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farmacotécnica homeopática - resumo

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Natali� Petr�
Farmacotécnica Homeopática
Método do fluxo contínuo (FC)
● Primeira potência colocada no aparelho: 30CH.
● 100 rotações = 1 dinamização. Cada dinamização usa o volume da câmara
de dinamização de água.
● Aumento da quantidade de RPM -> diminui a quantidade de água necessária.
● 200FC - 100.000FC - Podem ser dispensadas.
- Colocar 30CH (matriz).
- Calcular número de dinamizações considerando: FC desejada - 30FC -
2 (desligar a máquina duas potências antes da desejada para colocar
álcool).
- Colocar quantidade de água (n de dinamizações x Vol câmara de
dinamização).
- Calcular quanto tempo a máquina deve ser ligada:
EX: FC 3600 RPM → 3600 rotações por min → considerando que 100
rotações é 1 dinamização → 36 dinamizações/ 1 Minuto.
- Duas últimas: método Hahnemanniano escala centesimal com álcool
77% / 30% pra dispensação + 100 sucussões
● Preparo de 319FC a partir de 30CH em aparelho 3600rpm com câmera de
dinamização de 2mL
- Número de dinamizações: 319 - 30 - 2 = 287
- Tempo necessário:
36 din ---- 1 min
287 -------- x min
x = 7,97min
- Volume de água:
72mL (36 din x 2mL da câmara) ---- 1 min
x ------ 7.97min do tempo calculado
x = 573,84mL
● Fazer manualmente a 318 e 319CH.
Bioterápico e isoterápico
ISOPATIA: igual/ doença
● Uso de material das doenças para curá-las.
● Lux: tratou o rebanho com muco nasal dinamizado.
● Stapf: conceito de isopatia individual/ auto-nosódio.
Natali� Petr�
Bioterápico: preparado a partir de produtos biológicos quimicamente indefinidos
(secreções/ órgãos) Geralmente são comprados de laboratórios especializados.
- Medicamento homeopático preparado com material de origem patológica:
nosódio
- Não-patológica, produto fisiológico animal ou vegetal: sarcódio
Os bioterápicos podem ou não apresentar patogenesias, a ausência de
patogenesia é justificada pelo fato destas substâncias dinamizadas estimularem a
reação secundária orgânica.
Isoterápico: insumos do próprio paciente (endógeno [secreção, urina] ou
hetéroisoterápico [ex: poeira da casa, alimentos, medicamentos]). Segue o princípio
da identidade. Em suma, a isopatia visa tratar doenças por meio dos produtos
elaborados pela própria doença, ou com o órgão afetado.
Tautoterapia: trata doença por meio do próprio agente causador da doença.
Quando usar?
● Quadros doentios que se identificam com sintomas obtidos na
experimentação patogenética;
● Reações de hipersensibilidade - poeira, polén, etc;
● Quadros infecciosos de etiologia conhecida, atuando como coadjuvantes;
● Quadros provocados por um agente tóxico, atuando como estimulante de sua
eliminação;
● Quadros sintomáticos provocados por substâncias biológicas, atuando como
inibidor de sua formação e/ ou estimulante de eliminação.
Bioterápicos de estoque
Produtos cujo insumo ativo é constituído por amostras preparadas por
laboratórios especializados, geralmente a partir da 5CH, classificados em:
● Bioterápico codex - a partir de vacinas, soros e toxinas inscritos na
farmacopeia.
● BIoterápico simples: culturas de m.o, lisadas e atenuadas.
● Bioterápico complexo - órgãos doentes, secreções ou excreções.
● Bioterápicos ingleses: nosódios intestinais de Bach - m.o da flora intestinal
presentes nas fezes de doentes crônicos
● Bioterápicos Roberto Carlo: m.o vivos até 12CH, só utiliza álcool 77% na
13CH.
Isoterápicos: Obtidos a partir de insumos relacionados com a patologia do
paciente, sendo de origem exógena ou endógena. Por se tratar de materiais que
podem estar contaminados, o preparo deve obedecer as técnicas homeopáticas e
ser realizado em laboratório que garanta segurança biológica.
