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Membrana Plasmática e Transporte Celular

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ERIKA SOUZA VIEIRA
MEMBRANA CELULAR
 A membrana celular é a parte que delimita todas as
células vivas, tanto as procariontes célula (pobre em
membranas) como as eucariontes (célula rica em
membranas);
 Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular e o
meio extracelular.
MEMBRANA CELULAR
 Essenciais para a vida da célula.
 Envolve a célula,
 Define seus limites,
 Mantêm as diferenças essenciais entre o citosol e o
meio extracelular.
 É o principal responsável pelo controle da saída e
entrada de substâncias da célula
MEMBRANA CELULAR
 A membrana celular é uma “porta” seletiva que a célula
usa para captar os elementos do meio exterior que lhe
são necessários para o seu metabolismo e para libertar
as substâncias que a célula produz e que devem ser
enviadas para o exterior (sejam elas produtos de
excreção ou secreções que a célula utiliza para várias
funções relacionadas com o meio).
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 FUNÇÕES
 Manutenção da integridade da estrutura da célula.
 Controle da movimentação de substâncias para dentro e
fora da célula (permeabilidade seletiva).
 Reconhecimento através de receptores de antígenos de
células estranhas e células alteradas
 Interface entre o citoplasma e o meio externo
 Estabelecimento de sistemas de transporte para
moléculas específicas.
 Natureza Química: Lipoprotéica
 Fosfolipídios + colesterol: 30 a 75%
 Proteínas: 25 – 80%
 Carboidratos : até 10%
 Visibilidade: ao M.E.
MEMBRANA PLASMÁTICA
MEMBRANA CELULAR
É um filme muito fino de lipídeos e de proteínas
mantidas juntas principalmente por interações não
covalentes.
MEMBRANA PLASMÁTICA
 ESPESSURA: 6 a 10 nm. Média =7,5nm. (1 nm = 
1/1.000.000 mm)
 Funções
 Forma da célula.
 Intercâmbio célula-meio.
 Delimita conteúdo celular.
 Reconhecimento celular.
 Recepção e transmissão de informações.
MEMBRANA CELULAR – Estrutura e Composição
Modelo do Mosaico líquido – Singer & Nicholson (1972)
Basicamente formada por uma bicamada de lipídeos, proteínas e 
carboidratos.
LIPÍDEOS DA MEMBRANA
Existem 3 principais tipos: Fosfoglicerídeos, Esfingolipídeos e Esteróis. 
Fosfoglicerídeos: 
caracterizados por um núcleo glicerol
Fosfatidilcolina, um 
fosfoglicerídeo
Caráter Anfipático
Esfingolipídios: 
tem um núcleo constituído 
por esfingosinas
FOSFOLIPÍDIOS
 TEM NA SUA COMPOSIÇÃO:
 GLICEROL (álcool)
 2 ácidos graxos
 Outro radical a que se liga um Fosfato (ácido fosfórico)
ACIDOS GRAXOS
 São moléculas longas com uma carboxila e uma cadeia
carbônica feita por número par de C.
 ACIDO GRAXO SATURADO: só tem ligações simples
entre os C. Tem alto ponto de fusão. A gordura é sólida.
 ÁCIDO GRAXO INSATURADO: Possui alguma dupla
ligação entre os C. Baixo ponto de fusão. Típico dos
óleos.
GLICEROL
 É um álcool com 3 átomos de C e em cada C há ligada 
um OH.
TRIGLICERÍDEO
Síntese de glicerídeo: ligação entre glicerol (amarelo) e 
ácido graxo (azul)
Molécula de um 
triglicerídeo: um glicerol 
(amarelo) e três ácidos 
graxos (dois saturados e 
um insaturado)
FOSFOGLICERÍDEO
 Há troca do terceiro ácido graxo por
um radical glicídico ao qual se liga um
ácido fosfórico.
PROPRIEDADE DOS FOSFOLIPÍDIOS
 O grupo fosfato tem polaridade elétrica (é polar).
 Os ácidos graxos são apolares (sem carga elétrica).
 Moléculas com uma extremidade polar e outra apolar 
são chamadas ANFIPÁTICAS.
 Molécula polar atrai outra polar mas repele as 
apolares.
Organização dos fosfolipídios na membrana.
 Devido a presença de água em torno da célula e dentro da 
célula, as porções polares dos fosfolipídios são atraídas pela 
água, que é levemente polar, para as superfícies da 
membrana. Os ácidos graxos são repelidos pela água para o 
interior das membranas. As superfícies da membrana são 
polares e o meio é apolar.
DISPOSIÇÃO DOS FOSFOLIPÍDIOS NAS 
MEMBRANAS
Água
Parte polar do 
fosfolipídio: Atraída 
pela água
Região apolar: ácidos 
graxos: repelida pela 
água
Esteróis: como o colesterol, são amplamente apolares, pouco solúveis em água e
aumentam a viscosidade da membrana por se ligarem entre as caudas dos
hidrocarbonetos dos fosfolipídeos e glicolipídeos.
