTROLE DE QUALIDADE DA T.M. laudo de análise do fornecedor; caracteres organolépticos( cor, odor,sabor); densidade; reações químicas; análise capilar; cromatografia( papel entre outros) Prática- Preparação de TM de origem vegetal Deseja-se preparar um certo volume de TM a partir de 1000g de bulbos frescos de Allium sativum, cujo RS=27%. Qual o Volume de TM? 1000g---100% Xg-------27% Xg= 270g Volume de TM= 270 x 10= 2,700 ml Qual o Grau alcoólico necessário? 90% Qual o Processo de preparação? Maceração Qual é a Força medicamentosa? 1:10 Deseja-se preparar um certo volume de TM a partir de 1000g de sumidades floridas secas de Camommilla Qual o Volume de TM? 1000g---100% Xg-------65% Xg= 650 g Volume de TM= 650 x 10= 6,500 ml Qual o Grau alcoólico necessário? 70% Qual o Processo de preparação? Percolação Qual é a Força medicamentosa? 1:10 Deseja-se preparar um certo volume de TM a partir de 1000g de plantas cujo RS=42% Qual o Volume de TM? 1000g---100% Xg-------42% Xg= 420 g Volume de TM= 420 x 10= 4,200 ml Qual o Grau alcoólico necessário? 70% Qual o Processo de preparação? Maceração Qual é a Força medicamentosa? 1:10. Deseja-se preparar um certo volume de TM a partir de 800g de bulbos frescos de Allium cepa, cujo RS=38%. Qual o Volume de TM? 1000g---100% Xg-------38% Xg= 380 g Volume de TM= 380 x 10= 3,800 ml Qual o Grau alcoólico necessário? 80% Qual o Processo de preparação? Maceração Qual é a Força medicamentosa? 1:10. Origem ANIMAL Inteiro: Apis mellifica; Cantharis vesicatória (Insumo Inerte: solução hidroalcoólica) Órgãos e Glandulas: Tireóide = Thyroidinum; Hipófise = Hypophysinum (Insumo Inerte: mistura de água e glicerina) Escalas e Métodos Escala é a proporção entre o I.A e I.I Decimal (D): diluição 1:10 Centesimal (C): diluição 1:100 Cinqüenta milesimal (LM): 1/50.000 Métodos é modo de preparo Hanhemnniano (H) Korsakoviano (K) Fluxo Contínuo (FC) Escala Método Ponto de Partida N° de frascos CH 1:100 Hanhemnniano Solúveis, Insolúveis Múltiplos DH 1:10 Hanhemnniano Solúveis, Insolúveis Múltiplos K ------------- Korsakoviano 30 CH 1 FC ------------- Fluxo continuo 30 CH Única LM 1: 50.000 LM Planta fresca, TM ( com força medicamentosa corrigida) 2 por passagem DROGAS INSOLÚVEIS Trituração até 3CH ou 6DH I.I = Lactose 60 minutos para cada etapa de dinamização Pesar o I.A e I.I Dividir o I.I em 3 porções iguais Colocar a 1° porção no gral Triturar por 6 minutos e raspar por 4 minutos Triturar por 6 minutos e raspar por 4 minutos Colocar a 2° porção no gral Triturar por 6 minutos e raspar por 4 minutos Triturar por 6 minutos e raspar por 4 minutos Colocar a 3° porção no gral Triturar por 6 minutos e raspar por 4 minutos Triturar por 6 minutos e raspar por 4 minutos 1CH EM 60 MINUTOS Para solubilizar 6 DH: Em um frasco pesar 1 parte de I.A para 9 partes de I.I, sucussionar 100 vezes, obtém-se o 7 DH. Pegar 1 parte de 7 DH com 9 partes de I.I, sucussionar 100 vezes, obtém-se 8 DH 3 CH Em um frasco pesar 1 parte I.A em 99 partes de etanol 20%, sucussionar 100 vezes, obtém-se a 4 CH. Método Korsakoviano CIQUENTA MILESIMAL (LM) 1° Etapa Trituração da droga até 3 CH 2° Etapa Dissolução do 3 triturado Pesar 63 mg do triturado e dissolver em 500 gotas de etanol 20% (SOLUÇÃO S) 3° Etapa 1LM 1 gota de solução S em um frasco de 5 ml Acrescentar 100 gotas de etanol 96% 100 sucussões Umedecer até saturar com 1 gota ou + 1 LM, cerca de 500 microglobulos Aguardar a secagem de microglobulos 2LM Dissolver um microglobulos de LM1 em 1 gota de água purificada Acrescentar 100 gotas de etanol 96% 100 sucussões Umedecer até saturar com 1 gota ou + 2LM, cerca de 500 microglobulos Aguardar a secagem de microglobulos AVALIAÇÃO DE PRESCRIÇÃO HOMEOPATICA Nas prescrições seguintes informe a origem dos medicamentos homeopáticos, o insumo inerte utilizado na dispensação e a quantidade de medicamentos a ser dispensando, considere que sua empresa adota como padrão frascos de 20mL para dispensação. Calcarea carbônica 9CH – tomar 5 gotas a cada 12hs por 45 dias. (1:100) 1 gota—0,05ml 2/3= 0,667 20 x 0,667=13,34 13,34:100=0,1334 ml I.A 0,1334 X 99= 