● Autoisoterápico: insumos do próprio paciente - fragmentos de tecidos, fezes,
urina, muco.
Natali� Petr�
● Heteroisoterápico: relacionado à rotina do paciente, ajuda em caso de
alergia.
Preparação de autoisoterápico: a farmácia que realizar o preparo do
autoisoterápico deve possuir uma sala específica para auto-isoterápico até 12CH
ou 24DH com POP de biossegurança. O autoisoterápico pode ser armazenado
por até 1 ano em etanol 77% se a potência for igual ou superior à 12CH ou
24DH, o que possibilita que o paciente repita a prescrição sem refazer a coleta.
A coleta é feita por profissional habilitado, local apropriado, biossegurança e
PGRSS.
Seleção de material patológico → coleta* → preparo
*Orientar o paciente para que, se possível, não utilize medicamentos nos 3
dias prévios à coleta.
O método de preparação do autoisoterápico deve possuir etapas que
demonstrem a eliminação ou inativação dos agentes infecciosos na matriz.
Doença de notificação compulsória: é necessário pedir autorização para ANVISA
antes de coletar e manipular isoterápico.
Heteroisoterápico: proveniente de medicamento sujeito a prescrição → Arquivar a
receita médica do paciente
A preparação de heteroisoterápicos utilizando substâncias sujeitas a controle
especial deve ser realizada obedecendo às exigências da legislação, necessitando
da Autorização Especial da ANVISA, porém a preparação de heteroisoterápicos de
potências igual ou acima de 6CH ou 12DH com matrizes obtidas de
laboratórios industriais homeopáticos não necessitam da autorização
especial.
Controle de qualidade
Na homeopatia há manipulação do ponderável ao infinitesimal, por isso para
fazer o controle de qualidade deve-se levar em consideração que não se pode
dosear a quantidade da droga em dinamizações superiores. A ultradiluição
impossibilita o controle analítico do produto acabado. Assim, a garantia da qualidade
só pode ser obtida pelo controle das matérias-primas e pelas Boas Práticas de
Manipulação (BPM).
RDC 67/2007 - Validação das fases críticas. Pessoal qualificado, treinamento,
espaço físico e instalações adequadas. Instruções claras. Registros para
rastreabilidade. Sistema de recolhimento. Atendimento de reclamações.
Qualificação dos fornecedores: laudo do fornecedor/ fabricante, verificar condições
de embalagem e resultado do controle da qualidade.
Natali� Petr�
POP: todas as etapas detalhadas com linguagem acessível.
Matéria-prima: substância ativa ou inativa com especificação definida, que se
emprega na preparação de medicamentos e demais produtos. Devem ser
analisadas, no seu recebimento, efetuando-se no mínimo os testes abaixo,
respeitando suas características físicas e mantendo os resultados por escrito:
● Características organolépticas;
● pH;
● Solubilidade;
● Peso;
● Volume;
● Ponto de fusão;
● Densidade;
● Avaliação do laudo de análise do fabricante/ fornecedor
Na ausência de monografia farmacopéica deverá ser utilizada, como
referência, literatura científica pertinente e somente na inexistência de
literatura prevista poderá ser utilizada a especificação do fornecedor.
Controle de qualidade de insumos inertes
Insumo inerte: substância desprovida de propriedade farmacológica nas
concentrações utilizadas, e empregada como veículo ou excipiente.
Uso interno: água, álcool etílico, glicerina, lactose, sacarose, glóbulos,
microglóbulos, comprimidos e tablete.
Uso externo: água, álcool etílico, cera amarela de abelha, gelatina, glicerina, lanilina,
manteiga de cacau, talco, vaselina, algodão, gase, etc.
Água purificada: água que passou por um tratamento para retirar possíveis
contaminantes. Deve estar livre da adição de qualquer substância dissolvida. Usada
quando a preparação não requer água estéril (uso parenteral). A qualidade é
proporcional à água potável, por isso é necessário manutenção do reservatório e
rede hidráulica - necessária ausência de coliformes totais, Escherichia coli e
Pseudomonas aeruginosa.
