Buscar

Sarcopenia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo
Fisioterapia
Keyla Ferreira dos Reis. Ra: 
Sarcopenia
Goiânia
2017
Sarcopenia
A sarcopenia está associada uma há uma série de disfunções e doenças sistêmicas que acometem o idoso, pois ela gera a perda de massa muscular. A palavra tem origem do grego e significa “perda de carne’’. Pode ser definida como síndrome da fragilidade, pois deixa o idoso mais suscetível a quedas, fraturas, incapacidade, hospitalização recorrente e morte.
As fibras do tipo I aparentam ser mais resistentes a atrofia associada ao envelhecimento. Já nas fibras do tipo II, há uma redução no número e tamanho, diminuindo força e resistência. Apresenta uma redução na capacidade de gerar ATP, e a fibra tipo II depende principalmente da fosforilação oxidativa para a produção de ATP, ou seja, elas dependem basicamente da glicólise anaeróbia.
Isso ocorre, entre outros fatores, por causa do desequilíbrio da síntese e da degradação das proteínas, onde a demanda de degradação de proteínas é maior do que a síntese, ocorrendo ativação de proteases e potencializando a proteólise, devido ao sedentarismo. Com o avançar da idade o nível de testosterona e andrógenos adrenais reduz. No tecido muscular os andrógenos estimulam a síntese proteica. 
Devido ao envelhecimento o processo de regeneração muscular se torna mais trabalhoso, e a produção de estaminas endógenas se torna ineficaz e faz com que ocorra uma alteração muscular funcional por tecido adiposo e fibroso, gerando uma diminuição do compartimento hematopoiético da medula óssea. 
A capacidade de reinervação muscular diminui com o avançar da idade. Um dos fatores é a alteração do sistema neuromuscular, pois ocorre a perda de neurônios motores alfa da medula espinhal seguido da degeneração dos axônios, resultando na redução do recrutamento das unidades motoras e limitando o funcionamento do sistema neuromuscular ocasionando a dependência do idoso. Ocorre uma redução da coordenação motora dos reflexos proprioceptivos, ocasionando lentidão dos movimentos, insegurança na marcha, perda de flexibilidade e força.
A sarcopenia está referida ao estresse oxidativo, inflamação, alterações endócrinas, inatividade e desnutrição. Para auxiliar no tratamento é fundamental uma dieta adequada para a contribuição de proteínas, os aminoácidos essenciais podem estimular a síntese de proteínas no músculo. Uma nutrição adequada de um indivíduo idoso com nutriente adequados promovem o anabolismo e minimiza a perda da massa muscular e força muscular.
Fisioterapia na prevenção e tratamento da Sarcopenia
A inatividade física é um fator contributivo importante para a sarcopenia relacionada ao envelhecimento. 
A pratica de exercício físico deve ser realizada desde de jovem, pois reduz os casos de perda de massa muscular, os exercícios indicados são os de resistência. Os exercícios resistidos gera contração muscular contra alguma resistência, que pode ser oferecida por equipamento, pesos, elásticos ou o próprio peso do indivíduo. Os exercícios resistidos aumentam a força muscular, contribuindo assim para o aumento da massa muscular melhorando a capacidade aeróbica e o equilíbrio, diminuindo ou retardando, a sarcopenia e a dependência física.
Os exercícios devem ser dinâmicos, para maios utilização dos músculos que englobam o corpo, utilizando movimentos concêntricos, levantar e empurrar, e os excêntricos suaves e controlados no retorno. O tempo varia de acordo com o exercício, ele vai levantar o peso com o movimento de 2 a 3 segundos, concêntrico, e abaixar o peso de 4 a 6 segundos, excêntrico. O idoso deve realizar todo o arco do movimento completo sem dor e o peso será determinado pela repetição máxima que será levantada uma única vez.
Conforme pesquisado, foi identifica um treinamento resistido em idosos com o objetivo de aumentar a força e massa muscular, e retardar o máximo possível os efeitos deletérios do envelhecimento:
Teixeira, Filippin, Xavier, propôs um esforço máximo de 70 a 80% de 1 RM, com séries de 1 a 3 e repetições de 8 a 12 por exercício. Já o descanso como sendo de 1 a 3 minutos, tanto entre as repetições como entre cada série. Em se tratando de frequência, afirmaram ser interessante de 2 a 3 vezes por semana, com ao menos 48 horas de descanso entre os treinos.
Foi relatado que os exercícios aeróbicos geram efeitos benéficos para a perda de massa muscular ao passar dos anos e também uma diminuição de perdas de unidades motoras. A importância dos exercícios físicos de força, para a reversão da atrofia muscular, aumenta a força e a melhora da aptidão funcional em idosos com sarcopenia. 
A realização de exercícios regulares pode ser efetiva para a redução das perdas funcionais associadas ao envelhecimento. E pode ser utilizado o treinamento de hidroterapia, pois gera melhoras significativas na flexibilidade e na força.
Referências:
http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n3/a08v57n3
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v52n2/v52n2a09.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v46n6/06.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v15n2/18.pdf

Outros materiais