13,2066 ml I.I 1 gota -------0,05ml 10 gotas-----xml Xml= 0,5 ml x 45 dias= 22,5 ml de medicamento Prática- Escala centesimal e decimal 1). Para a manipulação dos medicamentos abaixo a calcule a quantidade de Insumo Inerte e Insumo Ativo, o tamanho do frasco, indicar qual é o Ponto de partida, Insumos inerte a ser utilizado em cada uma das dinamizações: - Arnica 6CH 30mL (1:100) 2/3= 0,667 30 x 0,667= 20,01ml 20,01: 100 = 0,2001 ml de I.A 0,2001x 99= 19,80 ml de I.I Ponto de partida: Substancias solúveis e insolúveis I.I: 19,80 ml I.A: 0,2 ml - Arnica 1DH 50ml (1:10) 2/3=0,667 50 X 0,667= 33,35 ml 33,35: 10= 3,335ml de I.A 0,3335 X 9= 30,015 ml I.I Ponto de partida: Substancias solúveis e insolúveis I.I: 30,015 ml I.A: 3,335 ml Quando o médico não prescreve nada o I.I é 30% ãã- partes iguais ãã 30ml = 60 ml ãã qsp 30 ml = 30ml 30 ml ãã (volume total de ãã) XX(qnt de gota)/30 (volume final de água) X (10 gotas de medicamento)/ XX (20 gotas de álcool 20%)/ 30 (volume final de água) V/10 ETOH 30% (5 gotas em 10 ml de álcool 30%) Homeopatia na saúde e na doença Força vital: regula e coordena os organismos vivos mantendo a sua homeostase Saúde: estado de equilíbrio dinâmico que abrange as realidades físicas e psicomental dos indivíduos interagindo com o paciente Doença: estado de desequilíbrio, que poderá ser recomposta pelo medicamento dinamizado, voltando-se ao equilíbrio. Cura: Restabelecimento do equilíbrio em todos seus níveis físicos, emocional e mental. Doenças agudas ou quadros agudos: são episódios curtos decorrentes, muitas vezes de estados crônicos ocultos. Ex.: amigdalite aguda em indivíduos asmáticos com predisposição mórbida no sistema respiratório. Doenças crônicas: representam um estado mórbido individual que nem sempre leva à morte. De acordo com a reação do organismo são chamadas de modo reacional crônica ou miasmas ou diáteses. São classificadas em: Psora: instala-se quando o organismo esgota suas possibilidades defensivas, procurando alívio por meio de fenômenos episódicos e alternantes de descarga de toxinas. O estado reacional da psora refere-se a alergias e manifestações cutâneas, serosas e mucosas., Sicose: instala-se quando o organismo altera a quantidade ou qualidade das eliminações ou bloqueia as toxinas em órgãos ou regiões circunscritas, originando neoformações. O estado reacional da sicose relaciona-se com retenção hídrica, crescimento de verrugas, miomas, cistos. Sifilis: instala-se quando o organismo esgota tentar livrar-se das toxinas ou adaptar-se ao estresse persistente, sacrificando os próprios tecidos. O estado reacional da síflis está relacionado com a tendência à destruição dos tecidos (úlceras, fístulas, furúnculos etc.) Farmacologia Homeopática “Todo agente que atua sobre a vitalidade afeta, em maior ou menor escala, a força vital, causando certa alteração no estado de saúde do homem por um período de tempo maior ou menor. A isto se chama ação primária. A esta ação, nossa força vital se esforça para opor sua própria energia. Tal ação oposta faz parte de nossa força de conservação, constituindo uma atividade automática dela, chamada ação secundária ou reação”(Hahnemann, Organon) Uma droga é capaz de despertar no organismo dois efeitos: o primário (droga) e o secundário (orgânico), sendo o segundo oposto ao primeiro para neutralizá-lo. Efeito Primário: É a modificação de maior ou menor duração provocada por toda substancia na saúde do indivíduo Efeito patogenético: resulta da interação das drogas com os componentes celulares, alterando as funções orgânicas. Desperta ou modifica as funções orgânicas Estimulando-as (efeito primário agonista) Inibindo-as (efeito primário antagonista). Efeito Secundário (efeito rebote): É a reação do próprio organismo ao estimulo que o altera (Reação homeostática. Representa a hiperatividade ou a super sensibilidade aos agonistas e aos antagonistas após diminuição do nível crônico de estimulação das células alvo. • É o efeito responsável pela dessensibilização dos receptores (refratariedade). • Provoca o fenômeno de tolerância às drogas. • O efeito