Ensaios de pureza: cloretos, sulfatos, amônio, acidez, alcalinidade, condutividade,
cálcio, magnésio, nitratos, substâncias oxidáveis e carbono orgânico total.
● Testes físico-químicos e microbiológicos devem ser feitos mensalmente com
devidos registros, podendo a farmácia terceirizar análise.
● POP coleta e amostragem, um dos pontos deve ser o local do
armazenamento.
● Análise insatisfatória → estabelecer medidas corretivas e reavaliar.
● Validade da água: 24h.
Natali�Petr�
Álcool etílico:
Ensaios de pureza: limpidez da solução, cor de líquidos, acidez ou alcalinidade,
absorção de luz, limite de resíduos não voláteis, impurezas orgânicas.
A conservação deve ser em frascos de vidro neutro, fechados e protegidos do
calor.
Identificação no espectro IV: comprimentos de ondas com as mesmas intensidades
do etanol SQR.
Fazer alcoometria para CQ.
Glicerol: deve ter no mínimo 95% de glicerol.
Identificação: misturar 1mL da amostra com 0,5mL de ácido nítrico. Acrescentar
0,5mL de dicromato de potássio 10%. Verificar se formou um anel azul na superfície
de contato que por 10 minutos não se difunde.
Ensaios de pureza: aspecto, compostos clorados, acroleína, glicose e compostos
amoniacais, outras substâncias redutoras, ácidos graxos e ésteres, sacarose,
arsênio, metais pesados, água, cloretos, cinzas sulfatadas.
Aplicações: tinturas homeopáticas com órgãos ou glândulas de animais superiores
e preparo de bioterápicos.
Lactose:
Constantes físico-químicas já definidas: densidade relativa, poder rotatório
específico, ponto de fusão com decomposição;
Identificação: aquecer 5mL de solução aquosa de lactose a 5% (m/v) adicionada
em 5mL de hidróxido de amônio concentrado e saturado com cloreto de amônio.
Aquecer em banho maria a 80 graus por 10 minutos. Desenvolve coloração
vermelha.
Acondicionamento: recipiente hermeticamente fechado, ao abrigo de umidade e
de gases, e emanações odoríferas.
Aplicações: dinamizações sólidas (triturações), tabletes, comprimidos, glóbulos
inertes e pós.
Incompatibilidades: aminas primárias, lubrificantes alcalinos.
Glóbulos inertes: preparados a partir de sacarose ou mistura de lactose e
sacarose
Ensaios de pureza: determinar pH utilizado solução preparada com 10g de
glóbulos em 100mL de água (deve estar entre 5 a 7);
Identificação: Preparar 100mL da solução com 10g de glóbulos e dividir para os
testes abaixo:
a) 3mL da solução de glóbulos + 3mL de tartarato cúprico alcalino SR →
aquecer até ebulição e observar formação de precipitado alaranjado.
b) 3mL da solução de glóbulos + reagente de Tollens → aquecer e observar
precipitado negro (lactose).
Natali� Petr�
c) A 5 mL de HCL, adicionar cristais de ácido indolacético e 5 gotas a solução
de glóbulos → agitar → deixar em repouso → desenvolve cor violeta
(sacarose)
d) 4 mL da solução de glóbulos + 6mL de H2SO4 0,5M → aquecer, esfriar e
neutralizar ao papel de tornassol com NaOH → adicionar 5mL de tartarato
cúprico e levar a ebulição → precipitado vermelho tijolo.
Prova de desagregação: em cesto metálico ou plástico perfurado, introduzir
glóbulos e mergulhá-los 15x por 1 minuto num béquer com água destilada. Nessas
condições, o tempo de desagregação deve ser da ordem de 10 minutos.
Altas diluições
- São consideradas altas diluições as acima da CH;
“Cada emoção/stress pode causar desequilíbrio dos elétrons, principalmente
mudanças nas rotações deles - o medicamento homeopático iria estabilizar”
- As propriedades das substâncias (os medicamentos homeopáticos
produzidos) são mantidas mesmo que a dinamização ultrapasse o nº de
Avogadro.