FLUIDEZ DA MEMBRANA
 A membrana plasmática não é uma estrutura estática, 
Os lipídios movem-se proporcionando uma fluidez à 
membrana
Os lipídios podem:
 girar em torno de seu próprio eixo,
 podem difundir-se lateralmente na monocamada,
 migrar de uma monocamada para outra (flip-flop)
 - raramente,
 e realizar movimentos de flexão por causa das
 cadeias e hidrocarbonetos
FLUIDEZ DA MEMBRANA
 Depende:
 Temperatura
 quantidade de colesterol,
 quanto maior a temperatura
e maior quantidade de
colesterol menos fluida será
a membrana.
PROTEÍNAS DA MEMBRANA
De acordo com a posição na membrana as proteínas podem ser classificadas:
Proteínas Periféricas – situam-se essencialmente na região dos grupamentos 
polares.
Proteínas Integrais– inseridas na membrana de tal modo que interagem não só 
a nível das cabeças polares, mas também com regiões hidrofóbicas dos lipídeos.
Heterogeneidade das proteínas integrais da membrana –
tomam muitas formas funcionais, incluindo de canais iônicos, vários 
transportadores e bombas da membrana, moléculas receptoras e moléculas de 
reconhecimento.
A estrutura das membranas as torna muito SELETIVAS. Porém transferências 
de proteínas ou grande partículas são necessárias, e devem ser transportadas 
por meio de mecanismos especializados.
princípios de deslocamento de 
solutos e solventes em solução
através de membranas semipermeáveis
Mecanismos 
Especializados
Meios de transporte
FLUIDEZ DE MEMBRANA
 A membrana é fluída (líquida) – ácidos graxos
insaturados.
 Os fosfolipídios e proteínas deslocam-se no plano da
membrana, não ocupando portanto posição fixa.
Célula animal
Membrana 
celular
A fluidez da bicamada 
lipídica permite a 
movimentação das 
moléculas de lipídios e 
proteínas. 
TRÂNSITO ATRAVÉS DA 
MEMBRANA
MEMBRANA PLASMÁTICA
TRÂNSITO ATRAVÉS DA MEMBRANA
(1) Permeabilidade Seletiva
(a) Transporte Passivo:
A favor de um gradiente de concentração.
Sem gasto de energia.
MEMBRANA PLASMÁTICA
TRÂNSITO ATRAVÉS DA MEMBRANA
O Transporte passivo pode ser:
a.1. Difusão simples: passa soluto do
hipertônico para o hipotônico; moléculas
pequenas – O2, CO2.
DIFUSÃO SIMPLES
Passagem do soluto da 
região de maior 
concentração para a de 
menor concentração
MEMBRANA PLASMÁTICA
TRÂNSITO ATRAVÉS DA MEMBRANA
a.2. Difusão facilitada: passa soluto do
hipertônico para o hipotônico; com
ajuda de permeases; moléculas
maiores: glicose.
DIFUSÃO FACILITADA
MEMBRANA PLASMÁTICA
TRÂNSITO ATRAVÉS DA MEMBRANA
a.3. Osmose: passa solvente do hipotônico
para o hipertônico. objetivo: isotonia.
Passagem do solvente da 
região de menor 
concentração para a de 
maior concentração.
OSMOSE EM CÉLULA ANIMAL
OSMOSE EM CÉLULA VEGETAL
PLASMÓLISE
Plasmólise
Deplasmólise
Hipotônico Hipertônico
MEMBRANA PLASMÁTICA
TRÂNSITO ATRAVÉS DA MEMBRANA
(b) Transporte Ativo: 
 contra um gradiente químico.
 Com gasto de energia.
Ex.: bomba Na-K.
TRANSPORTE ATIVO
É a passagem do soluto de um meio
menos concentrado para um meio mais
concentrado (contra o gradiente), que
ocorre portanto com gasto de energia.
BOMBA DE Na-K ATPase
LEGENDA:
•Na
•K
•ATP
RESUMO
TRANSPORTE PASSIVO
DIFUSÃO
SIMPLES
FACILITADA
OSMOSE
TRANSPORTE ATIVO BOMBA Na-KATPase
SEM GASTO 
DE
COM GASTO 
DE
TRÂNSITO ATRAVÉS DA MEMBRANA
(2) Transporte em Quantidade
(a) Endocitose – entrada de substâncias 
na célula.
a.1. Fagocitose – sólidas.
a.2. Pinocitose – líquidas.
(b) Exocitose – saída de substâncias.
Endocitose
Exocitose
Exocitose
Endocitose e Exocitose

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