primário fica reduzido ou é totalmente anulado. Os medicamentos alopáticos atuam inibindo o organismo, já os homeopáticos atuam no sentido de fazer o organismo reagir, para combater o agente invasor, e reequilibrar a energia vital. O medicamento dinamizado semelhante à enfermidade potencializada faz com que o efeito primário passe despercebido, a não ser nos indivíduos muito suscetíveis; entretanto, desperta o efeito secundário do organismo. Esta é a razão de seu uso. Passos para uma prescrição homeopática correta Buscar o simillimum Encontrar a potência e a frequência da administração Potência: Poder medicamentoso da droga ou fármaco, desenvolvido por meio do processo de dinamização. Dinamização: Processo farmacêutico homeopático responsável pelo desenvolvimento do poder medicamentoso por meio do processo de diluições acompanhadas de fortes agitações (sucussões ) e/ou triturações sucessivas de fármacos, em insumos inertes adequados. Este processo também é conhecido como potencialização. Escolas Médicas Homeopáticas UNICISMO: prescrição de um único medicamento, segue os princípios de Hahnemann PLURARISMO/ ALTERNISMO: prescrição de 2 ou + medicamentos para serem administrados em horários diferentes COMPLEXISMO: prescrição de 2 ou + medicamentos para serem administrados simultaneamente. ORGANICISMO: é uma conduta alopática, o clinico fixa apenas os problemas locais, não levando em consideração os sintomas emocionais e mensais Bioterápicos Usa a técnica de diluição homeopática, mas não é um medicamento homeopático, para ser medicamento homeopático é necessário do uso de farmacotécnica e a lei dos semelhantes São preparações medicamentosas obtidas a partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos: secreções, excreções, tecidos, órgãos, produtos de origem microbiana e alérgenos. Essas preparações podem ser de origem patológica (nosódios) ou não patológicos (sarcódios), elaboradas conforme a farmacotécnica homeopática. Isóterápicos: são produtos cuja o I.A poderá ser de origem endógena ou exógena, são preparações homeopáticas cuja a coleta e a técnica de preparação poderá ser realizada em farmácias homeopáticas. Sendo classificadas: AUTOISOTERÁPICOS: São isoterápicos cujos insumos ativos são obtidos do próprio paciente (fragmentos de órgãos e tecidos, sangue, secreções, excreções, cálculos, fezes, urina, culturas microbianas e outros) e destinados somente a este paciente. (12 CH ou 24 DH) HETEROISOTERÁPICOS: São isoterápicos cujos insumos ativos são externos ao paciente (alergenos, alimentos, cosméticos, medicamentos, toxinas, poeira, pólen, solventes e outros), que de alguma forma o sensibiliza. (6 CH ou 12 DH) REQUISITOS MÍNIMOS PARA PREPARAÇÃO DE BIOTERÁPICOS - Local apropriado: consultório médico, laboratório de análises clínicas ou farmácia (RDC 67/07) - Orientação de profissional habilitado - Prescrição (É necessário ter uma cópia pra não haver falsificação) - Material microbiano: coleta deve ser realizada de modo a garantir a presença do agente etiológico, evitando que seja contaminado com outros micro-organismos não desejados. -Material colhido: prazo máximo de 4hs / refrigeração Procedimentos de coleta Amostra de origem biológica deve ser tratada como se fosse patogênica. EPI Descontaminar a parte externa do recipiente da coleta,quando se tratar de material patogênico. Colher o material, sempre que possível, antes do início de qualquer tratamento. O material utilizado na coleta deve ser, tanto quanto possível, descartável, sendo necessário para o seu descarte aplicar o PGRSS (Programa de Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde), de acordo com o material coletado e outras normas vigentes para segurança do manipulador. O material reutilizável deve ser descontaminado, de forma que a biossegurança seja garantida. # SANGUE= a dinamização é feita com água, precisa de 4 horas de hemólise antes de realizar a sucussão (4CH), evitar álcool 70% porque irá quebrar as células, então usa a solução glicerinada ou água. Descarte de Resíduos - PGRSS GRUPO A1: -Até a 12CH ou 24DH, tratamento prévio (esterilização