A homeopatia possui quatro teorias de como ela age com os medicamentos, sendo
elas:
1. Efeito rebote: é a ação secundária (reação do próprio organismo ao estímulo
que o altera). Toda força que atua sobre a vida causa certa alteração no
estado de saúde do homem (ação primária). A esta ação, nossa força vital
terá uma resposta de oposição automática. Como descrito pela terceira Lei
de Newton - toda ação gera uma reação -, a cura pelo princípio de similitude
também ocorre quando o medicamento homeopático provoca o estado que
instiga a reação da força vital em sentido contrário sobre a doença.
2. Lei de Ardnt e Schultz/ Hormesis: A função de pequenas doses é contrária às
grandes doses. Entretanto, o efeito hormético só se aplica a substâncias
tóxicas. Modelo molecular pelo fato das concentrações estarem abaixo do
número do Avogrado.
3. Memória da água/ Transferência de frequência farmacológica: possível
transferência de atividade farmacológica moleculares entre sistemas
biológicos por meio de processos que envolvem campos magnéticos. O efeito
observado é semelhante ao efeito primário e não se observa reação
secundária.
4. Significados corporais: sistemas vivos podem trocar informações com o meio,
impactando na organização geral do sistema. Precisa de um veículo, que são
as ondas eletromagnéticas.
Natali� Petr�
Quando o dinamizado entra no organismo tem que fazer sentido, logo, acredita-se
que ele age causando alterações:
Estruturais → alteração na estrutura dos solventes;
Informacionais → substituição da organização molecular por informacional;
Fenomenológicos → agente não especificado induz dinâmica no ser vivo que o leva
ao estado de saúde;
Preparações da escala SD
● Escala iniciada a partir da 4CH.
● Duplo passo de 200 sucussões para cada dinamização.
● Solução intermediária 1SD: 99 partes de etanol 77% (v/v) + 1 parte da 4CH
→ fazer 100 sucussões
● Solução 1SD: o objetivo é fazer uma diluição de 1:1000, sendo assi é
necessário saber quantas gotas de álcool 77% (v/v) tem em 1mL, assim é
possível fazer uma regra de 3 dividindo o volume desejado da solução por
1000 e pingar quantas gotas forem necessárias para totalizar 1 parte da
intermediária 1SD. Em seguida, completa-se o volume com 999 partes de
etanol 77% (v/v) → 100 sucussões
● Ao final teremos uma preparação diluída em 1:100000
Exemplo: Desejamos uma solução 1SD de 25mL e sabemos que 1mL de
etanol é 40 gotas.
- Primeiro vamos preparar a intermediária com 1 parte de 4CH + 99
partes de etanol com 100 sucussões.
- Depois vamos calcular quanto é 25mL/ 1000 para saber quanto
precisamos da solução intermediária = 0,025mL
- Com uma regra de 3, descobrimos quantas gotas da intermediária
utilizaremos na formulação:
40 gotas - 1 mL
x gotas - 0,025mL
- Sabendo o número de gotas, colocamos qsp 25mL de etanol 77% (v/v)
e fazemos 100 sucussões.
Preparações LM
A escala LM é feita pelo método Hahnemaniano, e, utiliza-se uma diluição
1:50000. Sempre deve ser iniciada a partir da 3CH triturada.
● 3CH triturada: pode ser a partir de droga solúvel, insolúvel e tintura mãe (1:10
vegetal, 1:20 animal).
Natali� Petr�
Preparo da 1LM
● Pesar 63mg da 3CH triturada e colocar em um cálice. Adicionar 500 gotas
(equivalente a 21,7mL) de etanol 20% para solubilizar o pó. (1:500);
● Retirar uma gota da solução preparada e colocar em um frasco dinamizador.
Adicionar 100 gotas (3,3mL) de etanol 96% (1:100);
● Realizar 100 sucussões;
● Retirar 1 gota, colocar sobre 500 microglóbulos de amido (315mg) e esperar
secar.
Preparo da 2LM
● Pegar 1 microglóbulo da 1LM previamente preparada e colocar em um frasco
dinamizador. Colocar 1 gota de água para dissolver e 100 gotas (3,3mL) de
etanol 96% → 100 sucussões.
● Retirar 1 gota da solução e colocar sobre 500 microglóbulos (315mg),
esperar secar.
Formas farmacêuticas
USO INTERNO
1) Líquidas: método Hahnemaniano, Korsakoviano ou de Fluxo Contínuo
● Gotas - Etanol 30% ou conforme prescrição. Até a 3CH ou 6DH o teor
alcoólico deve ser igual o da TM. Pode ser diluída ou pura.
● Dose única líquida: tomada de uma só vez, utilizar água purificada ou
etanol até 5% como veículo. É sempre diluída. Quando o volume de
gotas não estiver especificado → 2 gotas de ativo em 1mL de veículo
até o máximo de 10mL.
2) Sólidas - dinamizações preparadas pelo método Hahnemaniano,
Korsakoviano ou FC.
● Glóbulos: dissolvidos lentamente na boca, podem ser 30/ 50 ou
70mg. Preparar insumo ativo líquido em etanol e depois impregnar na
proporção de no mínimo 5% (padronizar 10%). Levar a estufa em
temperatura >50 graus para secar.
● Comprimidos: peso entre 100 e 300mg. Preparação por
impregnação ou compressão com 10% de ativo. Caso o insumo foi
sólido, pode ser preparado apenas por compressão.
● Tabletes: peso entre 75 e 150mg, preparados por moldagem da
lactose em tableteiro ou impregnação com 10% de ativo.
Deixados na boca para dissolver lentamente.
● Pós: peso compreendido entre 300-500mgde insumo ativo
incorporado à lactose. Dispensado em papéis, sachês, flaconetes ou
Natali� Petr�
cápsulas. Preparação por impregnação ou mistura na proporção de
no mínimo 10% de ativo.
● Dose única sólida: quantidade limitada de medicamento sólido a ser
tomado de uma só vez:
- Glóbulos: 5 unit.
- Comprimido: 1 unit.
- Pó: 1 sachê.
- Tablete: 1 tablete
Insumo ativo líquido em etanol 77% v/v → 2 gotas do insumo ativo na
quantidade de insumo inerte acima, secar em temperatura < 50 graus.
Insumo ativo sólido: usar no mínimo 10% em relação ao inerte.
USO EXTERNO
1) Líquidas
● Preparações nasais - incorporar o ativo na proporção de 1 a 5%.
● Preparações oftálmicas - incorporar o ativo na proporção de 0,5 a
1%
● Preparações otológicas - o insumo inerte poderá ser água, soluções
hidroalcoólicas, hidroglicerinadas, glicólicas e óleos. 10% de ativo.
● Linimentos - aplicados sobre a pele com fricções. O insumo inerte
pode ser solução hidroalcoólica, óleo e bases emulsionáveis atóxicas.
Ativo 10%.
2) Sólidas
● Apósitos medicinais: gaze ou algodão umedecidos por imersão com
insumo ativo em q.s.p. Total embebição. Caso seja necessário, secar na
estufa.
● Pós medicinais (talcos): insumo inerte adequadamente pulverizado
(amidos, carbonatos, silicatos e outros). Deve possuir fluidez, aderência,
refrescância, suavidade ao toque e ausência de penetração cutânea. 10% de
ativo.
● Supositórios retais e vaginais (óvulos): obtidos por moldagem, mínimo de
5% de ativo.
3) Semissólidas: creme, gel, gel-creme, creme-gel, pomada - podem ser
preparados com insumo ativo líquido ou sólido. Incorporar inerte na
proporção de 10%.
Natali� Petr�
Formulações líquidas
1. Preparo do insumo ativo - a diluição e dinamização faz parte do preparo.
2. Preparo da formulação: o insumo ativo pode ser diluído ou não
DInamizado puro
Preparar o insumo com etanol 30% (v/v) ou com o da prescrição, dispensar o
ativo preparado puro.
Dinamizado diluído
Preparar o insumo ativo prescrito com etanol 30% (v/v), pingar a quantidade
de gotas de insumo ativo em um frasco (geralmente prescrita em números romanos,
ao lado do volume total da formulação), completar o volume da prescrição com
etanol 30% ou prescrito.