em autoclave, imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1% por duas horas) e descartar. GRUPO A4: - Descarte em tratamento prévio GRUPO B: - Devidamente acondicionado, segregado para descarte Materiais descartáveis gerados acima das potências 12CH ou 24DH são descartados como resíduo comum. Os autoisoterápicos só poderão ser estocados em etanol 77% (v/v) (equivalente a 70% (p/p) ou superior – 6 meses a 1 ano. RDC 67/2007 Área especifica de coleta Inativação microbiana do material deverá ser realizada antes de entrar na área de manipulação A preparação de heteroisoterápicos utilizando substâncias sujeitas a controle especial deve ser realizada obedecendo às exigências da legislação específica vigente, necessitando neste caso da Autorização Especial emitida pela ANVISA. (a partir do estoque do estabelecimento ou proveniente do próprio paciente). Formas Farmacêuticas Uso Externo LÍQUIDAS Nome Funções I.I Técnica Linimentos São preparações farmacêuticas que contém em sua composição insumo(s) ativo(s) dissolvido(s) em óleos, podendo ser incorporadas em soluções alcoólicas ou emulsões. soluções alcoólicas, óleos e bases emulsionáveis. Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v). Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente, nas potências desejadas. Misturá-los empartes iguais e homogeneizar. Incorporar esta preparação ao insumo inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v). Preparações otológicas São preparações destinadas à aplicação na cavidade auricular, apresentadas sob formas líquidas ou semissólidas. Soluções alcoólicas, água purificada, óleos, solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v), soluções hidroglicerinadas e bases para preparações semissólidas Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v).Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente, nas potências desejadas. Misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar esta preparação ao insumo inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v). É facultado o uso de conservantes. Preparações Nasais São preparações destinadas à aplicação na mucosa nasal sendo apresentadas sob formas líquidas ou semi-sólidas. água purificada, solução de cloreto de sódio 0,9% (p/v), soluções hidroglicerinadas e bases para preparações semissólidas. Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na proporção de 1% a 5% (p/v) ou (v/v).Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los separadamente nas potências desejadas, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar esta preparação ao insumo inerte na proporção de 1% a 5% (p/v) ou (v/v). Essa preparação deve apresentar PH próximo ao fisiológico. Para tanto, é permitido o uso de tampões preconizados pela literatura. É facultado o uso de conservantes Preparações Oftálmicas Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente nas potências desejadas, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar essa preparação ao insumo inerte na proporção de 0,5% a 1% (p/v) ou (v/v). Essa preparação deverá apresentar pH próximo ao fisiológico e atender aos requisitos de tonicidade e esterilidade. Para tanto são indicados os isotonizantes, tampões e conservantes preconizados pela literatura. Na esterilização das preparações oftálmicas homeopáticas não serão permitidos os seguintes métodos: calor úmido, calor seco, radiação ionizante e por gás esterilizante. Além dessas especificações, as preparações oftálmicas homeopáticas devem atender às exigências gerais para preparações oftálmicas. SEMI-SÓLIDO Nome Função I.I Técnica Cremes Bases emulsionáveis ou autoemulsionáveis Preparar o insumo ativo na potência desejada. Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar, em temperatura não superior a 50 °C, o insumo ativo, na proporção de 10% (v/p), ao insumo inerte e homogeneizar. Géis Alginatos, derivados de celulose, polímeros carboxivinílicos e outras bases para géis. Mesma coisa Pomada Substâncias graxas, alginatos, derivados de celulose, polímeros carboxivinílicos e outras bases. Mesma coisa Géis-creme Bases emulsionáveis ou autoemulsionáveis, alginatos, derivados de celulose, polímeros carboxivinílicos e outras bases. Mesma coisa Sólidos Nome Função I.I Técnica Apósitorios medicinais Algodão esterilizado ou gaze esterilizada. Preparar o medicamento contendo um ou mais insumos ativos, nas potências desejadas. Umedecer o substrato com quantidade suficiente de medicamento. Caso seja necessária a secagem do produto, esta deverá ser realizada em estufa com temperatura não superior a 50 °C. Suspositórios retais Manteiga de cacau, polióis e outras bases para supositórios Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na proporção de no mínimo 5% (v/p). Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los separadamente, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar, em temperatura não superior a 50 °C, o insumo ativo ao insumo inerte fundido, na proporção de no mínimo 5% (v/p) e moldar adequadamente Suspositórios vaginais Gelatina glicerinada, manteiga de cacau, polióis e outras bases para supositórios. Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na proporção de no mínimo 5% (v/p). Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los separadamente, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar, em temperatura não superior a 50 °C, o insumo ativo ao insumo inerte fundido, na proporção de no mínimo 5% (v/p) e moldar adequadamente. Pós medicinais Amidos, carbonatos, estearatos, óxidos, silicatos e outros. Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na proporção de 10% (v/p). Quando for mais de um insumo ativo, prepará- los, separadamente, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Impregnar o insumo ativo, na proporção de 10% (v/p) ao insumo inerte, homogeneizar e secar à temperatura não superior a 50 °C. Formas Farmacêuticas de USO INTERNO Liquidas Dose única líquida: Quantidade limitada de medicamento líquido a ser tomada de uma só vez. Ponto de partida: Matriz na potência desejada. Insumo inerte: Água purificada ou etanol até 5% (v/v). Técnica: Diluir o ponto de partida no insumo inerte na proporção desejada. Volume de preparação e dispensação: De acordo com o solicitado. Quando não especificado na prescrição, serão dispensadas na proporção de duas gotas do ponto de partida por mL do insumo inerte, até um volume máximo de 10 mL. Gotas: Solução oral a ser administrada sob a forma de gotas. Ponto de partida: Insumo ativo na potência anterior à desejada. Na escala LM, o ponto de partida é o microglóbulo na potência desejada. Insumo inerte: Etanol a 30% (v/v). No caso de medicamentos nas potências até 3 CH ou 6 DH inclusive, utilizar o mesmo teor alcoólico do ponto de partida. Técnica: Dinamizar o medicamento desejado em etanola 30% (v/v), a partir do insumo ativo na potência anterior à desejada. No caso de medicamentos nas potências até 3 CH ou 6 DH inclusive, utilizar no preparo e para a dispensação o mesmo teor alcoólico do ponto de partida. Dispensados em Etanol 30%; Método Hahnemaniano, Korsakoviano e F.C.; Caso a dispensação for abaixo da 3CH e 6DH, utilizar o mesmo insumo inerte da TM, para evitar precipitação; Quando não existir a quantidade de medicamento a ser dispensado, aviar 2 gotas da potência solicitada em 1 mL de etanol 30%; *Sólidas A Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2ª edição, preconiza a utilização da tripla impregnação de glóbulos com secagem entre as etapas com uma concentração de 10% p/V, divide-se em três partes um mesmo volume de solução com I.A. e impregna-se uma parte por vez aos glóbulos; Entre cada etapa de impregnação fez-se uma homogeneização por 20 segundos. Simples impregnação (Manual Brasileiro de boas Práticas em homeopatia): consiste na adição direta do volume de solução com I.A. ao frasco que continha os glóbulos, com posterior homogeneização manual por 20 segundos. Comprimidos – impregnação de cp inertes ou compressão (via seca ou via úmida); Tabletes – 10% p/v di I.A. – moldagem Pós – 10% do i.A. (envelopes de 500 mg) Dose única – 5 glóbulos, 1 comprimido, 1 tablete, 500 mg de pó;
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