Ex: Nux Vonica 30CH XX/ 20 → A preparação deve ser feita normalmente até a
30CH, depois são adicionadas 20 gotas (Número de gotas da matriz em número
romano) em qsp 20mL de álcool 30% (quantidade de mL de veículo após os
números romanos → após colocação das 20 gotas e veículo, homogeneizar o frasco
sem sucussão.
Dose única
O ativo sempre será diluído, preferencialmente em água ou etanol até 5%
(caso prescrito), visto que a matriz pode ser de etanol 77%. A validade vai de 3 a 7
dias.
Para aumentar a conservação, podem ser adicionadas gotas de álcool a
96%.
Ex: Lycopodium 30 CH D.U - XX/ X/ 20mL - 20 gotas da matriz, 10 gotas de etanol
96% (caso houverem 2 números romanos diferentes separados por uma barra, o
segundo número será a adição de álcool 96% para aumentar a conservação).
Natali� Petr�
Quando não houver número de gotas de ativo na prescrição de D.U -> 2 gotas/
mL.
Sólidos - Glóbulos
● Devem ser dissolvidos na boca - grãos de açúcar borrifados com sacarose.
● O ativo ou mistura deve constituir no mínimo 5% da quantidade de glóbulos,
porém por motivos didáticos padroniza-se 10%
● Insumo ativo líquido (1 ou mais ativos preparados separadamente) → etanol
77% ou + para evitar formação de grumos e dissolução de glóbulos.
● Tamanho: 3, 5 e 7 (30mg, 50mg 70mg) → farmacêutico escolhe.
● Insumo ativo líquido, pode ser preparado método H, K e FC.
● Impregnação: tríplice (colocar o glóbulo com o insumo ativo dividido em 3x e
levar a estufa) ou simples.
● Dose única: salvo especificação na receita - 2 gotas do ativo em 5
glóbulos.
● Mais de um ativo: misturar em frasco separado para impregnar.
Passo-a-passo
- Pesar a quantidade de glóbulos a ser impregnada e colocar em frasco maior
(60mL para 15-20g);
- Calcular a quantidade total de ativo (caso for tríplice pesar em 3 quantidades
iguais);
- Impregnar os glóbulos e homogeneizar por 3 minutos;
- Colocar em placa de petri com papel filtro e secar a temperatura menor que
50 graus (caso for tríplice impregnar e secar por 3x)
- Esfriar, envasar, rotular, conferir e dispensar.
Dose única
- Separar a quantidade de glóbulos a ser impregnada e colocar em um frasco
maior (ex: 10 mL - 5 glóbulos)
- Impregnar 5 glóbulos com 2 gotas do insumo ativo ou mistura de ativos,
homogeneizar, colocar na placa de petri e secar na estufa.
- Esfriar, envasar, rotular e dispensar.
Sólidos - Comprimidos
● Cada comprimido tem entre 100 a 300mg.
● Dissolver lentamente na boca.
● O insumo ativo pode ser líquido (em etanol 77% ou mais), ou sólido.
Natali� Petr�
● É possível fazer para líquidos: compressão ou impregnação - com 10% de
ativo em relação ao inerte.
● Ativos sólidos: apenas compressão.
● D.U → 2 gotas por comprimido ou 10% do peso do comprimido em caso de
sólidos.
Ativos líquidos:
● Impregnação: colocar comprimidos com ativo ou mistura de ativos em um
frasco à parte, homogeneizar por 3 minutos, colocar na placa com papel filtro
e levar a estufa em temperatura inferior a 50 graus por 15 minutos.
● Compressão: colocar metade do inerte em um gral, triturar e raspar, colocar
o líquido e homogeneizar com auxílio de uma espátula, colocar a outra parte
do inerte no gral e triturar e raspar novamente. O restante pode ser levado à
compressão com ou sem granulação prévia.
● 20g de comprimido na prescrição→ pesar 20g de comprimido e utilizar 10%
de ativo (2mL)
● 20 comprimidos na prescrição → pesar 20 comprimidos e anotar o peso. O
insumo ativo deverá ser 10% desse valor.
Ativos sólidos: preparado apenas por compressão, é necessário descontar do
inerte a quantidade de ativo.
● Compressão: colocar um pouco de inerte para tampar poros do gral e triturar
→ adicionar ativo → adicionar geometricamente o inerte, sempre triturando e
raspando.
● 15g de comprimido → considerando 10% teremos 1,5g de ativo e como se
desconta o ativo do inerte, visto que não vai evarporar como os ativos
líquidos, adicionaremos 13,5g de inerte na mistura.
● 15 comprimidos → considerando um comprimido de 200mg (0,2g) será
necessário preparar 3g de massa, sendo 0,3g de ativo e 2,7g de inerte.
● Em caso de mais um ativo: misturar ativos geometricamente em um gral e
depois ir aos poucos adicionando o inerte no mesmo gral.
Líquido + sólido: primeiro misturar o inerte ao líquido.
● Misturar inerte com o líquido (½ inerte → líquido → ½ inerte), retirar do gral e
deixar mistura separada. Depois fazer diluição geométrica entre mistura de
inerte e ativo líquido + ativo sólido. Em seguida se leva o pó para granulação
e compressão.
● 30g de comprimidos - caso seja 3 inertes ãã e 1 deles seja sólido → 3g de
ativo (1mL de cada líquido e 1g do sólido) + 29g de inerte (desconta apenas
o ativo sólido do total.
Dose única
Natali� Petr�
● Impregnação: 1 comprimido colocado na placa de vidro sem papel filtro →
colocar 1 gota de ativo de cada lado do comprimido → 5 minutos de estufa →
retirar, esfriar, envasar e dispensar.
● Compressão: 2 gotas por comprimido, geralmente o comprimido possui
0,2g. Misturar no gral as gotas com o pó e levar a compressão. Em insumos
sólidos é necessário descontar o valor do ativo (10%) do inerte e fazer a
mistura geométrica.
● Caso seja 2 ativos líquidos: misturar os ativos líquidos e da mistura retirar as
gotas.
Sólidos - Tabletes
● Massa compreendida entre 75 a 150mg, preparados por moldagem da
lactose em tableteiro sem adição de adjuvantes.
● Dissolver debaixo da língua.
● Insumos ativos líquidos devem ser preparados em etanol 77% ou superior.
● O ativo deverá estar em no mínimo 10% do peso da massa.
Preparo dos tabletes: umedecer a lactose dando ponto de moldagem com adição
de quantidade suficiente de etanol a 77% ou superior de forma que se obtenha uma
massa que ao ser quebrada ao meio não esfarela. Levar a massa ao tableteiro e
moldar com espátula. Secar por alguns minutos.Proceder a extrusão com uma
placa de pinos e secá-los em temperatura inferior a 50 graus. O tableteiro possui 3
peças: placa base, placa com furos e placa com pinos.
Ativo líquido: preparado com 10% do peso, não é necessário descontar como
ativos sólidos. Pode ser feito por impregnação ou moldagem.
● Impregnação: separar tabletes inertes prontos, pesá-los e adicionar 10% do
peso em ativo líquido. Homogeneizar em frasco por 3 minutos. Colocar
tabletes em uma placa de petri com papel filtro e deixar na estufa por 15
minutos. Envasar em frasco de vidro âmbar de boca larga.
● Moldagem: calcular quanto é necessário de inerte e adicionar ½ deste em
um gral, triturando e raspando. Em seguida, adiciona-se o ativo líquido
misturando com cuidado com auxílio de uma espátula. Adicionar o restante
da lactose, triturar e homogeneizar. Pingar etanol 77% ou + até ponto de
moldagem. Delimitar o campo pro número de tabletes necessários, espalhar
a massa, fazer a extrusão e secar.
● Na presença de mais de um ativo líquido → misturar em um frasco a parte
antes da moldagem ou impregnação.
Ativo sólido: preparar apenas por moldagem, fazer mistura geométrica sempre.
Os 10% do ativo devem ser descontados da quantidade do inerte.
● Mistura geométrica de ativo e inerte, pingar etanol 77% até ponto de
moldagem, levar a tableteira.
Natali� Petr�
● Caso tenha mais de um ativo sólido: os ativos devem ser misturados antes, e
em cima da mistura é possível adicionar o inerte geometricamente.
Ativos líquidos + ativos sólidos: fazer por moldagem.
- Misturar a fase líquida em um frasco a parte.
- Misturar a fase líquida no inerte, retirar do gral e reservar.
- Fazer mistura geométrica entre a fase sólida + fase líquida já
misturada com inerte.
- Adicionar etanol 77% até ponto de moldagem e proceder para
tableteiro.
Dose única: 1 gota de cada lado do tablete (líquido) ou 10% de ativo sólido
(misturar com 9 partes de inerte e fazer moldagem).
Sólidos - Pós
Ativo líquido → pesar inerte (10%)
- Colocar ½ do inerte no gral;, triturar e raspar;
- Colocar todo o ativo líquido;
- Colocar outra ½ do inerte, triturar e raspar;
- Secar, colocar nos papeletes as porções.
+ de 1 ativo líquido: preparar mistura em um frasco a parte;
Ativo sólido → 10% de ativo (tirar a quantidade de ativo da inerte -> ex 90g de
ativo + 10g inerte caso a formulação seja 100g).
- Colocar um pouco de inerte para tampar poros no gral;
- Colocar o ativo, triturar e raspar;
- Diluição geométrica com o inerte;
- Pesar, separar porções e colocar nos papeletes.
+ de 1 ativo sólido -> misturar ativos no gral diretamente, separar e fazer a
diluição geométrica;
Ativo sólido + líquido: misturar ativo líquido primeiro e esperar secar se necessário
- No mesmo gral retirar e separar a lactose, fazer a diluição geométrica com
ativo sólido + lactose impregnada com o líquido.
- Colocar nos papeletes
Dose única de pós: 300 a 500mg de lactose.
Natali� Petr�
Cálculo de concentração de fármaco na formulação
● Caso seja sólido, considerar 10% de ativo impregnado.
● Depois aplicar a diluição
Elevações Escala decimal (DH) Escala centesimal
(CH)
1 10^-1 10^-2
2 10^-2 10^-4
3 10^-3 10^-6
4 10^-4 10^-8
5 10^-5 10^-10
6 10^-6 10^-12
Exemplo: Descobrir quanto de ativo tem em uma formulação de 100g de glóbulos a
2CH
- 10% de ativo → 10g
- Multiplicar pela diluição → Ex: diluição da 2CH é x10^-4 → 0,001g de ativo
nessa formulação.
Formulações semissólidas de uso externo
- São os géis, cremes e pomadas.
- Ativos líquidos e sólidos.
- 10% de ativo.
- Pode fazer incorporação em base pronta - se ativo for líquido faz a
incorporação direta, se ativo sólido faz levigação.
OBS: apenas na preparação do gel há uma exceção → quando ativo
sólido, colocar durante a preparação do gel e não na base pronta.
- Pode-se preparar em qualquer inerte.
- Quando for mais de um ativo, é necessário misturá-los em partes iguais
e homogeneizar antes da incorporação.
- Não precisa colocar teor alcóolico no rótulo.
Incorporação de ativos
● Incorporação de ativos líquidos → misturar inerte com ativo em
temperatura inferior a 50 graus;
Natali� Petr�
● Incorporação de ativos sólidos → preparar por trituração o insumo ativo,
incorporar ao inerte em temperatura não superior a 50 graus.
● Incorporação de líquidos e sólidos → insumos sólidos preparados por
trituração separadamente e reservar. Em seguida, preparar insumos da fase
líquida. A soma de todos insumos ativos deve corresponder a 10% da
formulação (lembrando que o peso do sólido desconta no inerte). Em
temperatura <50 graus, incorporar a fase líquida ao inerte e homogeneizar,
depois incorporar a fase sólida e homogeneizar.
Bases prontas
Os insumos ativos sólidos podem ser adicionados nas bases prontas por 3
modos:
1. Levigação: triturar sólido com agente levigante (propilenoglicol ou vaselina)
até formar uma pasta;
2. Solubilização: solubilizar o ativo em quantidade suficiente de água aquecida.
Para insumos ativos líquidos é possível acrescentar direto na base pronta e
incorporar.

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